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Capítulo 18- Desanimar ou seguir?

***

"O processo de uma planta crescendo é quase invisível. Eu posso observar por horas e vai parecer que nada mudou... Só o tempo revela o processo, mas só Deus vê o verdadeiro andamento."

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Passaram-se alguns dias desde os acontecimentos listados anteriormente. O coração dos garotos palpitava sem parar, dando uns últimos retoques nos planos que iriam colocar em prática.

Ohana sempre se comunicava com a Vovó Help pelo celular, saía com Violet no tempo livre e se divertia com seus novos amigos.

Ela deu um jeitinho em seu novo lugar favorito da casa: O terraço. Help á ajudou a plantar coisas novas, que estavam crescendo lentamente.

Elijah ajudou muito o Evan e se divertiu muito com a Ohana, sempre que ficavam no hospital.

Estava tudo bem na escola, se bem que ela não conseguia acompanhar algumas matérias. Ela também ficou intrigada com o que viu naquele dia em que estavam esperando Alice na escola... Será que tinha sido apenas coisa da sua cabeça?

Ela continuou fechando a janela na cara de Ravi, mas só quando ele ficava cantando desafinado, para irritá-la.

Ohana começou a orar muito pela Sara. Muitas vezes foi muito difícil, pois tudo dentro dela lutava contra.

Ás vezes é tão difícil perdoar, tão difícil ignorar certas atitudes. Conseguimos ver os defeitos nos outros, mas não percebemos que também já agimos assim. O pior é que esse sentimento de raiva ou insatisfação só pode ir embora com rendição total... Como quem diz: Eu não posso controlar tudo... Antes de tentar consertar, preciso aprender a amar.

Ohana cozinhou, mas Sara não comeu;

Ohana arrumou a casa, mas Sara não se importou;

Ohana orou... E deixou Deus fazer o trabalho difícil.

Porém, o problema em si não é apenas este, mas algo que tem acontecido com Ohana:

O famoso desânimo, que sempre aparece.

[...]

-Minha querida, está pensando que todo mundo sempre consegue manter o mesmo ânimo todos os dias?-Violet perguntou.

Estavam fazendo uma noite do pijama na casa da Violet, só para meninas. Ela, Ohana, Adhara e Lívia comeram doces, pipoca e brincaram bastante.

Sei que Violet não era irmã de Evan, porém, ela era a melhor tia do mundo!

Adhara percebeu o comportamento de Ohana e tentou explicar para Violet o que estava acontecendo:

-Acho que ela está se sentindo culpada por não fazer tudo sempre- Ela disse- Por nem sempre ter ânimo e etc.

As quatro estavam sentadas no chão, vestindo pijamas engraçados e abraçando os travesseiros:

-Escutem bem- Violet disse- Isso não serve só para a Ohana, mas para todo mundo aqui. Nós somos humanos, erramos, nos empolgamos, desanimamos e muitas vezes queremos desistir. Vai ter dia, que não vamos conseguir fazer nada... Dias em que nossa oração será o completo silêncio, sem forças para dizer coisa alguma.

-Dias em que vamos conseguir ler 7 capítulos da bíblia, de uma vez- Adhara ri- E em outro conseguiremos menos que um inteiro...

-Dias em que vamos chorar e sentir a presença de Deus... Sentir Ele pertinho- Lívia diz- E em outros, vamos achar que Ele está tão longe... Não vamos sentir absolutamente nada...

-Exatamente...- Violet diz- Mas a vida é assim, uma completa batalha. Precisamos continuar lutando todos os dias, lembrando-se sempre de que Deus não nos ama menos do que ontem, do que anteontem... Podemos desanimar e nossos sentimentos podem nos confundir, mas Deus nunca muda. Estamos sempre amadurecendo, independente da idade...

Ela continua:

-Nossas atitudes diante do desânimo definem nossa maturidade. Quando estamos distantes, Deus nos trás para pertinho. Nem sempre é do nosso jeito.

-Seria bom se sempre que nos afastássemos, Deus nos deixasse ouvir sua voz ou nos desse sonhos bonitos sobre o quanto Ele nos ama... – Lívia suspira- Ás vezes parece que Ele está tão lonnge.

-Ele espera que o busquemos, mesmo sem que Ele faça o que queremos. Se Deus nos desse tudo que quiséssemos, seríamos as crianças mais mimadas do mundo... Uma vez um pastor me disse, que quando Deus se silencia, é para ver a nossa atitude diante da situação.

-Mas, tem tantas pessoas que fazem tantas coisas. São bem melhores que eu- Adhara diz- Parecem perfeitos! Ás vezes, nem me sinto uma cristã... Como posso crer que Deus não está decepcionado comigo?

-Todos tem falhas, falhas muito diferentes. Nem sempre demonstramos nossas falhas, mas não quer dizer que não existam... –Violet responde- E a parte boa, é que Deus não te compara com ninguém. Deus vê passado, presente e quem você irá se tornar... Tudo ao mesmo tempo! Enquanto você se vê no chão, Ele vê todas as vezes que você se levantou e quantas vezes ainda vai se levantar. Nossa visão é limitada, mas Deus vê tudo muito diferente de nós.

