Após a busca sem resultados, a vampira sentia sua cabeça pesar, pelas várias tentativas de localizar os possíveis culpados. Eles acabavam de sair do último bairro, já encerrando a busca, quando Dulce resolveu aborda-la.

Dulce: Annie, já chega de tentativas. Isso pode prejudicar você - ainda em silêncio ela ignorou o comentário da irmã - Anahí? Está me ouvindo? Pare de infantilidades! - Só deu tempo da vampira virar para olhar a irmã antes de cair no chão, sem sentidos.

Todos se desesperaram com o desmaio de Anahí. William a pegou, pondo-a em seus braços indo em direção ao carro, ligando-o e levando-as para casa. Como chegariam num hospital pedindo ajuda para um ser imortal? Pensou Dulce, ainda deitada ao seu lado na cama do quarto de Anahí.

Maite: Sem respostas? - perguntou a anja, adentrando o quarto com o semblante preocupado.

Dulce: Ela já devia ter acordado. Essa demora está me matando.

Maite: O que me tranquiliza é saber que não está totalmente morta. Isso sim, posso sentir nela.

Dulce: Totalmente? Como assim?

Edward: Ela é uma vampira - respondeu ressurgindo do nada, assustando as duas, que o olharam de imediato - Um ser morto... Mesmo em vida.

Dulce: O que você faz aqui? Como se atreve!

Edward: Porque esta falando assim comigo? O que eu fiz?

Maite: Está com Alfonso! Já sabemos!

Edward: Claro que não! Vim justamente para ajudá-los na busca.

Dulce: Não acredito.

Edward: Ligue para Aysla. Ela dirá que passei o dia todo fazendo serviços extras para ela. Não tenho motivos para fazer algo do tipo.

Dulce: Tem certeza? - perguntou de olhos fixos na expressão do acusado.

Edward: Anahí desmaiou por falta de sangue. Sabem a hora que ela se alimentou pela última vez? - perguntou, mudando a direção do assunto anterior.

Maite: Estamos o dia todo em buscas e em nenhum momento a vi se alimentando.

Saindo em velocidade suficiente para estar de volta em segundos. Ele carregava na mão uma bolsa de sangue. Abrindo a boca de Anahí suavemente, Edward inseriu uma quantidade suficiente para fazer o semblante da vampira se "rosar" um pouco. Já que sua cor era de um branco berrante. Dulce e Maite não gostavam da presença do "estranho" mas foram obrigadas a engoli-lo já que parecia ser o único que poderia ajudar sua irmã.

Edward: Em alguns minutos ela se sentirá melhor - esclareceu após terminar de alimenta-la.

Dulce: Muito obrigada pela sua solidariedade. Agora já pode ir.

Edward: Ainda desconfia de mim?

Dulce: Quer saber a verdade? - disse se aproximando do vampiro a passos duros - Nunca fui a favor do relacionamento de vocês. Principalmente pela sua inesperada chegada.

Os olhos vermelhos de Edward se puseram de fora, mostrando toda a sua raiva pelo enfrentamento de Dulce. Ele fixou seu olhar tentando intimidar a fada, que pareceu manter-se firme na sua posição. Maite observava a espreita de impedir uma possível briga.

Edward: Não devia dizer isso...

Dulce: Pensa que seus olhos vermelhos me assustam? Porque não tenta me sugar? Tente! - a fada ergueu o pescoço em deboche, desafiando-o. Edward deu dois passos para trás, tentando conter sua vontade de destroça-la - Foi o que pensei. - retrucou se recompondo.