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[8] Yodor (여덟)

Jimin

Um mês se passou desde que vi Jeon Jungkook pela última vez.

Claro, eu fiquei aliviado no começo. Entretanto, depois da segunda semana, o que eu comecei a sentir foi agonia. Sinceramente, não sei porque senti isso, mas o que eu com certeza vou fazer é tentar ignorar.

Para evitar Jungkook, eu também evitei sair de casa, já que julguei que essa era a forma mais fácil para meu propósito. Com isso, eu fiquei um mês em casa, sem ter muito o que fazer, e isso não tem sido uma coisa boa, principalmente porque sinto como se estivesse preso em minha própria casa. Eu não deveria deixar as coisas me afetarem desse jeito.

E agora, sentado na cadeira de balanço, na varanda da parte de trás de minha casa, eu só consigo pensar em uma forma de contornar isso tudo, uma forma de voltar normalmente com a minha vida e ainda sim evitar o supremo.

Enquanto me encolho sobre a cadeira, eu também a balanço levemente, sem muitos movimentos. O clima hoje está um pouco frio, e parece que em pouco tempo começará a chover.

— Está chorando? — Hinamy pergunta, talvez depois de ter me ouvido fungar pela quinta vez.

— Não, é só meu nariz que não está muito bem — eu deixei um sorriso escapar, sem real vontade para sorrir. — Talvez eu fique resfriado.

— Você está tão para baixo nesses últimos dias. Precisamos fazer alguma coisa para te animar. O que acha de irmos à praça? Ou ao campo que você tanto gosta? — ela perguntou, de forma animada, sentando na cadeira ao meu lado, que também é de balanço.

— Acho que não, obrigado. Não se preocupe, eu estou bem — eu respondi, para não preocupá-la. Nesse instante, senti meu lobo se remexer dentro de mim, tentando dizer a ela que, na verdade, não estou bem. Me remexi na cadeira pelo desconforto que senti dentro de mim.

— Então vamos fazer alguma coisa aqui em casa. Seu pai e eu também estamos sem nada para fazer — eu sei que sua intenção principal é me ajudar, então parei de resistir, aceitando com um simples acenar.

Com isso, ela sorriu, antes de entrar para chamar meu pai, e durante esse meio tempo, pequenas gotas d' água caíam em nosso jardim. O dia não estava completamente frio, tinha até um fraco sol por trás das nuvens, que agora estavam carregadas por causa da chuva. Mas de alguma forma, eu ainda sentia que estava frio.

Mas isso passou quanto Hinamy e meu pai voltaram correndo, me puxando para o nosso jardim, sem se preocupar com a chuva mediana caindo.

No restante daquela tarde, nós três brincamos juntos na chuva, Hinamy e eu correndo de meu pai, que dizia que iria nos pegar, mas sem fazer reais esforços para isso. Durante o restante daquele dia, eu deixei minhas preocupações e meus problemas de lado, me permitindo sentir a alegria daquele dia.

Já ao pôr do sol, quando a chuva já havia cessado, nós enfim paramos, decidindo entrar para tomarmos um banho quente e nos esquentarmos.

Eu, sendo um lúpus, não tenho tanta facilidade em adoecer, ao contrário de Hinamy, que é uma ômega comum. Claro, ela não ficaria doente apenas com o banho de chuva que tomamos, mas era sempre bom prevenir.

No entanto, mesmo que eu não seja propenso a adoecer fácil, foi isso que aconteceu nos dias seguintes àquele que me fez tão feliz dentro de um mês.

Foi uma surpresa quando, uma semana depois, eu já não conseguia sequer levantar da cama. A febre se recusava a baixar, e a tosse piorava a cada dia.

— Desculpa, Ji, eu não deveria ter insistido para você brincar na chuva com a gente — minha madrasta pediu, se sentindo culpada, mesmo que eu tenha dito que de forma alguma era culpa dela.

— A culpa não foi sua, sabe disso — eu disse em um tom baixo, reafirmando mais uma vez o que era óbvio. — Chamem o Jin, ele vai saber o que fazer — eu disse, sabendo que era o certo a fazer.

