Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O3. the star-spangled man

capítulo três
'o herói americano'

Brooklyn, nova york

— bom dia América é o caramba, velhinho do up. – a menina gritou ao ver a imagem do homem na televisão, se levantou do sofá procurando pelo controle e assim que achou desligou o aparelho

Andou até a cozinha e abriu a geladeira, retirando o último pedaço da torta de morango que seu pai havia comprado ontem para sobremesa que os dois devoraram em minutos.

Pegou um garfo na primeira gaveta do armário, respirou fundo e se sentou na banqueta colocando o pote com a torta a sua frente no balcão.

— não Theo, você não pode comer esse, sua ração ta ali no pote – falou olhando para o gato que se sentou ao lado dela — não vou dar, não adianta.

O bichano miou, subindo no balcão e encostou no braço da menina que sorriu, voltando a comer. Se assustou quando sua porta foi aberta e olhou para o homem ajeitando a alça da mochila nos ombros.

— preciso de carona. – Bucky falou, Liana o olhou dos pés a cabeça

— e onde você vai? – perguntou, enfiando o último pedaço da torta em sua boca, empurrou o pote com o talher até que ele caísse do balcão direto na pia

— aeroporto, preciso falar com o Sam. – explicou

— certo, e pra que a bolsa? – o mais velho respirou fundo a encarando

— eu não sou nenhum dos seus entrevistados, Liana. Vai comigo ou não? – a menina se levantou

— vou arrumar minha bolsa – falou animada e correu até o quarto, pegando a primeira bolsa que viu e colocando suas roupas mais confortáveis e usáveis, não sabia para onde iria e com certeza não queria andar mal vestida

Colocou uma blusa social branca e um vestido preto por cima, em seus pés estava o seu coturno também preto. Prendeu o cabelo em um rabo de cavalo e saiu do quarto ajeitando a bolsa em seu ombro.

— você podia ter arrumado as coisas do Theo, né? – olhou para James que estava sentado no sofá

— o gato tem mais mordomia que eu. – negou com a cabeça ao observar a garota guardar a ração em outro pote com tampa, pegar os brinquedos, cama e se virar para ele — você vai levar o gato?

— é óbvio que não, vou deixar com o Yori. Ele gosta do Theo. – explicou — agora abre a porta e a chave do carro ta atrás do aparelho do wifi

Bucky se levantou do sofá, pegou a chave do carro e depois caminhou até a porta do apartamento a abrindo e saindo logo em seguida, assim que Liana e o gato saíram ele trancou, andaram algumas portas para frente e ele tocou a campainha de Yori.

— oi querida – o homem disse ao observar a menina, franziu a sobrancelha ao notar as coisas em seus braços — tudo bem, o Theo pode ficar aqui.

— obrigada, Yori. A chave de casa está aqui caso você precise de algo. – avisou entrando no apartamento, ajeitou as coisas do bichano no chão e deixou a chave em cima da mesa — prometo que não demoro

— fica tranquila, eu e ele nos damos bem. – o senhor sorriu e Liana agradeceu mais uma vez, saindo do apartamento

— qual é nossa aventura? – perguntou animada, andando até o elevador

— dar as melhores matérias para o seu jornal – Bucky a olhou

— eu fui demitida – Liana cochichou, abaixando a cabeça e encarando os seus pés, James franziu a sobrancelha, confuso

— o que? – perguntou, cruzando os braços

— eles me demitiram quando... sabe... fizeram a coletiva de imprensa, Jonah me culpou por não estar lá e cobrir tudo para fazer uma nova matéria, só que eu não sabia dessa coletiva tinha algumas coisas da faculdade para entregar e fiquei desligada de tudo. – explicou, enquanto mexia em suas próprias mãos.

— ei, fica tranquila. Não foi sua culpa e você com certeza vai achar outro lugar que valorize mais o seu trabalho, você é uma jornalista incrível e eu não estou falando isso porquê sou seu pai. – a menina sorriu e abraçou o homem — agora vai, quero piloto de fuga naquele carro

— vai pagar a multa? – levantou a cabeça o encarando e Bucky sorriu, negando. — foi o que eu pensei

Saíram do elevador, andando pelo corredor e depois saíram do prédio. Liana destravou o carro e jogou a chave para o homem, que suspirou e deu a volta entrando no lado do motorista.

