Capítulo 1
Louis Tomlinson não era alguém que gostava de surpresas. Ele era, na verdade, alguém que gostava de fazer as coisas com calma, fazer um plano e depois executar esse plano com o melhor de suas habilidades.
Ele podia improvisar quando e onde necessário, mas era a capacidade de pensar em contingências e planejar em torno delas o que o tornara valioso como oficial do exército. Deixar o exército era realmente a única coisa espontânea que ele já fizera e isso porque ele podia sentir que as coisas não iam bem para ele se ele ficasse. A política das forças armadas se tornou mais complicada recentemente e ele não estava interessado em ficar por perto para descobrir exatamente o quanto isso seria ruim.
Ele havia feito a papelada, terminado o aluguel em seu apartamento e deixado a Geórgia.
E era assim que, apesar de todo o planejamento cuidadoso de Louis, ele agora se encontrava de pé dentro de um enorme galpão de fábrica que cheirava a maconha e chocolate. Ele estava olhando para a mãe, incrédulo, enquanto ela vagava, checando seus produtos.
MACONHA E CHOCOLATE!
Sério?
− Então, sim, como você pode ver, tudo correu muito bem desde que foi legalizado − ela parecia satisfeita e orgulhosa.
− Mãe, sério... − Louis olhou em volta impotente. − Por que você não me contou sobre isso?
− Oh, porque eu sabia que os militares poderiam não gostar. Eu mantive minha cabeça baixa e deixei meus parceiros de negócios falarem com a mídia para que ninguém percebesse que eu estava ganhando meu dinheiro dessa maneira. Mas agora que você está fora, eu posso assumir publicamente as rédeas novamente − ela deu um tapinha no ombro dele.
Johannah Tomlinson era uma clássica beleza de cabelos escuros, mesmo em seus cinquenta e tantos anos. Seu cabelo preto tinha um pouco de cinza e seu rosto tinha mais linhas ao redor de sua boca e olhos, mas ela ainda era uma mulher bonita que virava muitas cabeças. Louis herdara os olhos claros e o nariz de botão de sua mãe.
Ele se saíra bem como oficial do Exército e ele era muito mais inteligente do que a maioria das pessoas lhe davam crédito, baseado em sua aparência, mas permanecia o fato de que ele parecia um pouco frio, insensível. No começo sua aparência jovem e até mesmo "fraca ou vulnerável" podia enganar, até que Louis usasse sua inteligencia estrategista ou a força que não parecia ter.
Deixar o cabelo e a barba crescer um pouco ajudaria, mas ele provavelmente ainda parecia mais um astro teen de alguma série do que alguém com quase 30 anos.
− Mãe, eu aprecio isso, mas... - ela acenou com a mão desconsiderada.
− Claro, seu pai também achava tudo ridículo. Sinto muito por não termos contado sobre a separação, mas, na verdade, Louis, ele foi absolutamente intratável sobre isso.
− Então, por que você não está se divorciando completamente?
− Isso tornaria as finanças complicadas tanto com esse lugar quanto com os negócios de seu pai. Francamente, podemos lidar bem com os negócios. O lado pessoal é o que nos faz lutar.
O pai de Louis possuía duas concessionárias de automóveis bem conceituadas em Portland e uma em Eugene. Seu pai também estivera no exército e foi de seu pai que Louis ganhou sua estatura e há tendencias em arrumar brigas.
Louis apenas balançou a cabeça com a atitude de sua mãe. Ela sempre seguiu seu próprio caminho e fez sua próprias coisas, nada no mundo iria mudar isso agora. E, na verdade, ele sabia que seu pai era um idiota. Sua dinâmica familiar nunca foi descomplicada e parecia que as coisas só pioraram desde que ele se foi. Ele visitou durante as folgas, mas apenas com moderação.
− De qualquer forma, deixe-me levá-lo de volta para minha casa e você pode se instalar.
− Eu sei onde você mora, mãe, tudo bem.
− Oh não, não a casa do seu pai. Eu tenho uma cobertura na cidade. Claro, eu mantive a fazenda da minha família também e estou pagando alguém para ficar na propriedade e cuidar dos animais. Seu pai ainda mora na casa, se é isso que você prefere, embora eu sugira não seguir esse caminho, já que a namorada dele está por perto e ela... − sua mãe franziu os lábios por um momento, pensando − É um pouco carente? Mas essa é a sua escolha, claro.