Eu vi meu pai se afastar, provavelmente para ir até o telefone fixo na sala, com a finalidade de ligar para Seokjin. Não demorou até que o som dos passos do meu pai subindo às escadas soasse.

— Ele disse que virá assim que possível — meu pai disse, parando ao meu lado, antes de passar a mão por minha testa. — Você ainda está muito quente.

— Eu vou ficar bem, não se preocupe — eu disse, e acho que tentei sorrir.

Dessa forma, nós ficamos um tempo esperando, e não faço ideia de quanto tempo realmente se passou, mas sei que Seokjin apareceu ainda naquele mesmo dia.

E como eu imaginei, ele não precisou de muito para saber o que estava acontecendo comigo, e nem para saber do que eu precisava para melhorar. No fundo, eu já sabia o que era, apenas não queria aceitar.

— Você sabe o que é, Jimin, sabe do que precisa — ele disse, e eu não tive forças para negar. — O lobo de Jimin sente falta de seu imprinting, e isso é totalmente comum, Jimin apenas demorou para ficar doente porque é um lúpus — Jin disse, explicando para meus pais. — Jungkook sente tudo o que você sente, Jimin. Ele sentiu seu alívio quando pararam de se ver, sentiu a angústia que você começou a sentir depois da segunda semana, sentiu que você não estava bem, e nesse momento, ele está sentindo o que você está sentindo. E se ficar doente por mais uma semana, ele próprio começará a adoecer. Se você continuar ignorando isso, vocês dois podem acabar morrendo.

— Como sabe que ele sentiu isso? — eu me forcei a perguntar. Claro, fiquei preocupado com o que ele disse, sobre morrermos, mas não quero que saibam que isso me atingiu tanto. É estranho perceber que eu não estou pensando apenas em minha vida nisso tudo.

— Ele me disse, mas sabia que você queria distância, então não veio até aqui. Mas isso não vem ao caso agora. Eu não posso fazer nada para te ajudar, a não ser trazer Jungkook.

— Não quero ver ele — eu disse, mas não era como se isso fosse alguma novidade.

— Eu aconselho que você tente juntar tudo o que te lembre o cheiro dele, vai te ajudar — Seokjin disse, antes de decidir ir embora.

Inicialmente, eu relutei a isso. Não queria nada que me lembrasse Jungkook, mas além disso, eu sabia que me ajudaria a não ficar tão doente.

Dessa forma, com a ajuda de meu pai e minha madrasta, eu aproveitei a chuva que caiu na parte da tarde naquele dia, e juntei laranjas e mirtilos, sentindo o cheiro das três combinações. O cheiro de Jungkook parecia ter um toque a mais de algo que eu não saberia dizer o que é, mesmo assim, eu já me sinto melhor só com o que tenho aqui.

No dia seguinte, Jin apareceu mais uma vez, para saber se eu estava melhor, e realmente estava. Eu já não estava com tanta febre, e se chovesse mais uma vez, talvez eu ficasse bem ao ponto de conseguir sair da cama.

Mesmo que não tenha chovido, e depois de fazer um leve esforço, eu consegui me levantar, e com a ajuda de meu pai, eu desci até o andar de baixo.

Entretanto, poucos minutos depois de ter ido até a cozinha, eu escuto a campainha tocar, e é uma surpresa descobrir quem está ali.

É ele, e eu não faço ideia do que ele está fazendo aqui.

— Jeon, que bom tê-lo aqui. Veio ver Jimin? — meu pai perguntou, o cumprimentando. Ao ouvir isso, foi inevitável não ficar em pé.

Eu sentia o cheiro dele, e com isso, eu sentia meu lobo revirar, como se estivesse pulando de felicidade. Apoiei a mão sobre meu estômago, me apoiando na mesa da cozinha. Eu estava levemente tonto, não sei se pela intensidade em que o cheiro de Jungkook me atingiu, ou se pela inconstância do ômega dentro de mim.

