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Capítulo 11

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ERA A PRIMEIRA VEZ QUE CASSIE saía com os amigos para comer depois da aula. Eles sempre iam em uma lanchonete perto da estação de metrô enquanto ela saía correndo para o trabalho. Mas agora não precisava trabalhar, poderia fazer as coisas com calma e ainda passaria todo o resto do dia com Michael.

- Terra para Cassie. - Disse Michelle jogando uma batata frita na amiga.

Cassie sorriu e tomou um gole do milkshake de morango.

- Então agora você e Mike estão na Abbott House? - Ned perguntou e sinalizou para Michelle limpar a maionese que sujou a bochecha dela.

- Por enquanto sim. Agora Alicia que é minha advogada tem a nossa tutela legal, não vamos ficar a mercê do governo. - Cassie respondeu sentindo um alívio a invadir assim que terminou o lanche. - Eu dei a ideia de tentar uma bolsa para um programa especial. Sabem a Fundação Futuro? Vou fazer a avaliação no próximo semestre.

Todos arregalaram os olhos. Alface caiu da boca de Michelle.

- Fundação Futuro é aquele instituto para jovens especiais que querem fazer carreira na ciência. Foi fundado pelos astronautas Reed Richards e Adeline Rudolph? - Ned gaguejou ao citar os nomes.

Peter exibia um sorrisinho orgulhoso.

- Mas se você vai entrar para a Fundação, e o seu irmão? - Michelle franziu a testa.

- Ele recebeu uma carta o convidando a fazer a matrícula. - E foi a vez de Cassie sorrir orgulhosa. - Meu irmão Mike é um gênio. Ele ganhou a feira de ciências do fundamental por três anos consecutivos. Agora eu preciso estudar para o alcançar e conseguir passar na avaliação.

Ned assobiou impressionado.

- Sério, cara. O menino é um mini gênio, bonito e já é mais descolado do que nós jamais seremos. - Acrescentou Peter fazendo Michelle rir.

A sensação de leveza era uma novidade para Cassie que frequentemente se sentia sufocada e presa. Sempre se preocupava com as contas para pagar, com a comida que não podia faltar, com Mike para proteger. E naquele momento em que ela só precisava ser uma garota comendo com os seus amigos, ela se sentia até estranha.

Bem, mas estranha. Como se tivesse esquecido de alguma coisa quando na verdade só tinha sido privada de viver a vida como uma adolescente deveria.

- Vamos pedir mais batata, vocês querem alguma coisa? - Michelle disse se levantando e pegando a bandeja.

Quando Cassie negou, ela se levantou indo até o balcão fazer um novo pedido e Ned foi encher os refis de refrigerante.

- Cassie... - Peter chamou em um tom de voz mais baixo. - Como ficou o lance com a Oscorp?

- Alicia disse que começaram uma investigação federal. A Oscorp não quer que venha ao público, mas não vão conseguir manter em segredo por muito tempo. - Cassie sussurrou se inclinando na direção dele. Ela usava longas tranças que iam até a cintura. - Por enquanto minha identidade está em segredo, mas se o caso for ao tribunal, bem... Nem tudo se pode fazer mascarado.

Peter assentiu pensativo.

- Estava pensando... Quer treinar comigo?

Cassie o olhou curiosa.

- Tipo, num esquema superherói?

Ele balançou a cabeça afirmativamente.

- Acho que sim... - Ela disse com um meio sorriso. - Mas eu não vou ser a ajudante do herói.

Ele sorriu e por baixo da mesa da lanchonete, os dedos se entrelaçaram. Encaixavam perfeitamente bem.

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6 MESES DEPOIS

O ÔNIBUS ESCOLAR ESTAVA completamente imóvel há pelo menos quinze minutos. Cassiopeia Johnson estranhou que houvesse algum tipo de congestionamento a caminho da escola, mas Nova York era cheia de surpresas.

O semestre estava chegando ao fim e ela ainda aguardava a carta com a resposta da Fundação Futuro. A possibilidade de mudar de escola agora lhe parecia bem dolorosa. Ali naquele ônibus ouvindo as teorias de Ned, os comentários sobre filósofos alemães que Michelle gostava de citar, e principalmente o meio sorriso de Peter; lhe faziam não querer crescer nunca.

- NOSSA, OLHA AQUILO. - Alguém berrou do assento na frente.

Todos os alunos correram para a janela do veículo. Longe, perto da ponte do Brooklyn havia algum objeto pairando sobre a cidade. Maior que um prédio, tinha o formato de um anel e não era difícil perceber que aquilo não era uma máquina feita por humanos.

- Ned! Preciso de cobertura. - Sussurrou Peter e então ele olhou para Cassie. - Volto a tempo do nosso encontro à noite.

Ela piscou um dos olhos para ele e eles trocaram um rápido beijo.

- OLHA O HOMEM DE FERRO! -Berrou Ned mantendo a atenção de todos na janela à direita.

