Capítulo 01
O sol ainda não havia nascido por completo quando Violet abriu os olhos, sentindo o calor aconchegante de seu cobertor favorito. O quarto estava mergulhado em uma penumbra suave, e o som distante do trânsito começava a se intensificar. Ela se esticou preguiçosamente, abraçando o Sr.Bibi, seu ursinho premium de pelúcia, enquanto ouvia passos leves se aproximando; ela permaneu de olhos fechados, curtindo seus últimos resquicios de sono.
Lentamente a porta se abriu, revelando Sam, sua mommy, com um sorriso que iluminava o ambiente e trazia consigo um ar de aconchego. Samantha Hill Cots, era uma jovem empresária de sucesso, dona da maior rede de advogados do país, mas para Violet, ela era simplesmente a pessoa que fazia seu mundo girar, em todos os sentidos, era a responsável por seus sorrisos idiotas e felicidade diária.
- Bom dia, minha princesinha. - Cumprimentou Samantha, com sua voz naturalmente suave e carinhosa. - Pronta para um dia cheio de aventuras?- Violet sorriu, sentindo-se imediatamente desperta e animada diante o bom humor da namorada.
- Sim, mamãe! O que vamos fazer hoje? - Ela estava curiosa, todos os dias eram ótimos quando estavam juntas.
Sam se aproximou, sentando-se na beira da cama e acariciando o cabelo desgrenhado de Violet.
- Primeiro, vamos nos arrumar e tomar um café da manhã delicioso. Depois, tenho uma surpresa para você. - A mulher fez suspense e viu os olhinhos de Violet brilharem de curiosidade.
- Que surpresa mamãe? - Questionou não segurando a excitação dentro de si.
- Depois que tomarmos café a mamãe te conta. - Prometeu acariciando o rostinho angelical da mais nova, que expos um biquinho fofo com sua resposta.
- Tá bom, tá bom... mas então vamos logo. - Sam riu diante a ansiedade de sua menina e foi inevitável não enche-la de beijinhos.
A jovem menina adorava surpresas, especialmente as que sua mamãe preparava, pois ela escolhia a dedo tudo que Violet gostava. Com a ajuda de Sam, ela se levantou, agitada como sempre, e foi até o banheiro, onde juntas escovaram os dentes e se arrumaram para o dia que mal havia começado.
Descendo as escadas, o aroma de café fresco e panquecas invadiu o ambiente. Samantha havia preparado um café da manhã especial, com frutas frescas, iogurte e panquecas cobertas com mel; as preferidas de Violet. Enquanto comiam, Samantha revelou a surpresa: uma tarde no parque, seguida de uma visita à sorveteria; a favorita de Violet. Ela amava ver a alegria nos olhos de sua menina, que fazia de cada detalhe uma parte especial do dia.
- Vamos brincar no balanço e depois tomar aquele sorvete de chocolate que você adora bebê. - Samantha concluiu, piscando para Violet, que encheu os olhos de felicidade.
- Oba, oba! Eu amo aquele sorvete! - Exclamou Violet, quase pulando de alegria.
Com o café da manhã terminado, Samantha limpou o rosto e as mãozinhas de sua menina, que sempre fazia bagunça ao comer. Levou Violet até a sala, onde ela poderia se divertir enquanto Sam trabalhava sem se descuidar da mesma, que embora fosse boazinha, as vezes se mostrava ser muito travessa. Vez ou outra as paredes da casa apareciam riscadas ou com uma pintura nova que era chamada carinhosamente de "arte" por Violet. Mesmo com uma agenda cheia, Samantha sempre se atentava em fazer pausas para brincar com sua bebê, garantindo que ela se sentisse amada e cuidada. Em regressão, Violet gostava muito de brincar, por isso a empresária fez questão de montar o quartinho da mesma acoplado a uma brinquedoteca, que era muito utilizada no dia a dia das duas, mas não tanto quanto sua sala, que vivia repleta de bonecas e acessórios espalhados pelo chão e sofás; mas ainda sim era melhor do que quando a menina resolvia fazer bolo te terra com suas louças refinadas.
