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Capítulo 19

Três anos. Naquele dia ensolarado e quente, fazia exatamente três anos que tudo tinha acontecido.

O beijo, o jeito com que o Gui me conquistou... Fazia três anos que tínhamos começado a namorar. E o pior que ele não estava comigo para comemorar essa data tão especial.

Lá estava eu, vendo ele em uma cama, imobilizado e sem poder dizer uma palavra sequer. Aquele era o pior jeito de se comemorar um aniversário de namoro.

Eu nem ligava para isso de aniversário de namoro, mas o Gui fez eu perceber que era tão importante quanto o meu aniversário ou o dele.

Peguei papel, caneta e com os pés apoiados no criado-mudo, comecei a escrever outra carta para ele

Querido, Gui

Ah, meu amor. Hoje, extamamente hoje, faz três anos que uma nova etapa, um novo ciclo se iniciou em nossas vidas. Três anos que estamos juntos, três anos que aprendermos a se amar, a conviver com as diferenças um do outro. Sem dúvida foram os melhores anos da minha vida. Muito amor, brigas, beijos e carinhos estiveram presentes nesses três anos.
Sei que agora e nem por aqui é o melhor jeito de fazer isso, mas quero te agradecer por ter feito esses últimos três anos os melhores que eu poderia ter tido. Obrigada por cada beijo, cada abraço, por cada vez que você segurou minha mão e permaneceu ali do meu lado, me dando apoio.
Infelizmente, nesse nosso aniversário, você está mal e não podemos comemorar do jeito certo. Mas espero que você saia logo dessa situação para você poder ler tudo o que já lhe escrevi. Ah, e vamos tirar os atrasados, prometo!
Te amo
Sua Lissa.

Arrumei a carta no envelope que eu tinha comprado e deixei ela sobre o criado mudo, junto com uma rosa branca.

Não sei bem o porquê que comprei aquela rosa branca, com certeza ela logo iria morrer e o Gui nem saberia que um dia um rosa branca lhe fez companhia.

Mas era o meu jeito de comerar o nosso aniversário, já que não seria do jeito eu tinha imaginado.

Esse era o único presente que eu poderia dar à ele em uma situação daquelas.

Peguei meu notebook para poder pensar no próximo texto para o arrumar no jornal.

Talvez aquele texto não fosse para o jornal, talvez fosse ficar para mim mesmo.

Comemorar aniversário de namoro... Ah, quem não ama? Alguns comemoram saindo, outros ficando em casa comemorando do seu jeito, mas sem dúvidas não tem jeito pior de comemorar do que estar no hospital com seu namorado em coma, esticado sobre uma cama de hospital, sem poder dizer o que você tanto queria ouvir, sem poder te tocar, te ouvir, sem poder comerar do jeito cer...

Parei de escrever ao notar que a porta do quarto tinha sido aberta e alguém tinha entrando. Me virei para ver quem tinha entrado e me deparei com o Henrique.

Revirei os olhos.

Eu mereço mesmo, pensei.

-Você está me perseguindo? - perguntei.

Ele se virou ao ouvir minha voz, e seus olhos castanhos encontram os meus.

Desliguei meu computador e deixei do lado da carta, já sabendo que seria impossível eu conseguir escrever mais uma vírgula.

-Eu mal venho aqui, e quando venho tenho esse azar de encontrar você - ele reclamou, fechando a porta.

-A culpa não é minha. Mas só te avisando, só posso vir aqui nos fins de semana, venha durante a semana - falei, me virando de volta.

-Assim como você não pode vir aqui durante a semana, também tenho meus compromissos.

-Que duvido que seja um trabalho - resmunguei.

Tá, eu nem sabia o que ele fazia da vida, mas não devia ser algo tão importante que nem na hora do almoço podia sair e vir dar uma olhadinha no amigo.

-Você nem me conhece, então acho melhor você ficar bem quieta no seu canto - ele recrutou, se sentando na cadeira de plástico ao lado aposto do que eu estava.