Peter saiu pela janela do lado oposto e foi em direção ao objeto voador gigante. Ele colocou a máscara no caminho enquanto Cassie observava de dentro do ônibus.

O celular de Cassie tocou e ela atendeu sem olhar qual era o contato. Michael também estava a caminho da escola e ela temia que o irmão estivesse na zona de perigo.

- Cassie, você está na região?

Era a voz de uma mulher, lhe pareceu familiar. Mas havia sons de pancadas no fundo e ela não conseguia identificar quem era.

- Quem está falando?

- Ora essa, Cassiopeia. Aqui é Violet Stark! -Ela disse em um tom impaciente. - Aqui é a Lady de Aço, garota. Você está na região?

- Sim! Estou na quinta avenida que cruza com a bourbon! Dentro de um ônibus escolar. -Ela respondeu olhando em direção ao grande anel à distância.

- Alicia já está atrás de Michael, não se preocupe. Mas precisamos de ajuda. - Murmurou Violet e ela sibilou como se estivesse fazendo um grande esforço físico. - Fique no teto do ônibus, eu e Tony mandaremos o seu equipamento.

E simples assim, Violet desligou.

O coração de Cassie acelerou e ela se levantou passando pelos bancos até chegar a Ned.

Os alunos já pareciam perder o interesse no grande objeto alienígena lá fora.

- Preciso de uma distração. -Ela disse em tom apressado.

- Mas o Peter já está voltando?! - Ele perguntou confuso.

Cassie o pegou pelo colarinho da camisa.

- Eu preciso de uma distração AGORA.

- GALERA, AQUILO NO CÉU É O THOR?! -Ele berrou fazendo todo mundo imediatamente correr de volta para a janela.

Menos Michelle que segurava um livro do Foucault e observou enquanto Cassie subia em um dos bancos e saía pela abertura do teto solar do veículo.

Ela se colocou em pé sobre o teto do ônibus sentindo o sol fraco de Nova York iluminar as fileiras de carros parados. Um drone se aproximou pelo céu e deixou na frente de Cassie uma mala.

Ela agarrou a bolsa e desceu do veículo, correu pelos carros parados no congestionamento e alcançou o beco mais próximo.

Cassie se escondeu atrás de uma caçamba de lixo e abriu a mala. Ela ofegou surpresa ao ver um traje completamente novo.

Ele era todo preto, com finas linhas roxas nos braços e pernas. Na bolsa também havia um fone comunicador, ela o colocou e começou a trocar de roupa.

- Senhorita Stark? Pra onde eu devo ir? -Ela disse enquanto fechava o macacão e encarava impressionada sua máscara com orelhas felinas.

- Oi, pentelha! Aqui é o Tony Stark. - Disse uma voz mais grave.

Cassie se sentiu nervosa ao perceber que a situação estava escalando a um nível completamente inesperado e alarmante.

- A Violet está ocupada ajudando uma deusa que aparentemente é amiga do Thor. As duas estão batendo em um orc gigante. Elas precisam de cobertura enquanto eu e Peter protegemos o mago. - Explicou Tony e nada do que ele disse fazia sentido.

Mesmo assim Cassie subiu a escada de incêndio do prédio e correu na direção do objeto que pairava sobre a cidade. Ela saltava de edifício a edifício na velocidade de um guepardo.

Enquanto se aproximava da avenida, ela conseguia ver uma quantidade considerável de cidadãos que se afastavam da zona de confronto. A corrente de ar estava mais forte e parecia vir do grande anel que sobrevoava a cidade. Enquanto pulava de prédio em prédio, o sistema de inteligência do traje indicava para ela o caminho mais rápido.

Sobre um prédio residencial, na avenida abaixo de si, Cassie conseguiu ver a Lady de Aço se defender de uma estranha criatura gigante. Foi aí que ela entendeu porque Tony o havia chamado de orc. Ela tinha vários movimentos bem calculados e rápidos, era surreal ver Violet em ação e curioso pensar que uma mulher tão mortal poderia também ter um dos abraços mais doces que Cassie já recebera. 

Ao lado de Violet havia outra mulher e ela usava uma roupa muito diferente dos trajes que Cassie costumava ver em heróis. Parecia uma armadura que lhe recordavam de batalhas antigas. A mulher também segurava um escudo circular que parecia ser de madeira, mas mesmo assim aguentava bem os golpes deferidos pelo gigante. Ela tinha o cabelo castanho avermelhado raspado de um lado exibindo uma tatuagem no couro cabeludo e Cassie imediatamente reconheceu o desenho como uma runa viking.

O gigante alienígena arremessou a mulher para o outro lado da avenida e defendeu o golpe de Violet usando a força para a fazer recuar cambaleante por alguns metros. Cassie correu  e se colocou sobre um táxi amarelo parado ao lado de Violet.

A Lady de Aço ergueu o rosto na direção dela, sua máscaras cobria os olhos com o metal dourado. Ela deu um sorrisinho.

