Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 12

-Então, o plano está dando certo? - perguntei para a Bina ao telefone.

-Mais ou menos - ela admitiu.

-Como assim mais ou menos? - perguntei, me sentando melhor na cama.

-Ah, sei lá, Meli. Eu acabei me apegando ao Tomás.

Isso não fazia parte do plano. A cinco meses atrás, quando eu fiz a Bina se aproximar do Tomás, era para além de formar um casal, fazer o Tomás aprender. Ele já partiu muitos corações, só espero que não o da Bina.

Aquela vez eu estava muito carente e já que eu não estava com o meu namorado, quis montar casais, mas agora olhando pra trás, não sei se foi um boa idéia.

-Mas vocês estão namorando?

-Ficando, mas ele me trata tão bem - ela disse.

-Não é melhor você se afastar? O Tomás já deixou muitas pessoas machucadas com essa galinhasse dele, não quero que você seja uma delas - preveni.

-Eu sei, amiga. Mas eu gosto dele.

-Então o plano mudou, agora você não vai dar lição nele. Vai fazer ele se apaixonar por você.

Bom, essa idéia não é tão ruim assim. Pode dar certo.

-E como faço isso? - ela perguntou.

Eu abri a boca para responder, mas uma batida na porta me interrompeu.

-Espera aí, Bina - avisei.

Arrumei o celular no mudo, para a Bina não ouvir.

-Pode entrar - gritei.

Minha mãe abriu a porta e arrumou a cabeça na pequena fresta aberta.

-Você tem visita - ela anunciou.

-Quem?

-O Tomás, ele está te esperando na sala.

Sorri, parece que o destino está ajudando.

-Diz que já vou - pedi.

Minha mãe assentiu e saiu. Tirei o celular do mudo.

-O destino estão ao nosso favor - brinquei.

-Por que?

-O Tomás está aqui em casa - contei. - Vêm pra cá.

-Ah, não vou.

-Para de ter vergonha, vem logo.

Desliguei o celular e nem pude ouvir se a Bina viria ou não, mas ela acho que ela não vem.

Me levantei da cama e vesti uma camiseta decente, não posso ir ver meu primo com a camiseta do meu pijama.

Abri a porta do quarto e fui para a sala. Meu primo estava lá sentando no sofá e quando me viu se levantou.

-Oi, Tomás - cumprimentei.

Ele me abraçou.

-Olá.

-O quê te trás aqui? - perguntei, me sentando com ele no sofá.

-Você só pensa coisas ruim de mim, não posso nem ver minha prima?

-Claro que pode. Mas alguma coisa tem.

-Tá, tem - ele confessou.

-Pode ir falando. Quer que eu te ajeite uma amiga? - brinquei.

-Não - ele negou, sorrindo. - Só vim te avisar que seu plano está dando certo.

Demorei um segundo pra me ligar do que ele estava falando. Será que ele descobriu?!

-Que plano? - me fiz de desentendida.

-De juntar eu e a Bina - ele explicou.

Suspirei aliviada.

-Ah bom. Mas por que diz isso?

-Eu gosto dela.

Nunca imaginei ouvir que o Tomás, meu primo mais galinha, gostasse de alguém.

-Sério?

-Sim - ele afirmou. - Eu quero coisa séria com ela.

Fiquei boquiaberta.

-Mesmo? - perguntei. - Ou é só um daqueles teus planos pra destruir o coração da minha amiga?

-Sério mesmo, me ajuda?

Não sei se era verdade, mas minha dúvida sumiu quando vi o brilho no olhar que ele tinha ao falar dela.

-Tá você parece que gosta dela mesmo.

A Bina vai ficar tão feliz quando souber disso.

-Mas não conta pra ela - ele pediu.

-Tá bom, não conto. - Prometi. - Mas pra que minha ajuda?

-A Bina, merece um cara legal e romântico, mas o problema é que eu não sou romântico - ele explicou.

Comecei a rir. O Tomás quer minha ajuda pra ser romântico?!

-Para de rir - ele pediu.

Parei de rir.

