Capítulo 23- Irmã da Ohana
Queridos amigos,
Eu sumi por vários dias, nem consigo contar. Não posso dizer que foi simplesmente por ter ficado doente, ou só pela correria que estava sendo o final do semestre na faculdade.
Eu confesso que quase desisti de escrever, para sempre.
Conversei com alguns amigos, pois eu havia perdido o prazer de escrever como antes. Lembro-me de escrever o meu primeiro livro cristão (Batalha), e eu estava tão imersa, que postava um capítulo por dia, totalizando menos de dois meses para o término do livro.
Nesse último livro, enfrentei várias coisas. Passei por muitas coisas e ás vezes não tinha forças para simplesmente vir e escrever.
Escrever me dava alegria, e eu colocava minha vida e meu coração nas palavras de cada livro. Mas por algum motivo, acredito pelo fato de não conseguir postar constantemente, tive vários bloqueios e eu comecei a tratar a escrita como um fardo que eu não conseguia carregar ou organizar.
Uma vez, me sentei para escrever, e eu não queria escrever naquela hora, mas era o tempo que eu tinha. Fiz algo que eu nunca faço (abrir a bíblia aleatoriamente para Deus falar comigo, hehe), e adivinhem qual versículo caiu?
"Meu filho, deixe-me dar-lhe mais um conselho: tenha cuidado, pois escrever livros não tem fim, e estudar demais é cansativo."
-Eclesiastes 12:12
Naquela hora eu fechei o notebook e decidi descansar.
Ontem eu continuei este capítulo, que estava pela metade á semanas e orei.
Pela primeira vez em muito tempo, eu me senti muito feliz enquanto escrevia. Eu senti minha imaginação fluir, minha mente acelerar informações e senti Deus me ajudando a saber o que escrever.
Eu amo vocês, e nem acredito que vocês estão lendo este livro e que provavelmente leram os outros... Não existe maior milagre para mim, do que Deus me permitir ser ouvida, quando eu achei que minha voz nunca teria som em meio á multidões.
Eu leio sempre os comentários de vocês, estou sempre rindo muito e me alegrando com os testemunhos.
Quero agradecer a cada um que conversou comigo no privado e me incentivou nos comentários, eu penso em vocês todos os dias.
Mais uma vez, de todo o meu coração... Um bom capítulo para todos.
A Joy ama vocês :')
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Para resumir a situação: Ohana estava prestes a encarar um desafio gigante e doloroso, Sara estava procurando Ohana como se não houvesse amanhã e Evan estava dormindo tranquilamente... Sem fazer ideia do que estava acontecendo.
Violet já havia contado á polícia sobre o crime contra Ohana e sobre todos os roubos. Foi difícil lidar com a situação de terem invadido o sistema de câmeras da escola, mas assim que os policiais averiguarem as gravações, não discutiram e foram até o local para onde Sara tinha partido.
A polícia não permitiu que fossem junto com eles, pois era uma operação perigosa, mas quem disso que isso os impediu.
Violet foi em um carro com Eloíse e Flora e Ravi.
As meninas ficaram em casa com os Klem e com a vovó Help, orando e intercedendo por eles.
Enquanto isso, Elijah estava com Evan, por ordens da Violet.
[...]
No hospital, Elijah estava andando de um lado para o outro, pensando na segurança de todos. Ele orava sem parar e não conseguia ficar quieto.
-Dá pra você parar de fazer barulho com os pés? Eu tô tentando dormir- Evan disse, meio sonolento.
-EVAN?!- Elijah saiu correndo em sua direção- Você acordou, meu amigo! E parece muito bem...- ele diz esticando as bochechas de Evan, olhando os olhos dele e mexendo em sua cabeça para avaliar, como se fosse um brinquedo- E está até fazendo piadinhas!
-Do que você está falando?- Evan diz- Eu levei um tiro, é óbvio que eu ia dormir umas horinhas por causa da anestesia.
Elijah suspirou e se afastou um pouco:
-Meu amigo... Temos que conversar...