- Oi, garota. Aquela ali é minha nova amiga, não lembro ao certo o nome dela, mas aparentemente é uma deusa de Asgard. - Violet se aproximou do táxi e ergueu a mão para cumprimentar Cassie. - A gente precisa impedir esse monstrão de chegar perto do amigo dele no outro quarteirão, eles vieram roubar um artefato muito poderoso.

- Isso é um espécie de situação iminente à uma catástrofe universal? Porque você e minha advogada foram bem claras sobre os perigos de eu sair mascarada...

- Céus, Cassie, eu sei! Mas se a gente não impedir isso agora, é provável que um cara roxo e escroto consiga todo poder do mundo. - Violet explicou voltando a correr em direção ao gigante e Cassie a acompanhou.

Ela saltou e se pendurou no braço dele o impedindo de continuar o golpe que iria ferir a deusa.

- A última coisa que precisamos é de mais um homem escroto no poder. - Rebatou a deusa acertando a perna do gigante com o escudo. 

O gigante se inclinou com dor e a deusa aproveitou para alcançar o pescoço dele com a espada. No instante em que a espada fez o arco do corte, ele conseguiu se afastar. A lâmina o atingiu deixando um corte em sua pele, mas não foi profundo o bastante.

Algo vermelho se moveu no céu e chamou a atenção de Cassie, quando ela ergueu os olhos viu um vulto vermelho entrar no anel seguido do Homem Aranha.

A atmosfera pareceu se alterar por um instante, como se o ar tivesse ficado mais denso.

O grande anel emitiu um raio de luz que literalmente sugou o orc para dentro da nave. Bem, Cassie presumia que era uma nave. O raio era forte, arremessou ela, Lady de Aço e a deusa alguns metros.

Cassie bateu as costas contra a lateral de um carro. Sentiu os pulmões arderem com a batida.

— Tony! O moleque aranha está na nave! - Violet disse para Tony pelo comunicador.

— Eu estou entrando, já mandei o Peter descer. — Tony disse abrindo seu comunicador para todos. — Vou me atrasar para o jantar, Vi. Reúna todos e se prepare caso a gente não consiga pará-lo...

A máscara de Violet se desfez tomando o formato de uma tiara dourada que ficou sobre o seu cabelo. Ela ergueu o olhar para o céu e viu com Cassie enquanto a nave saía da atmosfera terrestre.

Não havia nenhuma sinal de Peter.

— Ele não saiu também. — Cassie disse se levantando sentindo dor nas costas.

— O localizador informa que Peter continuou na nave com Tony. —Violet murmurou frustrada. Ela fechou os olhos e massageou a têmpora. — Esses dois inconsequentes.

— Acho que nosso encontro vai ter que ser remarcado pela décima vez, Peter. — Cassie murmurou para o céu.

Ela se virou e viu a deusa se aproximar pela avenida. Ela carregava o escudo e a espada e seus olhos estavam pintados de preto como as guerreiras vikings faziam durante uma batalha.

A mulher se aproximou de Cassie e a cumprimentou com aceno de cabeça e em seguida olhou para a figura que se aproximava pelas costas delas.

Cassie também se virou e encontrou a figura de Bruce Banner se aproximando com a testa franzida e uma expressão confusa.

— Nada do verdão?! — Perguntou Freya.

— O Hulk simplesmente não quer ajudar! — Ele reclamou.

Então ele parou e cerrou os punho enquanto fechava os olhos. Ele parecia estar fazendo força, as veias do rosto ficaram sobressaltadas, a pele tomou uma coloração esverdeada e então voltou ao normal.

— Talvez precise de terapia. —Violet comentou. — Me ajudou muito.

Cassie não disse nada do tipo “nossa, você é o cientista renomado”, porque não parecia um bom momento para apresentações.

— Cassie, a partir de agora as coisas podem ficar terrivelmente perigosas. Não posso garantir sua total segurança, mas toda ajuda seria bem-vinda. — Violet se virou para e Cassie tirou a máscara para a olhar nos olhos.

— Ajudarei no que for preciso. — Ela disse prontamente. — Só preciso saber Michael está bem. E também, quem é esse tal de Thanos.

Violet sorriu percebendo a preocupação dela com o irmão mais novo.

— Vou pedir para Alicia seguir com ele até o complexo e você pode o encontrar lá. Explicaremos o que está acontecendo quando todos estiverem presente.

— Precisamos do seu exército, Violet. — Disse Freya. — Onde reuniremos os guerreiros?

Violet olhou para Freya com um misto de determinação e divertimento.

— Vamos nos preparar para enfrentar esse tal de Thanos. — Ela disse e foi até Bruce para tirar do bolso do casaco dele um velho celular.

Tão velho que nem tinha tela touch, observou Cassie.

Violet discou um número e quando a outra pessoa atendeu, ela disse:

— Olá, Capitão! Senti saudade.

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