-Não fico quieta, apenas se eu quiser e eu não quero.

-Mas é uma abusada.

-Não sou, só sei que ninguém tem o direito de mandar eu ficar quieta.

-Você é uma chata. O Gui merece um prêmio por te aguentar.

-Ainda me pergunto como ele pode ser seu amigo - murmurei.

-Por que estou ao lado dele quando ele precisa.

-Não está - neguei.

-Estou aqui do lado dele, sim. Não está vendo? - ele apontou para si mesmo e depois para o Gui.

-Estar ao lado assim, todo mundo fica. Difícil mesmo é ser forte, por ele, por você, por todos e mesmo sabendo que ele corre o risco de não sobreviver, estar ao seu lado.

Seus olhos, assim como os meus, se encheram de lágrimas, mas nenhum foi corajoso o suficiente para deixar uma lágrima cair.

-Eu faço isso - ele disse.

-Não. Quem faz isso sou eu, você só vem pra dizer que vem.

Ele ficou em silêncio, observando o amigo sem consciência.

L

iguei meu notebook de novo, quem sabe com um pouco de silêncio eu conseguisse escrever.

Percebi que o barulho dos meus dedos contra as teclas, minha música no mínimo volume e até mesmo minha respiração, incomodavam profundamente o Henrique.

Ele bufou.


-Acho que vou ter que chamar uma enfermeira - ele disse, olhando para os lados, procurando uma enfermeira, mesmo sabendo que ali não teria nenhuma.

-Quer que eu saia? - perguntei arqueando uma sobrancelha.

-Quero, faz o favor?

-Não - respondi.

-Então vou chamar uma enfermeira para tirar você daqui.

-Qual vai ser sua justificativa?

-Está perturbando a paz do paciente.

-O Guilherme nem pode nos ouvir, não estou o perturbando - expliquei.

-Mas está me perturbando - ele disse, olhando para as paredes brancas.

Ótimo, além de no aniversário de namoro meu namorado estar inconsciente em uma cama, eu tinha que ficar discutindo com uma pessoa que sismava em me tirar a paz.

-Você não é o paciente.

-Mesmo assim, sou visitante.

-Se for assim, você também tem que sair, pois está me perturbando.


-Você que implica comigo.

-Isso não é motivo. Os incomodados que se retirem - eu disse, também olhando para as paredes.

Ele se levantou e caminhou em direção a porta, me virei rápido, o que fez com que o meu computador quase caísse do meu colo.

-Aguarde - ele disse.

-Vai lá dizer para me expulsar daqui que a enfermeira vai rir da sua cara - avisei antes que ele pudesse tocar a maçaneta.

-Por que ela faria isso?

-Além de sua cara de palhaço, não estou perturbando ninguém.

-Está me perturbando.

-Os incomodados que se retirem - repeti.

-Só sabe dizer ditados populares? - ele cruzou os braços.

-Ninguém mandou você vir aqui, veio porque quis - continuei.

-Exatamente. E só saio se eu quiser.

-Te digo o mesmo. Não vou sair daqui.

-Se mandarem você vai ter que sair.

-É mais fácil mandarem o amigo falso embora, do que a namorada fiel - rebati.

Talvez ele não fosse tão falso, mas ele nem torcia pela melhora do Gui, era tanta negatividade que era ruim de ficar perto dele.

Ou talvez ele fosse pé no chão.

-Vai ser sempre assim? - ele perguntou, se aproximando de mim e abandonado a idéia de chamar uma enfermeira.

-Sempre o que? - perguntei meio confusa.

-Sempre que a gente se encontra é uma briga, parecemos cão e gato.

-No caso, você é o cachorro e eu sou a gata - brinquei, mas era verdade.

Ele sorriu, uma coisa que eu nem sabia que ele era capaz de fazer.

-Não, você é a cachorra e eu sou o gato.

Joguei a minha única arma, no caso, minha caneta. Não era algo que muito perigoso, mas com uma boa mira já podia machucar, pelo menos um pouco.