− Papai tem namorada? Enquanto vocês ainda são casados? – Louis sentiu como se o mundo tivesse saído de baixo dele.
Ele sempre soube que seus pais eram infelizes em seu casamento, mas ele assumiu que eles apenas se divorciariam como pessoas normais, não ficariam casados e abertamente teriam relacionamentos. A coisa toda o fez se sentir um pouco doente. Apesar de sua semelhança com o pai, ele sempre esteve muito mais perto de sua mãe e ele estava um pouco irritado e um pouco magoado por ela não ter contado nada sobre isso com ele.
Nenhum de seus muitos irmãos se incomodou em fazer isso. Nem mesmo Lottie, que normalmente lhe contava tudo. Mas ele manteve uma cara séria e não falou o que sentia.
− Claro. Eu já namorei e terminei também. Eu apenas não me incomodei em manter nenhum deles por perto − ela parou e se virou para olhá-lo − Eu contratei alguém para cuidar dos cachorros e fazer algumas limpezas no meu apartamento, mas ele é muito quieto.
Ela liderou o caminho para fora. Ele procurou o carro de sua mãe e então percebeu que ela estava entrando em um conversível de duas portas azuis, não a velha mini van que ela dirigira por uma década. Ele entrou em seu próprio carro e a seguiu, suspirando.
Ele queria um lugar tranquilo para se centrar por um tempo, mas agora parecia que nada seria tranquilo ou fácil.
Não era que ele estivesse chateado por seus pais se separarem. Isso vinha vindo há muito tempo, ele estava feliz porque seu pai era uma pessoa incrivelmente difícil de lidar e fazia muito sentido lidar com isso do jeito que eles fizeram.
Deixou-o com um pouco de indigestão, mais porque era mais uma prova de como as relações sempre pareciam ser desarrumadas e desastrosas. Ele não era romântico, mas às vezes ficava melancólico com seu próprio status. Especialmente agora, quando realmente não havia uma razão para ficar solteiro. Ele resolveu fazer algo sobre isso uma vez que ele estivesse em Portland novamente e tivesse sua própria casa.
Ele viu uma mensagem de texto com um endereço, depois sua mãe disparou em seu carro, passando por um sinal amarelo no limite dele ficar vermelho. Ele suspirou e seguiu, assumindo que teria que parar e usar o GPS mais cedo ou mais tarde. Ele queria viver para ver o apartamento, não se encontrar preso ou morto.
Ele partiu para a sombria tarde de Portland, uma fina névoa salpicando seu para-brisa, imaginando se ele poderia voltar para o exército depois de tudo.
(Peço perdão pela dor que eu possa ter causado com essa foto! A Jay era uma mulher maravilhosa, incrível e merece ser lembrada como tal!)
Harry terminou de montar novamente a máquina de café expresso e suspirou. Estava exausto, mas ainda precisava subir as escadas para pegar Lilo e os cachorros da Sra. Tomlinson para levá-los para passear antes que pudesse relaxar.
Lilo era sua cachorra e ela era uma mistura esguia de origens indeterminadas que ele havia conseguido em Los Angeles. Os cães da Sra. Tomlinson, por outro lado, eram ambos puros-sangues. Jack era um Schnauzer miniatura e Noodle era um poodle em miniatura. Ele morava com sua proprietária, Johannah Tomlinson, em seu apartamento de cobertura no mesmo prédio da cafeteria. Como ele veio a ser seu passeador de cachorro ainda era um mistério para ele, mas ele aceitou do jeito que ele aceitou muitas coisas que aconteceram em sua vida.
Dois meses atrás
Harry estava dormindo na garagem do prédio da Sra. Tomlinson sob algumas lonas e outros restos de materiais de construção com Lilo, tentando ficar fora de vista e longe da chuva que caía do lado de fora. Era miserável, úmido e frio e ele simplesmente não se importava que ser pego pudesse significar uma prisão por invasão de propriedade.
