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Ultimato

Dulce explicou tudo o que a tia havia comentado com ela, inclusive da visão durante a madrugada. Elas ficaram pensativas tentando entender o sentido. Maite repuxou pela mente o que pôde, mas nada que Anahí tivesse feito pareceu anormal.

Maite: Ela até que ficou tranquila durante esses dias.

Dulce: E na quarta?

Maite: Ah sim... Teve uma situação estranha, mas nada demais - recordando de alguns detalhes ela continuou - Ela e Alfonso estavam aqui, conversando e de repente ele saiu batendo a porta e ela subiu até o quarto. Eu não entendi, mas não quis perguntar.

Dulce: Mas você não sabe o que ele veio fazer? - Maite contou o que ela havia dito.

Realmente nada pareceu anormal aos olhos das duas.

Maite: Não se preocupe. Dessa vez eu acho que Annie já está passando da fase ruim - Dulce sorriu concordando com a irmã. Precisou fingir. No fundo ela sabia que Anahí não estava nem no começo das suas mudanças.

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Já de noite Dulce foi se deitar se sentindo bastante esgotada pela transferência de poder e informação da irmã. Tomou um banho e foi relaxar na cama. Como estava sem sono, decidiu ler um livro e ligar a TV. Estava num filme de "comédia" nada muito engraçado, apenas passa tempo. Terminando, iniciou o jornal da noite. Algumas notícias passaram despercebidas enquanto ela assistia, mas uma nota foi mais exclamativa que as demais.


"Uma quantidade suspeita de sangue foi encontrada nas proximidades dos Bosques que gritam. A perícia achou compatibilidade com o da jovem Loise Brown. O caso da garota de programa desaparecida desde a noite de quarta-feira ainda permanece sem solução. Agora, os investigadores apostam na possibilidade de um ataque de animal...".


Aquela notícia a deixou fixada, sem fala alguma. Dulce não podia crer no que sua mente estava a lhe dizer:

"só você é capaz de ver"

"ela fez... Quebrou a promessa. Agora está tudo perdido!"

Foi o que sua tia disse na madrugada de quarta-feira. No mesmo dia em que aquela mulher havia sumido.

Neste instante Anahí bateu na porta do quarto, pronta para dizer o que havia decidido para a irmã. Dulce pediu que entrasse e ela o fez. Quando se aproximou dela, Dulce desligou a TV e se levantou da cama com o olhar fixo.

Anahí: Eu já pensei bem e decidi colaborar com o que disse. Não precisa ler mais nada. Eu vou me aprimorar - ela se aproximou da irmã ainda com o controle na mão.

Dulce: Quer se aprimorar... - Dulce ligou a TV novamente e por sorte ainda estava na noticia.

Anahí se distraiu com o som da televisão ligar. Olhando para a tela, em seguida voltando para a irmã. Quando ela se situou percebendo do que a repórter falava o semblante da vampira se endureceu. Ela não mostrou medo. Apenas encarou Dulce.

Terminado a notícia, a fada desligou a TV outra vez.

Anahí: Como eu dizia...

Dulce: Como você pôde Anahí? - Dulce não perguntou, apenas afirmou o óbvio - quer dizer que já começou a se "aprimorar" com essa jovem!

Anahí: Do que esta falando?

Dulce: você sabe do quê! Tem noção do que fez? É uma assassina.

Anahí: que diferença faz - retrucou se entregando de vez - Eu não tenho escolha! Você e Maite nunca vão entender!

Dulce: Todos podem escolher seus destinos, e tem razão, eu nunca vou entender o que é matar pessoas inocentes - Dulce não conteve o choro de desapontamento. Anahí também não os conteve, pela primeira vez, deixou as lágrimas rolarem sem impedimento.

Anahí: Quem se importa... Ela era uma prostituta, entregue a uma vida que lhe mataria mais cedo ou mais tarde. - ela olhou pasma. Não podia acreditar no que estava ouvindo.

Dulce: Não Annie. Ela era uma vida, com uma família e uma mãe que agora sofre por nem saber onde está o corpo da filha... E ainda por cima você quer me ajudar?

Anahí: Eu não voltei a matar mais ninguém. Eu posso controlar.

Dulce: Não. Você não pode! Sabe por quê? Porque essa é você agora - Anahí olhou a irmã por alguns segundos. Ela limpou o rosto e se recompôs como pôde.

Anahí: Eu sempre fui "essa" que você diz. Eu nasci confinada a ser... Não me deram escolha, e pela primeira vez vou poder utilizar isso para o bem. Se precisar de mim, estarei no meu quarto. - Anahí saiu fechando a porta sem delicadeza e por pouco não quebrou a fechadura.

Dulce não segurou o choro, só de imaginar no que a irmã havia se tornado. Ela não sabia o que pensar ou fazer para ajuda-la. Aquelas palavras tinham sentido. Ela nasceu daquela forma, sem opção de escolha. A fada se jogou sentada ao chão enterrando a cabeça nos joelhos.

Nada era justo.

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