-Desculpa, mas ver você me pedindo ajuda pra isso, você deve gostar bastante dela.

-Muito.

Pensei bem. Não conheço homens muito românticos, o Gui sempre foi comigo, meu pai sempre foi fofo com a minha mãe e até o Lucas tinha seus momentos de romantismo.

-Lição número um: diga coisas bonitas.

-Ah, sério? Não quero fazer ela vomitar - ele brincou.

-Só diz que ela está bonita ou algo assim - expliquei.

-Ah, mas como?

Eu tenho certeza que a Bina não vai vir aqui, então tive que arrumar outro jeito.

-Liga.

-Tá bom.

-Pode enrolar bastante - avisei.

Enquanto ele fazia a ligação, corri pro meu quarto. Peguei um caderno e uma caneta.

Quando voltei para a sala o Tomás já estava sentado no sofá, falando com a Bina.

Me sentei do lado dele.

-Arruma no viva-voz - cochichei.

Ele fez o que pedi.

Escrevi no caderno o que ele tinha que dizer, mostrei para ele. Ele franziu a testa e ficou com receio de dizer aquilo, mas disse.

-O quê está fazendo? - ele perguntou.

-Nada e você? - ela respondeu.

-Estou aqui na Melissa, venha aqui. Adoraria te ver.

Soltei uma risadinha quando o Tomás terminou a frase.

-Nossa, que bicho te mordeu? Nunca me disse uma coisas dessas.

O Tomás me olhou, pedindo uma resposta boa. Escrevi no caderno e mostrei para ele.

-Isso é demais - ele reclamou.

E a Bina ouviu.

-Quê?

-Nada, nada - ele disse. - Fui bicado pelo bicho do amor.

Tive que me segurar para não rir. O Tomás falando coisas assim é uma coisa muito difícil, nunca tinha visto.

A Bina soltou uma gargalhada do outro lado da linha.

-Isso é uma brincadeira, né? - ela disse.

-Não é sério - ele garantiu. - Bina, eu gosto...

Fiz um sinal pra ele parar de falar. O momento para se declarar não é agora.

-Continua - ela pediu.

-Tenho que desligar, tchau.

O Tomás desligou o celular sem nem esperar a Bina se despedir ou algo do tipo. Levei as mãos na cabeça, sinal que ele tinha estragado tudo.

-Que foi? - ele perguntou.

-Tomás, definitivamente você não sabe o que é ser romântico.

-O quê eu fiz de errado? - ele perguntou nervoso.

-Desligou na cara dela - expliquei.

-Você fez um sinal para que eu desligar.

-Era para você mudar de assunto, não queria que você se declarasse agora.

-Pra que esperar?

-Você tem que fazer ela gostar se você, assim você não toma um pé na bunda - expliquei.

-Tá. Mas agora eu estraguei tudo, o que faço?

Pensei em um bom jeito de pedir desculpas, sem ser romântico demais.

Apesar, de que a Bina ama homens românticos.

O celular do Tomás vibrou. Ele pegou, leu alguma coisa e se virou para mim

-Olha o que ela mandou - ele disse.

-O quê?

Ele leu a mensagem.

-Ei, por que desligou na minha cara?

-Só? - perguntei.

-E um emoji bravo.

Pensei em uma coisa, e uma idéia surgiu.

-Manda uma flor para ela pedindo desculpas - aconselhei.

-Só uma? Não é melhor um ramo inteiro?

-Você não fez uma burrada tão grande e seria exagero.

-Vou ligar para a floricultura - ele avisou.

-Uma lírio branco - avisei.

-Por que?

-Ela gosta e diz para ele escreverem o seguinte: desculpa por ter desligado o celular na sua cara, aceite essa flor como um pedido de desculpas.

-Fofo demais - ele reclamou.

-Você quer ou não quer conquistar a Bina?

-Quero - ele afirmou.

-Então não reclame, a Bina ama homem romântico.

Ele suspirou e pegou o celular para ligar.

-Lá vai.

Enquanto ele falava, fui até a cozinha pegar um suco para nós.