Um minuto ele estava dormindo ao lado de sua cachorra, cuidando da sua própria vida, no minuto seguinte ele estava olhando para uma mulher bonita, mas muito severa, que exigia saber o que ele achava que estava fazendo. Ela estava vestida com um belo jeans azul e um suéter caro, então ele assumiu que ela era uma moradora e não uma guarda de segurança.
− Desculpe, senhora, eu estava apenas dormindo. Minha caminhonete foi apreendida e minha cachorra e eu só queríamos sair da chuva por um tempo. Nós não queremos nenhum problema. Nós simplesmente não temos mais parara onde ir. Os abrigos não me deixam levar Lilo e eu não tenho dinheiro para um quarto de motel ou qualquer coisa assim − ele sabia que cheirava mal, e provavelmente estava mais coberto de sujeira do que antes, já que as lonas e os materiais de construção estavam imundos e empoeirados.
− Você não tem ninguém na cidade que você poderia chamar? Seus pais, talvez − ela olhou para ele como se estivesse tentando verificar se ele estava mentindo. Ele sabia que ele parecia mais velho ou mais jovem do que ele realmente era. Ele tinha pessoas achando que ele tinha dezesseis anos e ele tinha pessoas que achavam que ele tinha quase trinta e poucos anos.
Geralmente dependia de quão recentemente ele tinha sido capaz de se barbear. Ele estava na verdade em seus vinte e poucos anos.
− A família mais próxima está em Utah e eu corri para longe deles - Harry disse negando com a cabeça.
A Sra. Tomlinson olhara para ele pensativa por um bom tempo.
− Você jura para mim que tudo isso é verdade? − ela lhe perguntou finalmente.
− Sim, senhora. Eu não tenho nenhum motivo para mentir.
− Você não é de Utah originalmente, eu acredito − a mulher se agachou para deixar Lilo, que estava desconfiada, cheirar seu pulso. Depois de investigar exaustivamente o cheiro, Lilo abaixou a cabeça para que a mulher pudesse acariciá-la. A mulher coçou as orelhas de Lilo como alguém que conhecia cachorros.
Ele sabia que seu sotaque o havia denunciado.
− Não Senhora. Gulfport, Mississippi. Meu nome é Harry Styles.
− Você não está atualmente tomando drogas ou medicamentos, está?
− Não Senhora. Cheguei a usar quando era um adolescente idiota e é por isso que meus pais me enviaram para Utah. Eu fui pego e fui esbofeteado com uma condenação por drogas. Eles achavam que meu tio me consertaria. Acho que ele conseguiu nessa área desde que eu não uso drogas há anos.
− Se você está limpo, por que não voltar para o Mississippi?
− Eu sou gay e eles não gostam muito disso − ele respondeu categoricamente − Meu tio achava que se ele me mantivesse fazendo um trabalho duro em campos de golfe e canteiros de obras, isso iria... sumir? Eu acho? Não, e eu fiquei tão cansado, abatido e infeliz... acabei saindo.
Ela assentiu para si mesma novamente, pensando.
− Bem. Eu não vou deixar você em uma garagem para congelar até a morte com seu pobre cachorro. Venha comigo. Meu nome é Johannah Tomlinson − ela se virou e começou
a andar pela garagem, sem se incomodar em olhar para trás para ver se ele estava seguindo.
Harry debateu correr, mas percebeu que, se o fizesse, ela poderia dizer aos seguranças sobre seus arranjos de dormir e ele não seria capaz de voltar aqui de qualquer maneira. Ela também poderia ligar para a polícia, mas algo lhe dizia que a Sra. Tomlinson não estava interessada em tornar sua vida pior do que já era. Levantou-se, pegou sua mochila, a coleira de Lilo e seguiu a
mulher estranha até o elevador.
Ela o levou até seu apartamento de cobertura, perguntou se ele tinha alguma alergia alimentar, e então empurrou ele e Lilo para o banheiro de hóspedes para tomar banho.
– Limpem-se, eu vou fazer algo para comer. Há xampu para cães e toalhas velhas embaixo da pia para Lilo. Existem algumas lâminas de barbear e creme de barbear sob a pia e você pode usar os outros artigos de higiene que já estão no chuveiro. Lilo não tem pulgas, não é?
