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Capítulo 8 e 9

Os passos fortes sobre o assoalho de madeira da grande casa, anunciavam que alguém estava a chegar. A campainha foi tocada em seguida e todos que estavam na sala se alertaram para quem podia estar do lado de fora. Ninguém estava sendo esperado, muito menos em plena 23h.

Dulce decidiu abrir a porta e o que lhe esperava do outro lado foi surpreendente.

Anahí estava calada, mas mantinha o mesmo sorriso discreto de sempre. A sua reação foi de abraçar a irmã de imediato alertando o restante. Ela ouviu cada pergunta frenética de forma calada apenas concentrada em se sentar.
Assim que viu a esposa, Alfonso correu na direção dela e a puxou para seus braços. Os vários beijos distribuídos por seu rosto, segurados pelas mãos dele a fizeram relaxar por um segundo. Mas em seguida, Anahí recordou o que tinha que fazer.


Alfonso: Meu amor! Onde esteve? O que aconteceu? O que te fizeram?

Dulce: Tenha calma Alfonso. Ela precisa sentar - Se sentando, ela olhava para todos prevendo o que suas palavras iriam causar.

Anahí: Não se preocupem, eu estou bem.

Alfonso: Ao menos isto! Por favor, me diz onde estava? -Todos a encararam em busca da mesma reposta.

Anahí sentiu a tristeza invadir seu peito, apertando-a como uma adaga envenenada. Edward sabia como fazer alguém sofrer. Maldito. Será que um dia fui igual? Se questionou ela, relembrando do seu antigo e duro coração frio.

Anahí: Vocês poderiam me deixar a sós com Alfonso? - Aquele pedido soou estranho, mas mesmo assim todos acataram.

Subindo as escadas, Anahí guiou o homem rumo ao quarto em que eles dormiam, aumentando ainda mais a sua dor. Ele não disse nada, apenas a seguiu até que a porta se fechou.

Alfonso: Porque sozinhos? Todos estavam preocupados com você - disse ele, por fim.


Inquieta, a ex vampira andou aleatoriamente, com os braços cruzados, como se quisesse segurar as suas palpitações.

Anahí: Eu sei que vai parecer estranho, mas eu voltei apenas para buscar Stella.

Alfonso: O que significa isso? Vai leva-la a algum lugar?

Anahí: Sim. Ela vai embora comigo Alfonso.

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Os olhos de esmeralda dele brilharam pelo desespero em ouvir aquelas palavras confusas. Alfonso se aproximou dela segurando os seus braços, balançando-a como se quisesse despertar Anahí de algum transe. Um em que ela realmente estava, mas não podia ser desfeito daquela forma. Ela apenas o encarou, enquanto era chacoalhada.

Alfonso: Porque está em tom de despedida? Está maluca Anahí.

Anahí: Pare com isso! - ela se soltou dele e deu alguns passos para trás - Não tenho mais nada para falar.

Alfonso: O que Edward fez? - a certeza dele a fez estremecer 'como sabia?' Ela queria gritar a verdade,mas não podia, nem conseguiria.

Anahí: Porque falou dele?

Alfonso: Todos aqui sabem que ele te raptou e desde o seu sumiço ninguém sequer dormiu nesta casa! Como pode reaparecer e dizer essas barbaridades!

Anahí: Eu não quero machucar você, mas não posso negar que estou com ele. E quer saber... - numa tentativa frustrada ela tentou não dizer aquelas palavras, mas não pôde contê-las - Eu e ele reatamos.

Alfonso simplesmente fechou o semblante para dar espaço ao seu estado de choque momentâneo. O que era aquilo? Pensou desesperado. Só podia ser um pesadelo.

Alfonso: Você está louca... Só pode. - ele voltou a segurá-la para cruzarem seus olhos, mas nada nela parecia fazer sentido - Como pode brincar com isso?

Anahí: Eu sinto falta de ser vampira e da minha vida de antes. Por isso, acabei repensando as coisas e vendo que quero ficar com ele. Entenda Alfonso... Nós cometemos um erro em ficar juntos.