Joguei a caneta e consegui acertar bem no meio da testa. Me chamar de cachorra foi a última gota d'água no meu copo de paciência com o Henrique.

-Aí, doeu - ele reclamou, passando a mão onde eu tinha acertado a caneta.

-Era essa a intenção - admiti.

Ele bufou e revirou os olhos.

-É disso que estou falando.

-Seja mais específico, ainda não sei ler mentes.

Eu sabia que ele estava falando sobre a gente sempre brigar, mas eu tinha que me vingar, e testar sua paciência foi a melhor alternativa que achei.

-A gente só discuti. Aqui não é um lugar para isso, ainda mais com ele assim - ele apontou para o Gui.

-Concordo.

Ele franziu a testa, como se pensasse em um jeito de a gente não discutir mais.

-E se...

-E se você parar de vir aqui quando estou aqui? - interrompi.

-Não vou mudar meus horários por você.

-Então a gente sempre vai brigar - dei de ombros.

-Venha você quando eu não vir.

-Não vou mudar meus horários por você - repeti a frase dele.

Ele franziu a testa novamente.

-Então, não tem jeito - ele disse.

-Se você ajudasse, a gente não iria brigar.

-A culpa não é só minha.

-E nem só minha.

Ficamos alguns segundos em silêncio, pensando na melhor forma de evitar uma discussão nos primeiros cinco minutos que estivéssemos no mesmo lugar.

-É só você não vir mais aqui - ele disse de repente.

-Não venha você aqui.

-Eu não vou deixar de visitar meu amigo.

-E eu não vou deixar meu namorado sozinho - avisei.

-Namoradas vão e vem, amigo é pra sempre.

-Só amigos de verdade são para sempre - murmurei.

-Eu sou amigo de verdade - ele disse tentou explicar.

-Quem não torce pelo bem do amigo, não pode ser chamado assim.

Ele ficou em silêncio, absorvendo as minhas palavras.

Eu o conhecia muito pouco, mas assim que o vi pela primeira vez, não fui com a cara.

Aquela cara bonitinha só esconde o falso amigo que ele é.

-Vamos ser amigos? - ele perguntou por fim.

Acho que alguém bateu a cabeça, só pode.

-Quê? Amigos? Como a gente vai ser amigos? Vivemos brigando.

-Esquecemos tudo e começamos de novo - ele explicou.

Isso parecia mais alguém falando para a namorada, do que falando para alguém que vivia brigando.

-Como assim? - perguntei.

-Prazer, Henrique - ele estendeu à mão para mim.

Acho que eu finamente tinha entendido. Olhei para o Gui mal, mesmo ele nem tendo noção do que acontecia enquanto ele dormia, não seria bom ter pessoas brigando sem parar na sua presença.

Ele devia querer que eu fosse, ou pelo menos tentasse, ser amiga do amigo dele.

Olhei para aquela mão estendida na minha frente, me oferecendo uma nova amizade e muito mais coisas que eu era incapaz de imaginar.

Apertei sua mão.

-Prazer, Melissa.

Ele sorriu ao notar que seu plano tinha dado certo.

Ele soltou minha mão e voltou a se sentar na cadeira de plástico.

-Você é o que do Gui? - ele perguntou.

Se era pra começar tudo de novo, que fosse.

-Namorada e você?

-Amigo.

E lá se foi perguntas e respostas, até que o Henrique sabia ser alguém legal. Ele devia ter feito de conta que esqueceu todas aquelas discussões que tivemos, acho que seria o melhor a ser feito mesmo.

-Vocês pretendiam se casar? - ele perguntou depois de alguns minutos em silêncio.

-Pretendemos - corrigi.

-E se ele não ficar bem?

Revirei os olhos. De novo tudo aquele papo, pelo jeito "fazer as pazes" não serviu de nada.

-Ele vai ficar bem - afirmei.

-Você sabe que existe a possibilidade de ele não ficar.

