Já vou avisando, que este capítulo deixará vcs com muita raiva e tristes. E provavelmente com vontade de me caçar.

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O corpo de Maitê estava sendo pressionado contra a parede pelo corpo de Leonard. Eles estão se beijando, ele passa a mão deslizando pelo corpo dela, apertando os seios.

– Não sabe o quanto eu senti a sua falta, meu bem – Ele disse beijando o pescoço dela. – Você me ama? Meu amor, você me ama? Diga que me ama.

– Eu te amo – Maitê disse completamente entregue a ele, pela poção do amor.

– Isso merece uma bebida – Leonard disse sorridente, puxando ela pela mão até a cozinha.

Ele abriu uma garrafa de champanhe e derramou o líquido em duas taças, enquanto Maitê beijava o pescoço dele.

– Finalmente, tudo está como devia estar – Ele disse virando-se para ela, entregando-lhe uma taça. – Um brinde a isso, meu bem. A nossa felicidade.

– A nossa felicidade – Ela disse erguendo a taça e batendo na dele, fazendo um tin ser ouvido.

Leonard bebeu de sua taça, mas Maitê não bebeu a dela.

– Por que não bebe um pouco, Melissa? – Ele voltou a beijar o pescoço dela, segurando-a pela cintura, prensando seu corpo ao dele.

– Eu não posso – Ela disse acariciando os cabelos dele.

– Por que não? Estamos brindando a nossa felicidade, você tem que beber – Laurent disse seriamente olhando-a nos olhos.

– Não quero fazer mal a ele – Maitê disse normalmente e Leonard franziu o cenho confuso.

Snape, Flitwick e Winky desaparataram na sala da casa onde May e Laurent estão.

– Winky, volte para o castelo – Snape ordenou, não querendo colocar a elfa em perigo.

– Se precisar, é só chamar que Winky vem – A elfa disse antes de aparatar novamente para o castelo.

Severo e Filius sacaram suas varinhas e começaram a andar pela casa, com cautela. Ouviram uma voz alterada vindo da cozinha e seguiram para lá.

Era a voz de Leonard. Ele estava irritado com o que Melissa lhe contou.

– Você é mesmo uma vadia! – Laurent disse furioso e antes que ele dissesse algo a mais, os dois professores adentraram a cozinha com as varinhas apontadas para o auror, que estava segurando com força o braço da mulher.

– Solte-a agora – Snape ordenou lentamente em seu tom ameaçador.

– O que estão fazendo aqui em minha casa!? – Leonard perguntou irritado.

– Viemos buscar a Maitê – Flitwick disse.

– Pois então perderam a viagem, esta é Melissa, minha esposa – Ele disse a última parte com a voz firme, lentamente, olhando para Snape. – E ela não vai a lugar nenhum com vocês, agora saiam de minha casa e eu não os prendo por invasão.

– Não vamos a lugar nenhum sem ela – Snape disse. – Solte-a.

– Tá bom – Laurent disse sorridente, soltando Melissa, que o abraçou rapidamente.

– Não o machuquem – Pediu ela virando-se para os dois professores, mas ainda ficando na frente de Leonard, protegendo ele. – Vão embora! Me deixe aqui com o homem que amo – Ela disse olhando para Snape.

– Não é você falando, May, é a poção – Snape disse, diminuindo a raiva na voz para falar com ela. – Saia da frente dele, querida, por favor – Pediu.

– Não! – Maitê disse firmemente e Leonar riu.

– Eu falei, ela não vai a lugar nenhum com vocês. Ela vai ficar aqui, comigo, o marido dela. Agora, volto a repetir, saiam da minha casa!

– May, saia da frente dele, por favor – Snape voltou a pedir, mas ela se manteve firme no lugar.

Flitwick vendo que aquilo não ia adiantar, então puxou Maitê magicamente para ele e ela veio voando em sua direção, nisso Snape lançou um feitiço em Leonard, mas ele se defendeu com destreza.

Filius tirou a mulher levitando-a da cozinha, o que a irritou bastante, e foi até a sala, onde retirou o feitiço a deixando em pé na sala.

Maitê xingou bastante o pequeno professor, mas ele não se ofendeu pois sabia que aquela não era a mulher que ele considera como amiga.

Ela tentou voltar para a cozinha, mas, felizmente, Filius não permitiu.

Enquanto isso, na cozinha, Snape e Laurent entraram em um duelo. Em um momento, Snape ia atacar o homem com um feitiço das trevas, mas Laurent aparatou dali, desaparatando na sala, atrás de Flitwick, e o atacou.

O pequenino professor não teve tempo de reação, foi estuporado e voou pela sala.

Leonard caminhou na direção de Maitê e antes de segurar a mão dela, Snape apareceu e o atingiu com um feitiço que o fez voar pela sala.

Então, Severo se aproximou de Maitê, mas ao segurar no braço dela, recebeu um tapa na cara.

– Como se atreve a atacar o meu marido!? – Vociferou empurrando Snape para longe.

– Ele pode ser o seu marido, mas não a ama de verdade, não como eu a amo – Severo disse tentando segurar ela, com dificuldade, tentando não machucá-la.

– Leonard me ama e eu o amo também, será que não consegue entender isso? – Ela disse se afastando dele.

Antes que algo a mais pudesse ser dito, Leonard se levantou e atacou Snape, que se defendeu. Eles então voltaram a duelar. Duelo este que acabou com May ferida por um ataque vindo de seu marido.

May caiu desacordada ao chão, e não muito depois começou a sangrar.

Os dois pararam de duelar quando viram a cena. Leonard aparatou dali para longe, enquanto que Snape correu de encontro a sua amada.

– May? May? – Chamou, mas ela não respondeu, estava desmaiada. – Winky!

A elfa apareceu imediatamente, e antes que ela dissesse algo, Snape falou.

– Quero que leve Flitwick para a ala hospitalar de Hogwarts e depois volte e nos leve também – Severo ordenou pegando Maitê no colo.

Winky anuiu com a cabeça e segurou o pequenino homem desmaiado e aparatou dali. Não muito depois, ela retornou e levou Snape e May até o hospital do colégio.

Snape colocou delicadamente a amada numa das camas dali, e Pomfrey se aproximou.

– Laurent a atacou e eu não descobri qual feitiço foi, pois não tem ferimento nenhum – Severo explicou enquanto a medibruxa examinava Maitê.

Não demorou muito e Papoula descobriu a causa.

– Ela está tendo um aborto – Explicou a medibruxa preparando tudo para que não perdessem também a professora.

Severo sentiu seus pulmões se recusarem a trabalhar e ele cambaleou para trás, caindo sentado em outra cama. A medibruxa pediu que Wikny a ajudasse, Flitwick estava desmaiado, deitado em outra cama. Severo estava numa sala com pessoas, mas estava sozinho.

Sozinho com seu mundo desmoronando.

Uma mão deitou gentilmente no ombro dele e ele levantou a cabeça. Era Ariana. Fábio a levou até ali, pois estava preocupado com ela e queria que a medibruxa a examinasse para ter certeza de que ela estava bem.

Ariana abraçou o pai, cobrindo a visão dele de ver Maitê deitada numa cama, inconsciente, com a medibruxa correndo para ajudá-la.

Fábio ficou por perto, não é próximo de Severo para consolá-lo, mas mesmo assim, permaneceu ali, ao lado da cama onde Snape estava sentado.

Ariana viu os ombros de seu pai começarem a tremer. Ele estava chorando.

Snape chorou abraçando fortemente a sua filha, que não conseguiu evitar e derramou lágrimas também.

Depois de um tempo, Papoula se aproximou com a notícia de que Maitê estava fora de perigo, mas que perdeu o bebê que esperava.

– Eu sinto muito, Severo – Papoula disse, vendo como ele estava abalado com a notícia.

– Eu vou matar aquele homem – Snape disse assim que Pomfrey se afastou para examinar Flitwick que começava a despertar. Winky já havia sumido dali.

– Pai, não – Ariana disse impedindo que ele desse um passo para fora dali. – May precisa de você agora.

– Não posso deixar que ele saia impune.

– Ele não vai – Ariana disse firmemente.

Ariana enxugou as lágrimas do rosto do pai.

– Fique aqui e cuide de nossa May, e deixe que eu cuido disso, por favor.

– Você está fraca – Advertiu o pai.

– Já me recuperei. Estou forte novamente.

– Você não vai enfrentar aquele homem sozinho.

– Ela não vai – Fábio se pronunciou.

Pai e filha olharam para Fabiano, que mantinha seu semblante sério. Severo anuiu com a cabeça e abraçou a filha.

– Sei do que você é capaz, mas mesmo assim, tenha cuidado, por favor. Não quero que se machuque – Snape disse abraçando ela.

– Eu prometo – Ela disse se afastando.

Minerva apareceu ali, Winky deu a notícia sobre o que aconteceu para a diretora.

– Oh Severo – A mais velha disse segurando as lágrimas abraçando Snape.

Ariana saiu dali junto a Fábio.

– Querido, eu preciso pegar algo em meus aposentos, me acompanha?

– É claro – Ele disse e ambos seguiram até às masmorras.

Ao entrarem nos aposentos de Ariana, ela saiu rapidamente e fechou a porta, trancando com feitiços que sabia que Fabiano demoraria para desfazer.

– Ariana, abra essa porta – Ordenou ele do outro lado.

– Eu vou fazer isso sozinha – Ariana disse se afastando.

Ela não queria que Fábio visse o seu lado sombrio.

– Winky.

– O que Winky pode fazer pela professora? – A elfa perguntou aparecendo ao lado da morena.

– Quero que me leve para a mesma casa que levou Snape e Flitwick.

Winky anuiu e segurou na mão de Ariana, e então elas aparataram dali.

Na casa, agora vazia, Ariana pegou o casaco de Laurent que estava largado numa poltrona.

– Winky volte para o castelo, por favor.

– Mas e a professora? – Se preocupou a elfa.

– Eu vou ficar bem – Assegurou Ariana. – Não traga Fabiano aqui, e nem Snape, não venha atrás de mim, entendeu?

– Entendi – E assim a elfa desaparatou dali.

Ariana segurou o casaco do homem nas mãos, fechou os olhos e se concentrou.

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Por favor, não me matem gente, eu fiquei triste com o que escrevi 🥺😭💔

Até o próximo capítulo 😉

Nada mais a comentar, fui 🤐😶‍🌫️