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Capítulo único

Obito acordou animado naquela manhã ensolarada, estava disposto a fazer dar certo. A festa surpresa de sua melhor amiga estava quase toda organizada, só faltava alguns ajustes sutis que ele mesmo daria.

Kakashi o ajudou a decorar o apartamento para a comemoração do aniversário de Rin e tudo deveria acontecer da forma que planejara.

Obito Uchiha amava Rin Nohara desde criança. No entanto, sempre acreditou que ela não lhe correspondia como homem. Portanto, para não perdê-la ou afastá-la expondo seus sentimentos mais profundos, ele guardava todo o amor para si. Obito preferia tê-la ao seu lado como amiga, do que correr o risco de perdê-la.

Covarde? Ele achava que era. Contudo, o amor que nutria por Rin era tão forte, que valia o esforço. Obito só não podia cogitar ficar longe de sua amada.

Tendo isso em mente, ele levantou cedo, terminou de prender as bexigas coloridas nas paredes. Ergueu o arco de bexigas rosas e brancas que ficaria na parte superior ao bolo e checou com a confeitaria se tudo estaria pronto no horário marcado. Nada poderia dar errado.

Até que, às 13h40min, Kakashi apareceu, para saber se estava tudo certo e se o amigo precisava de ajuda.

— Oi, Obito. - cumprimentou-o com aquela costumeira seriedade de sempre. - Tudo certo pra hoje? Não está tendo um infarto não?

Obito riu, envergonhado e respondeu-lhe.

— Tudo certo, só preciso buscar o bolo e colocar os doces na mesa. - Kakashi assentiu. - Você vai conseguir trazer a Rin pra cá, sem que ela suspeite de nada?

— Vou sim, claro. - afirmou-lhe o outro.

Entretanto, o tom usado pelo amigo, causou em Obito uma certa desconfiança. Os três eram amigos desde pirralhos e, com isso, se conheciam como a palma da mão. Nada passava batido aos olhos do outro. Por esse motivo, Obito insistiu.

— Você está com cara que quem vai aprontar.

— Deixa disso e larga de ser desconfiado, Obito. - Kakashi desconversou. - Já disse que a trago pra cá no horário. E quanto ao pessoal? Eles precisam chegar antes de nós, para que Rin não perceba nada.

— Pedi para todos chegarem às 18h. Então chegue meia hora depois.

— Você que sabe. Afinal, o atrasado é você. Se já estiver aqui, vai ficar tudo bem. - brincou Kakashi.

Dito isso, Kakashi e Obito saíram, cada um para sua atividade. Ao ver a silhueta do amigo afastando-se, Obito suspirou pesadamente. Queria tanto que Rin o amasse, mas sabia que seu coração era de outro. Mais precisamente, do outro que acabara de se afastar.

— Nem tudo é como gostaríamos... - disse baixinho para si mesmo e chutou uma pedrinha que jazia abandonada no chão.

Porquanto, a melancolia momentânea veio e passou. Logo Obito animou-se; pois, veria o sorriso de sua amada em breve. Por certo Rin ficaria feliz com a festa surpresa e, ainda mais, com o presente que ele lhe comprou. Com esse pensamento em mente, Obito terminou os preparativos para a festa.

Mais tarde, no mesmo dia, tudo estava preparado e todos jaziam esperando pela aniversariante na pequena sala de Obito. Enquanto isso, seu sorriso mantinha-se de orelha a orelha. Ele não via a hora de a amiga chegar e ver todos reunidos para comemorar seu aniversário. E, além disso, Obito queria ver a sua reação, quando, por fim, ele lhe entregasse seu presente.

— Shiu! - exclamou Obito, quando o celular tocou, indicando que era Kakashi.

Todos silenciaram-se e aguardaram.