− Não, Sra. Tomlinson, mantenho uma coleira de pulgas nela. Ela só tem pele seca − conseguira juntar dinheiro para um banho de pulgas e uma coleira de pulgas quando a encontrou vagando pela estrada em Los Angeles.
Ela parecia preta e estava absolutamente coberta de pulgas. Ela estava magra e assustada, mas no segundo em que viu Harry abrir a porta do caminhão, ela entrou.
Harry fez o que lhe foi dito. Ele estava se perguntando se acabara de ser atraído para o andar de cima por uma assassina em série com a intenção de assassiná-lo, mas imaginou que provavelmente não era o caso, já que isso poderia bagunçar a casa reluzente da mulher.
Ele primeiro limpou Lilo no enorme boxe. O pobre cão parecia pateticamente grato por estar limpo de novo e nem sequer tentou se afastar do borrifo. Ele a esfregou com o xampu de cachorro extravagante, enxaguou-a, esfregou-a de novo, enxaguou-a ainda mais e secou-a o melhor que pôde.
Ele conseguiu controlar seu chacoalhar de pelos no chuveiro. Ela ainda era um cão marrom de tamanho médio de uma raça indeterminada, mas pelo menos ela cheirava muito melhor.
Uma vez feito isso, ele se despiu e se esfregou. Foi bom e pela primeira vez em muito tempo ele se sentiu normal. Ele nunca tinha sido rabugento antes, mas os únicos chuveiros que ele conseguiu em dois meses foram em abrigos ou paradas de caminhões. E além de terem sido poucos, tinham uma grande distancia de tempo entre eles.
Ele encontrou algumas lâminas baratas e não abertas numa gaveta, usou isso e um pouco de creme de barbear para se livrar da penugem desigual que havia tomado seu rosto. Ele não poderia ter uma barba real para salvar sua vida.
Quando ele estava terminando, ele ouviu a Sra. Tolimson bater na porta.
− Não coloque essas roupas imundas de volta, ouviu? Eu coloquei algumas roupas do meu filho do lado de fora da porta para você. Você é mais alto que ele, mas ele é mais corpulento do que você, então, com sorte, tudo se equilibra.
− Obrigado, senhora.
Ele limpou o chuveiro o melhor que pôde com suprimentos que encontrou debaixo da pia, então se vestiu com as roupas que ela deixou para ele. Ele se sentia estranho colocando cuecas de outro homem, mas elas estavam limpas e nada do que ele possuía vira uma máquina de lavar em semanas.
Harry empilhou cuidadosamente as roupas sujas e a mochila suja numa das toalhas velhas e deixou-as junto à porta. Depois, entrou na cozinha, onde algo cheirava a alho.
− Eu joguei uma lasanha no forno, assim estará pronto em breve − a Sra. Tomlinson se afastou de onde ela estava cortando legumes − Você precisa de um emprego. Eu estaria mais do que disposta a contratá-lo para trabalhar para mim, mas infelizmente, se você tem alguma prisão por drogas, eu não posso. No entanto, a cafeteria no primeiro andar deste prédio terá prazer em
contratá-lo e eles oferecem benefícios. Você pode ficar aqui até encontrar o seu próprio lugar, desde que mantenha tudo arrumado e passeie com os cachorros para mim − Ela olhou para Lilo − Ela é amiga de outros cães?
− Ah sim, ela ama outros cães − Harry respondeu, desamparado. Esta mulher estava reorganizando sua vida para ele e enquanto ele queria desesperadamente protestar, ele percebeu que seria extremamente estúpido fazê-lo. Ele poderia colocar suas roupas agora e sair do condomínio e... ir para onde?
− Bom − a sra. Tomlinson foi até uma porta no corredor e soltou seus dois cachorrinhos pretos, que correram para investigar os recém-chegados − Esse é Jack e esse é Noodle. Eles são bons garotos, vocês não são queridos? − seu tom passou de professora rigorosa à avó amorosa em um segundo.