Alfonso: Não é você... Não pode ser você Anahí! Como diz isso? Nós nos amamos.

Anahí: Eu não amo mais. Agora tenho que voltar - Se soltando, ela andou em direção a porta para acabar de vez com aquele martírio, mas ele segurou seu braço com força a fazendo retomar alguns passos.

Alfonso: Eu não acredito em você. Meu amor, pode me dizer o que está acontecendo... Confie em mim. Ele te ameaçou?

Anahí: Não! - retrucou ela, puxando o braço de volta - Me deixe Alfonso! Será melhor para você. Se afaste e siga sua vida - Naquela hora o som da janela sendo invadida tirou a atenção dos dois.

Edward estava vestido de forma simples, com uma camisa xadrez e uma calça jeans. A surpresa pela presença dele fez o sangue de Alfonso ferver.

Alfonso: Seu Desgraçado! O que fez a ela? - O homem foi na direção do vampiro a ponto de socar-lhe a cara, mas Anahí o impediu ficando na frente de Edward.

Se o vampiro ficasse com raiva seria capaz de matar o seu amado e isso ela não estava disposta a ver. O vampiro permaneceu imóvel, com uma risada de deboche na face.

Anahí: Pare! Saia Alfonso! - O som dos gritos dela devem ter sido alto e ouvidos ao longe, já que em segundos o quarto estava coberto por todos que antes estavam na sala.

As expressões de susto foram capazes de transmitir como tudo aquilo parecia surreal. Nada ali parecia fazer sentido.
Agarrando a cintura da ex vampira, Edward mostrou ar de superioridade perante todos.

Edward: Eu sabia que seria difícil querida, por isso resolvi vir.

Dulce: Anahí, o que está havendo aqui?

Anahí: Não se metam nisso. Apenas respeitem minha decisão.

Dulce: E qual seria ela? - Antes que pudesse responder, Anahí foi surpreendida pelo puxar das mãos de Edward sobre o seu rosto, lhe arrancando um beijo.

Todos olhavam pasmos e apavorados. Mas nada se comparava a Alfonso.

Edward: Essa é a decisão dela - disse ele, após larga-la e limpar seu lábios numa provocação sensual - Eu - Com expressão dolorosa, Anahí olhou para Alfonso, sentindo seu coração trincar como vidro.

Não havia mais volta. A desgraça estava feita.

Anahí: Dulce. Cuide de Stella por uns dois dias, por favor. Em seguida volto para pegá-la - ignorando o chamado de todos ela suplicou para que Edward a tirasse dali, e assim ele o fez.

Ninguém sabia o que fazer ou pensar. Apenas olharam os dois partirem, sem olhar para trás.
Enfraquecido, Alfonso respirava ofegante. O homem não segurou as lágrimas que saiam após presenciar toda aquela cena. William tentou segurar os ombros dele, mas o homem empurrou a mão do amigo saindo as pressas.

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Capítulo 9

Sentada na varanda do chalé, Anahí chorava desconsolada pelas terríveis palavras que Edward havia feito ela dizer. Alfonso tinha que deduzir o que se passava ali. Aquela seria a única saída dela, caso contrário o seu destino teria um fim trágico. Só podia ser a hora de pagar as maldades cometidas há anos atrás. Bela hora. Stella. A pequena era a única razão por ela ainda estar sob aquelas ameaças. Aquele amor a consumia com necessidade. Ela tinha que preservar a filha.

Edward surgiu com uma bandeja nas mãos. Cheia de aperitivos para ela. Enxugando o rosto imediatamente a mulher escondeu o seu momento dele. Anahí não evitou reparar que o vampiro usava apenas uma calça folgada, sem camisa. Parecia até fazer questão de exibir seu abdômen bem divido. Ela não cansava de estranhar a clareza daquela pele. Deus! Como era pálida.


Edward: Coma.

Anahí: Estou sem fome.

Edward: Coma de uma vez Anahí! - Guardando o orgulho, ela olhou para o movimento dele enquanto o mesmo colocava o prato de frango sobre uma mesinha.