A manhã passou rapidamente, cercada de diversão e gracinhas da baby que era uma palhacinha, e logo era hora do almoço. Sam adorava cozinhar, e fazia questão de não ter empregados para ter mais privacidade em seu relacionamento, ela havia preparado uma refeição leve e saborosa, nada muito pesado, e como estava de bom humor, até deixou Violet tomar um pouco de refrigerante. As duas almoçaram juntas, rindo e compartilhando histórias da infancia. Após o almoço, Samantha tinha planos de voltar ao trabalho, para terminar de redigir e validar alguns contratos, enquanto Violet tirava uma soneca, que era de lei, mas a menina não estava facilitando. Queria porque queria ficar acordada, mas a empresária conhecia a peça como a palma de sua mão, e Violet sem dormir a tarde era birra e choro na certa.
- Quer tomar um banhozinho para se acalmar meu amor? - Sugeriu com carinho. Elas estavam no quarto da menina mais nova, que precisava urgentemente ser organizado, mas esse não era o foco atual de Samantha, ela precisava fazer a menina dormir.
- Não mamãe, eu quero brincar! - O tom de Violet denunciava que ela já estava começando a ficar irritada pela falta de descanso.
- Tem certeza? A mamãe brinca de barquinho com você, lembra como é legal? Podemos fazer bolhas e levar os patinhos para nadar. - Ela tentou novamente e viu o rosto de sua pequna se tornar vermelho de irritação.
- Não quero! Não quero!
- Quer sim. - Definiu em tom firme, percebendo que estava a um passo de presenciar uma birra. - Vai deixar a mamãe te dar banho, vai mamar um pouquinho para se acalmar e depois vai virar para o canto, pegar sua chupeta e o Sr. Bibi para dormir. - Não era um pedido e a menina murchou ao perceber isso. - O que já conversamos sobre falar assim com a mamãe? Não pode fazer birra, você sabe que precisa respirar e usar suas palavras, que coisa mais feia. - Repreendeu com seriedade e viu a menina encher os olhos de lágrimas, mas não se importou muito com isso; Sam sabia, o mal de Violet era sono.
Como definido a mulher puxou a menina para seu colo, sem dificuldade alguma, e com a mesma chorando baixinho devido a bronca que havia ganhado, Sam a levou para o banheiro, onde a despiu e deu banho, sem mais reclamações. Já no quarto, a menina estava vestida com um pijama fofo e confortável de monstrinho, ao que mamava tranquilamente em sua mamadeira, quase imersa ao mundo dos sonhos. Sam não gostava de ser dura com sua menininha, mas sabia que as vezes era necessário para a relação fluir como devia. Ela não podia deixar Violet fazer tudo o que queria sem impor limites, a menina era animada, ansiosa e não sabia receber "não" como resposta, era muito cabeça dura e teimosa, coisa que nem sempre era um atributo positivo; mas não era nada com que Sam não soubesse lidar.
Após mamar, Violet adormeceu agarrada ao ursinho de pelúcia branco, que de tanto usar estava começando a ficar marrom. Sam fez uma nota mental de lavar quando sua menina estivesse "grandinha" e tirou a mamadeira de seus lábios, subistituindo a mesma por uma chupeta transparente que havia reservado para a hora da soneca.
À tarde, como prometido, foram ao parque. Violet correu para o balanço, rindo e se divertindo, enquanto Samantha a observava com carinho, sentada em um banco não muito distante. Esses momentos eram preciosos para ambas, fortalecendo o vínculo especial que compartilhavam. violet se dava muito bem com as crianças do parque. Sempre fazia novos amigos e brincava até cansar, sem realmente se importar com a idade real que tinha. As mães e babás dos pequeninos achavam a namorada muito divertida e adoravam quando Violet brincava com eles, era sempre muito legal para todos.
Depois de gastar energia brincando e se sujando, Violet foi levada por Sam a sorveteria, como havia prometido.
Ao final do dia, voltaram para casa, onde Samantha preparou um jantar delicioso, carne de panela com legumes, purê e salada, jantar esse que foi devorado sem cerimónias pela menina que sempre estava bem disposta a se alimentar. Violet adorava comer, não dispensava comida e não tinha restrições com quase nada. Mesmo quando não gostava, comia tudo o que tinha no prato sem reclamar ou fazer cara feia. A jovem menina amava o cuidado que sua mamãe tinha para consigo e essa era a forma de retribuir por tudo.
Depois de comerem, assistiram a um filme juntas, Monstros S.A., antes de Violet ir para a cama. Samantha a acompanhou, lendo uma história até que a mesma adormecesse ao mamar, sentindo-se segura e amada. Sam amava cada pedacinho de sua menina e mesmo após tanto tempo juntas, o amor que sentia não havia mudado.
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