Peguei dois copos, arrumei o suco e voltei para a sala. O Tomás já tinha terminado a ligação quando me sentei ao lado dele com os sucos.

-Já pedi para entregarem a flor na casa dela - ele avisou.

-Eba - comemorei.

Entreguei o suco, ele pegou e ficamos tomando e olhando pro nada.

-Você tem esperança? - ele perguntou de repente.

-Do que exatamente? - perguntei o encarando.

-Sei lá, me refiro a tudo.

-Ah, sempre procuro ter - admiti.

-Hum.

-E você?

-Não vou bem nisso - ele admitiu.

-Quando você precisar, você aprende a ter.

Conversamos e logo ele foi embora. Fui para o quarto e tinha uma ligação da Bina, retornei.

-Oi - ela disse ao atender.

-Oi. Me ligou?

-Sim, tenho uma novidade.

-Qual? - forcei o ânimo.

Sorri, ela mal sabia que essa novidade eu já sabia e ajudei

Ela começou a contar e fingi prestar atenção, eu já sabia de tudo não tinha o porquê de ficar ouvindo tudo de novo, só ouvi porque fui praticamente obrigada.

-Como ele soube que minha flor preferida é lírio branco? - ela disse por fim.

-Não sei.

-Ele estava aí, você que disse pra ele?

-Não. Ele veio aqui, só para pegar um nome de um perfume muito bom com o Lucas,conversamos bem pouco. Ele nem tocou no seu nome - menti.

Essas
minha desculpa foi horrível, mas foi a que veio na cabeça.

-Ah bom. E agora? Estou permitida a me apegar? - ela brincou.

-Pode, mas vai com moderação - previni, brincando.

Ficamos conversando e minha amiga está bem caidinha pelo Tomás e o Tomás por ela. Mas vou fazer eles se apaixonarem mais ainda.

Tomei um banho e fui até a cozinha ver o que tinha de bom para comer. Encontrei minha mãe fazendo um bolo.

Meu pai estava trabalhando, em pleno sábado. E o Lucas, não sei onde ele se meteu.

-Cadê o Lucas? - perguntei, abrindo a geladeira e vendo o que tinha de bom.

-Iria te perguntar agora - minha mãe respondeu.

-Quer que eu ligue para ele?

-Não precisa, às vezes foi sair com um amigo, extravasar.

-É - concordei.

Peguei uma maçã e já estava voltando para o quarto quando uma coisa passou pela minha cabeça.

-Mãe, e o segredo? - perguntei.

Em meio a tantas coisas até esqueci o meu irmão misterioso.

-Que segredo? - ela se fez de desentendida.

-Aquele a senhora falou que na hora certa iríamos saber - dei uma mordida na minha maçã.

-Hora certa você vai saber - ela disse sem parar de mexer a massa do bolo.

Suspirei e sai da cozinha, não queria me stressar.

Acabei deitando no sofá e assistindo um filme de comédia, que eu já tinha visto.

Já estava quase na metade do filme quando meu pai chegou, cheios de papéis.

Ao abrir a porta ele derrubou um monte, eu iria ajudar, mas ele parecia que não tinha me visto.

Ele se abaixou para pegar os papéis e cochichou algo para si mesmo, mas parou de falar ao me ver no sofá.

-Ah, oi Meli - ele me cumprimentou.

-Oi.

Sai do sofá e fui ajudar com os papéis, parecia ser só papéis da empresa.

Meu pai pegou todos os papéis, ajeitou tudo no braço e foi pro quarto. Nem me agradeceu.

Terminei o filme e fui pro quarto.

Já estava tendo a idéia de ligar para a Clarisse e convidar todos eles para jantar aqui em casa, mas ouvi alguém chegando.

Por ter a chave de casa, supus que era o Lucas. E tive certeza quando ele abriu a porta do meu quarto e entrou.

-Onde você estava? - perguntei.

-Vamos sair? - ele me respondeu com outra pergunta.

-Para onde?

-Na pizzaria. Eu, você e a Fla.

Quase que o nome da Flavia passou despercebido.

-A Fla? Perdi algum capítulo? - eu disse animada.

Ele sorriu.

