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Capítulo 57

A essa altura cês já sabem quem é o personagem branco, seco e de vestes negras né? kkkkkk 👀

E eu não poderia deixar de introduzir ele aqui sem essa perfeição de música 🤌🖤

Música sugerida
O'Death - Jen Titus

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- Você morreu - Ela disse não segurando mais as lágrimas, chorando nos braços do pai.

Diante do silêncio do pai, Ariana se afastou do abraço e olhou para ele.

- Eu acho, que entendi errado, você disse que eu morri? - Ele perguntou torcendo para ter entendido errado, ela estava chorando e sua voz saiu baixa, podia facilmente ter entendido errado.

Eu tenho que ter entendido errado - pensou ele.

Tudo o que recebeu como resposta foi o balançar positivo de cabeça de sua filha.

- Mas se eu morri, como estou aqui agora, falando com você, abraçando você? - Snape perguntou tentando manter a calma.

Severo, vendo que ela desviou o olhar para o chão, tentou não soar rude, mas foi sem hesito.

- Responda! - O tom da voz de seu pai a assustou, e ela deu um pulo olhando-o nos olhos novamente.

Ele estava com um semblante irritado.

Ariana engoliu em seco e respondeu.

- Porque eu te trouxe de volta - Ela disse com simplicidade.

Snape se afastou dela e ela cruzou seus braços novamente, apertando suas mãos nos seus braços.

- Não tem como trazer um morto de volta à vida! Nem mesmo com a pedra da ressurreição, a pessoa voltaria sem.... vida, a pessoa seria como um cadáver ambulante! - Ele disse passando as mãos pelos cabelos.

- Tem um jeito. É uma magia negra muito antiga e poderosa, pouco usada. Mas tem sim um jeito de trazer um morto de volta à vida - Ela disse calmamente, sua voz quase num sussurro.

- Eu quero que me conte cada detalhe do que aconteceu - Seu pai exigiu, falando lentamente cada palavra, o que assustou ela.

Agora Ariana entendeu o medo que os alunos têm do temível professor Snape.

Ariana respirou fundo algumas vezes, enxugando as lágrimas, então pediu para que o pai se sentasse novamente. Já ela, ficou de pé, e apoiou as mãos na cadeira onde sentou antes.

- Bem, antes de contar sobre o que aconteceu durante a guerra preciso explicar sobre um certo detalhe, que é de crucial importância para que se entenda a história.

Ela olhou para seu pai, ele estava sentado olhando-a concentrado em cada palavra que a mesma dizia. O jantar já havia sido esquecido e estava frio.

- Quando eu tinha quinze anos, algo estranho aconteceu comigo. Um dia eu estava estudando para uma prova, estava concentrada lendo o livro e de repente, eu estava vendo outra coisa. Estava em uma sala de aula diferente das que tem em Castelobruxo, essa sala era escura e tinha prateleira em algumas paredes, com potes cheio de partes de animais dentro, tinha várias mesas e crianças preparando poções. Isso acabou tão rápido quanto surgiu. Eu pensei que estava delirando ou algo do tipo.

"Com o passar do tempo, esse estranho acontecimento voltou a surgir. Eu não sabia o que estava havendo comigo, mandei uma carta para minha mãe, que me explicou que era algo de família, algo que estava perdido entre as gerações da família Bianco. Ela me explicou tudo, e então eu entendi que estava vendo pelos olhos de outra pessoa.

"Após descobrir que Tadeo não era o meu pai biológico, eu concluí que quem eu via pela, que chamamos de conexão ocular mágica, ou como eu prefiro, conexão, era meu pai biológico."

Ariana esperou pela reação do pai, ele respirou fundo e passou uma mão no queixo, numa forma de carícia que alguém se faz quando está pensando.

- Então você pode ver pelos meus olhos?

- Sim.

- A todo momento? - Snape perguntou arqueando uma sobrancelha temendo que isso fosse possível.

- Não. Antes a conexão vinha e ia de repente, eu podia estar lavando a louça, lendo, conversando com alguém, dormindo, o que me fazia acordar. Felizmente com o passar dos anos, eu comecei a controlar esta conexão, às vezes ainda vem de repente, mas só às vezes. Mas teve uma vez que eu vi algo que não devia.