[...]
-Ela o que?! Eles o que?! Eu tava o que?- Evan disse, agitado, sendo segurado pelos enfermeiros.
-Sr. Whisper, se acalme, o senhor acabou de se recuperar de um coma!- A enfermeira disse, tentando fazer ele voltar para a cama.
-Por que não me acordou, Elijah?!- Evan falou alto- Minhas princesas estão em perigo, e você me deixou dormindo?!
-Queria que eu fizesse o que? Jogasse água na sua cara?- Elijah retrucou- Isso já funcionou com os pacientes daqui?- ele direcionou a pergunta para os enfermeiros, e os mesmo negaram com a cabeça, tentando não rir da situação.
-Meu carro tá aqui? Cadê a chave?- Evan disse, procurando por todo lado.
-Seu carro está com a Sara, eu vim com o meu, mas...
Evan achou a chave e saiu correndo do quarto.
-EVAN! Você ainda está com a camisola do hospital!- Elijah gritou. Não conseguia correr com a sua prótese na perna, então ele foi para o elevador.
Os enfermeiros acionaram os seguranças, e parecia uma perseguição cinematográfica.
Evan conseguiu entrar no carro, e pisou fundo.
Somente quando já estava quase virando a esquina, percebeu que não tinha perguntado o endereço.
Ele olhou pelo retrovisor e vou Elijah andando tranquilamente, pleno e calmo como água parada.
Ele parou perto da janela de Evan e disse:
-Meu amigo, às vezes acho que lhe faltam parafusos- Elijah suspirou.
-Nunca me L-Evan á sério... –Evan disse, fazendo graça.
Elijah bate a mão na testa e diz:
-Vamos voltar, acho que seu cérebro ficou lá atrás- Ele ri e entra no carro- Mas é sério, você vai ter que trocar de roupa antes e assinar a papelada no hospital.
[...]
Depois que saíram do Hospital, Elijah contou tudo detalhadamente para Evan.
Como a viagem era longa, ele pôde entender tudo que havia acontecido desde o atentado contra sua vida... E havia sido muita coisa.
-A minha filhinha... A Ohana... Ela aceitou á Cristo?- Ele tentava controlar as lágrimas.
Sua expressão era de profunda emoção, isso fez Elijah sorrir, ao imaginar como Jesus nos olhava, ao nos ver tomando a decisão de seguir em direção aos seus braços.
-Ela fez isso tudo? Ela pregou o evangelho? Fez amigos?... - Ele sorria ainda mais- Obrigada Jesus... Nem eu meus sonhos eu conseguiria montar todo esse roteiro.
-Ela foi muito corajosa!- Elijah respondeu.
-Mas... Ela passou por tantas coisas ruins... Eu não estava aqui para cuidar dela. E pelo que você me disse, perdemos a guarda dela?- Ele fica desesperado.
-Não se preocupe com isso agora. O importante é ela ficar bem, e á salvo... Ela vai voltar pra casa- Ele diz, confortando o amigo.
[...]
Tentaram ligar para Sara, mas ninguém conseguia. Violet estava mais adiante, porém, o pneu do carro dela furou no meio do caminho.
Quando viram Evan no carro que se aproximava, começaram a correr em sua direção.
-Evan-gélico! É você mesmo!- Violet chorava- Não podia escolher hora melhor?- ela riu.
-Eu gosto de aventuras, e estou indo salvar minha filha. Há uma hora melhor do que essa?- Ele sorri.
-Sr. Whisper- Ravi diz- Espero que o senhor seja bom de briga, porque acho que vamos precisar.
-Olha, eu aprendi a dar a outra face. Então, eu diria que eu sou bom de apanhar e posso correr bem rápido- Evan ri.
-Os enfermeiros que o digam...- Elijah murmura.
-O que?- Eloíse pergunta- Enfermeiros?
-Não é nada, não. Vamos trocar o pneu, vamos- Evan diz, tentando fugir do assunto.
Todos ajudam a trocar o pneu de Violet e seguiram em direção ao destino previsto.