-Se acertamos - admitiu.

Ergui os braços para cima.

-Já era hora.

Ele riu.

-Fique pronta daqui uma hora - ele disse e saiu mais rápido do que chegou.

Então devia ser na Flavia que o Lucas estava. Que bom que eles se acertaram, pude perceber que o sorriso e os olhos do Lucas tinham um outro brilho. O mesmo brilho que ele tem quando está bem com a Flavia.

Quando ele terminou com ela, foi como se alguém tivesse pegado aquele brilho. E agora esse brilho voltou.

Tomei coragem e sai da cama. Fui me arrumar. Uma hora depois eu já estava pronta e esperando o Lucas na sala.

-Onde vai assim? - minha mãe perguntou.

-Comer pizza. Com o Lucas e a Flavia.

Minha mãe sorriu de orelha a orelha.

-Eles se acertaram?

-Graças a Deus, sim - brinquei.

Fiquei esperando o Lucas no sofá, enquanto minha mãe fazia uma macarronada para ele e meu pai.

Meu pai não estava, ele anda mais na rua do que em casa.

Dez minutos se passaram e só aí que o Lucas saiu do quarto.

-Pronto - ele disse.

-Já era hora - resmunguei.

Me levantei e senti o cheiro do perfume dele.

-Avisou a mãe? - ele perguntou, procurando a chave do carro nos bolsos.

-Sim.

Ele achou a chave e seguimos para a pizzaria.

A noite foi bem legal. Nem dava de dizer que o Lucas e a Flavia passaram por alguma coisa. E nem parecia que eu estava de vela, parecia três amigos que saíram para jantar fora.

Depois de comer muito o Lucas foi levar a Flavia até o apartamento dela, e já deve ter aproveitado para se pegarem.

Eu fiquei no carro esperando.

-Nem parece que vocês tinham terminado - comentei quando ele voltou e íamos para casa.

-Pois é. Resolvemos esquecer aquela briga.

-É, porque foi só para fazer drama - reclamei.

-Sei que você ama a gente.

Não respondi, só escondi o sorriso.

Foi um alívio saber que eles se acertaram. O Lucas não ficaria bem, ele já não aguentava mais.

Chegamos em casa e subimos conversando.

-O Tomás pediu minha ajuda - contei, enquanto subimos as escadas.

-Pra quê?

-Para ser romântico.

O Lucas começou a rir, pensei que tudo mundo do prédio iria sair para ver o que era aquele som, que mais parecia com um gato engasgado.

-Para. - Pedi. - Foi muito bonito o gesto dele.

-Cafona, né? - ele disse voltando ao normal.

-Não. Ele gosta mesmo da Bina.

-Pela Bina ele quer ser romântico?

-É - afirmei.

-Poxa vida, o que a Bina fez?!

-Acho que jogou um feitiço nele - brinquei.

-Só pode.

Chegamos em casa e o Lucas abriu a porta, entrou e ficou segurando a porta para eu entrar.

Entrei e ele fechou a porta atrás de nós. Mas ao olhar para frente veio a surpresa. Meus olhos não acreditaram no que viram.

Meu pai estava sentado no sofá, minha mãe do seu lado e do outro lado, lá estava o Maurício.

-O que você está fazendo aqui, moleque? Veio ganhar mais um chute no meio do pernas? - comecei.

Ele não respondeu, apenas ficou nos olhando, com um sorriso maroto.

-O que ele está fazendo aqui? - o Lucas perguntou aos nossos pais.

Meu pai respirou fundo e minha mãe soltou um suspirou, mas nenhum dos dois disse nada, quem disse algo foi o Maurício.

-Olha como trata o irmão de vocês - ele disse, sorrindo.

Eu e o lucas trocamos um olhar confuso.

-Irmão? - perguntamos juntos.

Fiquei esperando meus pais falarem que era brincadeira, que aquilo não passava de uma piada e que o Maurício já iria embora, mas ninguém disse nada.

Ao olhar para meus pais e para aquele sorriso na boca do Maurício, percebi que aquelas palavras que ele acabara de dizer eram verdade.









Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro