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A Chegada

          No sábado de manhã, o clima estava melhor, notei que Paulo se esforçou para parecer agradável, pois sabia como eu estava ansiosa e eu o agradeci mentalmente por isso.

Vou dirigir até Pontal do Arco munida do meu GPS e contando também com as instruções de Glaucia e Rodrigo, colegas de trabalho que também são grandes amigos.
Eles vão de carona comigo. A família de Rodrigo é de Pontal, o que facilita, já que sou meio enrolada com viagens de carro, o que eles não precisam saber, quem vai contar? Glaucia, alem de meu braço direito e amiga, é namorada de Rodrigo, outra coisa que ninguém precisa saber, já que a empresa não permite relacionamento entre funcionários.

Depois de uma despedida emocionada por parte de Paulo, finalmente iniciamos a viagem. Minha playlist tocando Paper Crown de Liam Gallagher como pano de fundo.

— Paulo ta sentido, hein? – comenta Gláucia – Como ele reagiu quando você disse que vai passar um ano morando em Pontal do Arco?

— Ele ficou meio abalado mesmo... não esperava que eu tivesse que ficar lá esse tempo todo. Me deu o maior susto ontem, me pediu em casamento no jantar – revelo.

— O QUE?? – Glaucia praticamente grita, fazendo-me dar um pulo.

— Ai sua louca, estou dirigindo! Quer me matar de susto e causar um acidente?

Ela apenas arregala os olhos e arruma seu black power, dizendo:

— Mas como você não me disse antes que ficou noiva?? Cadê a aliança? Quero ver! – pergunta, correndo o olhar por meus dedos.

Aperto um pouco mais o volante e digo:

— Não ficamos noivos, Glaucia. Eu disse que ele me pediu em casamento, não falei que aceitei. Vou passar um ano fora, atolada em trabalho, não vou ter tempo para pensar em casamento. A gente ficou de conversar sobre isso depois.

Glaucia parece incrédula.

— Uns com tanto e outros com tão pouco! Eu, com esse traste aqui me enrolando há anos e você fazendo doce! – diz, lançando um olhar zangado para o banco de trás, onde está Rodrigo, calmamente mexendo no celular.

Ele ri, levantando os olhos da tela.

— Ih, me inclui fora dessa, amor! Achei a Marina muito ajuizada, pensando em trabalho em vez de casamento – brinca.

Eles formam um casal muito fofo. Desde que Rodrigo entrou na empresa, como engenheiro júnior, eles não se desgrudam, na medida do possível, levando em conta as restrições na empresa.

— Você está parecendo a minha mãe, Glaucia, que acha um crime eu não sair correndo para a igreja, a fim de casar com Paulo.

— Hashtag Dona Lucia Sensata! – ela diz — Imagino a reação dela quando soube que você dispensou o cara.

— Não dispensei o Paulo, Glaucia! – lanço-lhe um olhar reprovador – eu disse que nós só deixamos pra conversar sobre isso em outro momento. Não terminamos, nem nada. Aliás, minha mãe não sabe do pedido de casamento e não quero que ela saiba.

Glaucia gargalha:

— Tá com medo da Dona Lúcia vir correndo puxar sua orelha, né?

— Pior que tô! – acabamos todos rindo – Ainda bem que foi um pedido discreto, só nós dois. Se ele tivesse feito isso na presença da minha família, eu estaria ferrada.


        A viagem seguiu tranquila e depois de uma parada para almoçar na estrada, num restaurante que Rodrigo conhecia, ele assumiu a direção, pois eu estava cansada, não consegui dormir direito na noite anterior e aproveitei para cochilar um pouco, no restante do trajeto até Pontal do Arco. Ao final da tarde, Rodrigo me acorda, dizendo:

— Seja bem-vinda a Pontal do Arco, Marina! Seria uma pena você perder o portal de entrada da cidade.

Dou uma leve esticada nos braços, espreguiçando-me e observo o grande arco. Estamos num ponto alto da estrada e a visão que temos da descida é de cair o queixo, a cidade é realmente linda demais!

Conseguimos ter uma visão ampla da praia e o sol se pondo no mar, por trás de uma montanha, deixando o céu com vários tons de laranja e rosa, o que arranca um suspiro meu e de Glaucia. Rodrigo sorri, orgulhoso.

— Demais, né? Esse é o melhor horário para chegar em Pontal, o pôr do sol visto daqui de cima não tem igual!

— Deslumbrante, mesmo! Essa imagem merece uma foto no site do resort – afirmo.

— Pode ter certeza de que a equipe de marketing está ligada nisso, o portal de entrada é um dos cartões postais da cidade.

Suspiro novamente, sentindo-me ser preenchida por um sentimento radiante, de que muitas coisas boas aconteceriam aqui, nessa cidade. Aquela sensação inexplicável de felicidade repentina que temos algumas vezes na vida, mesmo que dure só alguns segundos.

Rodrigo segue dirigindo tranquilamente pela cidade e observamos as ruas, as pessoas. O comércio está aberto e muita gente ainda circula com roupa de banho, vindas da praia. Um clima muito gostoso de tranquilidade faz parte do ambiente.

— Querem fazer um tour rápido, por algumas praias? – pergunta Rodrigo, animado.

— Ah, se quiserem podem ir você e a Glaucia, vou deixar pra amanhã, domingo. Quero chegar logo à pousada e descansar. Talvez saia só pra comer alguma coisa, mais tarde.

Eles resolvem ir logo para a pousada comigo também, estou ansiosa para conhecer as instalações do que será meu lar pelo próximo ano. Seguimos por uma viela em forma de ladeira, contornando a costa e no alto, a pousada surge. É uma construção modesta, mas bem conservada e com certeza com uma vista espetacular.