— Olá, senhor Park, como está? Sim, vim vê-lo. Senti que ele não estava muito bem, aconteceu alguma coisa? — seu tom de voz tentava demonstrar calma, mas no fundo, sei que não era isso que ele realmente estava sentindo.

— Ele está doente — foi Jin quem disse, aparecendo na porta.

— Doente?

— Sim. A rejeição dele ao imprinting enfim começou a fazer efeito, e ter ficado sem você nesse mês foi o que o deixou tão mal — ele disse, de uma vez, me fazendo sentir uma grande insatisfação.

— Seokjin! — eu o repreendi, e mesmo fora de meu campo de visão, sei bem que ele deve estar sorrindo agora.

— Eu já vou indo, você pode ajudá-lo melhor que eu — e sendo assim, ele saiu, se despedindo brevemente de mim e dos outros dois presentes na casa.

Em seguida, meu pai deu espaço para que Jungkook entrasse. Eu não me mexi para sair do lugar por nem um instante. Em questão de tempo, meu pai já tinha sumido do meu ponto de vista, e Hinamy já havia saído dali antes mesmo do supremo entrar.

Eu me sentia pequeno, nesse momento, e mal tinha forças para me mover. Sentir o cheiro dele agora com certeza me ajudou, mas não o suficiente para que eu fique totalmente bem.

Quando o vejo entrando na cozinha, vejo seus olhos me encarando, e eu sei o quanto minha imagem parece fragilizada.

— Sunshine... — ele disse, me chamando pelo apelido que ele sabe que eu não quero.

— Não me chame assim — eu disse, deixando claro que não o quero me chamando desse jeito. — E não se aproxime — eu adicionei, quando vi que ele havia começado a andar em minha direção.

— Eu não entendo porque você me rejeita tanto... Prefere ficar doente do que me ver — ele disse, com um tom de voz que era perceptível seu descontentamento.

Eu fiquei em silêncio, não havia nada que eu diria sobre isso, ele não tem que saber meus motivos. Entretanto, contrariando o que eu havia pedido, ele continuou andando, se aproximando cada vez mais.

— Para de se aproximar — eu pedi mais uma vez, ainda sem receber uma resposta de sua parte.

— Qual o problema em ficar perto de mim? — ele perguntou, com o tom de voz levemente mais grosso, concentrado. — O que aconteceria se eu ficasse assim? — ele perguntou, já estando extremamente perto, com a impressão de que apenas um palmo nos separava.

A intensidade de seu cheiro, estando tão perto, chegava perto de me deixar tonto. Eu sentia meu corpo começar a tremer, e não sei dizer se é pelo medo de tê-lo tão perto, ou pelo êxtase de sentir a combinação de cheiros tão de perto e tão forte. A impressão que eu tinha era a de que a qualquer momento desmoronaria, que estava sendo mantido em pé apenas por um fio tênue, frágil. A tensão era palpável, e me impressionei quando seus olhos cintilaram em vermelho.

Então, ele se afastou, virando de costas para mim, enquanto esfregava os olhos, e apenas com sua distância eu pude respirar profundamente.

— Tudo bem por aqui? — meu pai pergunta, demonstrando tranquilidade, aparecendo na cozinha.

Talvez, meu pai tenha aparecido pela intensidade do cheiro de Jungkook, que aumentou gradativamente, que só vim a perceber agora.

Antes mesmo que pudéssemos responder, Hinamy apareceu ali, sorrindo.

— Quer um café, Jungkook? Eu estava prestes a fazer um quando você chegou.

— Claro. Obrigado, senhora Park — ele respondeu, aproveitando a deixa para mudarmos totalmente o assunto.

— Pode me chamar apenas de Hinamy, e pode chamar meu marido de Baek-Hyeon. Não se preocupe com as cordialidades.

Dessa forma, os outros três estabeleceram uma conversa um tanto animada, sobre coisas aleatórias e não tão importantes. Por sua vez, eu não me sentia com vontade de participar, e já parcialmente recuperado do momento de instantes atrás, eu apenas me sentei na cadeira, à mesa, esperando até que todo o café ficasse pronto.

