Esclarecendo as coisa
Edward: Naquela noite houve uma guerra entre o grupo de lobos que fazem parte da fronteira oeste, inimigos da nossa comunidade. Eles queriam todas as crianças. Então nossas mães, claro, incluindo a minha, entraram em desespero e cada uma escondeu seus filhos... Dulce, não é? - ela assentiu confirmando o nome - Pois a sua mãe era a encarregada de cuidar de Anahí e Maite, que são parentes reais, uma espécie de primas distantes. Ela pegou as três e colocou numa jangada e as deixou rio a baixo, mas quando voltaram para procurá-las, já não estava mais. Por isso, Karmelin, a Mãe de Anahí baniu a sua mãe do vale.
Tudo o que elas ouviam parecia inacreditável "E suas mães, porque passaram tanto tempo sem buscar notícias?" ambas se perguntavam confusas com a situação. Maite ficou calada por tanto tempo, que nem se quer era possível ouvir sua respiração. Ela estava em transe com as informações e por saber que era real parente de Anahí a deixou intrigada.
Dulce: Isso tudo é muito...
Edward: Confuso? Eu sei que é. Mas até agora é o único que sei.
Dulce: E a minha... Mãe. Ela está... Morta?
Edward: Não! Liriu está viva, só não é permitida a sua entrada na vila. Ela mora, na floresta afastada, sozinha com seu pai - Dulce apoiou o rosto nas mãos, além de uma mãe também tinha ganhado um pai.
Maite: Então quer dizer que você e Anahí são como noivos? - A vampira escondeu seu semblante intimidado, já que mesmo sabendo disso, ela preferia ignorar o assunto.
Edward: Digamos que sim - respondeu desajeitado.
Dulce: Eu acho muito informação por agora. Já está tarde e devemos dormir, e você também Anahí. Se despesa dele e vamos subir.
Pela primeira vez, ela agradeceu a superproteção da irmã. Não queria mais tocar no assunto, mesmo que estivesse estudando a possibilidade. Ela se despediu e ele então se foi. Durante a subida, Maite parecia cantarolar pela alegria de descobrir sobre sua família. Ela passou por elas já entrando no seu quarto que era o primeiro do corredor. A vampira continuou o trajeto ao lado de Dulce, que permaneceu calada, até vê-la fazer menção de entrar em meu quarto.
Dulce: Espera Anahí. Eu quero conversar com você - ela adentrou junto dela, fechando a porta.
Anahi: Eu sinceramente não quero mais discutir. Já estou extremante farta - disse antes de se sentar na cama como se precisasse disso para não deixa-la cair.
Dulce se aproximou e sentou-se ao seu lado. As duas não se olharam, apenas miravam o chão.
Dulce: Queria pedir desculpas pelo meu comportamento naquela noite. Eu sei que você é uma vampira, que suas necessidades são essas. Eu só não soube o que pensar no momento... Não queria creditar que alguém que eu cresci do lado, vendo desde pequena, havia matado alguém - Dulce chorava pronunciando cada palavra, fazendo Anahí conter as suas lágrimas.
Anahí: Para mim também não e fácil, mas agora Edward vai me ajudar a não matar mais ninguém... Já está ajudando.
Dulce: Não quero me intrometer, mas, você está gostando dele?
Anahí: Dulce...
Dulce: Eu sei que você sempre foi muito fechada, reservada sobre a sua vida, mas eu realmente quero que me diga - passando algum tempo calada, ela decidiu contar.
Anahí: Não sei. Sinto uma coisa estranha quando estamos perto um do outro. É como se meu corpo, minha mente e meus sentidos já o conhecessem. Eu sinto calafrios.
Dulce: Bons ou ruins? - Ela pensou um pouco antes de responder. Parecia não aceitar.
Anahí: São bons.
Dulce: E Afonso... O que e diz dele?
Anahí: Do que esta falando? O que ele tem haver com essa conversa, além...
Dulce: Você pode enganar a Maite, o próprio Alfonso ou até você mesma, mas a mim não Anahí. Sei que gosta muito dele, e eu, sinto isso a quilômetros.
Anahí ia dizer algo para se redimir e fazer com que Dulce esquecesse o que acabara de dizer, mas apenas chorou. Ela não podia mentir a si mesma, nem enganar seus sentimentos.
Anahí: Eu não sei o que pensar... Nem o que fazer - sua face parecia atordoada.
Dulce: Tenha certeza de uma coisa. Você não é obrigada a nada. Nem por esse pacto que fizeram sem o seu consentimento.
Anahí: Nem sei o que sinto em relação a Edward. Ele é perfeito para mim Dulce, somos iguais.
Dulce: Maite não é igual a William - usou como exemplo.
Anahí: Mas ela não é uma ameaça. Eu sou.
Dulce: Não posso e nem tenho direito de me meter nisso. Apenas acho que deve pensar bem no que está fazendo. Se ele pode te ajudar a controlar sua sede, já é o bastante para mim. Agora eu espero que ele não esteja fazendo isso em troca de algo. - Dulce se levantou e beijou a testa da irmã.
Anahí a olhou pela primeira vez em tempos, com ternura, até ela sumir.
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