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O COMEÇO DO MEDO- part 2

Minha mãe continuou conversando comigo por mais um tempo e, em seguida, pediu a minha ajuda para organizar as compras.

Eu estava tão concentrado que, quando fui arrumar os alimentos na geladeira, ao fechar a porta, me deparei com o Ethan.

Ele estava segurando aquele urso típico da Fazbear que meu pai tinha lhe dado de presente.

Ahhhhhh! Quase me esquecia!

Meu pai e seu melhor amigo Henry reformaram o lugar e cuidaram de toda a questão da eletricidade, funcionários e publicidade. Assim, abriram a pizzaria chamada Freddy's Family Diner.

Além disso, eles fundaram uma empresa chamada Freddy's Entertainment, que fez o negócio se tornar tão conhecido que se espalhou por diversos locais.

É realmente incrível! Sempre que chega o fim de semana, eu gosto de passar lá com meus amigos e com o Ethan.

É tão divertido lá, com fliperamas, piscina de bolinhas, PIZZA e, o que eu mais adoro... os animatrônicos!

Eles são robôs que meu pai e o Henry criaram. Eles interagem com as crianças, brincam e até cantam.

Tem vários funcionários do meu pai que podem usar robôs que funcionam como fantasias e também interagir. É um verdadeiro sucesso!

Mas para o Ethan, não é tão legal. Ele acha chato porque tem muito medo deles.

Ele sempre chora quando um animatrônico se aproxima. Ele também me contou que, certa vez, viu alguém se vestir com a fantasia dos animatrônicos, e isso fez com que ele ficasse ainda mais assustado.

Às vezes, ele é um pouco chorão e isso me incomoda, principalmente quando estou com meus amigos e ele vem correndo com medo para ficar perto de mim.

Mas ele tem um gosto questionável! Como é possível não gostar dos animatrônicos? Os meus favoritos são aqueles que cantam e interagem bastante. O Freddy, que é o urso símbolo da Fazbear e também o vocalista, a Chica, que é a galinha muitas vezes confundida com um pato, animando o show do Freddy junto com o Senhor Cupcake, o Bonnie, o coelho que toca guitarra, e o Foxy, a raposa, que também anima o show e interage com as crianças.

Eu gosto muito dele, acho-o incrível, especialmente por seu estilo de pirata, com uma tapa-olho e um gancho na mão.

Além disso, temos o Golden Freddy, que é um dos primeiros animatrônicos criados e também canta.

Mas voltando ao que importa...

Eu peguei um susto com a assombração do meu irmão.

— Assombração! — digo, um pouco irritado, e ele fica cabisbaixo.

— Você sempre é tão chato — ele responde, e fico surpreso com a afirmação.

Eu??? Chato??? Olha quem fala.

Comecei a me irritar, mas a mãe logo nos chamou a atenção.

— Vocês dois estão se comportando como gato e rato. Antes eram tão amigos, mas agora um tem nove e o outro quatro, como se fossem rivais. — Eu me controlo na minha posição, porque se dependesse de mim, já teria feito ele ficar careca.

— Michael! — minha mãe me chama, e eu volto a atenção para ela — O Ryan... percebo que ele não é uma boa influência para ti.

Espera... O quê?!

— C-como assim? — fico sem acreditar.

— Ele te colocou em uma situação complicada hoje e, desde que se tornaram amigos, tens agido de forma um pouco rebelde.

— Eu?? Eu não sou rebelde.

— É sim, te tornaste um rapaz difícil, que só grita comigo e é irritante ver tua expressão de raiva, lembra os esqueletos dos animatrônicos danificados na sala de manutenção. — Eu olho para o Ethan com uma raiva enorme.

Ethan, seu...

Ele se sente corajoso agora, mas, na verdade, quando está longe da mãe, faz de tudo para evitar a minha companhia.

— Olha só quem está aqui, seu bebê que não para de chorar! Eu não consigo esconder a raiva que sinto, porque estás sempre nessa de chorar a toda hora. Se faz de frágil e vive buscando ser uma vítima, não é mesmo? — eu digo, enquanto aponto um dedo para o seu rosto, demonstrando minha indignação.