— você me deixou trancada no carro. – Liana murmurou com a expressão fechada encarando o homem de olhos azuis a sua frente — Oi Sam – sorriu ao olhar para o de pele negra ao lado de seu pai

— Oi Lia – respondeu e sorriu

— Sam? Ja ta tudo pronto pra... nossa. – a garota se virou, observando outro homem se aproximando, seu rosto estava com alguns hematomas sobre os olhos e na sobrancelha havia um curativo — Torres... Joaquín, Joaquín Torres – Lia sorriu ao perceber o nervosismo do militar na sua frente

— Liana – esticou a mão para o homem que a apertou devagar — onde vamos?

— você ia, agora não vai mais. – Bucky falou, cruzando os braços e arqueando uma das sobrancelhas para o homem a poucos metros de distância de Liana

— e você só vai se a Lia for, é a única que manda em você. – Sam avisou andando em direção ao avião e a menina sorriu vitoriosa para James, seguindo o homem

— então, ela é sua filha? – Torres perguntou, andando ao lado de Bucky

— sim – o homem respondeu sem paciência nenhuma

— e ela ta sol... saudável? – tentou mudar o rumo das palavras assim que notou o olhar ameaçador sobre si — quer saber? Eu acho melhor ir ver se já ta tudo pronto para decolar

— é, eu também acho. – Bucky respondeu forçando um sorriso e o militar apressou o passo, assim que o homem entrou no avião colocou sua bolsa no chão.

— Lia, pergunta rápida. Você pretende bater em alguém de vestido? – Sam perguntou, sentado no assento que havia ali com os olhos na tela do celular.

— eu não sabia que ia precisar andar de avião e socar pessoas. – explicou retirando de sua mochila seu notebook, olhou para o lado quando percebeu alguém ali, Torres estava a alguns metros de distância sentado na outra ponta do banco

— garoto, dez metros de distância. – Bucky avisou

— para com isso, eu não tenho mais treze anos. – Liana murmurou olhando para ele

Munique, Alemanha

— qual o plano? – Bucky perguntou, observando Sam se aproximar da porta do avião, olhou para Lia que suspirou

— qual o plano, Sam? – a menina perguntou

— chegar no chão com vida. – respondeu e pulou do avião, a garota negou com a cabeça, colocando os fios que se soltaram do rabo de cavalo atrás da orelha

— você não vai- eu comprei essa jaqueta semana passada e você rasgou? James Buchanan Barnes. – Liana gritou andando até ele que pulou do avião — se você não morrer eu mesma te mato

Bufou e olhou em volta, percebendo que naquela parte da aeronave só estava ela e Torres, respirou fundo sentindo seu coração acelerar e as mãos começarem a suar.

Ficar em algum lugar sozinha com um homem desconhecido, não era a coisa favorita de uma pessoa que tinha medo de qualquer homem que não fosse, James, Yori ou Sam. Andou até o assento pegando o seu notebook e colocando sobre o monte de malas gigantes ali.

— o que vai fazer? – ouviu a voz do homem e se virou, percebendo que ele estava ao seu lado

— vocês nunca conseguem arrumar o asa vermelha direito, uma vez o Sam pediu para que eu fizesse isso então... – retirou o ponto de seu ouvido — hackeei o sistema – explicou, enquanto digitava as palavras passe — e... pronto. – sorriu para Torres quando a imagem que o asa vermelha transmitia para Sam, apareceu na tela do computador

— desculpa a pergunta, você é a jornalista Liana Barnes? – assentiu sem olhar para o homem ao seu lado e se afastando um pouco, era notável o seu desconforto com desconhecidos – principalmente homens – — nossa, eu adoro suas matérias. O jeito que você escreve e deixa tudo explicado, é a única parte do jornal que eu consigo ler

— que bom que alguém gosta, talvez você seja o único. – murmurou a última frase, prestando atenção no visor — caramba

— apátridas – Joaquín falou, agora mantendo seu foco no notebook

— merda! – Liana gritou quando perdeu o contato com o asa vermelha, pegou novamente o ponto colocando em seu ouvido — pai? sam?