[...]
No galpão, o pior estava por vir.
Mason dirigiu Ohana por várias escadas que iam em direção ao subsolo. Eles ficaram em silêncio durante todo o percurso.
Eles estavam indo atrás do trio do terror. Não sei se você se lembra, mas apelidei as diretoras na última vez em que conversamos.
-A que precisa de salvação (diretora da escola)
-A que precisa de libertação (diretora do orfanato)
-Marta continua como a carcereira.
Mason não queria demonstrar, mas ele não era de acordo com a ordem que lhe havia sido entregue.
-Por que ir tão longe por causa de um Deus que você nem pode ver? Você nem sabe se Ele realmente te ama. Ele tem padrões inalcançáveis, não importa o quanto a gente tente... Aí no fim, Ele vem e nos castiga pelos nossos erros- Ele disse baixinho, para que só os dois ouvissem.
Ohana apenas olhou para ele e fez novamente um sinal com o dedo indicador, como se dissesse "Uma coisa".
-Lá vem você com isso de novo- Ele bufa- "Uma coisa". Como uma coisa pode ser suficiente? Parece que nada para Deus é suficiente...
Eles chegam até uma porta vermelha, com várias trancas. Do lado de fora Ohana já consegue ouvir os gritos de dor. Mason aperta os olhos e diz:
-Espero que, agora, "uma coisa" seja o suficiente para que você aguente.- Ele responde.
[...]
A sala vermelha era uma sala de tortura, destinada á todos aqueles que se recusavam a obedecer. A sala recebeu esse nome não pela cor das paredes, que eram brancas, mas pelo sangue que se espalhava por vários lugares. Era maior por dentro do que parecia ser por fora.
Os torturadores usavam máscaras pretas, mas suas roupas e botas eram brancas. Para falar a verdade, se você já pode imaginar, era difícil encontrar a cor branca em meio á tanto sangue.
Ohana pisava em um chão meio molhado, com resquícios de sangue vindo de direções difusas. Os gritos eram terríveis, e outros nem tinham a oportunidade de gritar.
Ela viu pessoas sendo espancadas no chão, outras recebendo cortes nos braços e nas pernas, outros tinham suas cabeças submersas em água... Era dali que vinha a água do chão.
A sala tinha espelhos por quase todas as paredes, Ohana ainda não entendia o motivo. Ela estava ocupada demais, tremendo de dor e pavor... Nunca, em toda sua vida, viu tamanha crueldade. Ela não conseguia ignorar o cheiro do sangue, nem o frio que saia da tubulação.
A maioria dos torturados tinham a sua idade, ou menos. Mason parecia tão desconfortável quanto ela, mas tentava manter a postura diante de suas chefes.
As diretoras pararam no centro da sala e a expressão era de total sarcasmo.
-Bem vinda ao seu novo local de trabalho, minha querida Ohana- Uma delas disse- Como soubemos, você recentemente decidiu se tornar uma pessoa cheia de bondade, de Jesus e essas coisas todas. Então eu achei interessante ver como você se sai nessa situação.
Era difícil escutar a voz dela em meio aos gritos, mas a mesma não parecia se importar.
Marta, a carcereira, completa o discurso:
-Tínhamos pensado em te torturar, mas acreditamos que seria fácil demais... Então você vai trabalhar junto com os nossos queridos Butchers¹.-Ela disse, se referindo aos torturadores.
-Nunca gostei muito do nome... Acho que açougueiro é um nome muito pesado- A outra diretora disse com ironia- Você deve estar se perguntando o porquê de tantos espelhos... Bom, eu gosto que todos possam assistir uns aos outros e perceberem que obedecer é melhor do que sacrificar.
Ohana jamais torturaria alguém, ainda mais daquele jeito.
-Você vai trabalhar com eles. Sabemos que não irá obedecer facilmente, então entenda o seguinte: A cada vez que você negar, traremos uma pessoa que está trabalhando lá fora, para ser torturada junto com esses aqui. Está claro para você?- Aquela que precisa de libertação falou.
Quanta crueldade, como ela conseguiria escapar daquilo? Pessoas iriam sofrer de toda maneira.
Ohana olhou nos olhos dos que estavam gritando. Alguns ouviram o discurso e pareciam querer entender o que a menina faria. O que seria o certo a escolher em tal situação?
Marta pegou um cabo de madeira e entregou nas mãos de Ohana, que só o segurou porque ela o lançou com força contra sua barriga.
Ela lançou um garoto que parecia ter uns dezoito anos aos pés de Ohana. Ele já havia apanhado. Sua roupa estava suja, seus olhos vermelhos, sua boca cheia de sangue e ele tremia a ponto de não conseguir reagir.
Ele olhou para Ohana, em total desespero.
-Este é o Will, ele se recusou a fazer o serviço... Advinha pelo quê? Ele disse que Jesus não quer que ele faça isso. O que você vai fazer, Ohana?
Ohana não conseguiu conter as lágrimas. Todo mundo parou. Os Butchers começaram a prestar atenção na cena e o silêncio pairou.
Will a encarou. Ohana continuou chorando, e isso deixou as diretoras impacientes.
-Está tudo bem...- Will sussurrou, com as forças que lhe restavam- Tudo bem...
Uma delas deu um chute nas costas do garoto, o mesmo cuspiu sangue.
-Se você não vai fazer nada... Mason, traga mais um- Marta disse.
Mason hesitou por um segundo, mas acabou obedecendo. Ele trouxe uma garota, parecia ter uns doze anos. Ao que parecia, ela nunca tinha estado ali naquela sala.
-Vamos Ohana, faça!- A diretora disse com braveza.
Ohana continuou chorando e tremendo, sem conseguir mover um dedo.
-Pois bem- Marta disse. Ela fez sinal para um butcher pegar um chicote, e ele o acertou quatro vezes contra a menina no chão.
Ohana balançava as mãos freneticamente, para que parassem, mas era em vão.
-Próximo- A diretora chamou.
[...]
Mason tentava esconder suas expressões, mas pela primeira vez, tudo aquilo estava mexendo muito com ele. Se ele pudesse, tiraria Ohana dali na primeira oportunidade.
Ele foi trazendo mais pessoas, até que a sala estava cheia. Todos ali já haviam sido chicoteados, espancados e maltratados.
Porém, por algum motivo, nenhum deles mostrava insatisfação por Ohana. Eles estavam fartos, mas não á culpavam. Eles gritavam, sentiam dor, choravam, mas sempre lhe lançavam um olhar de que não era culpa dela. Todos estavam cansados de tudo aquilo, e no fundo, admiraram a coragem dela de resistir... Coisa que muitos deles não conseguiram.
-Pelo visto você não é tão boa quanto pensamos- A diretora da escola riu- Você não teve compaixão alguma por nenhuma dessas pessoas... Enfim. Próximo.
[...]
Dessa vez, o coração de Ohana se despedaçou antes mesmo da tortura acontecer. Carla estava ali. Ela já estava machucada, pois já havia sido torturada antes.
Marta percebeu a expressão da menina e aproveitou isso.
-Traga uma barra de ferro quente- Ela disse- De preferência aquelas de marcar cavalos. Quero com a letra J.
Enquanto a barra era aquecida, a diretora começou a falar no ouvido de Carla:
-Acha justo? Ela foi adotada e você foi rejeitada... Na verdade, mais rejeitada do que você imagina... A Ohana é sua irmã, você sabia disso?
Carla e Ohana se espantam imediatamente. Todos na sala, na verdade.
A diretora solta uma risada que dá arrepios.
-O seu pai tem Alzeimer e você nunca conheceu sua mãe, não é Carla?... E Você, querida Ohana, conheceu sua mãe e foi criada por um pai muito agressivo, mas que não era seu pai de verdade- Ela diz, fazendo uma voz de criança, absolutamente ridícula- Acontece, que quando investigamos a história das duas, descobrimos que vocês são irmãs. A mãe da Ohana se separou do pai da Carla, sem saber que estava grávida. O nome dela está na certidão das duas.
