Limites
A sua cabeça doía ao extremo. Reclamando ele desceu até a cozinha em busca de algum analgésico. Alfonso não era amante de remédios daquela espécie, chegava a preferir levar injeções a tomar comprimidos daquele porte e tamanho, mas sem escolha ele fechou os olhos e ingeriu de uma só vez. A sensação de sufocamento veio logo em seguida "isso é só medo" disse se repreendendo. Ainda cambaleante, ele subiu indo até seu quarto. As roupas foram largadas de qualquer forma, por todos os lados do cômodo, enquanto ai ao lavabo para molhar o rosto antes de enfim se deitar. Ele se tocou relembrando da briga com Anahí "não a suporto!" após dizer isso seus olhos exaustos se fecharam fazendo surgir à imagem de um beijo, em que envolvia os dois. Assustando com aquele tipo de lembrança inexplicável ele tentou se reerguer, foi ai que avistou os arranhões que existiam nas laterais da sua cama.
A madeira estava marcada de forma profunda. Ele percorreu suas mãos por cima das marcas junto do show de reflexos de cenas que translucidavam na sua cabeça. Ainda sentando ele viu a mulher que tanto odiava, sem motivos, surgir a sua frente. Seus olhos azuis o encaravam analista e em completo silêncio. Toda a visão de Alfonso a perseguiu, tentando manter a ilusão plantada por sua mente alcoolizada. Quando seus olhos se fecharam e reabriram, ela já não estava mais "sumiu" a dor e desespero pela sua ausência o deixou ainda mais atordoado "não posso! Eu odeio você Anahí!". As pancadas dadas sobre si mesmo fizeram o bêbado cansar até se render ao esgotamento.
Aquela manhã estava mais quente que o habitual, Alfonso decidiu fazer exercícios para liberar o álcool e o estresse do corpo. Luiza já veio logo cedo fazer um interrogatório pelo seu sumiço. Mesmo sendo apenas um caso corriqueiro, ela se considerava algo a mais. Aquilo já o estava cansando. No meio do caminho pausou a sua corrida para ajustar à nova playlist quando a sombra de alguém surgiu a sua frente.
Alfonso: O que você quer? - seu olhar se fixou na presença nada agradável que compartilhava seu ar. Sem ter tempo de defesa, tudo se tornou escuro para ele.
O corpo de Alfonso foi arrastado para longe... Bem longe.
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Anahí: Obrigada por ontem.
Maite: Não se preocupe. Eu te amo. Será nosso segredo eterno - o sorriso leve de Anahí, fez Maite ganhar o dia. Mesmo de óculos escuros, ela podia sentir que tudo estava melhor -.
Dulce: Olá. Anahí? Dormiu aqui? - perguntou se assustando ao ver a irmã logo cedo.
Anahí: Sim. Vou voltar para casa ainda hoje.
Maite: Isso é ótimo!
Dulce: Pensei que fosse ficar lá para sempre.
Anahí: Falei que ia voltar. Só fui passar as férias.
Dulce: Mas ainda não acabaram as férias.
Anahí: As minhas já - afirmou desiludida - Estou de saída, tenho que buscar algumas coisas em Kalypto, logo estarei de volta.
Maite: Anahí. Espere - a vampira se virou olhando, aguardando por sua pronuncia - Edward. Ele ligou a manhã toda - sem responder, ela baixou a vista e virou de costas. Saindo.
Pegando o celular, Anahí ela discou depressa para Edward a fim de explicações sobre o comportamento inadequado dele.
Anahí: Porque me ligou por toda a manhã? Pare de agir dessa forma e respeite a minha
decisão!
Edward: Você tem certeza que quer continuar com isso?
Anahí: Tenho. Já disse. Precisa de mais provas?
Edward: Preciso... - Edward surgiu na frente de Anahí, cobrindo sua passagem. Ainda com celular no ouvido, ela o baixou, fitando-o.
Sem falar nada o vampiro segurou a rosto dela lhe dando um beijo apertado.
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