— seria legal ter mais uma mão pra ajudar, o seu pai apanhou para uma garotinha. – Falcão respondeu e a menina soltou um riso abafado

ok, encontro vocês no aeroporto? – perguntou, andando de uma ponta a outra do avião

tudo bem, qualquer coisa você da uma de direita nesse tal Joaquín. – Bucky falou e a garota sorriu assentindo com a cabeça, mesmo sabendo que ele não iria ver — fica na linha, tchau.

— e ai? – olhou para Joaquín que estava parado de braços cruzados

— aeroporto, eles vão nos encontrar lá. – avisou

— ok, se você quiser algo para comer ou beber é só avisar. Não vou te incomodar mais. – avisou, esfregando uma mão na outra, nervoso. Tinha percebido o desconforto da garota e não queria deixa-lá mais desconfortável ainda

— desculpa se eu pareci má educada, é que... eu não tenho experiências boas com desconhecidos, ainda mais homens. – explicou, cruzando os braços

— sinto muito por isso, qualquer coisa é só gritar. – o homem forçou um sorriso, colocando as mãos no bolso da calça

— tudo bem, obrigada esfoladinho. Se eu fosse você colocaria mais gelo nesse rosto. – brincou, andando até o notebook

— em minha defesa, meu rosto é mais bonito quando não está com esses hematomas. – a menina riu assentindo

— Sunt sigur de asta (tenho certeza disso) — murmurou em romeno, ouviu o barulho dos passos dele se afastando e soltou o ar que havia em seus pulmões, finalmente respirando aliviada

Apenas o fato de estar com um desconhecido já a deixava apavorada, apesar de saber como se defender, temia que qualquer ser do sexo masculino fosse mais forte que ela. Desligou o notebook o guardando novamente em sua bolsa e sentou no banco que havia ali, olhando para o teto da aeronave.

Após quase uma hora na mesma posição, agradeceu mentalmente quando finalmente sentiu o avião pousar, e a polpa dele se abrir, levantou e andou até o lado de fora, suspirou e correu até o homem que estava a poucos metros de distância.

— não se deve ficar pulando de um avião em movimento 60 metros longe do chão. – a garota murmurou e Bucky soltou um riso

— que isso, o Bucky ta sorrindo? – Sam perguntou

— já falei para não me chamar de Bucky. – Lia se afastou do homem

— ó Lia, levou uma surra de uma garotinha. – Wilson falou, olhando para a menina com um sorriso nos lábios

— ela era um super soldado. – James se defendeu

— você também é um super soldado. – Liana o encarou, cruzando os braços

— eram três contra um. – o homem continuou, na tentativa de se defender

— não adianta, você não vai conseguir tirar a imagem da menina te batendo da minha cabeça, nem a do seu tombo. — Sam continuou

— comprei um lanche para vocês, não sabia o que comiam então pedi x-tudo e coca-cola – a voz de Torres soou e os três se viraram vendo o garoto se aproximar com sacolas nas mãos

— espero que tenha ficado dez metros de distância da minha filha. – Bucky murmurou

Os quatro entraram novamente no avião e Torres entregou o lanche de Liana, que agradeceu se sentando no banco. O homem voltou a sentar na outra ponta e Bucky se sentou entre os dois.

— Nu mai ruina viața mea amoroasă (para de estragar a minha vida amorosa) – a menina falou, olhando para o pai

Sam levantou o olhar, observando a conversa em uma língua desconhecida para ele.

— esti un copil (você é uma criança) – James respondeu, mordendo o seu lanche

— não, se passaram cinco anos eu não tenho mais 16, muito menos 12. – Liana retrucou

— perai, deixa eu pegar o Google tradutor antes que vocês voltem para outra língua. – Sam falou, procurando o celular com a mão vazia

— Nu mă voi lupta cu tine, mănânc (não vou brigar com você, come o seu lanche.) — Bucky continuou, Liana bufou pegando seu lanche e refrigerante se levantando, andou até a outra ponta do avião — e ainda fala que não é uma criança.

— você entendeu alguma coisa? – Joaquín sibilou para Wilson que negou com a cabeça

A loira se ajeitou no chão, abrindo a latinha e em seguida dando a primeira mordida no lanche em suas mãos. Fechou os olhos sentindo o sabor da comida se desmanchar no interior de sua boca, apesar de não morar mais na rua a anos, a garota carregava consigo diversos traumas.