— Uau! Será que todos os quartos tem vista para o mar? – pergunto, animada.

Todas as acomodações estão ocupadas pelas equipes de profissionais da construtora, que fechou um contrato com o local. Não é um estabelecimento grande, dessa forma, ficamos mais à vontade.

Alguns funcionários dividiriam quartos, mas eu ficaria sozinha. Quer dizer, oficialmente, eu compartilharia um quarto com Glaucia, mas é lógico que ela ficaria com Rodrigo, que por sua vez, despachou o então colega de quarto para outra acomodação. Um rearranjo totalmente irregular, mas quem vai sair explanando? Apesar das regras contra relacionamento dentro da empresa, não era incomum funcionários namorarem e em viagem de negócios, essa dança dos quartos sempre ocorria.

Após os procedimentos de check-in, finalmente chego ao meu quarto e descubro, muito feliz, que tem sim vista ampla para o mar. Não perco tempo, pego o celular e aproveito o final de luz natural para tirar uma foto e postar no Instagram, com a legenda:

"Minha vista pelo próximo ano. Nada mal        🏝".

Mando a mesma foto para Glaucia e depois de apenas alguns segundos, ela responde:

"Sortuda! No nosso, até da pra ver o mar, mas não tanto."

Dou um sorriso e começo a digitar de novo:

"Quem mandou largar seu quarto oficial para ficar se enroscando com o Rodrigo? Azar o seu! 😜"

"Ah, quando estivermos no quarto, nem vai sobrar tempo para apreciar a vista externa..."

Foi a resposta da safada.

"Poupe-me dos detalhes sórdidos, por favor!"

Respondo.

"Desculpe, esqueci que você está longe do boy e vai ficar na seca, hahaha"

Isso me faz lembrar que eu ainda não havia ligado para o Paulo, como ele havia me pedido, quando eu chegasse a Pontal do Arco. Foi o que fiz, a seguir. Ele atende no primeiro toque.

— "Oi, amor! E aí, chegaram bem?" – pergunta.

— Oi! Sim, chegamos. Meu quarto tem uma vista linda, vou te mandar uma foto.

— "Eu já vi no seu Instagram. Bacana mesmo...queria estar aí com você" – diz, desanimado.

— Quem sabe um dia você não vem me visitar! – comento, animada, não queria entrar numa onda deprê, nesse momento. Digo, logo em seguida: - Vou desligar agora, prometi ligar para meus pais também, certo?

— "Tudo bem...vai mandando notícias de como as coisas estão indo por aí. Te amo..." – acrescenta.

Em dois anos de relacionamento, nunca consegui dizer "te amo" para Paulo e eram sempre constrangedores esses momentos em que ele dizia, pois eu acabava tendo que dar uma resposta que sabia ser frustrante para ele.

— Mando sim, pode deixar! Saudades, beijos – e desligo, fazendo uma leve careta.

Acabo optando por mandar uma mensagem para os meus pais e para Letícia, junto com a foto que eu havia tirado da vista da janela do quarto. Quero tomar um banho e descansar um pouco antes de sair mais tarde para comer alguma coisa.

Depois de algumas horas, coloco um vestido leve de estampa floral, uma sandália rasteira, faço uma maquiagem leve, deixando meus longos cabelos castanhos soltos, passo perfume e saio com um pequeno grupo para jantar fora. Como a equipe é grande, naturalmente formamos grupinhos e acabamos saindo eu, Glaucia, Rodrigo, Nádia, o namorado (secreto) Robson, também arquiteto e Júlia, do marketing. Ao menos isso, para não ficar de vela.

A noite está muito bonita e agradável. Está mais fresco do que ao final da tarde, mas nada que precisasse usar um casaco. Escolhemos um local tranquilo, que serve crepes e temos uma animada conversa regada a alguns drinks tropicais, um ótimo prelúdio para meus próximos meses de trabalho intenso.

Os casais querem esticar mais a noite, mas eu e Júlia optamos por voltar à pousada, quero acordar cedo amanhã, para aproveitar as praias.

No dia seguinte, vou à praia com Glaucia e Rodrigo, mas ficamos um pouco afastados, eles passeando e namorando, enquanto eu aproveito para pegar sol. Gosto muito de ficar mais morena, faz um contraste bonito com meus olhos esverdeados.

Almoçamos num restaurante em frente ao mar, depois vamos dar uma volta pela cidade, conhecendo parte do comércio local. Pontal do Arco tem uma rua inteira de lojinhas de vários tipos. Visito algumas e acabo comprando alguns biquínis, bijuterias, além de passar num mercadinho, para abastecer meu quarto com alguns lanches.

Passamos por uma loja grande chamada SOARES, que parece ser de produtos naturais e materiais para surf que, estranhamente, era a única a estar fechada. Apesar de ser domingo, era comum pequenas cidades praianas turísticas abrirem durante o final de semana inteiro, quando havia um número maior de visitantes e deixar o dia de folga para segunda-feira ou algum outro dia da semana.

Ao final da tarde, estávamos de volta à pousada e depois de tomar um banho e postar mais fotos no Instagram, dormi cerca de uma hora e meia. Coloquei o despertador pra não dormir muito, afinal, amanhã seria o grande dia em que eu iria iniciar o trabalho em campo de construção do resort, precisava dormir no horário regular.

Como havia abastecido o quarto com comida, não precisei sair pra jantar fora. A dona da pousada, Dona Clementina, era muito gentil e disse que se precisássemos usar o microondas, sanduicheira ou liquidificador, era só avisar.

                           🏝🏝🏝🏝🏝
Finalmente, a chegada a Pontal do Arco! O que será que vai acontecer? Garanto que MUITA coisa! Votem e comentem, se puderem ❤️❤️❤️❤️

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