- O quê?

- Você fazendo sexo com uma mulher, a conexão ligou quando vocês estavam no ato e isso tirou o meu sono por dias - Ariana comentou fazendo uma careta, e Snape arregalou os olhos assustado.

- Você me viu nú? - Ele quase gritou as palavras.

- Não, eu vi a mulher nua, sentada no teu colo rebolando.

- Menos mal.

- Nem tanto.

- Como assim?

- Eu posso sentir tudo o que você sente quando essa conexão é ativada. Ou seja, quando vocês estavam transando, eu senti o prazer que você estava sentindo, o que me deixou excitada por uma mulher - Ariana disse não olhando para seu pai, que estava pasmo.

- Quantas vezes isso aconteceu, de você me ver transando com uma mulher? - Snape perguntou receoso.

- Poucas vezes, mais do que eu gostaria. Enfim, isso já faz muito tempo - Ariana piscou algumas vezes enquanto cruzava seus braços novamente.

- Espera, eu e a Maitê, você viu também?

Ariana pensou em mentir, mas decidiu dizer a verdade, pois ela não viu muita coisa mesmo.

- A única vez que vi, vocês estavam nas preliminares ainda, então eu não vi muita coisa.

Ambos respiraram com dificuldade, Ariana por dizer e Snape por ouvir isso.

- Tá explicado como você sempre me encontrava de madrugada na torre de astronomia - Severo disse após um tempo.

Ariana anuiu com a cabeça.

- Você via quando eu estava nas reuniões com Voldemort? - Ambos se encararam.

- Algumas vezes. Olha, isso fica para outro dia, senão iremos ficar aqui até amanhecer conversando sobre todas as vezes em que vi pelos seus olhos - Ele anuiu.

Ariana umedeceu os lábios apreensiva sobre o que iria contar ao seu pai.

- Durante a guerra, eu não conseguia te encontrar. Fiquei desesperada pensando que você podia estar com problemas ou que estava morto. Então eu me escondi e ativei a conexão. Eu não sabia onde você estava, só o que eu reconheci foi o babaca do Voldemort e sua cobra nojenta.

"Vocês estavam conversando mas eu não consigo ouvir, somente sentir, e você estava apreensivo e aflito, mas não demonstrava senão Voldemort perceberia.

"Eu vi o momento em que a cobra te atacou - Ariana tinha lágrimas nos olhos. - Eu senti a dor de cada picada que a Nagini te causou, senti como se fosse em mim. Quando aquela tortura finalmente acabou, eles foram embora. Então Harry entrou no seu campo de visão. Eu quebrei a conexão e me transformei em coiote. Encontrei o teu cheiro e segui o rastro até a casa dos gritos. No caminho eu ouvi a voz de Voldemort na minha cabeça, ele estava falando com todo mundo, ordenou que seus comensais recuassem e esperava Harry Potter na floresta proibida.

"Quando eu cheguei naquela casa aos pedaços, era tarde demais. Você estava morto. Eu voltei à minha forma humana e corri até seu corpo. Todos os feitiços que tentei não funcionaram. Eu estava desesperada, eu não podia perder você também. Então me lembrei de um feitiço de magia negra que eu descobri depois que Mariana morreu.

"Eu coloquei minha mão no seu peito e recitei o feitiço, mantendo você no limbo enquanto eu pegava o que faltava para completar o feitiço."

Ariana olhou para seu pai, compenetrado nas palavras da filha, sem demonstrar nenhuma reação, com sua cara séria e inibida de sentimentos.

Ela umedeceu seus lábios novamente e continuou.

- Com este feitiço, para trazer um homem de volta à vida, é necessário tirar a vida de outro homem. Sendo assim, para uma mulher tem de ser outra mulher.

"Eu não podia deixar ninguém ver o meu rosto, então conjurei uma enorme capa com um capuz que cobrisse o meu rosto. Então busquei pelos arredores e dentro do castelo alguém para usar. Eu não podia pegar ninguém inocente, então mirei nos comensais. Aí me lembrei que Minerva havia dito que os irmãos Carrow estavam presos na comunal da Corvinal, então fui pra lá.