— Meninos... - minha mãe suspira, demonstrando impaciência.

— Eu não sou um bebê chorão — ele responde, com lágrimas nos olhos e um biquinho triste.

Ah, sério? Não pode ser...

Reviro os olhos diante da maior bobagem que já ouvi.

— Por favor, parem! Michael vai organizar as compras e depois vai preparar-te e, também tu, Ethan!

Minha mãe coloca a mão na cabeça e fecha os olhos enquanto fala.

Fico um pouco preocupado e pergunto se está tudo bem. Ela confirma com um aceno de cabeça e sigo arrumando, mas antes, lanço um olhar rápido para o Ethan, apenas para deixar claro…

“Vai ter troco!”

Mais tarde, quando já estávamos todos prontos, meu pai aparece com uma expressão séria.

Meu estômago se revira quando ele passa por mim, mas ele nem se digna a olhar para o meu rosto.

— Vamos para o Fazbear! — anuncia ele na porta de entrada, enquanto pega as chaves da casa e do carro. — MARGOOOOT!

— Estou indo, estou indo! — minha mãe desce as escadas com dificuldade devido à gravidez.

O meu pai vai até lá e oferece seu apoio.

— Está tudo certo? — ele pergunta.

— Sim, sim, só estou com algumas dores de cabeça. — ela responde de forma descontraída para não alarmar ninguém.

Assim, seguimos diretamente para a pizzaria.

Ao chegar, já participei de muitos jogos, ganhei vários tickets e consegui diversos prêmios.

Como meu pai é um dos proprietários do Fazbear Pizza e um dos criadores da empresa, tenho várias regalias.

Por exemplo, posso comer quantas pizzas quiser gratuitamente e tenho a oportunidade de visitar alguns lugares que o público normalmente não vê, como a sala de manutenção e atrás do palco.

O Ethan está com a minha mãe porque ele sempre se sente um pouco assustado, enquanto meu pai está no trabalho.

Recebi uma máscara do Foxy como prêmio com um dos meus ingressos dos jogos. Estou tão feliz que gostaria de mostrar isso para a minha mãe.

Enquanto me dirigia à minha mãe, esbarrei na perna de alguém.

— Ohhh, desculpe! Oi, Michael — diz ele, surpreso e com seu carisma habitual.

É bem diferente do meu pai.

— Olá, senhor Henry! Tudo bem, não se preocupe.

Ele sorri e isso também me faz sorrir.

— Fiquei sabendo da confusão que causou na escola; seu pai saiu daqui como se estivesse carregando o mundo nas costas. — passo a mão pelo cabelo, demonstrando frustração — Sabes como ele é, não é? Tem uma simpatia impressionante — ele termina rindo e eu acabo esboçando um sorriso suave.

— É... Ele ficou irritadissimo.

— O William é desse jeito mas ele pode ter concerteza, lá mesmo no fundo, uma parte mole — olho para ele com a sombrancelha arqueada.

Acho que a parte mole que ele se refere é o estômago, pois meu pai faz até o gelo tremer.

Só de lembrar daquele olhar... Esquece, vou ter pesadelos!

— Olha aqui Michael eu posso te pedir um favor?

— Que favor?

No mesmo instante, ele se vira para o lado, revelando, atrás dele, uma menina um pouco mais baixa do que eu, com cabelos negros até o peito e uma expressão de timidez.

— Michael, gostaria de te apresentar minha filha, Charlotte. Ela veio para a cidade esta semana porque estava passando um tempo com a avó, mas é um pouco anti-social. — Olhei para ela e, ao ela me olhar de volta, rapidamente desviou o olhar de uma maneira surpreendente.

— O que é anti… Anti o quê? — Henry arregala os olhos por alguns segundos e faz uma expressão relaxada. 

— Ah! Nossa, eu me esqueci de que ainda és uma criança. Olha só isso! Hahaha!... Antissocial, Michael, é alguém que tem dificuldade em interagir com os outros, fazer amigos e se relacionar com pessoas que não fazem parte do seu círculo de conforto.

Nesse momento, adoto uma postura confiante.

— Tudo bem, senhor Henry. Eu também enfrentei dificuldades para fazer amigos quando me mudei, mas pode ter certeza de que vou ajudar muito.