Em todas as vezes que comia, conseguia demorar tempo o bastante para que o alimento quente esfriasse e vice-versa, em alguns momentos ela ainda temia que tudo fosse apenas um sonho longo e estivesse prestes a acordar em um dos becos de Bucareste.

Jogou a cabeça para trás, apoiando-a na parede pegou o refri ao seu lado e levou até a boca dando um gole. Abriu os olhos quando percebeu alguém sentar ao seu lado.

— acredita que o governo hackeou meu sistema – Sam falou, dando uma mordida em seu lanche

— mentira, eles tiveram coragem de fazer isso? – Liana fingiu surpresa, afinal, havia entrado no sistema do asa vermelha a menos de três horas

— tiveram, me senti invadido e ainda destruíram ele – a menina arregalou os olhos, mantendo a sua atuação

— se quiser posso arrumar. – avisou e deu outro gole no refrigerante

— você é multitarefas? Jornalista, concerta máquinas...

— os outros são hobbys, aprendi porquê não tinha nada de melhor pra fazer. – enfiou o último pedaço do lanche na boca e se levantou

— justo – Sam sorriu, se levantando também — ah, e não liga para o que o Bucky diz, ele só quer te proteger – sussurou e piscou para a menina voltando ao banco que estava sentado

Liana andou até o outro que agora estava vazio, retirou uma sacola de plástico da bolsa e jogou seu lixo ali dentro, em seguida se deitou no banco.

— ta com frio? – ouviu a voz de James e negou com a cabeça, fechando os olhos devagar até que o sono chegasse, o que não demorou mais de cinco minutos. Assim que percebeu a menina respirar leve e as vezes suas pernas tremerem retirou a blusa de frio e jogou sobre ela. — boa noite, Lia. – murmurou, passando a mão no rosto da garota

Baltimore, Maryland

— onde estamos indo mesmo? – perguntou, ajeitando seu cabelo que agora estava solto, o vento não ajudava para que ele ficasse parado em uma posição

Revirou os olhos quando ninguém a respondeu e voltou a seguir os dois homens pelas ruas de Baltimore, seus olhos passeavam entre as casas, observando os moradores de cada uma.

Sentiu seu celular vibrar e o retirou do bolso da jaqueta, desligou assim que leu número desconhecido e o guardou denovo, dando passos mais rápidos para alcançar Sam e Bucky.

— você fica aqui fora. – encarou o homem de olhos azuis

— por que eu vim então? Podia muito bem ter ficado em casa, não me deixa fazer nada. – a menina respondeu

— Lia, eu acho que realmente dessa vez você tem que ficar aqui fora. – Sam falou olhando para a menina

— me tratam como se eu ainda tivesse doze anos, por Odin. – respirou fundo e desceu as escadas da casa, andando até a calçada, pegou o celular e abriu no site de pesquisas

A primeira coisa que fez foi pesquisar sobre Karli Morgenthau, não conseguiu achar muitas coisas além de fotos já que a maioria - se não, todos eles - foram apagados.

— rosto familiar – a loira murmurou para si

— ei – olhou para o lado, observando os dois garotos — seu cabelo é muito lindo

— ah, obrigada o seu também. Adorei o seu black. – respondeu, guardando o celular e andando até o lado dos garotos

— jura? – o mais novo perguntou e a menina assentiu — algumas pessoas não gostam dele

— juro, juradinho e olha... não liga para o que os outros falam, o importante é você gostar e se sentir bem com seu cabelo. – sorriu para o menino e se virou rápido quando ouviu a voz dos dois homens — um minuto

— eu te fiz uma pergunta, Bucky. O Steve não sabia sobre ele? – Sam perguntou e Liana andou até os dois que estavam no meio da rua

— ele quem? – olhou confusa

— não, eu não contei pra ele. – Bucky respondeu e a garota continuou observando a conversa dos dois confusa

Parou e ficou olhando o carro da polícia se aproximar enquanto Wilson falava sobre um super-soldado negro e Barnes apenas o encarava.

