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Capítulo 12 e 13

Os cabelos compridos e negros da mulher fizeram o olhar de Anahí se perder. Maite permanecia bela e serena com sempre. Nada parecia ter mudado nela, e nem naquele corpo santo. A ex-vampira não conseguiu segurar a emoção de revê-la novamente. A anja se aproximou e sorriu encantadora.

Maite: Minha irmã... - ela segurou nas mãos de Annie e as apertou.

Gaguejando ela tentou responder.

Anahí: Maite? Você... Não posso acordar agora.

Maite. E não vai. Nós precisamos conversar um pouco.

Era anormal saber que um sonho teria um propósito desconhecido, mas tudo na vida delas era "anormal" a final. As duas andaram até uma árvore que estava dentro de um campo esverdeado, se sentando abaixo dela no gramado. Maite permaneceu calada até soltar o ar e falar.

Maite: Annie. Porque atentou contra sua paz?

Intrigada, a mulher apertou os olhos deixando mais algumas lágrimas caírem, antes de limpar-se.

Anahí: Do que está falando?

Absorvendo o silêncio mais uma vez, a anja soltou-se da irmã e pós sua mão direita sobre a cabeça dela, massageando aquele lugar antes da ex vampira sentir a onda elétrica percorrer todo o seu corpo, lhe transferindo para a escuridão...


{Um mês atrás...}.

Assim que me levantei do chão da varanda a minha determinada decisão estava tomada. Que se danem os valores ou a piedade. Ele queria a minha destruição e eu a dele.

Vi muito bem a imagem de Edward perto da lareira, acendendo-a como se aquilo fosse capaz de aquecê-lo. O vampiro era tão frio quanto gelo, e até onde eu sabia e relembrava, a única coisa que o fogo poderia fazer seria queimar as suas entranhas demoníacas até ele derreter. Mas não seria aquela a arma do meu atentado.

Até que chegasse a morte, Edward seria capaz de se livrar das chamas e me atacar sem dó, pondo tudo a perder. O golpe teria de ser certeiro.

Virando-se ele notou que era observado por mim, que ainda permanecia escorada na porta de entrada.

Edward: O que faz ai?

Anahí: Não sei exatamente... Apenas me peguei olhando você.

A boca avermelha dele se apertou e me encarou com luxúria.

Edward: Seja sincera comigo Anahí.

Anahí: Não posso negar Edward, de certa maneira o que você me disse mexeu comigo. Realmente sinto falta de ser vampira.

Ele ficou mais sério retirando o semblante anterior. Talvez aquilo fosse para analisar a minha expressão na busca de algum sinal mentiroso. Mas ele talvez houvesse se esquecido, de que um dia fui tão mau quanto aquele ser. Um ponto a favor.

Edward: Sente? - disse por fim.

Anahí: Eu quero que você tente me transformar mais uma vez. Assim poderei me livrar de todo meu passado sem dor.

Edward: Sabe que se eu fizer isso você será uma recém-criada e pode ser capaz de matar até mesmo sua filha se ficar próxima dela.

Anahí: Sei. Por isso, este é o único método para que todos saiam bem disso tudo. Eu não chego perto deles, você não vai machucá-los. Resolvido.

O sorriso de triunfe estampado na face do vampiro foi minha confirmação de que ele havia acreditado em minhas palavras.

Depois disso foi fácil. Com uma desculpa enganadora de sede, e de beber água pela última vez eu peguei uma das facas da cozinha e a escondi em minha bota. Agradeci por estar usando uma.

Ele havia me enfeitiçado com seu poder de hipnose com o intuito de que eu não fugisse, mas nunca citou o fato de não matá-lo. E nisso eu pensei incessantemente, por horas. Eu não era assassina, muito menos, ruim, mas eu queria minha vida de volta e principalmente salvar minha família daquela ameaça eminente. Edward era capaz de tudo.

Voltando para a sala, ele me aguardava sentado numa cadeira que parecia ser sua preferida daquele lugar. Na hora que se aproximou de mim novamente, meu corpo foi curvado exibindo meu pescoço e de forma ameaçadora a sua língua percorreu minha garganta, asquerosa, provocando ainda mais a minha repulsa.

Quando notei que sua concentração estava baixa e fixada em me sugar, puxei a faca e a finquei em seu peito. No lugar exato. O coração.

Ele regurgitou um sangue escuro pela boca, que antes estaria dentro das suas veias secas. Minhas mãos tremiam gélidas de medo.