Ao final da ligação, voltaram a conversar ainda mais alto do que antes. Estava ali presente quase toda a vila. Shizune tentava colocar ordem enquanto Rin não chegava, Gai conversava animado com Kurenai. Minato e Kushina contavam as dificuldades e alegrias de serem pais, mais precisamente de Naruto. O mais hiperativo de todos os filhos. Já os outros seguiam especulando sobre Rin desconfiar de algo. Se bem que, do jeito que Kakashi era sério e econômico em palavras, duvidaram disso. Até que, no horário marcado, Obito viu o carro do amigo apontar na esquina. Rapidamente ele exigiu silêncio e todos se esconderam.

— Shiu, eles estão chegando! - pediu mais uma vez e seu sorriso mal cabia no rosto.

Ah, como Obito amava Rin. Ele faria tudo por ela, tudo para fazê-la feliz. Mesmo que Rin não lhe correspondesse. Só que, até então, Obito não conhecia os sentimentos mais profundos da amiga. Ainda.

Algum tempo depois, Kakashi apontou na porta, junto dela e, assim que os olhos de Obito recaíram sobre Rin. Seu coração deu um salto. Ela estava linda. Seus cabelos castanhos haviam crescido um pouco, caindo levemente sobre os ombros. Seus grandes olhos brilhavam ainda mais e aquele sorriso. Aquele sorriso era o combustível de Obito. Ele poderia enfrentar o mundo, se a tivesse ao seu lado.

— Surpresa! - todos gritaram arrancando um pulinho de felicidade da garota.

— Eu sabia, eu sabia! - rebateu ela e correu para abraçar Obito.

— Como assim você sabia? - interrogou ele, com as sobrancelhas unidas em confusão.

— Você estava estranho Obito, fugindo de mim e fazendo coisas escondido. Eu sabia que tinha a ver com o meu aniversário. - ponderou sorrindo muito mais.

Obito coçou a nuca, constrangido e recebeu um cascudo de Kakashi no cocuruto.

— Ainda achou que eu estragaria o plano. - resmungou ele, revirando os olhos.

— Tudo bem, tudo bem. O que importa é que Rin gostou, não é Rin? - interviu Minato condescendente.

— Eu amei. - Rin afirmou sem desgrudar de Obito.

Que a essa altura já tinha o coração tão acelerado, que pensava estar com arritmia.

— Com tudo isso não cantamos parabéns pra Rin. - disse Kushina, se ajeitando ao lado de Minato.

E então?

— Parabéns pra você... - todos cantaram juntos e ao término, Rin deu um beijo estalado na bochecha de Obito.

Fazendo com que ele quase desmaiasse de felicidade.

— Vamos cortar o bolo! - gritou Gai, eufórico.

— Pra quem vai o primeiro pedaço? - perguntou Shizune à Rin, quando lhe entregou o pratinho com o bolo.

— Vai para o Obito. - respondeu Rin de bate pronto e todos começaram a gritar e bater palmas. Já Obito jazia tão envergonhado, que mal conseguia falar. - Mas antes eu quero confessar uma coisa. - todos fizeram silêncio.

Pois já sabiam que Rin gostava de Obito e que logo os pombinhos ficariam juntos.

Só quem não desconfiava de nada era Óbito que, almejando muito supreendê-la. Nem cogitou que o contrário também poderia acontecer.

— E o que quer dizer, Rin? - Kakashi ajudou, já conhecendo o plano da amiga.

Enquanto isso, Obito mal respirava. Suas mãos suavam e sua respiração saia entrecortada. Isso sem falar do coração que quase batia fora do peito.

— Obito. - Rin clareou a garganta. - Eu sabia da festa e sei que você praticamente organizou tudo, eu não quis estragar a surpresa e fingi que não sabia de nada. - o sorriso do moreno murchou. - Porém, eu estou muito feliz por ter certeza de que se importa comigo e que queria me surpreender. Eu não esperava menos de você. - ninguém ousava falar nesse momento. Era como se só existisse Obito e Rin naquela pequena sala. - Só que não é bem um bolo que eu queria... - Obito franziu o cenho, entristecido. - Eu queria saber quando vai declarar-se para mim.

