As irmãs se aprontavam, cada uma em seus respectivos quartos.

Dulce se vestiu com uma roupa vermelha "um macacão para ser exato", bem anos 70, e uma peruca de cabelos castanhos.
Checando-se no espelho, aprovou o que via.
Nessa hora ela agradeceu pelo dom de somente ter asas em momentos oportunos. Tanto ela quanto Maite, só expunham suas asas quando era necessário.
Fora isso, eram invisíveis a olho nu.

Já Anahí arrumou os cabelos para trás, prendendo-os com algumas presilhas de borboletas. Ela decidiu ir mais ousada "como sempre", optando por uma saia e blusa curtas, na cor branca.
Era realmente era uma bela mulher.

Seu corpo se encaixava na medida certa. Igual às demais. Todas as três eram admiráveis. Ela se maquiou de forma suave, e checou varias vezes, seu reflexo no espelho.

Essa noite era um desafio a si mesma.

Maite sempre reservada, não demorou muito em se arrumar. A única coisa que fez pela primeira vez, foi se preocupar se estava apresentável. Ela queria estar impecável. Era uma noite especial. Por alguns minutos se sentou na beira da cama, reavaliado toda a sua ansiedade. "acho melhor parar de bobagens. Ele só convidou por gentileza. E com certeza deve ter namorada" sacudindo a cabeça afastou o pensamento e decidiu somente se focar em pelo menos alguma vez na vida, fazer alguma coisa apropriada a sua idade.

Prontas, Silas as posicionou dentro do carro assim que Maite sacou de dentro da sua bolsa o endereço, entregando-o em seguida. Ele funcionou o carro e as levou até os seus destinos. As três mal trocaram algum assunto, preocupadas em se manterem calmas.

Em frente da casa, a concentração era grande, e o entra e sai de pessoas trajadas era engraçado. Haviam muitas fantasias, umas mais criativas que outras. E por cuidado, elas permaneceram dentro do veículo por alguns minutos, apenas analisando o local.
O som era alto, a música tema não era antiga, o que soou estranho já que não se encaixavam ao tema central da festa.

Anahí: Vamos ficar aqui olhando todo mundo se divertir ou vamos entrar?

Maite: Vamos entrar, Annie apressada - may pegou na mão da irmã, antes de abrir a porta - Se você se sentir mal, nos avise Anahí. Não precisa se mostrar forte demais, estamos aqui para qualquer coisa - Dulce imitou o que Maite fez e também pegou na outra mão.

Anahí: Sim, eu prometo. Não sou má e jamais gostaria de fazer mal a alguém. Se sentir que não consigo, corro para vocês, certo? - as duas abraçaram Anahí, em apoio.

Por um momento ela havia cedido.

Tudo resolvido, elas estão desceram e não foi nada assutador ou diferente do que imaginavam. Tudo parecia emem câmera lenta.

Todos foram pegos de surpresa,  olhando incessantemente para as três. As Portisavirroni eram praticamente inacessíveis. Quase nunca era possível vê-las em ambientes assim.

Maite parecia totalmente intimidada, enquanto Dulce e Anahí mostravam segurança. Elas caminhavam sorridentes arrastando a irmã envergonhada.

Anahí: Vamos! Você era a mais empolgada por hoje may!

Maite: Acho que não foi uma boa ideia.

Dulce: Deixe de bobagens. Já estamos aqui e vamos ficar até o fim - Dulce e Annie pararam o seus movimentos quando perceberam o corpo de may se enrijecer.

A anja estava paralisada, olhando para frente. Ambas direcionaram o olhar para o que deixara a irmã daquela forma.

Dulce: Não me diga que aquele gato é o aniversariante may?! - ela estava tão em transe que pareceu ignorar a pergunta de Dulce.

May se movimentou, baixando o cenho.

Maite: Sim. É ele.

Anahí: Por isso ela estava numa empolgação toda - gargalhou arfante, como de costume.

Maite: Para Annie! Vamos. Temos que dar os cumprimentos. - elas se direcionaram para próximo de Willian que já aguardava sorridente.

Willian: Que bom que veio! - abraçou Maite calorosamente, e ela erubesceu, sorrindo.

Maite: Sim. Como prometido. E essas são minhas irmãs, Dulce e Anahí.

Então é essa! Pensou William.
Será uma noite interessante.
Quando Alfonso souber que a convidei para o meu aniversário vai me agradecer. Presente de amigo. Ele podia concordar que era muito bonita na realidade. Mas uma coisa o intrigava. Ela não tinha olhos cor rubi, como ele havia dito, e sim, de um azul claro, penetrante. "Aquele louco. Devia estar alucinando" pensou ainda cumprimentando as outras.
A ruiva que ele falou também devia ser essa "olhou Dulce". Mas que genética. As três pareciam arquitetadas. E mesmo assim seu foco era a bela e meiga Maite. Ele agora a olhava admirado.

Willian: Vamos entrar. Lá dentro está mais animado. E Maite... Dança comigo? - mesmo corada, ela aceitou, deixando as irmãs para trás.