-Existe uma coisa chamada fé.

-Que nem sempre serve para consertar as coisas.

Se fosse a um tempimho atrás, eu diria que ele estava certo, mas naquele momento, eu sabia que ele estava errado.

-Para quem usa ela conserta muitas coisas - retruquei.

-Até agora não consertou o estado do Guilherme.

-É uma questão de tempo.

-Tempo? Está na cara que logo a família dele vai desligar os aparelhos.

Meus olhos marejaram. Eu nunca tinha parado para pensar que isso poderia acontecer.

-Eles nunca iriam fazer isso - garanti.

-E se fizerem?

-Eu não deixo - quase gritei.

-Você acha que você vai mudar alguma coisa sua opinião?

-Claro que sim, eu me importo com o Gui. Diferente de você, minha vontade e opinião seria muito mais levada a sério do que a sua.

-Você nem sabe o que fala.

-Pode ter certeza que sei - rebati, abrindo meu computador.

-Você é uma iludida - ele xingou.

-E você é um sem coração - xinguei de volta, sem tirar os olhos do computador.

Abri meu e-mail. Não tinha nada de novo.

Meio que sem querer, acabei abrindo o e-mail da primeira pessoa que me inspirei parar fazer o texto do jornal, acabei relendo.

Se eu parei ali sem querer, o universo queria que eu visse alguma coisa.

Eu tinha essas manias de pensar que tudo acontecia por um motivo, e era mesmo verdade.

-Pode ter certeza, que aqui dentro bate um coração - ele disse.

-Só se for de pedra - falei, relendo o e-mail.

-Perca de tempo achar que a gente poderia tentar ser amigos.

-Pois é. Definitivamente, não conseguimos ficar cinco minutos sem discutir - eu disser, me virando.

-A culpa não é minha.

-E nem só minha. A idéia genial de sermos amigos, veio de você.

-Mas funcionou.

-Por dez minutos - lembrei.

-Você não ajuda.

-Eu ? Quem veio me provocar foi você.

-Não dá de ter uma conversa civilizada com você mesmo - ele murmurou.

-Nem com vo... - não consegui dizer mais nada ao me virar de novo para o computador e perceber uma coisa que não tinha reparado.

Como eu não tinha reparado nisso antes? Reli o e-mail de novo, de novo... Não podia ser

Já era quase certeza o que eu achava.

Lembrei da discussão dos meus pais, minha mãe não teria tomado essa decisão do divórcio sozinha. Ela demora séculos para decidir o que fazer de almoço, imagina tomar uma atitude dessas.

Ela não tem amigas, o único jeito seria recorrer ao alguém desconhecido, mas minha mãe não pararia a primeira pessoa que visse na rua só para perguntar o que ela achava que minha mãe podia fazer.

Ela precisava de um conselho, foi procurar e achou.

-Ficou muda? - o Henrique perguntou, me trazendo a realidade.

Fechei meu computador e guardei minhas coisas. Eu só pensava que eu era a responsável pela decisão da minha mãe.

Segurei a mão do Gui.

Por favor, não me deixe, não agora, pedi aos céus.

Eu já estava quase saindo do quarto quando percebi que o Henrique estava parado na frente da cama do Gui, me encarando como se eu fosse difente de qualquer coisa que ele já tivesse visto em toda a sua vida.

Passei por ele a passos rápidos. Antes de poder tocar a maçaneta do porta para sair, ele disse:

-Os fracos sempre fogem da raia.

Me virei para ele.

-Conversar com você é o mesmo que falar com uma parede: a gente espera encontrar uma forma de vida inteligente, mas nunca encontramos nada.

Sai do quarto, batendo a porta com força e deixando o Henrique sem saber e sem poder responder.

Fui o mais rápido possível para casa, eu tinha que descobrir se o que eu pensava era mesmo verdade.

**
Ao chegar em casa o Biscoito pulou nas minhas pernas, um sinal claro que ele queria brincar.

-Agora não Biscoito. - falei.