Ele sorri e olha para Charlotte. Abaixando-se para ficar na altura dela, ele sussurra algumas palavras. Inicialmente, ela hesita, mas depois concorda, e por fim, trocam um abraço afetuoso.

— Claro, Michael. A tarefa é a seguinte: cuide da Charlotte e brinque com ela enquanto eu estou trabalhando. Pode ser assim por alguns dias, mas é algo temporário, ok?

Eu aceito e, assim, ele nos deixa a sós.

Com delicadeza, pego a sua mão, e ela me observa em silêncio. Jogamos diversos jogos nos fliperamas; a princípio parecia estar um pouco hesitante, mas logo começou a se divertir ao meu lado.

Jogamos muitos jogos e conquistamos vários tickets, o que nos rendeu diversos prêmios.

Algumas crianças que eu conhecia, pois costumavam frequentar bastante o local, se aproximaram e começaram a conversar conosco. No entanto, a Charlotte parecia um pouco tímida e desconfortável na presença delas. 

—Oi! Não falas? — pergunta uma das crianças.

— Com certeza nasceu sem língua — as crianças riram e a Charlotte mostrou ainda mais desconforto.

— Pessoal, parem com isso. Se a intenção é provocar, podem ir embora! — respondo, um pouco irritado.

— Oh, tudo bem, Senhor Guarda, estamos indo embora - elas se afastaram com um ar de brincadeira e sorriram para a Charlotte, deixando o local enquanto murmuravam contra ela.

— Não ligue para eles, eles são uns bobos. Vamos fazer outra coisa. — Quando segurei sua mão para sair do fliperama, me deparei com um coelho amarelo.

Ele me dá uma leve batida e para de andar. Olha para mim e depois para a Charlotte. A observa por um bom tempo e percebo que há uma pessoa dentro do traje de animatrônico.

— Olá, Charlotte! — cumprimenta meu pai, e eu fico surpreso.

— Pai?! — ele me ignora e continua conversando com a Charlotte. 

— Está tudo bem, minha querida? — Charlotte sorri levemente.

— Claro, Sr. Afton.

— Pode me chamar de tio William, querida. Como tem sido a sua experiência no Freddy's Family Diner?

— Estou aproveitando o tempo com o Michael, apesar das crianças que insistem em me perturbar.

— Ah, estão te incomodando, é? — ele me olha e sinto algo se revirar no meu estômago.

Provavelmente é a minha vida.

— Estou apenas brincando com ela e a protegendo de quem está a incomodando, pai. O Henry me pediu isso.

Ele permanece em silêncio por um tempo, mas depois volta a falar.

— Preciso ir conversar com o Henry. Cuide-se, Charlotte.

Ele começa a caminhar e a interagir com as crianças, entretendo-as.

Vou ser sincero, meu pai é realmente um pouco estranho.

— Gostarias de comer pizza? — sugiro, e ela acena afirmativamente.

Fomos nos encontrar com minha mãe e o Ethan. Aproveitamos uma deliciosa pizza e nos divertimos muito no show de música dos animatronics.

Estávamos nos divertindo na piscina de bolas do espaço de brinquedos e, mesmo sendo a única companhia dela, ela estava muito feliz.

— Charlotte! — chama Henry, que aparece ao lado do meu pai.

— Papai! — ela corre e o abraça, sendo levantada e rodopiada no ar, entre muitos risos.

Meu pai, do lado, observa em silêncio, mas sua expressão é indescritível.

— Então, se divertiu?

— Foi ótimo! Eu e o Michael jogamos no fliperama e ganhamos vários prêmios. Depois, fomos comer pizza, assistimos ao show dos animatronics e, em seguida, brincamos na piscina de bolinhas. — Ela fala com tanto entusiasmo que fico feliz. Ela mostra os brinquedos que ganhou, seus olhos brilham e o Henry fica muito contente.

— Que lindo! Muito obrigada, Michael! A Charlotte não costuma se dar bem com outras crianças, mas fico muito contente que ela tenha se conectado contigo. Estou realmente feliz por isso. — Ele segura a Charlotte no colo enquanto se aproxima de mim.

