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Você precisa pensar antes de agir.

Enquanto eu estava sentada olhando pro nada e acariciando o pelo de Bucky, senti a presença de alguém. Olhei de relance para a pessoa que se aproximava de mim.

Sorri de lado ao avistar Maggie parada com as mãos na cintura, ela me olhou e sorriu logo se sentando ao meu lado.

– Eu falei com o Carl – disse por fim, bufei e peguei uma pedrinha no chão a jogando longe. – Ele não estava nada bem.

– Por que ele é daquele jeito? Uma hora está tudo bem e na outra...

– Ele perdeu muitas pessoas Alex, ele não era assim. Sabe, ele teve que matar a própria mãe – olhei assustada pra ela, matar a própria mãe? Quem faz isso?

– Como assim? – Não conseguia imaginar Carl matar a própria mãe, era uma coisa impossível pra mim.

– Bem, a mãe dele estava grávida, a prisão tinha sido invadida, errantes por todo lado – pensei na probabilidade da prisão ser invadida agora mesmo e me estremeci só de imaginar.- Ela não suportou o parto e nem o bebê.

– Isso é horrível, além de perder a mãe ainda perdeu...– Olhei de volta para o Bloco onde ficava minha cela.-Por que está me contando isso Maggie?

Ela olhou nos meus olhos e me abraçou de lado, beijou minha cabeça e acariciou meu ombro.

-Você luta, você não desiste. E um dia, você simplesmente muda. Então tente entender o lado dele, ele só tem o pai agora – ela levantou e sorriu com os olhos pra mim e foi embora.

Acho que ela tem razão preciso entender o lado dele, perdi minha mãe quando tudo começou, perdi o pai de Thomas que era algo como um pai pra mim também e depois disso perdi o Ethan. Sei exatamente o que ele está sentindo.

●○●

Depois de algumas semanas não tive coragem de falar com Carl, quando ficávamos sozinhos eu abria minha boca para falar, mas nenhum som sequer saia de minha boca, ele se tornara um objetivo para mim e o único obstaculo era tomar coragem para falar.

No refeitório todos estavam lá, sorrindo e conversando. O grupo era grande, muitas pessoas que eu ainda não conhecia mas que eu ainda iria conhecer.

– Alex! – ouvi Daryl me chamar, sorri e fui em sua direção. Como sempre ele estava todo sujo, eu ja 'tinha me acostumado.

– Você precisa de um banho, Dixon – disse me aproximando dele.

– E você de manter a língua na boca–  Gargalhei e me sentei ao lado de Carol, Thomas comia tranquilamente e foi quando vi Carl adentrando o local.

Com seu chapel de xerife meio torto em sua cabeça, vasculhava o local com seus olhos azuis, até que nossos olhares se encontraram e assim ficaram por um bom tempo.

Meu coração estava a mil, podia sentir que uma hora ele poderia saltar pela minha boca. O que era isso? O que era esse sentimento? Mas que droga estava acontecendo comigo?

– ...Alex? Ei? – Olhei assustada para Michonne que havia aparecido em minha frente sem eu perceber. – Você não ouviu nada do que eu disse não é?

– Ah, não, me desculpe. O que você disse?–  Voltei meu olhar para onde Carl estava mas ele não estava mais lá.

– Bem, Rick e eu estávamos pensando em ir para uma cidade mais ao longe. E queríamos que você fosse junto – confirmei com a cabeça e ela sorriu indo em direção ao Rick.

Uma cidade mais ao longe? Não parecia uma má ideia, se Carl fosse junto eu poderia usar essa chance para tentar conversar com ele.

– Você vai mesmo voltar para as ruas? – O mais velho perguntou preocupado. – Você assustou todos nós da ultima vez.

– Tudo bem Daryl, eu vou ficar bem – o confortei, ele tinha um pouco de razão, olhei novamente para o garotinho sentado na minha frente e notei um ursinho de pelúcia meio encardido embolado em suas pequenas mãos, como se ele tivesse sentido meus olhos nele ele olhou pra mim e sorriu.

À quanto tempo eu não via esse sorriso em seu rosto, ve-lo sorrir daquela maneira era com certeza a melhor coisa que poderia me acontecer, e perder totalmente era com certeza a pior coisa que poderia acontecer.  Sorri de volta pegando uma maçã e descontando nela uma boa mordida.

Aqui perto havia uma macieira e por sorte conseguimos pegar bastantes maçãs, quer dizer, a Maggie e o Gleen pegaram. Baguncei os cabelos de Thomas e fui para minha cela porque precisava falar com Carl, de hoje não passa, preciso encarar aqueles olhos azuis dele e... Ah, só de pensar meu estomago dói, por que isso? Ele é só um garoto, vamos Alex você consegue.

Chegando na cela vi o amis velho de costas para mim sem camisa, reprimi um grito de surpresa e encarei quieta as suas costas definidas. Para um garoto de 17 anos e num apocalíptico, Carl tinha um corpo másculo, sua pele branca com um leve bronzeado fazia com que minhas pupilas dilatassem.

– O que você está fazendo?– Me assustei quando o vi parado à minha frente já vestido, droga eu devia estar babando. Empurrei ele de leve e subi na minha cama, me sentando olhando para a parede. – Você está bem Ray?

Olhei de supetão para ele com as sobrancelhas arqueadas, geralmente eu que faço essa pergunta, mas okay. Respirei fundo e fechei os olhos, podia sentir o olhar confuso dele em mim, respirei fundo novamente e finalmente soltei as palavras que se prendiam em minha mente.

– Achava que o pior sentimento do mundo era perder alguém que você ama, mas eu estava errada. O pior sentimento é quando você percebe... – Respirei sentindo o ar inflar meus pulmões e olhei para ver se ele prestava a atenção no que eu dizia. – Que perdeu a si próprio.

– Do que você 'tá falando?

– to dizendo Carl, que você não é assim por causa da sua mãe – ele endureceu o rosto, droga, comecei errado. – Quer dizer, você não é assim porque perdeu uma pessoa, você é assim porque perdeu a si mesmo.

Desci da cama, e fiquei frente a frente com ele.

– O que eu quero dizer, é que eu não quero mais ver você assim. Não aguento mais olhar pra você e ver todo esse sofrimento estampando em seus olhos, estou dizendo que você pode lamentar a sua perda de outra forma mais saudável...

– Você já, por um minuto parou pra pensar porque você é a única pessoa nessa prisão que eu não tenho intimidade? – Olhei pra ele confusa. – Você precisa pensar antes de agir.

Virou as costas e saiu da cela me deixando parada olhando confusa para o nada. O que ele quis dizer com aquilo? Parando para pensar agora o que ele disse fazia sentido, eu era a única ali com quem ele matinha distancia mas eu não conseguia entender o porquê. Me movi em direção a beliche e me deitei em minha cama, fiquei a maior parte do tempo olhando para o teto, até que adormeci.

-[ C A R L G R I M E S ]-

Por que ela tem que ser assim? Faço de tudo para afastar ela e parece que ela se aproxima mais ainda. Tocar no assunto de minha mãe não foi legal, quem contou isso pra ela? Quem ela pensa que é pra dizer como eu devo agir? Mares calmos não fazem um bom marinheiro, droga.

– Carl – sem querer esbarrei em uma pessoa enquanto andava freneticamente, olhei para ver quem era e Michonne me olhava meio estranho. – Está tudo bem ?

– É a Alex, eu não sei mais o que fazer com ela – respondi tirando meu chapéu de xerife que meu pai havia me dado à alguns anos de minha cabeça, bagunçando meus cabelos.

– Como assim? Ela fez alguma coisa?

– Eu só... Eu não sou quem ela pensa que sou Michonne – encarei meu chapéu em minhas mãos e pude sentir o olhar de Michonne em mim.

–Só acho que vocês deveriam conversar – respondeu em tom baixo e foi embora, isso não era uma boa ideia, sempre que tentávamos conversar sempre brigávamos. Olhei em direção a cela, bufei refiz meus passos, tinha em mente em tentar começar uma conversa como na cabana, mas quando cheguei lá, ela estava dormindo.

Seu rosto tranquilo fez com que eu parasse para reparar bem nele, ele era bonito com certeza, seus cabelos louros caiam por ele deixando-a mais serena ainda, peguei a coberta e a cobri direito, guardei meu chapéu em cima da mesinha e me deitei em minha cama. Comecei a pensar sobre o que Michonne disse e até mesmo no que Alex disse, num ponto ela tinha razão, eu não era assim porque perdi pessoas, eu era assim porque perdi a mim mesmo.

●○●

Noutro dia, arrumei minha mochila para levar comigo, meu pai me esperava do lado de fora enquanto conversava com Michonne, reparei Alex escorada no carro conversando com Thomas que como sempre estava agarrado ao urso de pelúcia. Aquele ursinho que ele carregava até no banho era muito estranho.

Comprimentei eles e entrei no carro, Alex se despediu do garotinho e fomos em direção a cidade.

– Pra onde vamos pai? – Perguntei depois de algumas horas de viajem.

– Estava pensando em ir para o interior de Atlanta – falou me olhando pelo visor do carro.

– Você ta falando sério? – respondi indignado, o que a gente ia fazer la? Ao meu lado pude sentir o entusiasmo exalando de Alex.

– Sério? Eu morava lá – quase gritou, fazendo meu pai sorrir.

O que? Como assim ela morava lá? Era uma cidade pequena, por que nunca a vi?

–Sério? Eu era xerife lá, acho que dá pra perceber pelo chapéu do Carl.

– Eu não me lembraria, era muito pequena.

Eu estava totalmente indignado com essa ideia, não queria voltar lá, isso é tortura!

●○●

Oi Oi!!! como sempre, nunca sei oq escrever aqui. Hmmm Obrigada por lerem??

mais um capítulo revisado, talvez tenha passado algo não sei, mas é isto

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