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Para não se aborrecer, fique em casa

Teffo: Nossa cara! Olha aquela menina que está com ele. Meus parabéns ao seu irmão. – O homem de olhos verdes empurrou a mão de Teffo, que fingia um cumprimento, e ele o olhou pasmo.

Alfonso: Licença - disse aos gritos, não soando nada educado, ele então foi se levantando. Lara tentou segurar o seu braço, o impedindo de sair.

Lara: Aonde vai?

Alfonso: Vou falar com meu irmão. Já volto - ele puxou seu braço, ignorando ela.

A moça ficou olhando ele se afastar como um furacão. Lara sabia que não era só isso. Alguma coisa tinha acontecido para a sua mudança repentina de humor. Ela foi até Teffo, o puxando em particular.

Lara: O que você disse pra ele? Viu como saiu daqui?

Teffo: Nada. Só mostrei o irmão dele, que está dançando bem ali - quando ela direcionou o olhar viu Alfonso se aproximar do casal.

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Christopher e Anahí já estavam cansados e só sabiam rir um do outro. De repente um cheiro insuportável invadiu seu olfato e ela sentiu sua postura se firmar como cimento. A vampira estava de costas, mas viu muito bem o sorriso de Christopher surgir na sua frente. Ele se desviou dela e foi abraçar quem ela não podia acreditar estar ali.

Christopher: O que faz aqui? - perguntou abraçando Alfonso. Christopher era forte demais para se embriagar fácil ao contrário de Anahí.

Afonso: Eu que pergunto. Você não estava em casa quando sai?

Anahí: Ele está comigo. Algum problema? - disse se virando e se apoiando em Christopher. O olhar dos dois se cruzou, intimidadores.

Alfonso: Posso te roubar ela, por um segundo? - aquilo não parecia uma pergunta e sim uma exigência. Pegando no braço de Anahí, Alfonso a arrastou para longe da pista. Christopher de reflexo vendo como ela se debatia em negação pegou no ombro do irmão.

Christopher: Não faça isso. Se ela não quer ir, não a obrigue.

Alfonso: Não se meta nisso - conhecendo o irmão, ele sabia que não faria nada a ela.

Mesmo assim achou a situação estranha, mais ainda, quando uma menina parou do seu lado gritando por Alfonso. Ela era interessante. A analisando, Christopher se aproximou e puxou assunto com a estranha atraente.

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Alfonso a arrastou para o mais distante que pôde. Ainda existiam algumas pessoas trafegando por lá e o som da boate era quase imperceptível. Ele a soltou, ouvindo os xingamentos dela junto do cheiro forte de bebida.

Anahí: Você não tem mesmo o que fazer, além de ficar me seguindo por toda a parte? Pensei que já tinha parado com isso.

Alfonso: Eu não vim seguir você. O que pensa que é? Só te trouxe aqui para saber o que quer com meu irmão.

Anahí: Eu não quero nada! E você é um idiota! - disse gritando a sua frente. Ela agora pôde analisar como ele havia mudado.

Seu cabelo estava grande e sua barba também. Por um segundo, Anahí esqueceu a raiva e sentiu o frio invadir sua barriga. Junto da sede.

Alfonso: Não se aproxime de Christopher.

Anahí: Vá à merda!

Afonso: Como é abusada. Você mesma disse que seu único interesse nos humanos e para matá-los. Não é isso? - Anahí o olhou recordando do que havia dito a Alfonso. Ela precisava disfarçar a vontade de se agarrar nele, não para sugá-lo, mas sim beija-lo.

O álcool a deixava assim. Sedenta pelas duas coisas.

Anahí: Isso é preocupação ou... Ciúmes? - perguntou baixando os olhos. Tentando analisá-lo.

Alfonso: Pode ter certeza que é preocupação.

A vampira sentiu uma pontada de desapontamento ao ouvir aquilo. Anahí se aproximou dele, e como reflexo, ele foi se afastando.

Ela continuou a se movimentar e os dois andaram juntos, trocando olhares, até ela se cansar. De uma forma impensada ela se utilizou do seu poder e acelerou, ficando a centímetros do rosto dele. Afonso não conseguiu mais recuar, nem poderia, naquela altura ele já estava encurralado por aquele par de olhos.

Eles pareciam hipnotiza-lo...

Alfonso: Está maluca? Alguém podia ter visto o que acabou de fazer - sua voz saía como um sussurrar.

Anahí: E você... Está com medo de mim? - ele serrou os dentes endurecendo o maxilar.

Alfonso sentiu todos os sentimentos possíveis por aquela mulher de uma vez só.

Afonso: Como não sentir medo de alguém que tentou me matar por várias vezes – Anahí mal podia sentir seus pés, tudo parecia adormecido. Escapando de cair, ela não aguentou mais ficar de pé, se sentiu ir ao chão.

Quando ele a pegou pela cintura os seus olhares se cruzaram mais uma vez.

Anahí: Não fale assim... – a vampira amoleceu sua carne quanto falava aquilo.

Alfonso percebeu que o tempo estava se fechando e como de costume, ele tirou seu suéter e o jogou sobre os ombros dela. Anahí dificilmente sentia frio, mas não recusou a gentileza. Ela apenas queria sentir o perfume marcante que saía da roupa dele.

Anahí: Me leve daqui...

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