Ela conclui:

-Então seja paciente consigo mesma Ohana. Deus é muito paciente conosco... Mesmo que não mereçamos.

[...]

Depois de lerem a bíblia e orarem juntas, começaram a brincar de mímica. Devo dizer que Ohana era profissional nesse jogo?

Violet e Adhara eram uma dupla, Lívia e Ohana formavam o outro time, para ficar justo, já que Adhara sempre entendia sua amiga.

O desafio era imitar pessoas que conheciam.

-Eu sou a próxima!- Violet disse, animada.

Ela olhou o papel e começou:

Bateu o dedo indicador duas vezes na bochecha.

-EVAN, EVAN!- Adhara gritou.

-Isso não é justo- Lívia protestou- Foi fácil demais! Vai Ohana, salve nossa honra, que está em jogo.

Ohana pegou o papel, leu e começou:

Ela imitou alguém tocando piano.

-Você está digitando um trabalho chato da escola!- Lívia gritou, mas Ohana negou.

-Como você sabe que é um trabalho chato?- Adhara riu.

-Olha a cara dela de desgosto- Lívia riu e Ohana revirou os olhos, rindo.

Ohana desenhou uma janela imaginária:

-PETER PAN!- Lívia pulou. Ohana ficou olhando para ela, tentando entender o raciocínio.

Agora Ohana fez sinal com os dedos, indicando 4 letras.

-CUSCUZ!- Lívia gritou e todas olharam para ela.

-Cuscuz tem 6 letras e não é uma pessoa- Adhara disse.

-Eu sei, só achei que a gente podia comer cuscuz com café depois- Lívia deu de ombros, fazendo todas rirem.

Ohana continuou tentando ajudá-la e fingiu estar fechando a janela imaginária.

-Já sei! É aquele menino que você sempre fecha a janela na cara dele!

Ohana riu.

-É o Ravi, Lívia- Adhara bate a mão na testa.

-Ah...- Lívia disse devagar.

-Vocês são uma graça- Violet riu- Mas acho melhor não falamos no assunto #Ravana, por enquanto.

Ohana abriu a boca, pasma.

-O que foi, amiga? Tenho esperanças de você entrar na minha família- Adhara riu.

-Acho que não é o tempo ainda, não é querida?- Violet piscou para Ohana, que agradeceu pelo socorro.

Elas continuaram brincando e antes de dormirem, Violet disse:

-O coração de vocês é muito precioso. Não se deixem levar por sentimentos momentâneos, por mais que pareça divertido. Ás vezes, pode até ser a pessoa certa, mas no tempo errado. O pior é quanto é a pessoa errada e na hora errada, então sejam pacientes... Escolham alguém com quem queiram passar o resto da vida, não alguém com quem queiram se distrair por um tempo.

[...]

Quando estavam na escola, era hora do plano entrar em prática.

-Tudo bem, a primeira fase é fácil... As outras é que não serão nada tranquilas- Ravi diz.

Ravi, Ohana, Adhara e Lívia passaram a tarde anterior inteira escrevendo e arrumando as coisas.

Cada um combinou de levar a palavra do seu próprio jeito: Adhara e Lívia escreviam bilhetes e borboletas de papel. Ohana e Ravi fizeram desenhos e os pacotes com as sementes.

Eles compraram muitas sementes, de diferentes coisas. As sementes eram colocadas em pacotes de papel, com bilhetes e desenhos.

O curioso é que havia uma moeda em cada pacote. Atrás tinha escrito:

"Plante os dois, mas no fim, só um irá crescer. Escolha no que quer investir."

-A ideia das sementes foi muito boa, Ohana- Lívia disse.

-Verdade. O nosso trabalho como cristãos é semear, no fim, a decisão de plantar será deles- Ravi responde.

-Temos que colocar nos armários sem que ninguém veja, assim ganharemos tempo para alcançar muitas pessoas- Adhara bateu palmas.

[...]

Durante o intervalo (Quando até os professores tiravam um tempinho), os quatro começaram a colocar os pacotes nos armários.

Nem todos os bilhetes que estavam dentro dos pacotes eram iguais, alguns diziam:

"Porque, assim como a terra faz brotar a planta e jardim faz germinar a semente, assim o Soberano, o Senhor, fará nascer a justiça e o louvor diante de todas as nações."

-Isaías 61:11

Jesus governa todas as coisas... Que tal deixar a semente germinar em seu coração?

Outro dizia:

"Jesus cuida até mesmo dos passarinhos, por que não cuidaria de você? Ele te ama e quer que você saiba que não está só... Ele será a sombra que você tanto precisa para se abrigar; Um amigo em todo tempo, que te conhece melhor do que ninguém..."

Esses eram apenas dois dos inúmeros bilhetes que foram entregues. Eles tiveram de ser bem ágeis.

-Alguém me ressuscita, por favor...- Lívia disse, se jogando dramaticamente no chão.

Eles riram e saíram correndo, antes que alguém os visse.

[...]

Devo dizer que a operação foi um sucesso. Não se falava em outra coisa na escola. Todos estavam curiosos sobre as tais sementes.

Alguns demonstravam curiosidade, outros pareciam enigmáticos e outros jogavam as sementes fora e usavam a moeda na máquina de lanches.

O caso chegou até a diretora, que checou as imagens nas câmeras e mandou Ohana, Adhara e Lívia para a detenção. Como Ravi apenas trabalhava lá, ganhou uma advertência e uma bela bronca.

-Eu me sinto uma criminosa- Adhara disse, pensativa.

-Pois eu já me acostumei com esse lugar- Lívia ri e coloca os pés em cima da cadeira, de maneira relaxada.

Ohana ri e elas são interrompidas pela diretora, que aparece de repente:

-Eu achei que tinha sido clara, senhorita Mali- Ela diz, decepcionada- Espero que o tempo aqui lhes ensine a obedecer.

Elas ficaram em silêncio e um pouco preocupadas... Mesmo assim, sabiam que não podiam desistir.

[...]

Como parte da punição, as três ajudaram a limpar o refeitório depois das aulas. Ohana já estava acostumada com esse tipo de trabalho, por isso foi bem ágil.

Ravi também pôde ajudar e levaria as três para casa, já que o sr. Klem não pôde ficar.

Como a diretora já tinha ido embora e as moças da cantina também eram cristãs, Ravi conseguiu colocar músicas cristãs nos autofalantes do refeitório.

Começou a tocar "Até outra vez" do Projeto Sola. Eles riram muito e cantaram bem alto, enquanto limpavam tudo. Ohana apenas ria da animação deles e começou a pensar...

Por que ela ainda não conseguia falar? Será que era covarde? Ou não havia sido tocada por Jesus de verdade? Ela não entendia ainda, parecia um sonho distante.

Ás vezes queremos muito mudar algo em nós, mas não conseguimos sozinhos. Sabemos que precisamos de uma transformação, mas nos desesperamos quando os nossos esforços para que isso aconteça não são o suficiente. Deus nos mostra aquilo que precisamos mudar, mas Ele não faz isso para nos colocar contra a parede, querendo resultados imediatos... Tudo que Ele quer é espaço para agir em nossas vidas, confiando que os frutos e resultados virão, mesmo que pareça que nada está acontecendo.

É como uma semente plantada no chão, ninguém pode ver... Só Ele. Apenas quando a semente se entrega por inteiro, "morrendo" totalmente, é que a planta começa a nascer.

Sementes precisam estar no lugar certo para germinarem, elas não vão fazer isso em cima de uma mesa ou em uma prateleira de mercado.

O processo de uma planta crescendo é quase invisível. Eu posso observar por horas e vai parecer que nada mudou... Só o tempo revela o processo, mas só Deus vê o verdadeiro andamento.

Você é a semente d'Ele. Onde você está? Onde Ele plantou você? O que falta para se entregar totalmente?

[...]

Quando finalmente terminaram, Ohana se ofereceu para levar os materiais de limpeza enquanto os quatro colocam as cadeiras no lugar.

Foi uma má ideia escolher alguém que não conhecia a escola, para guardar os materiais. Por isso, ela se perdeu naquele lugar enorme.

Ela ficou um pouco nervosa, não tinha nenhuma árvore para abraçar enquanto esperava um adulto chegar. Logo precisaria de água e comida, talvez iria fazer amizade com as vassouras e iria lutar pela própria sobrevivência.

"Ok, Ohana, menos", ela pensou.

Depois de andar mais um pouco, encontrou a sala do zelador. Ela colocou as coisas no canto, mas notou algo em uma das paredes.

Uma delas era de madeira, com os encaixes de cada utensílio de limpeza. Por algum motivo, ela viu uma luz bem fraca saindo de uma fresta da parede; era quase imperceptível.

Ohana ficou curiosa e começou a averiguar tudo, tirou uma coisa por vez. Tinha muita bagunça em um canto, o que a fez querer procurar ali.

Então, atrás de toda bagunça, achou uma vassoura que estava colada no suporte.

Ela puxou com força, mas aquilo fez a parede abrir uma pequena porta no canto. Parecia um pequeno armário, mas estava vazio.

Ohana se abaixou e viu que o fundo do armário era apenas uma cortina. Depois de puxar a cortina, viu uma luz acesa vindo de lá de dentro.

Ela nunca foi corajosa, mas nesse dia decidiu se arriscar. O espaço era bem pequeno, mas ela conseguiu se rastejar para dentro e torcer para que aquilo não fosse a casa de um rato gigante ou de um serial killer.

Quando finalmente conseguiu, acabou caindo em uma sala menor. Ela viu um colchão de ar, um computador, livros e algumas roupas em caixas.

Ah, e eu esqueci de dizer: Tinha alguém encarando ela.

***

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