— ei, algum problema aqui? – o policial perguntou, descendo do carro

— não, eles só estão conversando. – Lia respondeu

— posso ver o documento? – pediu, a menina colocou a mão no bolso e retirou o rg de lá, entregando para a autoridade — não é o seu

— você pediu para ver o documento, ele já disse que não ta com ele. – Liana respondeu ainda com a mão esticada

— Lia, não se envolve. Da pra ele logo o documento – Bucky falou para o homem negro a sua frente

— eu não vou dar nada, a gente tá conversando. – Sam retrucou, a menina negou com a cabeça quando percebeu o que estava acontecendo

— olha aqui, você quer um documento pega o meu. – continuou com o papel plastificado em suas mãos — toma, é só pegar. Manda a informação para o seu cérebro que ele faz seus nervos levantarem seu braço.

— ai meu Deus, eu sinto muito senhor Wilson eu não te reconheci sem os óculos. – o policial mais baixo falou, assim que o outro cochichou algo em seu ouvido

— idiota – a menina murmurou

— falou alguma coisa? – encarou o policial e negou com a cabeça

— Senhor Barnes, tem um mandato de prisão contra o senhor.

— o que? Mas o presidente ja perdoou ele, não tem porquê ele ser preso. – Liana respondeu, olhando assustada para os policiais e se aproximou de seu pai, segurando em seu braço

— não por aquilo, ele faltou na terapia obrigatória é como faltar em uma checagem da condicional. Eu sinto muito senhor Barnes, mas o senhor está preso. – Liana sentiu seus olhos lacrimejarem e levantou a cabeça olhando para o homem

— fica tranquila. – murmurou e deu um beijo na testa da garota, se soltando devagar dela e andou até o carro

— Sam... – sussurrou e se virou para o outro homem — e agora? Ele não...

— vamos dar um jeito, não chora eu não sei o que fazer quando uma mulher chora. – falou, segurando os ombros da menina que soltou um riso baixo e levou as mãos até o rosto secando as lágrimas que escorreram contra sua vontade — não é o fim do mundo.

— realmente, não da para o fim dele existir duas vezes. – respondeu e respirou fundo, voltando a andar com o homem ao seu lado

Juntou as mãos, enquanto esfregava uma na outra tentando não espairecer seu nervosismo. Pegaram um táxi e foram em direção a delegacia.

Sam não aguentava mais ver a menina andar de um lado para o outro, tinha certeza que se ela repetisse aquilo mais duas vezes faria um buraco no chão.

— Sam. Ouvi falar muito de você, Dra. Raynor. Sou a terapeuta do James. – a mulher se aproximou — cadê ela?

— é um prazer te conhecer, obrigada por liberar ele. – o homem apertou a mão dela — ta ali, quase fazendo um buraco no chão

— não fui eu quem liberou ele. – Avisou — Liana! – a menina parou de andar e olhou para o lado, sorrindo para a terapeuta que já conhecia

— Christina. – a voz de John soou e a garota se contentou em não revirar os olhos — é um prazer te ver de novo.

— ta de brincadeira, você conhece ele? – Sam perguntou, olhando para a doutora

— é, fizemos algumas operações de campo a um tempo. – respondeu e Liana se aproximou deles, cruzando os braços e se segurando para não revirar os olhos a cada palavra que saia da boca de Walker

— soube que estava trabalhando com o Bucky, ai pensei em me meter. – o capitão se aproximou dos três — o Bucky não vai mais precisar seguir um cronograma restrito

— não terminamos o trabalho. Quem autorizou? – Raynor perguntou e John apontou para si mesmo

— cronograma restrito, não faz terapia é por isso que é todo sequelado assim. – a garota murmurou e ouviu a risada de Sam, se virou assim que ouviu o barulho da porta e sorriu ao ver o homem apoiado no balcão, correu até o ele e o abraçou

— falei pra você ficar tranquila. – respondeu, passando os braços sobre os ombros da garota

— James, sessão condicional de liberação agora. Você também, Sam. Lia espera aqui, você pelo visto é a que tem o melhor psicológico.

— fala isso para o meu psicólogo – murmurou se afastando de seu pai — vou esperar vocês lá fora

— toma cuidado – Bucky falou e a menina assentiu

Se afastando dele e saindo da delegacia, colocou as mãos no bolso da blusa assim que sentiu o vento gelado bater contra seu corpo, os pelos arrepiando pela troca rápida de temperatura e o nariz já começando a ficar vermelho.

Se virou observando John e outro homem encostado em um dos carros da policia, caminhou até eles e os olhou dos pés a cabeça.