Todos gritaram novamente e Obito quase desmaiou.

— Eu sou tão transparente assim? - revidou ele.

— É! - todos afirmaram em uníssono e Rin deu uma gargalhada gostosa em resposta.

— Mas já que você não o fez, eu faço. - Obito arregalou os olhos e sentiu o coração falhar uma batida. - Eu te amo, Obito Uchiha.

E, dito isso, Rin o beijou. Não um beijo escandaloso. Pois ela era razoávelmente tímida, apesar de estar trabalhando nisso.

Só que, o beijo, por mais singelo que fosse. Para Obito, era cheio de significado. Porque ele soube ali, que Rin também o amava.

— Com quem será, com quem será. Com quem será que o Obito vai casar. Vai depender, vai depender, vai depender se a Rin vai querer! - começou a cantar Gai e os outros o acompanharam.

Rin só ria e ainda enroscada em Obito, teve certeza. Era com ele que ela queria ficar.

Frente a isso, Obito mal podia acreditar. Seria tudo um sonho?

No entanto, mais tarde, naquele mesmo dia. Todos já haviam ido embora e só restara Rin, Kakashi e Obito.

— Vou indo, não quero segurar vela. - disse Kakashi, já saindo fora.

— Tchau, Kakashi. - Obrigada por guardar segredo. - respondeu Rin.

Obito permanecia em estado de inércia, esperando a ficha cair de que seu amor verdadeiramente lhe correspondia.

Então, quando ambos estavam a sós, Rin tomou novamente a dianteira.

— Obito, não vai me dizer nada? Achei que me amava. - objetou melancólica.

Por fim, o moreno pareceu voltar para o próprio corpo e, num acesso de coragem, aproximou-se de Rin. Ficando a milímetros de distância um do outro.

— Eu te amo mais do que eu achei que poderia amar alguém. - segredou ele baixinho.

Rin sentiu um arrepio percorrer toda a espinha e aproximou-se ainda mais de Obito.

— Por que não me beija para provar?

Obito sorriu, sentindo como se pudesse voar naquele momento. Tamanha era sua felicidade. Felicidade, era isso o que Rin representava para ele.

— Se eu te beijar gora, não te largarei mais. - sua voz soou baixa e rouca, fazendo Rin desejar beijá-lo ainda mais.

— E por que você me largaria?

Diante dessas palavras, ele a tomou pela cintura e a beijou. Não um beijo singelo, como o anterior. E sim um lento e cheio de significado. Rin deslizava as mãos pelos cabelos macios de Obito e ele devolvia apertando sua cintura.

Aquilo era um sonho se realizando. Obito só não queria acordar.

— Por favor, diga que isso é real. Que não estou sonhando e irei acordar sozinho na minha cama. - pediu ele, sua voz quase suplicante.

— Eu estou aqui, eu sou real. - Rin falou baixinho.

E Obito uniu a testa à de seu amor.

— Você é meu sonho, Rin. Eu te amo tanto, sempre amei. Desde criança.

— Eu também te amo, Obito. Posso ter demorado um pouco mais para reconhecer, mas agora eu tenho certeza. - Obito sorriu, fitando os grandes olhos amendoados de sua amiga e amada. Para ele Rin era a mais linda de todas. - Esperei muito para que me confessasse seus sentimentos e você não o fez.

— Eu tive medo, Rin. Achei que não me via como homem. - Obito explicou, sentindo a garganta fechar.

Só de imaginar perdê-la.

— Eu sou sua, Obito. Agora você sabe.

Obito até esqueceu-se do coração gigante de pelúcia, que iria entregar-lhe depois. Pensando em demonstrar, de alguma forma, o quanto a amava. Agora a pelúcia já não importava tanto. Afinal, ele poderia dizer-lhe pessoalmente.

— Agora eu sei. - Obito sorriu, beijando-lhe a testa, o nariz e na sequência os lábios. - Agora eu sei.

                                                                           Fim.

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