"Quando desaparatei na comunal azul, Amycus estava ajudando Alecto a se levantar do chão. Foi uma surpresa para ambos quando eu surgi em uma fumaça negra ao lado deles. Eles lançaram feitiços em mim, mas não fizeram efeito. Eu atirei os dois para uma parede com um balançar de minha mão. Eu me aproximei deles, prendi Alecto no chão, deixando-a petrificada. Depois eu esperei até que o idiota do irmão dela levantasse, e quando ele estava de pé eu coloquei minha mão no peito dele e recitei outra parte do feitiço.

"A pele de Amycus Carrow se tornou cinza com veias negras à mostra, seus olhos ficaram arregalados conforme a dor aumentava, e então eu retirei minha mão do seu peito e junto puxei sua vida, e ele caiu morto ao chão.

"A vida de uma pessoa tem uma cor tão clara que chega a ser branca, apesar de ser meio fosca, tem um brilho intenso.

"Eu ia matar Alecto também, mas eu não podia mais demorar, então aparatei dali, voltando para a casa dos gritos. Quando cheguei, me ajoelhei ao lado do seu corpo e recitei o que restava do feitiço enquanto transformava e depositava a vida de Amycus Carrow para você, Severo Snape. Seu corpo acolheu a vida em seu peito, mas você não respirava.

"Primeiro eu pensei que havia feito algo errado, que havia pulado algum passo do feitiço, mas aí uma voz disse que eu fiz tudo certo."

- De quem era essa voz? - Severo perguntou seriamente, falando pela primeira vez desde de que ela começou a contar os acontecimentos.

- Morte - Ariana disse encarando um ponto fixo no chão. - A própria morte apareceu para mim e ele estava irritado comigo. Tivemos uma conversa onde ele me chamou de criança petulante que gosta de brincar de Deus, onde eu o irritei mais ainda com minha arrogância, eu até o desafiei perguntando como ele se sentia com Voldemort andando vivo pela terra, rindo de sua cara pálida e seca, devo dizer que Morte quase me matou, mas não fez pois disse que o fim de Tom Riddle estava próximo. Nós conversamos mais um pouco até que entramos em um acordo.

"Morte disse que pouparia a minha vida, mas que eu deveria entregar para ele o pergaminho que continha o feitiço que fiz, que deveria ter sido destruído a muitos séculos atrás. Morte também exigiu que eu devolvesse para ele a pedra da ressurreição. Então eu barganhei ela pela vida do meu pai. Ele aceitou.

"Eu entreguei o pergaminho, e na questão da pedra da ressurreição disse que não estava comigo. Morte disse saber disso, mas que era para eu encontrá-la e devolvê-la ao seu dono, a ele. Eu perguntei rudemente o porquê dele mesmo não pegar ela de volta, e ele me disse que não pode, que um humano tem de devolver a ele por livre e espontânea vontade. Morte disse que sabia onde a pedra estava e que me daria duas horas para conseguir encontrá-la. Duas vidas, a sua, meu pai e a minha, por duas horas. Então ele me disse que a pedra estava em algum lugar na floresta proibida.

"Então eu fui para lá. Não sabia exatamente que fazer. A Morte fez uma ampulheta aparecer no meu pulso, e ela funcionava, escorria a areia de um lado para o outro, contando o tempo que eu tinha para salvar nossas vidas.

"Eu procurei por um tempo mas não achei nada, até encontrar com Harry Potter. Eu me transformei em coiote e fiquei observando ele ali. Vi que ele segurava algo em sua mão, vi quando pessoas apareceram de repente à sua volta. Em minha forma animal consegui ouvir o que falavam, e então descobri que eram falecidos entes queridos pelo rapaz. Eu somei dois mais dois, e concluí que o garoto estava com a pedra da ressurreição. Eles conversaram por um curto tempo. Eu vi quando Potter deixou algo cair de sua mão antes de sair andando em direção a quem eu presumi ser Voldemort. Após o garoto se afastar, eu me aproximei de onde ele estava e voltei a forma humana, procurei no chão pela pedra, até que a achei.

"Com a pedra da ressurreição em mãos, a Morte apareceu instantaneamente à minha frente, exigindo que eu a entregasse a ele. E foi o que fiz. A Morte não acreditou que eu conseguiria encontrar a pedra, por isso aceitou minha barganha. Eu devolvi a pedra, e ele me disse que nós dois poderíamos viver, a ampulheta desapareceu do meu pulso, mas que era para eu nunca mais o desafiar novamente. Quando alguém morre, deve permanecer morto. Se eu ousasse trazer alguém de volta a vida, ele iria garantir que eu nunca mais fizesse isso novamente. Eu prometi nunca mais interferir no seu trabalho e ele foi embora.

"Eu aparatei na casa dos gritos novamente, e vi quando seu peito começou a subir e descer em um ritmo constante. Você estava vivo. A adrenalina e a magia negra descansaram no meu corpo, e eu me senti fraca. Então me transformei em coiote para poupar minhas energias, e fiquei ali, esperando você acordar. O resto você já sabe."

Quando Ariana terminou, ela olhou para o pai, que estava sério, processando as informações que lhe foram dadas.

- Eu estava morto, eu finalmente havia encontrado a paz que tanto almejei e você arrancou isso de mim - Snape disse seriamente.

- Eu devia ter deixado você morto então? - Ariana perguntou sarcasticamente.

- É, devia sim! - Severo disse se levantando bruscamente, fazendo com que a cadeira arrastasse para trás, como se estivesse fugindo de sua ira. - Tanta gente que morreu naquele dia, tanta gente melhor do que eu, e você decidiu justamente a mim para trazer de volta à vida!?

- Eu fui egoísta, tá legal! Eu perdi minha mãe, minha melhor amiga, perdi amigos que fiz quando entrei para a Ordem, eu não ia perder você também! Agi por egoísmo porque eu queria te conhecer, queria que me conhecesse, queria que tivesse uma segunda chance sem guerra, sem manipulações, sem ninguém querendo algo de você!

- Você não tinha esse direito! - Snape disse com raiva, a interrompendo. - A vida não é sua para decidir o que fazer. Morte está certo, você não é Deus para decidir quem vive e quem morre! - Ele gritou alto para sua filha. - Você não tinha esse direito! Não tinha!

- Se você pudesse ter feito isso com a Lilian no passado, teria feito sem pensar duas vezes! - Ariana disse também aumentando o tom de sua voz.

Snape ficou um curto tempo em choque com essas palavras, ela tinha razão, mas ele estava muito irritado com sua filha para dizer isso.

- Saia, agora - Seu pai disse devagar.

- Eu não me arrependo e faria de novo - Ela disse enquanto uma lágrima escorria pelo seu olho.

- SAIA!

Ariana caminhou até a porta e a abriu.

- Eu disse que não queria falar sobre isso - Ela disse e depois saiu da sala, logo que deu três passos, ouviu a porta bater com força atrás de si.

Ainda bem que todos estavam no grande salão jantando, pois assim ninguém encontrou com a jovem professora nos corredores, irritada e triste. Ela seguiu até seus aposentos, onde se trancou lá e chorou, com suas costas encostadas na porta.

Depois de um tempo consideravelmente grande, ela se levantou e tomou um demorado banho quente, depois que se secou, vestiu um pijama, pulando a etapa rotineira de passar um creme em seu corpo.

Dumbledore fez uma visita a ela, que a mesma ignorou deixando o pequeno quadro deitado na mesinha.

Uma batida na porta a fez parar de arrumar as cobertas na sua cama e seguir até a porta. Ao abrir ela se surpreendeu com quem viu.

Um par de olhos castanhos escuros, assim como a cor de sua pele, vestido em um casaco vermelho de lã, com um lindo sorriso nos lábios estava Fabiano Jones Pereira.

- É bom vê-la de novo, não vai me convidar para entrar? - Perguntou ele após o silêncio dela.

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Esse é o maior capítulo que eu já escrevi até agora nessa história 😱

O personagem Morte de Supernatural 🛐🖤

Finalmente a história foi revelada, os segredos contados........ O que acharam? Sejam sinceros 🥺

Snape agiu certo com a filha? E ela, agiu certo ao trazer o pai de volta a vida?

Agora, do nada o Fábio aparece hehehe

Teorias???? 👀

Os vejo na próxima 🤗 beijinhos proceis e fui! ❣️✨

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