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Capítulo 05

Violet viu o carro de sua parceira se aproximando e sentiu o coração disparar. Com as pernas ainda bambas pela noite mal dormida e tontura evidente causada pela bebida, a menina tentou se colocar de pé. Ao seu redor, os amigos continuavam a conversar animadamente, rindo e comentando os acontecimentos da noite, alheios à sua inquietação. O veículo de sua parceira parou em frente ao grupo, e Samantha saiu do carro ao lhe ver, com passos decididos, sua feição era irritada, transbordando cansaço; o olhar cortante e materno direcionado a Violet; que tentou sorrir. Mas, o gesto morreu antes de se formar por completo, cortado por um firme agarre em seu braço seguido por três estrondosas e doloridas palmadas.

PLAFT! PLAFT! PLAFT!

O som dos tapas ecoou pelo ambiente, silenciando imediatamente as risadas e conversas dos amigos de Violet. Todos os olhares se voltaram para o centro da cena, onde Samantha, com a mão ainda suspensa no ar, exalava fúria e exaustão. Violet, surpresa e envergonhada, se encolheu, sua expressão oscilando entre surpresa, constrangimento e dor.

- É assim que você acha que pode agir? - Sam questionou, sua voz baixa, mas cheia de intensidade, cada palavra repleta do acumulo de sentimentos acumulados durante a madrugada. – Passa pra dentro agora! – Ela apontou para o veículo estacionado, deixando claro qual seria o rumo daquela conversa quando chegassem em casa.

Violet sentiu lágrimas em seus olhos, mas se recusou a chorar ali. Ela sabia que tinha errado, mas a reação de Sam a pegou completamente de surpresa. Ela olhou ao redor, vendo os rostos chocados dos amigos, e sentiu a vergonha queimar seu rosto. O silêncio ao redor era sufocante. Todos os amigos de Violet observavam com choque, sem saber como reagir à cena que se desenrolava diante deles. Violet, encolheu os ombros, constrangida e com medo aparente.

- Sam, eu... eu não queria... - Violet balbuciou, sua voz quase inaudível.

- Não. Agora não, Violet. - Samantha respirou fundo, lutando claramente para manter o controle. Ela olhou ao redor, percebendo os olhares fixos do grupo, e voltou a encarar Violet, o olhar agora mais contido, mas ainda firme. – Em casa vamos conversar. – Afirmou, certa do que faria.

Violet hesitou por um momento, seus pés parecendo presos ao chão. Ela lançou um olhar envergonhado para os amigos, que rapidamente desviaram os olhos, fingindo estar ocupados com qualquer outra coisa, evitando o contato direto e um maior constrangimento a menina. Sem outra opção, Violet murmurou um: "desculpa", quase imperceptível para a parceira e, ao passar por Sam, foi atingida por mais uma palmada.

O choro veio de imediato, contido, o peito apertado pela vergonha e pela dor. Ela seguiu Samantha em silêncio, os passos vacilantes, antes de entrar no carro, ao lado do motorista. Sam entrou logo atrás, batendo a porta com força, o som ecoando no silêncio que ainda reinava entre todos. Dentro do carro, a tensão era quase palpável. Samantha ligou o motor, mantendo os olhos fixos na estrada à frente, ainda sem sair com o carro, enquanto Violet afundava no banco, incapaz de olhar para qualquer um ali presente.

Depois de alguns minutos de silêncio, Samantha soltou um longo suspiro e começou a dirigir, os ombros relaxando levemente. O caminho de volta para casa havia sido um verdadeiro desastre, Sam estava tão irritada que sentia que ia esmagar o volante em suas mãos.

- Sam, eu... - Violet começou, sua voz hesitante, tentando encontrar a combinação certa das palavras. Mas o olhar fuzilante de Sam bastou para silenciá-la. Veio cortante, como se dissesse que qualquer explicação seria inútil naquele momento. E realmente seria, Violet sabia.

- Eu não quero ouvir suas desculpas. - Sam finalmente disse, quebrando o silêncio ensurdecedor que reinava no carro. Sua voz era baixa, mas carregava algo que fez Violet engolir em seco. - Você tem noção do quanto eu fiquei preocupada? - A pergunta havia vindo banhada de irritação mal contida. - Eu passei a noite em claro, ligando para todo o mundo, imaginando o pior. Como você pode simplesmente desaparecer assim? - Violet abaixou os olhos, sentindo o peso da culpa pressionar seu peito. Ela tentou abrir a boca para dizer algo, qualquer coisa, mas nenhuma palavra se fez presente. – Eu liguei para a polícia, Violet. Você tem noção da gravidade do que fez? - Sam continuou com o sermão, sua voz demonstrando todo ressentimento que sentia. - Coloquei todos atrás de você. Não sabia se tinha sido assaltada, sequestrada ou algo pior. - Sam apertou o volante com tanta força que parecia tentar se agarrar ao controle da situação, mesmo que emocionalmente estivesse à beira de desmoronar.

Violet, sentada ao lado, afundava-se cada vez mais no banco, a culpa queimando como uma fogueira que transparecia em seu rosto corado.

- Você chamou a polícia? - Violet, ainda presa aos resquícios da noite, questionou com a voz arrastada, não conseguindo prestar atenção em todas as palavras de sua parceira.

- Isso é tudo o que você conseguiu ouvir? - Sam não se conteve ao revirar os olhos, que estavam carregados de frustração. - Sim, Violet, eu chamei a polícia. Porque enquanto você estava fora se divertindo, sumida, sem dar notícias, eu estava imaginando você morta em uma vala.

Violet abriu a boca para responder, mas novamente as palavras a traíram. O peso de tudo aquilo, somado à ressaca emocional e física da noite anterior, a fez se sentir ainda menor do que já estava no banco do carona.

- Desculpa...

Sam balançou a cabeça, revoltada.

- Sabe, Violet... - Começou, a voz baixa, mas ainda claramente irritada. - Às vezes, eu realmente me questiono se você entende o quão sua segurança e bem estar são importantes pra mim. - Sam soltou um suspiro pesado, os ombros tensos enquanto continuava a dirigir. Os olhos fixos na estrada, tentando controlar a raiva e a frustração que ferviam dentro de si.

Violet, por sua vez, continuava afundada no banco do carona, sentindo o peso do silêncio entre elas, sentindo sua cabeça rodar ao olhar as linhas que desenhavam o asfalto.

Quando finalmente chegaram em casa, em silêncio. Samantha estacionou, desligando o motor com um movimento firme, enquanto Violet continuou encolhida no banco do passageiro, os olhos fixos no painel à sua gente; sabendo o que lhe esperava.

Assim que entraram, Samantha fechou a porta com força, o som ecoando pelas paredes. Ela largou a bolsa na cadeira mais próxima, respirando fundo, tentando controlar o mar de emoções que a consumia. Violet, ainda sentindo a cabeça rodar, deu um passo hesitante para trás ao ver a parceira pegar uma varinha da decoração, feita aparentemente de bambu.

- Você se divertiu? - A voz de Sam era baixa, mas cortante. Não era uma pergunta que realmente necessitava de resposta.

- Bom... – Mas Violet não percebeu isso e foi interrompida por Sam, puxando-a para perto.

- Eu vou te ensinar a nunca mais fazer isso. - Murmurou Sam, apertando o objeto que tinha em mãos, a irritação cada vez mais evidente em seus olhos.

A primeira varada pegou Violet de surpresa, e foi acompanhada por um grito alto de dor e pulinhos amedrontados da menina, seguidos por mais golpes no mesmo lugar. As varadas eram rápidas e ritmadas, mas não fortes o suficiente a ponto de machucar. Era apenas um aviso. Mesmo assim, o impacto, combinado com a autoridade de Sam, fazia Violet sentir não apenas na pele, mas também no orgulho. A menina explodiu em um choro intenso, tanto pela dor física, quanto pela humilhação e culpa.

Ao todo foram 6 golpes, que rasgavam o ar e iam diretamente ao encontro do traseiro da menina mais nova, que apenas chorava.

- Sobe agora para o quarto. – Ordenou em tom firme. – Quando acordar vamos conversar sobre o que você fez. – A mulher decidiu, mostrando a vara que tinha em mãos como sinal do que a aguardava, sabendo que naquele estado não adiantava tentar ensinar nada a menina.

Violet obedeceu, chorando, enquanto subia as escadas o mais rápido que conseguia. No quarto, ela se jogou de bruços na cama, sentindo o peso do momento esmagá-la ao que tudo a sua frente rodava. Apesar de toda situação, ela sabia que Sam a amava, mas a maneira como demonstrava isso era tão brutal quanto as palavras que ela não conseguia dizer naquele momento.

Sozinha na sala, Sam afundou no sofá, escondendo o rosto nas mãos. A raiva dando lugar ao cansaço e à culpa. Ela sabia que havia passado dos limites, mas a preocupação que havia sentido durante a noite ainda ecoava em sua mente, como um pesadelo. Só de imaginar o que podia ter acontecido com Violet, sua garganta começava a se fechar.

Eram sete e meia da manhã. Nenhuma das partes do casal havia dormido e embora quisesse, Sam não conseguiria. A melhor saída seria se ocupar, mesmo que fosse sábado, precisava se distanciar de tudo aquilo.

Com um suspiro pesado, Sam levantou-se e foi até a cozinha, decidida a se manter ocupada. Começou a organizar o café da manhã, preparando tudo com cuidado. Enquanto cortava frutas e preparava o café, sua mente continuava a rodar, buscando uma maneira de acalmar a tempestade interna. O aroma do café fresco trazia um pequeno conforto, mas ela sabia que precisaria de mais tempo para processar tudo.

Violet jamais havia feito aquilo. Jamais havia sumido daquela forma. A deixado no escuro, sem respostas sobre seu paradeiro. Por mais que Sam não quisesse, dessa vez ela realmente precisava ser firme com a menina... ela havia passado de todos os limites.

Sam precisava se certificar que aquela seria a primeira, e ultima vez, que Violet ousava sumir assim.

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