Anahí: Como consegue agir assim? Não percebe o quanto te odeio? - Edward estava servindo um copo de suco na hora que ouviu o desprezo nas palavras dela. Ele quebrou o utensílio, e o lançou no chão.

Anahí apertou a mão no braço da cadeira, em reflexo pelo barulho do vidro se rompendo.

Edward: Eu tento ser gentil e olha o que você faz. Pede para ser morta.

Anahí: Então me mate! Faça isso agora e poupe está agonia Edward! Me poupe de ficar aqui ao seu lado! - Ele segurou firme o pescoço dela, com apenas uma das mãos apertando enfurecido. Anahí sentiu seu ar falhar por instantes.

Ela tentava puxar oxigênio enquanto usava as mãos, fracas, para se livrar inutilmente do toque dele. O vampiro percebeu que a cor do rosto da mulher nos seus braços começava a mudar. Anahí estava ficando azulada e sem vida. Ele queria mata-la, mas não podia.

Soltando-a de uma só vez, Edward viu ela cair no chão, puxando ar com a boca e tossindo repetidas vezes.

Edward: Não me subestime Anahí - Ela apenas olhou para ele, com os olhos vermelhos -  Eu gosto de você, mesmo que me odeie. Só o que eu sinto servirá para nós dois.

Anahí: Eu tenho alguma opção?

Edward: Não. Você não tem.

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Todos na casa andavam de um lado ao outro, buscando um motivo para  o que havia acontecido mais cedo.


Dulce: Por favor. Não me diga que caiu nessa conversa da Anahí Alfonso!

Alfonso: E se for verdade Dulce? Parece fazer sentido.

Dulce: Não posso crer na sua loucura! Será que Edward afetou sua cabeça também!

Christopher: Tenha calma Dulce, você não pode se estressar muito.

Alfonso: Porque? Aconteceu alguma coisa com você?

Dulce: Aconteceu sim - furiosa a fada lançou a resposta de forma áspera - Eu estou grávida e queria dizer isso para a minha irmã!


Assustado ele sorriu e abraçou a cunhada. Dulce começou a tremer pelo choque da iniciativa espontânea dele. Chorosa ela não controlou a sensibilidade que sentia. A preocupação com aquela situação parecia infinita.

Dulce: Minha irmã precisa de nós... Eu sei que sim - a lágrima medrosa tocou Alfonso.
Alfonso: Eu não sei Dulce... Não sei o que fazer.

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Anahí comeu toda a comida, e assim que terminou, voltou para onde estava.Ela olhava para o horizonte cheio de árvores e floresta. Sua vontade de correr e fugir só aumentava a certeza da maldade de Edward. Ele deixou bem claro de que ela não sairia do lugar, não poderia sair da casa sem a sua permissão, mas mesmo assim não inibiu o seu desejo de ir. Era torturante para sua mente perturbada pelas ordens.

A mulher se encolheu na beirada da cadeira e apertou as penas. Só havia uma saída de sair dali e ela iria tentar.
Por Stella, por Alfonso...

Tudo valeria a pena.

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A Noite tortuosa e chuvosa mal fez com que os moradores daquela casa conseguissem adormecer. Era inevitável a espanto de Alfonso a cada novo trovão. Infernos! Ele estava cansado e queria dormir. Até sua filha que era tão pequena parecia não se incomodar com barulho.

Depois de muitas tentativas ele conseguiu fechar os olhos e adormecer.

No meio do nada, Alfonso rondava aquele campo cheio de rosas amarelas buscando a presença de alguém, mas não surgia. Tudo parecia vazio. Não havia ninguém, pelo menos até ele perceber que um homem loiro surgira de repente em sua frente. Ele deu um salto para trás e tentou decifrar quem seria.- Você precisa prestar atenção.

- Isso é um sonho?

- Sim, mas não tem outra maneira de falar com você.

- Quem é você?

- Alguém prestes a prevenir uma tragédia.

Atento ele se preparou para ouvir, mas o choro desesperado de sua filha lhe despertou.

Alfonso acordou atordoado e sem saber que significado teria aquele sonho estranho. Ignorando ele levantou e foi acudir a filha.

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