Normalmente, eu ajudaria Hinamy com tudo, porque fui criado assim e sei que a responsabilidade não deve cair apenas sobre uma pessoa. Meu pai me criou assim porque também foi criado dessa forma. Não importa se é alfa, ômega ou beta, a responsabilidade é de todos. Entretanto, eu comecei a me sentir um pouco pior, mesmo que tivesse melhorado consideravelmente antes. Sendo assim, apenas meu pai e minha madrasta fizeram todo o café, mesmo que Jungkook tenha se oferecido para ajudar.

As conversas continuaram, tão leves quanto a situação permitia, sem que qualquer um de nós citasse o que aconteceu entre o Jeon e eu momentos atrás.

Como de costume, eu me esforcei para ficar o mais longe possível de Jungkook, o que não era tão longe quanto eu queria. Na mesa, que é retangular com quatro cadeiras, eu tinha a escolha de sentar ao seu lado ou à sua frente. Ou seja, ou eu permanecia sentindo seu aroma de perto, ou estaria sob seu olhar até o fim do café.

Claro, eu pensei em ir para meu quarto inúmeras vezes, mas sinto que ainda não consigo subir as escadas sozinho, e nem meu pai, nem Hinamy me ajudariam a subir se eu pedisse. E mesmo que eu tenha tentado sair daquele cômodo, os dois sempre me puxavam de volta sutilmente.

Agora, mesmo que minha intenção fosse sentar praticamente de frente para o lúpus, não foi o que aconteceu. Quando eu percebi, só havia restado o lugar ao meu lado para ele sentar, e levando em conta a fome que eu estava sentindo, não era uma opção válida não comer. Sendo assim, eu afastei minha cadeira da dele o máximo que conseguia.

E mesmo que eu estivesse com fome, foi complicado comer mais do que eu já estava acostumado a comer durante a semana que passei mal, então eu fui o primeiro a terminar de comer, mesmo que quisesse ter comido mais.

Mesmo que a presença de Jungkook tenha realmente me feito um tanto bem, eu ainda me canso muito fácil, então agora, eu não tinha forças para ficar em pé, e meus pais pareceram não perceberem isso.

No entanto, Jungkook percebeu:

— Você está bem, Jimin? — ele interrompeu a conversa para perguntar, quando eu comecei a ter os reflexos em fechar os olhos. Não me passou despercebido que ele não me chamou de "Sunshine" dessa vez.

— Eu só estou cansado, ainda não me sinto bem — agora, meus pais pareceram finalmente lembrar sobre minha condição, e foi perceptível a culpa que eles pareciam sentir agora. — Posso subir? — eu perguntei para eles, finalmente conseguindo permissão para isso.

No entanto, eu sentia como se meu lobo tivesse desistido de se manter em pé, e foi com muita dificuldade que eu consegui levantar.

A presença do supremo pode ter ajudado em relação à saudade de meu lobo, no entanto, não me ajuda com os efeitos de minha rejeição.

— Eu ajudo você — mesmo que eu quisesse negar, ele não me deu tempo para isso.

Ao me ajudar a levantar, ele não teve dificuldade em me pegar no colo, passando seus braços por trás de meus joelhos e pelas costas.

— Onde fica seu quarto? — ele perguntou, já começando a subir as escadas. Mesmo sem querer, eu lhe mostrei o caminho. — Me desculpe por ficar tanto tempo aqui, não sabia que você estava tão mal, e eu não queria tirar a animação dos seus pais.

Eu não respondi, apenas me deixei ser levado, quase cedendo ao cansaço e sono. Sua voz começou a parecer mais distante a cada instante.

De alguma forma, acredito que amanhã eu acordaria quase totalmente bem, e se isso realmente acontecer, preciso ir até a casa de Jin.

A última coisa que senti antes de cair no sono, foi Jungkook me colocando em minha cama cuidadosamente, e talvez por achar que eu já havia dormido, deixou um beijo um tanto delicado em minha testa. Não tive tempo de pensar sobre nada disso.

— Você vai ficar bem, Sunshine — foi a última coisa que ouvi, sentindo a maciez de sua voz, antes de enfim cair em um sono profundo.

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