— Liana, não é? – Walker perguntou

— não te interessa qual é o meu nome, o que quer com o meu pai e com o Sam? – olhou para os dois

— é uma conversa para adultos, criança. – o outro homem respondeu

— desculpa, quem é você?

— Lemar.

— querido Lemar, eu já tenho vinte e um anos, segundo a lei sou uma adulta. Então anda, me fala o que querem com os dois. – cruzou os braços, encarando eles

— senhores, bom ver vocês denovo. – Walker falou depois de acionar novamente a sirene, Liana se virou observando os dois se aproximarem

— eles estavam te incomodando? – James perguntou, apoiando a mão no carro e a menina negou

— olha, se nos dividirmos, não vamos ter chance, vocês sabem disso. – John falou

— o que você tem? – Sam perguntou

— o nome da líder é Karli Morgenthau. – o homem continuou

— isso já sabemos, ta devagar viu. – Liana murmurou

— rastreamos civis que ajudaram a Karli a se mover de um local para outro. – Walker a encarou e a menina arqueeou a sobrancelha, devolvendo o olhar na mesma intensidade

— geocalizamos uma área que embaralhou o sinal – Lemar disse, dividindo seu olhar entre os três — mas nossos satélites encontraram o símbolo deles em várias comunidades pela Europa Central e Oriental.

— achamos que ela está levando medicamentos que roubou a um desses campos – John concluiu

— você ainda acha? Isso é óbvio, se ela rouba coisas e vai de um lugar a outro sem ser pega por quem diz ser o Capitão América e quando ele chega perto leva um esporro... – a menina parou de falar, apenas para processar a ideia que tinha tido, os apátridas não iriam deixar as coisas tão fáceis assim, qualquer pessoa que se preze sabe de todo o cuidado que o governo contra quem não gosta de suas regras, o lugar que escondiam os medicamentos não tinha marcação alguma — são mais burros do que eu imaginei

— são centenas desses por todo o planeta desde o Blip. – James falou – então acho que vão ter que procurar com vontade

— minha sorte é que eu tenho a visão perfeita. – John falou encarando o homem

— sabe onde ela está? – Liana perguntou e ele negou — então parece que sua visão perfeita está com defeito

— é uma questão de tempo até descobrirmos. – Walker continuou, aumentando o tom de voz

— as coisas estão muito intensas pra você, não é Walker? – Bucky cruzou os braços

— aumenta o tom de voz mais uma vez pra mim, e eu soco a sua cara. – a menina ameaçou

— Pega leva o Walker tem razão, é essencial que a gente encontre e impessa eles. Mas vocês têm regras de conduta e todo tipo de autorização que precisam obter, somos agentes livres, somos mais flexíveis. Não faria sentido trabalharmos com você. – Sam concluiu e puxou Liana devagar pelo braço

— vou dar um conselho para vocês, fiquem bem longe do meu caminho. E acho melhor mandar a garotinha pra aulas de boas maneiras, ela está precisando. – a menina respirou fundo e se soltou de Sam

Se aproximou o bastante de Walker que a encarava e levantou seu braço com a mão direita ja fechada dando um soco no rosto do homem com toda a força que havia em seu corpo, o que fez o canto da boca dele sangrar.

— Encosta nela e eu te mato. – Bucky sussurrou, segurando a mão de John que ameaçou levantar

— eu não preciso de aulas de boas maneiras, mas pelo visto você precisa de umas aulas de defesa pessoal. – a Barnes falou, ajeitando sua postura e virando seu corpo para sair de lá

— boa direita. – Sam disse levantando a mão para que a garota batesse — agora não faz mais isso

— foi legítima defesa, ele me irritou. – deu de ombros e voltou a caminhar no meio dos dois homens

— desde quando você sabe bater? – Bucky perguntou

— eu tive muitas aulas com a Natasha. – Liana respondeu olhando para sua mão

notas da autora.

— oi meus amores, ces tão bem? Espero que sim

— nossa, eu não sabia para o que tava mais animada, escrever a Lia conhecendo o Torres ou a Lia socando o john (off: obviamente para a Lia socando o John)

— só Deus sabe o quão satisfatório foi escrever ela dando um soco no rosto dele, amo a personagem certa 🙏🏻

— aliás, essa semana serão dois capítulos o outro vai sair na sexta.

— espero que tenham gostado. ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro