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Lembranças

''Então ele nunca mais sairia do seu lado e nunca deixaria qualquer mal lhe acontecer: somente ficaria com ela e a amaria para sempre.''

-[ A L E X R A Y ]-

Quando finalmente chegamos em Atlanta meu coração quase pulava pela boca, estar onde eu passei a maior parte de minha vida era de uma nostalgia enorme.

Carl estava meio inquieto, talvez ele não sinta o mesmo que eu ao voltar pra "casa", bufava constantemente conforme andávamos pela rua da pequena cidade no interior de Atlanta.

Quando passamos em frente a rua em que tudo começou pra mim, parei subitamente. Carl e Rick me olharam estranho, meus olhos fixos no agora enferrujado carro que por pouco não me atingira 6 anos atrás.
Me endireitei e continuei nosso trajeto em silêncio mesmo recebendo olhares confusos.

- Está tudo bem Alex? - Ouvi Rick perguntar.

- Foi bem ali que eu estava quando tudo começou - dei de ombros.

Depois de muito andar avistamos uma mercearia mais a frente e Rick pediu que eu e Carl olhássemos se tinha alguma coisa lá. Nem esperei o garoto, se ele não queria papo comigo tudo bem, não me importo, peguei minha faca na bainha de minha calça e dei duas batidas na porta da loja.

Ouvi ruídos lá dentro e soube que havia uns três errantes lá. Abri a porta com cautela, sentia o olhar de Carl em mim o que me irritou, deixei que o primeiro errante saísse para mata-lo mas quando fui fechar a porta minha mão escorregou libertando os outros dois errantes.

Ouvi Carl se apressar para mata-los, me distraí com sua voz mas não pude entender o que ele tinha dito, o errante a minha frente se jogou em cima de mim me fazendo perder o equilíbrio, com um grito abafado estiquei meu braço até o pescoço dele, minhas forças se esvaiam e ele dava mordiscadas no ar tentando arrancar um pedaço de meu rosto.

E então uma faca atravessou seu rosto e ele parou de ser mexer, joguei sua carcaça de lado e vi a mão de Carl esticada, ignorei-a me levantando sozinha, pude ver o olhar desconcertado dele - agora ele sabe como é.

Entrei no local e vi muitas prateleiras vazias, praguejei e dei meia volta me sentando nas escadas de frente com a porta. O que aconteceu ali? Não costumo ser tão desastrada.

- 'tá tudo bem com você? - ele perguntou depois de analisar o local e chegar na mesma conclusão que eu. Balancei um sim com a cabeça mas permaneci meu olhar na rua. Ele se sentou ao meu lado e também olhou pra ela.

- Então você morava aqui? - Perguntou depois de algum tempo, permaneci em silêncio, por que ele está conversando comigo? Não era ele que não gostava de mim?

- Minha casa era virando aquela esquina - respondi com a voz meio embargada.- Onde você quer chegar Carl?

- Só estou seguindo seu conselho, você estava certa, preciso lamentar de outra forma- olhou pra mim e sorriu. Aquilo foi como uma facada no peito pra mim, ele iria seguir meu conselho? Sem perceber estava sorrindo também. - Então? Amigos?

Ele esteu a mão novamente pra mim, olhei pra ela meio constrangida e a peguei, quando num subido movimento Carl me pegou pelos braços e me abraçou.

Aquilo com certeza me pegou de surpresa, demorei mais do que devia para retribuir, claro, estava sem graça com ocorrido.

- Ei, encontrei isso lá dentro - me entregou um botão, franzi o senho para o objeto. - É pro urso do Thomas, aquele treco me dá nos nervos com aquele olho faltando.

Ri com seu comentário, ele tinha razão, aquele olho rasgado com o enchimento vazando daquele urso era muito bizarro, guardei o botão no bolso da calça e me levantei com dificuldade.

- Vamos procurar seu pai. Já passou um bom tempo desde que nos separamos - ele se levantou num salto e fomos andando na direção em que Rick e Michonne foram. De vez em quando eu desferia uns socos de leve no ombro dele e riamos andando desajeitadamente na rua.

Quando vimos Rick e Michonne correndo em nossa direção, o mais velho gritava algo mas não eu conseguia entender só quando vi uma horda enorme vindo atrás deles. Arregalei os olhos e Carl puxou minha mão, então corremos, o carro estava muito longe e os errantes muito perto, não conseguiríamos chegar até lá.

Quando vi a estranha e familiar casa mais a frente, chamei Carl e indiquei a casa, corremos até lá e Rick e Michonne vieram atrás. Fechamos a porta e a bloqueamos com o sofá.

Quando me virei de costas pude ver melhor a casa, ela estava do mesmo jeito desde a última vez em que vim aqui, não havia quadros nem nada, todas as fotos haviam sumido, minha mãe tinha levado todas. Sentia que uma lágrima se formava em meu olho direito. Respirei fundo e limpei a lágrima que teimava a cair.

- tem dois quartos lá em cima, um banheiro cada, não sei se dá pra usar - não esperei por uma resposta, andei pelo cômodo a procura de alguma coisa diferente. - Se ninguém encontrou, tem uma despensa atrás do armário da cozinha, tem comida lá.

