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Capítulo 10

O mais difícil para Ariana foi ver Maurice na sala dos professores no sábado de manhã. Ele a cumprimentou com um bom dia e um sorriso, que ela fez questão de ignorar. Ariana sentou no sofá de couro preto, com um livro e um copo com whisky de fogo em mãos. Maurice pegou um copo - também com whisky de fogo - e deixou a companhia da bela professora de aritmância e foi sentar-se ao lado da nossa protagonista.

Ela tentou se concentrar no livro que estava lendo, um livro sobre poções, mas não conseguia. Não com os olhos dele sobre ela.

- Este livro é interessante. Pode me dizer onde fica a biblioteca para que possa pegar um para ler também? - Ele perguntou gentilmente.

- A biblioteca fica no primeiro andar - Ela respondeu friamente, sem tirar os olhos do livro.

- E a senhorita pode me levar até lá?

Quando ele proferiu tais palavras, em um tom não profissional dentre colegas professores, Ariana que estava com seu copo de whisky na mão direita, apertou com tanta força que chegou a quebrar o copo, cortando assim a sua mão.

Todos na sala - que não eram muitos - se assustaram com o acontecido e se aproximaram da professora para ajudar com o sangue que escorria de sua mão.

A professora de aritmância ajudou Ariana conjurando um pano para enrolar a mão da garota. Com um aceno de varinha, o professor Flitwick secou onde o líquido da bebida molhou e onde o sangue sujou. Ele só não reconstruiu o copo pois havia pequenos pedaços de vidro na mão da professora.

- Nossa, você está bem Ariana? - Maurice perguntou, ajudando ela a se levantar do sofá.

Ariana se desvencilhou das mãos dele do seu braço, e aceitou o pano da professora de aritmância.

- Para você é senhora ou já se esqueceu!? - Perguntou rispidamente e saiu da sala sem esperar por uma resposta.

Foi andando depressa até a sua sala. Ariana usava um casaco enorme que parecia uma capa, na cor preta. Andava parecendo Snape - esvoaçando a sua capa pelos corredores.

Ela praticamente trombou com Snape ao virar um corredor. Ele ia brigar com ela mas notou que sua mão estava envolta num pano branco - que agora estava manchado de vermelho sangue - e se preocupou com ela.

- O que houve com a sua mão? - Perguntou surpreso, porém sua voz apenas saiu num tom ríspido irritado - o de sempre né galera?

- Eu machuquei, não vê que está sangrando? - Ela responde irritada e passa por ele, indo em direção a sua sala. Snape seguiu atrás dela.

Na sala de Poções, o professor Snape tomou a frente da situação. Ele pegou uma vasilha e despejou a essência de Murtisco. Ariana descansou a sua mão machucada nessa água até não sentir mais dor.

- Vai me dizer como exatamente você cortou a sua mão? - Snape pergunta novamente.

- Eu quebrei um copo com minha mão - Ele levanta uma sobrancelha para ela, esperando o resto da explicação. - Sou mais forte do que pensava - Ela sorri de soslaio.

Depois de algum tempo, Ariana levantou a mão, e ainda molhada, com a palma virada para cima, e com a ajuda da varinha retirou com um feitiço, os pedacinhos de vidro que ficaram no corte. Após retirar todo o vidro, ela conjurou ferula - sem precisar de fato pronunciar tal palavra - e faixas brotaram da ponta de sua varinha e enrolaram-se na sua mão.

- Pensei que você era destra - Severo comenta vendo a facilidade com que ela maneja a varinha com a mão esquerda.

- Eu sou ambidestra, mas somente para o uso da varinha.

Com a mão enfaixada, Ariana organiza a sua mesa e Snape caminha em direção a saída.

- Obrigada - Ela agradece assim que ele chega na porta.

Snape apenas acena com a cabeça e abre a porta, bem a tempo de uma mão bater na porta.

- Professor Snape?

- Professora LeBlanc? - Snape retribui no mesmo tom de voz da professora de aritmância.

Maitê Delilah LeBlanc é a professor de aritmância do colégio de Hogwarts desde que reconstruíram o castelo. Ela é uma mulher de trinta e quatro anos, morena de olhos e cabelos castanhos, na altura pouco abaixo dos ombros. Uma linda mulher e acreditam que ela é solteira?

Após alguns segundos o encarando - admirando a beleza do professor - Maitê pigarreia voltando a si e para o que foi ali.

- A professora Santos está aí? Vim devolver o livro dela - Maitê levanta o livro em mãos para o professor ver. - Ela esqueceu na sala dos professores antes de sair apressada.

Ariana caminhou até a porta e pegou o livro.

- Obrigada professora LeBlanc. E agradeço também pelo pano que conjurou para mim. Está um pouco sujo de sangue, vai querer de volta?
- Não, pode ficar - Maitê dá um lindo sorriso que chama a atenção de Snape. E agora é a vez dele de ficar encarando. - Não sei o que o Sr. Williams disse para irritá-la tanto a ponto de quebrar o copo com a mão, mas espero que fique bem Srta. Santos.

Ariana sorri agradecendo, e então ela percebe que está sobrando ali. Os dois estão se encarando. O contato visual é quebrado pela professora LeBlanc, que dá um último sorriso antes de girar nos calcanhares e sair andando dali.