Antes que eu botasse em prática meu plano, o Lucas saiu da cozinha com um balde de pipoca. Antes que ele pudesse se sentar no sofá, peguei um punhado e arrumei na boca.

-Nossos pais estão? - perguntei.

-Foram fazer compras - ele respondeu, se jogando no sofá.

-E o Maurício?

-Acho que foi junto, em casa não está - ele disse, sem tirar os olhos da televisão.

-Ainda bem - murmurei. - Você acha que alguém pode ter ajudado a mãe a tomar a decisão de pedir divórcio?

Ele desgrudou os olhos da TV por um segundo.

-Como assim? Bateu a cabeça?

-Não, só foi uma hipótese aqui.

-Mas o que você quis dizer? - ele perguntou.

-Nossa mãe pediria ajuda para alguém, para tomar essa decisão de pedir divórcio ?

-Não sei, mas não dá de duvidar. Ela é tão indecisa.

-É... - murmurei.

-Mas por que isso agora?

-Nada, bobagem - menti.

-Então deixa eu começar minha maratona de séries.

-Fique a vontade.

Me afastei, enquanto o Lucas grudava os olhos na TV novamente.

Deixei minhas coisas no meu quarto e fui até o quarto do meus pais, o Lucas estava tão vidrado na série que nem percebeu.

Procurei o notebook da minha pelo quarto, o achei em cima do guarda-roupas. Com um pouco de esforço, consegui alcançá-lo.

Me sentei na cama, com ele no meu colo. Minha mãe que não é burra nem nada, arrumou senha. Só para complicar tudo.

Tentei sua data de nascimento, não deu. Tentei sua data de casamento, não deu. Tentei a data do meu aniversário, o do Lucas, o dela mesmo e até o do meu pai, mas nenhuma data de aniversário era.

Fui para os nomes. Tentei o nome dela, o meu nome, do Lucas e do meu pai, nenhum deu certo.

Quando eu estava já sem idéia do que podia ser aquela maldita senha, ouvi a porta da frente se abrindo e as vozes dos meus pais chegaram até os meus ouvidos.

Droga, seja rápida. Pensa, Melissa, pensa.

Tentei meu nome e do Lucas, e como se o universo estivesse ajudado e resolvido conspirar a favor, acertei.

Ao ligar, percebi que de papel de parede estava uma foto minha e do Lucas. Nada do meu pai ou da minha mãe, ou da família toda como papel de parede, como os outros casais costumam fazer.

-Vou ver no quarto - minha mãe avisou da sala.

Eu tinha que ser rápida, abri o navegador e acessei o e-mail da minha mãe.

Ouvi os passos mais perto, ouvi a maçaneta girar.

-O que você está fazendo, Melissa? - minha mãe perguntou ao me ver ali.

Senti seus olhos indo por cima dos meus ombros e vendo no que eu estava mexendo.

Seu último e-mail começava muito parecido com um que eu tinha recebido a pouco tempo.

-Melissa, não... - ela disse, se aproximando.

Mas já era tarde demais. Eu já tinha aberto o seu último e-mail, eu li só para ter certeza do que eu já sabia.

-Por que você não me contou mãe? - perguntei, ainda relendo o e-mail.

-Contei o que? - ela se fez de desententida.

Virei o computador, até ela poder ver o e-mail que eu tinha lido. O e-mail que ela mandou para o jornal, pedindo uma luz.

-Por que pediu ajuda para o jornal? Por que pediu ajuda para mim? - perguntei.


Eu tinha ajudado minha mãe e nem fazia idéia. Acho que atrapalhei mais do que ajudei.

Não sei como não me toquei que aquela I. F era de Inês Fernandes, a minha mãe, ela usou o sobrenome de solteira, o que não ajudou muito a descobrir.

Minha mãe queria o divórcio com meu pai por estar infeliz, e porque eu, através do texto do jornal, tinha confirmado a ela, que era isso que ela precisava fazer para poder, finalmente ser feliz de verdade.







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