Eu sorrio com segurança.

Pode ter certeza de que, quando estivermos juntos, eu vou defendê-la.

—William! — minha mãe chama meu pai com um tom de desconforto que atrai nossa atenção.

Minha mãe se agita na cadeira e demonstra estar bastante incomodada.

Meu pai e eu nos aproximamos dela, e ele tenta levantá-la.

— Margot... — ele estava prestes a dizer algo, mas um líquido começou a escorrer pelas pernas da minha mãe.

— Vai nascer! — comenta minha mãe, surpresa.

Sem mais demora, meu pai ajuda minha mãe.

Apesar da barriga da minha mãe e do peso que ela tem, meu pai demonstra toda essa força para ajudá-la.

O Henry conversa com a Charlotte e acompanha meu pai.

—Fiquem aqui, crianças. Vou levar a Margot para o hospital, e um funcionário virá ficar com vocês— diz meu pai. 

Eles saem rapidamente e, alguns minutos depois, um funcionário chamado Steve aparece dizendo que ficaria conosco durante essa situação.

— Então, vou me tornar irmão mais velho — diz Ethan, sorrindo.

— Mas isso me faz ser o irmão mais velho de vocês dois — digo, e ele franze a testa.

— É um menino ou uma menina? — pergunta Charlotte, curiosa.

— Nós não sabemos — dizemos juntos.

— Apenas desejo conhecer — digo, refletindo, enquanto um entusiasmo começa a florescer dentro de mim.

Imaginar que eu posso ter um irmão até mais legal que o Ethan me deixa feliz.

Passamos algumas horas na pizzaria, e o Steve nos incentivava a nos divertir um pouco. Assistimos ao show dos animatronics várias vezes, mas chegou um momento em que começou a ficar um pouco cansativo.

Não é que eu não goste daqui, mas já estou um pouco cansado. Sinto muita falta da minha mãe e gostaria de vê-la.

— Steve!

—Oi, menino Michael! Como estás?

— Eu gostaria de ver a minha mãe! – ele fica um pouco nervoso quando digo isso.

— Eu também — diz Ethan.

— Eu gostaria de ter meu pai aqui — diz Charlotte.

— Crianças, peço que tenham um pouquinho de paciência. É importante entender que a natureza tem seu próprio tempo e...

— NASCEU! — grita Henry ao entrar na área de alimentação da pizzaria com muita animação.

A Charlotte já está sendo segurada por ele. Eu me levanto com alegria. Ele agradece ao Steve, que em seguida se despede.

— Meninos! — nos aproximamos do Henry — vocês agora são irmãos mais velhos de uma adorável menininha.

— Menina?! — Parece que a ficha caiu para o Ethan.

— Sim, e qual é o problema? — pergunta Henry.

— As meninas são muito frescas, são muito mi-mi-mi.

— Veja quem está falando — eu reviro os olhos e ele me dá um leve empurrão.

— Nossa, pessoal, que é isso? Vocês deveriam estar alegres! Ter uma menina na família é uma grande oportunidade para aprenderem a serem nobres cavalheiros, cuidando dela.

Sim, agora sou um irmão mais velho com classe.

Um cavalheiro nobre, apto a cuidar de uma menina.

— Tio Henry, onde está a minha mãe?

— Ela está no hospital, Michael. Amanhã ela volta para casa e o William está com ela. Ele pediu para que vocês ficassem comigo hoje, e amanhã voltam para casa.

— Ela, como é?

— Ahhh, que menina linda, Michael. Ela é igual à sua mãe, com cabelos loiros e, quando ela abria os olhos, tinha os olhos do seu pai. Loira de olhos azuis— eu fico maravilhado com a beleza da minha irmã.

— Ela parece uma boneca — digo, impressionado.

— Até que é bonita — responde Ethan, sem muito entusiasmo.

Oh, Ethan, por favor, não estrague a alegria! Sempre é tão insensível.

— Vamos, crianças!

Vamos com o Henry até a casa dele, onde somos calorosamente recebidos pela esposa dele.

A Charlotte, em casa, parece mais feliz e conversa conosco de maneira mais descontraída.

No dia seguinte...