Harry pôs a mão para os dois cachorros para farejar. O Schnauzer pareceu inseguro por um momento, mas o poodle imediatamente enfiou a cabeça na mão de Harry, exigindo ser acariciado. Ambos os cães farejaram Lilo, depois permitiram que ela os cheirasse, tudo com um mínimo de drama ou confusão. Os dois cachorros pretos pareciam ver um tratador com frequência. Uma vez satisfeitos que este novo cão e o ser humano não eram nada notáveis, eles foram investigar suas tigelas de comida.
− Eu lhe ofereceria o quarto de hóspedes, mas meu filho está fazendo ameaças vagas sobre voltar para casa em breve e todas as suas coisas já estão lá. Há um quarto na parte de trás que é destinado a uma empregada e tem seu próprio banheiro, por isso, espero que seja adequado.
− Sra. Tomlinson... você não me conhece. Por que ajudar um estranho dormindo em uma garagem? − Harry perguntou, impotente. Ele se perguntou se ela estava esperando usá-lo como um menino de aluguel ou algo assim.
Talvez ela fosse uma senhora de bordel. Ele ia acabar como uma fábula.
− Porque se eu posso fazer alguma coisasobre uma pessoa quando ela está precisando, eu vou fazer. A maioria dos meus funcionários se enquadra nessa categoria. Eu tenho sido excepcionalmente sortuda e é certo ajudar os outros. Além disso, meus filhos crescem em seus próprios caminhos. Eles não precisam da minha ajuda e eu gosto de me intrometer - disse sorrindo.
− Bem - Harry bufou - meu orgulho quer que eu diga que não preciso da ajuda, mas... obviamente isso é besteira. Obrigado senhora.
Ela deu um tapinha no ombro dele enquanto o timer para a lasanha soava.
Dias de hoje:
Harry fora realmente contratado pelo café quase imediatamente. Ele não tinha certeza se eles estavam realmente precisando de ajuda, ou se eles estavam apenas com medo da Sra. Tomlinson, mas ele se jogou em aprender tudo o que ele precisava saber e ficou surpreso ao descobrir que ele realmente gostava disso. A Sra. Tomlinson tinha tirado o carro dele do lote e ele a pagou de volta pelas multas com seu primeiro pagamento. Além do café, ele andava
com os cães da Sra. Tomlinson, cuidava de alguns animais de estimação de outrosvizinhos quando eles pediam e geralmente ficava para si mesmo. Ele estava procurando um apartamento que se encaixasse em seu orçamento, mas com aluguéis tão altos quanto eram, isso se mostrou difícil.
A Sra. Tomlinson deixara claro que não se importava com a ideia de ele ficar com ela, já que muitas vezes ela saía e ele ficava cuidando de tudo. Ela também alegou que ele fazia um trabalho melhor na limpeza da cozinha do que o serviço que ela pagava.
Ele subiu e encontrou a Sra. Tomlinson em casa mais cedo e parecendo preocupada enquanto limpava os balcões e distraidamente mordiscava uma rosquinha. Estava coberta de chocolate e manteiga de amendoim e tinha o tamanho da mão dela.
− Louis está a caminho. Ele finalmente apareceu no meu escritório hoje. Você pode querer fugir imediatamente quando ele chegar aqui. Ele sempre foi mal-humorado e todo esse negócio com o exército não ajudou em nada. Ele nem vai me contar toda a história sobre o que está acontecendo − Ela pegou uma caixa verde-clara e empurrou-a bruscamente para ele. Estava cheia de ainda mais donuts.
Harry aprendeu rapidamente que sempre que ela estava chateada ou frustrada, ela alimentava as pessoas. Se ela chegasse em casa com donuts, foi porque ela teve um dia horrível. Se ela assasse um enorme bolo em camadas, foi porque ela estava estressada. Harry estava grato por ter um metabolismo rápido e um trabalho ativo, porque, se não o fizesse, teria ganho muito peso debaixo do seu teto.
− Eu posso sair... − Ele tomou um donut de creme azedo, mas ela acenou com a mão com desdém.
− Não fará muita diferença e ele não ficará frustrado se você estiver aqui. Não se preocupe com isso. Ele está acostumado a ter muitas pessoas vagando pela minha casa. Estou surpresaque ele não esteja aqui ainda, se eu for honesta. Ele deveria estar me seguindo de volta do trabalho. Mandei uma mensagem para ele no endereço. Eu tive tempo de parar no lugar do donut no meu caminho. Eu juro que ele dirige como uma mulher velha.
Harry evitou comentar sobre o fato de que a Sra. Tomlinson corria como o diabo da cruz, e, qualquer um que dirigisse a velocidades normais e legais e não gostasse de cortar as pessoas, teria dificuldade em segui-la no trânsito pesado de Portland. Ele rapidamente terminou seu donut e se levantou.
− Eu vou levar os cachorros para passear, então vocês dois têm algum tempo −Ele já havia mudado para jeans, um suéter e uma jaqueta de chuva.
− Você é tão querido, Harry. O que eu faria sem você? − Ela sorriu agradecida, depois se virou para servir um coquetel − Vou ter uma cerveja gelada para você quando voltar.
− Parece bom, obrigados − Ele conduziu os três cães em direção à porta da frente e começou a enganchar as correias, agradecido por todos os três serem bem treinados e não pularem toda vez que ele fazia isso. Noddle às vezes ficava excitado demais e dava a ele uma reviravolta, mas não era frequente.
Harry abriu a porta e quase se deparou com um homem muito atraente parado no corredor que parecia estar prestes a bater.
O homem pareceu assustado e rapidamente recuou.
− Merda, desculpe, deve ser o apartamento errado.
− Louis! Aí está você! Onde na terra você esteve? − A sra. Tomlinson apareceu atrás de Harry e passou pelos cachorros para empurrar o filho para dentro do apartamento.
− Espere, mãe, quem é...
− Harry é meu amigo, que fica comigo para ajudar com os cães. Agora deixe-o tirá-los e eu vou pegar algo para você comer.
Louis lançou a Harry um olhar que era impossível interpretar, depois permitiu que sua mãe o levasse para dentro.
Harry ficou ali congelado no corredor do lado de fora do apartamento por vários segundos antes de sair e fechar a porta da frente, sacudindo a cabeça. Ele supunha que Louis seria bem parecida com a mãe dele, mas não tanto. Harry tinha uma certa queda por personalidades dominantes, o que claramente Louis era. A Sra. Tomlinson sabia que ele não era hetero e tinha aludido ao fato de que Louis também não era, mas ela não sabia e realmente não precisava conhecer toda a história sórdida de Harry.
Seu humor ficou sombrio quando entrou no elevador e desceu os muitos e muitos andares com os cães. Eles chegaram ao saguão e foram para o lado de fora do guarda de segurança em sua mesa, que acenou para ele. Jack e Noodle avançaram como de costume, enquanto Lilo se continha e ficava mais perto de Harry. Ele olhou para ela, e ela olhou para cima, os olhos questionando.
− Eles dizem que os donos se parecem muito com seus cachorros, mas eu tenho certeza que isso não é verdade conosco, né garota? − Ele perguntou baixinho enquanto caminhavam em direção ao pequeno parque de cães situado entre as duas torres do complexo do condomínio − Você é muito mais bonita do que eu.
Lilo não comentou, mas ela sempre foi um cão diplomático.
IMPORTANTE
Essa é uma adaptação do livro "Sweet Beginnings", é um livro curto de 11 capítulos. Eu postarei um capítulo por dia, a partir de hoje (como foi combinado no grupo do whats de LAY, o link do grupo está na minha bio).
Essa adaptação tem dois propósitos:
1- É um teste porque eu quero adaptar uma série de livros que eu gosto muito, então se vocês gostarem de como eu adaptei, eu vou trazer essa série.
2- Como é meu ultimo ano de faculdade (ano de TCC e Monografia, porque Jornalismo tem que fazer os dois!), eu talvez demore mais entre as postagens de Look After You e More Than this, então fazer essa adaptações é um jeito de não ficar em falta com vocês!
Ah, se alguém leu o livro original, vai ver que eu fiz algumas mudanças da obra original, para se encaixar melhor com o Harry e o Louis. Eu não quis só mudar os nomes, eu quis que fizesse sentido com quem eles são. não sei de deu para entender, mas é isso... kkkkkkk
Espero que gostem!
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