Ela estava usando um longo vestido florido e saltos plataforma, que a faziam ficar um centímetros abaixo da estatura de Snape. E por falar nele, ficou vendo Maitê andando até virar um corredor e sumir de sua vista. Ele não sabia explicar, mas toda vez que via a professora sorrir, algo dentro dele se aquecia. Talvez tenha a ver que o sorriso da professora LeBlanc, é mais grande e radiante quando é direcionado somente ao professor de DCAT.

- Hum - Ariana passa por Snape e sai da sala.

- Hum o quê? - Ele pergunta rispidamente acompanhando ela, após fechar a porta da sala.

Santos caminha lentamente com seu livro de Poções na mão esquerda. E Snape ao seu encalço.

- Você gosta dela. - Ariana diz com um sorriso na cara.

- Que absurdo! - Snape diz rispidamente.

- Não é não. Você ficou encarando ela, mas de um jeito diferente, menos assustador, sabe? E chegou até a sorrir.

- Eu não sorri. - Ele a corrige.

- Foi um pequeno sorriso no canto da boca, quase imperceptível mas tava lá, era um sorriso.

- E o que você fazia olhando para a minha boca?

- Procurando sinais de que você gosta dela.

Snape bufa revirando os olhos.

- E saiba você que seu sentimento por ela é correspondido.

O coração do professor deu um salto fora do compasso, mas ele não daria o braço a torcer.

- É claro que é correspondido, temos respeito um pelo outro. Nada mais.

- Isso também. Mas há algo a mais.

- Não há! - Snape diz bruscamente.

Eles param de andar quando alcançam a escada.

- Continue repetindo isso que uma hora você pode vir a acreditar - Ela lhe dá um sorriso e sobe a escada.

Já nos corredores do andar térreo, Ariana apressou o passo - estava na hora do café da manhã e ela estava faminta.

- Você se estressa bastante com ele, o Sr. Williams, ao ponto de se machucar. - Snape diz alcançando sem dificuldades a garota. Antes que ela possa dizer algo, ele continua. - Sei o que ele te fez, sei do ódio que tem dele. Mas isso não devia ser motivo para se machucar. Veja bem, Williams está por aí com suas duas mãos sem ferimento algum, enquanto você está com um enorme corte na mão, causado por você mesma. A Srta. não tem controle de sua raiva e isso pode vir a ser um problema no futuro.

- Eu sei controlar a minha raiva muito bem. - A professora se irritou com aquele comentário e demonstrou isso no seu tom de voz.

- Não é o que está parecendo - Snape diz convencido. - Eu tinha muita raiva de alguns colegas quando estudei aqui e sabia controlar muito bem essa minha raiva.

- É, controlou tão bem a sua raiva que causou a morte de dois deles.

Ariana só se deu conta do que disse, quando percebeu que Snape parara de andar ao seu lado.

Merda - praguejou mentalmente ao perceber as palavras que disse.

- Me desculpa, eu não queria dizer aquilo - Tentou se desculpar mas foi em vão, Snape passou voando por ela, andando irritado até o grande salão.

"Ótimo! Que ótimo! Muito bem Ariana! Sua idiota!....Idiota!" - E assim seguiu a professora até o salão.

Ela ignorou a existência de Maurice por todo o café da manhã. Não ousou nem olhar para ele.

Na mesa, com a varinha, usou um feitiço e encolheu o livro para que coubesse no bolso do casaco, e sentou-se no lugar de costume - ao lado de Severo Snape.

O café da manhã foi tenso, muito pior do que quando Severo a encarava procurando desvendar seus segredos. Mas agora, ele nem sequer a olhava, estava muito irritado com o que a garota disse. E ela, está magoada e arrependida pelo que disse. Não queria magoá-lo, não foi a intenção, mas foi o que aconteceu.

O correio chegou, corujas entraram voando e jogando cartas e presentes para os alunos. Para alguns é o primeiro fim de semana que passam longe de casa, e a saudade já começa a florescer.

Uma determinada coruja segue voando direto para um dos professores e pousa bem em frente a Ariana. A professora pega o envelope do bico da coruja, lhe faz um carinho e oferece um pouco de frutas que o animal come e depois sai voando feliz.

A professora segura o envelope em mãos, curiosa. O remetente indica que veio do Brasil. Um sorriso surge em seus lábios ao ler isso, ela sente saudades de casa, dos amigos que deixou para trás, de seu pai que, apesar de afastados, ainda o amava muito. Mas ela não reconheceu a letra, o que a deixou mais curiosa ainda.

Ao abrir o envelope marrom caramelo e ler o conteúdo, seu sorriso desaparece dando lugar a tristeza.

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Quanta força essa muié tem pra quebrar um copo na mão hein kkk

O que será que tem nesse envelope hein?? Pam Pam Pam....

O que acharam desse capítulo, me contem por favor 😁

Próximo capítulo no sábado garelis

Agora vou voltar a escrever o capítulo de lá pra frente e talvez depois escrever o de outra história que eu abandonei de preguiça de continuar kkkk

Bjs e até genteh lindah 😘✨
Fui💨(finje que eu aparatei do nada kkk)

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