— O William vai vir buscá-los em breve, e vocês voltarão todos juntos para casa.

Fico balançando as pernas, impaciente.

Quando a ver, pretendo me apresentar e farei questão de cuidar dela 24 horas por dia.

"Elizabeth"

O Henry me contou que esse é o nome dela.

Um nome belo para uma menina encantadora, como o Henry a descreveu.

Ouvindo uma buzina que me tira dos meus pensamentos, corro nervoso para a porta e vejo o Henry chegando com o Ethan.

Ele se agacha na minha altura e coloca a mão no meu ombro.

— Vá em frente, chefe! — diz ele, abrindo a porta, e eu avisto um carro roxo.

Minha mãe está no banco de trás e ao lado dela tem alguma coisa.

Vou em direção ao carro e, pela janela, vejo que é um carrinho com a Elizabeth.

Ela dorme tranquilamente e é realmente adorável.

É exatamente como o Henry descreveu.

— Terra para Michael Afton — chama meu pai do banco do motorista.

— Ah, sim, pai!

— Sente-se aqui no banco da frente, pois não há espaço atrás para você, só para o Ethan.

— Mas eu tenho nove anos.

— Com a sua maturidade, parece que você tem treze, e a casa é logo ali, venha rápido.

Fiquei um pouco chateado, pois queria sentar ao lado da Elizabeth e acabei ficando do lado do meu pai.

Entramos e nos despedimos do Henry.

A Charlotte acena, e eu e meu pai retribuímos o cumprimento.

Em casa, não consegui me afastar da Elizabeth nem por um instante.

— Michael, deixa a menina respirar! — riu minha mãe.

— Não, não posso deixá-la sozinha. E se aparecer um monstro? Como irmão mais velho, tenho que proteger.

Minha mãe sorri, seus olhos brilham de alegria.

Ele observa a menina pequena em silêncio.

Até que ela se movimenta um pouco e abre os olhos. Ela não chora; ao contrário, começa a olhar ao seu redor, reconhecendo o lugar, primeiro vendo meu pai e depois a mim.

Os mesmos olhos do meu pai.

E quando eu pensava que ela ia bocejar, o rosto dela se contorce e ela começa a chorar.

— Shhh! Shhh! Elizabeth, calma! Ahh não, o que eu posso fazer? — fico sem saber como agir, mas meu pai a pega no colo.

Ele coloca um mamadeira cheia de leite em sua boca, e ela imediatamente para de chorar. 

Eu observei a cena com atenção.

Ela o olhava intensamente, assim como meu pai a olhava.

Era como se seus olhares estivessem dialogando silenciosamente.

Então, ele começou a acariciar a cabeça dela, demonstrando...

Carinho?!

Ver meu pai sendo carinhoso é uma surpresa; nem mesmo com o Ethan ele foi assim.

Minha mãe me contou que meu pai quase não assumiu a paternidade comigo.

Essa criança só pode ser um verdadeiro anjo, porque ver meu pai tão emocionado é algo que eu nunca tinha visto antes.

Depois de um tempinho, ela adormeceu e ele a colocou gentilmente no berço.

— Michael, deixa ela dormir e vem fazer outra coisa.

— Mas, pai...

Ele apenas me observa, e eu acabo saindo de perto sem dizer mais nada.

Fui para a cozinha com uma expressão decepcionada e encontrei o Ethan pelo caminho.

— Você não estava com a Elizabeth?

— Estava sim, mas meu pai me levou embora.

— Que pena.

— Ela é muito bonita, um ser tão pequenino guardando tanta beleza.

— Claro que ela é linda, é uma Afton — diz a voz do meu pai que vem logo atrás de mim. — Ela tem tudo em seu DNA para ser excepcional.

Ele se afasta de mim e vai para a sala.

— Ufa! — eu solto um suspiro profundo.

— Michael! — Ethan me chama, e eu olho para ele. — O pai está agindo de forma estranha.

— É, também percebi isso — digo, coçando a cabeça. É comum ele ficar frio e ter um comportamento assustador conosco, mas agora é possível sentir algo a mais.

Só espero que esse algo não seja algo terrível...

Fico muito grata pela sua leitura!

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