- Como sabe dessas coisas? - Michonne perguntou confusa.

- Essa era minha casa, antes de tudo acontecer. E antes de ir embora de vez, eu e o pai de Thomas viemos aqui, mas não conseguimos levar tudo.

Dito isso Carl foi até lá para confirmar se havia comida ainda, subi as escadas indo em direção ao meu quarto, minha cama de casal estava bagunçada e havia vestígios de sangue no chão, havia uma poltrona ao lado que minha mãe usava para ler histórias para mim.

Meus ursos, carrinhos e bonecos de ação estavam em um canto empoeirado do quarto, eu não era muito de bonecas então minha mãe comprava carrinhos e bonecos de ação para mim, peguei um do homem de ferro que estava mais próximo e brinquei um pouco com seus bracinhos de plastico.

- Esse é o homem de ferro? - Ouvi a voz de Carl atras de mim, sorri amarelo e deixei o boneco de lado ao ver uma lata de pêssegos em sua mão, me apressei em pega-la.- Trouxe porque sei que gosta.

- Obrigada - sorri ladino pegando minha faca e já abrindo a lata. - Se precisarmos você pode dormir aqui e seu pai e Michonne no quarto principal. - Ele assentiu olhando ao redor.

- Você era o tipo de garota que eu gostaria de conhecer, olha esses bonecos!- Rimos e ficamos conversando por algum tempo, como eu suspeitava ele era uma pessoa completamente diferente do que queria que eu pensasse.

A noite logo caiu e a rua ainda estava consumida por vários errantes, por fim, Michonne ja se deitava no quarto que antes era de minha mãe, Rick ficaria de vigia e logo depois ela iria pra que ele descansasse, Carl estava deitado na poltrona ao lado de minha cama, e eu me olhava no espelho sujo do banheiro de meu quarto.

Voltei-me ao quarto e me deitei na cama, virei de lado e vi o garoto todo torto na poltrona, com seu chapéu no rosto, bufei e o chamei.

- Carl se quiser deitar aqui pode deitar, a cama é bem grande tem bastante espaço - ele tirou devagar o chapéu de seu rosto e arqueou uma sobrancelha, e assim o fez. Me virei de costas para ele, pra falar a verdade a cama não era tão grande quanto eu imaginava, como eu estava apenas de regata podia sentir a respiração quente de Carl nas minhas costas. Sua mão pousou em meu braço mas logo saiu de lá, sua bota fazia cocegas em meus pés descalços.

●○●

O dia mal amanhecera e nós ja estávamos a caminho da prisão, quando estávamos à uns dois quilômetros avistamos fumaça vindo de sua direção, me sobressaltei no banco de trás do carro.

- Droga, mas o que é aquilo? - Perguntei nervosa. O que estava acontecendo? E Thomas? Será que ele está bem? Minha respiração estava acelerada, mal respirava direito, então senti a mão de Carl na minha.

- Vai ficar tudo bem, Daryl, Maggie, e os outros estão lá. Thomas vai ficar bem - olhei pros seus olhos e eles transmitiam a mais pura tranquilidade, enquanto olhava eu pude sentir algo totalmente diferente.

Se seus olhos azuis fossem o mar... Eu com certeza me afogaria... Mesmo que aquele breve momento não durasse por muito tempo... Eu soube, ou pensava. Eu sentia algo por ele.

Quando chegamos lá, minhas suspeitas foram comprovadas. Haviam muitos, e muitas pessoas não haviam sido poupadas, sai correndo do carro ao avistar Thomas encolhido em um canto ao lado de Carol.

- Thomas! - Ao me ver, ele começou a correr em minha direção, peguei minha arma e atirei nos errantes que entravam no meu caminho, dei-lhe um abraço e então vi que Carl havia corrido atras de mim. Carol apontou para uma porta indicando que era para irmos até lá e não sairmos e assim o fizemos.

O pequeno chorava agarrado a seu urso de pelúcia, a porta dava a um lugar fechado, sem janelas nem portas, apenas a que usamos para entrar. Me sentei em um canto com Thomas ao meu lado e pude ver que ele tremia.

- Ei, não chora meu amor, olha Zuka Zama zom zom - sem perceber também comecei a chorar.

- Zuka zama? - Carl perguntou me olhando com o cenho franzido.

- É eu sei, é meio bobo mas, é a única coisa que acalma ele - lhe mandei um sorriso amarelo. - Minha mãe...

- Que inventou, eu sei - olhei pra ele confusa, como assim? - Não se lembra? Na escola, você estava sozinha, sabia que havíamos nos conhecido antes.

Pisquei duas vezes antes de finalmente entender o que ele estava falando, sabia que seu nome não me era estranho, a sensação de nostalgia quando estava ao seu lado, tudo.

- Você é um garoto estranho Carl.

●○●

OI OIIIIII

TO AMANDO MUITO ESSE CLIMA ENTRE A ALEX E O CARL

E ELES FINALMENTE SE RECONHECERAM

AH E SIM, ALGUNS TRECHOS DA FANFIC OU SÃO TRECHOS DE LIVROS OU ATÉ MESMO DE ALGUMA SERIE.

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