Ela caminha para perto de Ohana e continua.
-O pai de vocês duas, hoje tem Alzeimer e provavelmente nem sabe que a Ohana existe, mas a Carla nasceu antes, por isso é um pouco mais velha. A família do pai não queria que a mãe da Ohana ficasse com a pequena Carla, o que deve ter sido muito triste para a mãe de vocês... Ficar longe de uma filhinha tão pequenininha...
Ohana estava sem conseguir acreditar. Carla tremia, tentando assimilar todas as informações.
-Ops, desculpa esconder isso de vocês. Nunca fui muito interessada em resolver conflitos familiares. E o pior, é que pelo que eu sei, vocês nunca se deram muito bem no orfanato. A Ohana foi para uma família legal, e a Carla veio parar aqui... E agora, vai sofrer por causa da própria irmã.
Todos na sala estavam pasmos com a história. Mason estava tão horrorizado com a situação, que se recebesse algum comando, nem conseguiria se mexer.
Quando trouxeram a barra de ferro quente, o ferro já estava incandescente. Ohana começou a suar frio e Carla tremia sem parar.
-Escolhi a letra J, para que você se lembre Ohana, que foi por causa da sua fé em Jesus que tudo isso aconteceu... Não quero que você se esqueça nunca disso. – Marta disse, se divertindo com a situação.
Um dos butchers forçou Carla a ficar de joelhos. Ela chorava tanto, que seus soluços acertavam bem no fundo do coração de quase todos que estavam ali... Todos menos vocês sabem bem.
Marta fez o sinal para que ele a queimasse, mas antes disso, Ohana se ajoelhou ao lado de Carla, segurou sua mão com força e chorou junto com ela. Afastaram as mechas de cabelo da parte de trás do pescoço, onde receberiam a marca.
Mason tremia, os outros também. Alguns dos butchers estavam sentindo seu corpo estremecer, com tamanho temor, que não sabiam de onde vinha.
-Marque as duas então- A diretora bufou.
Antes que o ferro se aproximasse, Ohana levantou seu dedo indicador com a mão que estava livre, apontou para o céu e olhou fixamente para o alto.
Mason entendeu o que ela queria dizer. "Uma coisa". Aquilo que ela havia repetido para ele antes.
Quando aproximaram o ferro do pescoço da Carla, ela gritou terrivelmente, como nunca havia gritado antes. Se não fosse a mão de Ohana segurando-a, ela teria caído. Todos estremeceram com o som e com o pavor.
Quando chegou a vez de Ohana, foi quase a mesma coisa. A diferença, é que de alguma maneira, Ohana não gritou. Não saiu som algum, mesmo com tamanha dor. Ela estava quase desmaiando, mas se manteve ali, segurando a mão de sua irmã.
O mais extraordinário de tudo isso, é que mesmo sem o som de sua voz, foi como se todos na sala sentissem um estrondo cheio de autoridade em seus corações. Todos sentiram o corpo estremecer, se arrepiar e foram tomados por um profundo temor. Até as diretoras tentaram disfarçar, mas o coração delas chegou a arder.
Eles não sabiam, mas o Espírito Santo estava presente, cuidando da filhinha dele. Deus não nos abandona durante o sofrimento. Ele permite muitas coisas, mas sabe o que está fazendo. Ele prometeu nunca nos abandonar.
Se Cristo sofreu tudo aquilo por ela, Ohana sentia profundo prazer em ser marcada por tal sofrimento, se isso significava viver com ele para sempre.
Marta tinha razão, Ohana nunca se esqueceria de que Jesus era a causa daquela marca... E por mais doloroso que fosse, ela entendia que seu corpo podia até ser marcado por homens cruéis, mas seu coração estava marcado com o nome de Cristo para todo o sempre.
***
Buchers¹- palavra em inglês, que significa "Açougueiros".
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