O vampiro se afastou me jogando longe com o pouco de força que lhe restava. Sua voz repetia blasfêmias em ofensa.

Naquela hora senti como se alguma coisa tivesse me possuído, e de forma fria me reaproximei dele encarando os seus suspiros finais. Edward estava com os olhos abertos e agonizantes, mas mesmo assim o medo de uma reviravolta me fez repetir o golpe. Várias vezes... Respingando sangue em minhas mãos e no meu corpo.

Finalizando o ato eu me ajoelhei ao lado dele, chorando apavorada pelo corpo destroçado que estava largado ali.

Tentei recuperar minhas energias, puxando ele pelos braços o lançando na lareira.

Decidi não ficar ali para ver os restos dele, serem transformados, em cinzas.

Dirigindo o carro de Edward, corri para o acalento da minha casa em busca de ajuda. Minha cabeça reproduziu a matança por todo percurso, até me ver de frente a Alfonso, por fim, recebendo um abraço desinteressado.

Eu chorei incessantemente pela culpa de fazer aquela coisa horrenda.

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Capítulo 13

Maite retirou a mão de cima da irmã e olhou para ela. Triste. Naquela hora os olhos de Anahí estavam carregados de culpa e dor. Não havia como reverter o feito, e pela primeira vez, ela reavaliou o que fez.

Maite: Você fez tudo isso, e a dor quem sentiu fui eu.

Anahí: Eu precisava proteger minha família. Se viu tudo, também viu meu lado May.

Maite: A morte nem sempre é a solução, mesmo quando as consequências são piores.

Anahí: Ele ia matar a mim e a minha filha! Talvez até Alfonso e todo o resto! Não me julgue...

Maite: Isso não cabe a mim Annie, julgamentos estão acima do meu poder.

Anahí: Eu senti tanto a sua falta...

Maite: Não sinta, eu estou feliz como no dia que me doei por você. E também rezei muito em cima da tua ação.

Anahí: Me perdoe, mas não tive escolha.

Maite: Compreendo sua angustia, por isso, o perdão cabe a todos. Inclusive a você, que é um ser humano bom e capaz de se arrepender e pedir perdão.

Soltando um falso ar, a mulher voltou a olhar para a irmã como se quisesse deixar aquela imagem guardada. Ela estava prestes a acordar, com certeza, e sabia disso.

Maite: Você precisa voltar.

Anahí: Porque me mostrou essa memória?

Maite: Queria que soubesse o que fez, e visse o arrependimento.

Ela tinha razão. Até aquele momento Anahí não tinha pedido perdão por seu ato cruel. Depois de pedir, Maite mais uma vez salvou sua alma.

Anahí: Eu te amo – foi o que conseguiu dizer com o choro preso a garganta.

Maite: Eu também.

Relutante ela abraçou a irmã com força. Sentiu o seu perfume, e memorizou cada traço daquele rosto aquecido de glória.

Anahí: Não quero te deixar outra vez.

Maite: Ambas precisamos voltar para nossos compromissos, certo? - ela nas mãos de Anahí, outra vez, e as pressionou - Volte a ser mãe. Diga para Dulce que eu amo sua futura filha, pois ela será muito abençoada. E a William... Que siga sua vida, pois eu já lhe preparei algo divino.

Anahí: Sentirei falta de você. Sempre...

Maite: Seja feliz minha Annie, viva essa nova oportunidade. E não se preocupe, porque sempre estarei por perto, olhando cada um de vocês.

Antes que ela voltasse para se despedir, a luz invadiu o lugar, outra vez, e a mulher despertou violentamente.

Anahí: Não! Volte!

Alfonso que acabava de entrar no quarto para saber o porquê da demora dela se assustou com os gritos de Anahí, correndo até ela rapidamente. Ele a segurou lhe dando suporte, e a ex vampira se recostou triste.

Na sala de jantar perante a presença de todos, Anahí fez questão de dar o recado recebido pela irmã. As lágrimas foram inevitáveis. Dulce foi acalentada por Christopher. William permaneceu de cabeça baixa, com um leve sorriso entristecido. Ele sabia que já estava sendo cumprida a promessa da sua anja.

Dulce: Você parece feliz William - questionou a fada.

William: Maite é responsável por tudo de bom... Tanto que realmente conheci uma mulher digna de uma chance. E depois de hoje, ela terá.

Todos sorriram felizes pelo fim de tudo aquilo ter terminado como deveria. Enfim suas vidas poderiam terminar de forma gloriosa.

O jantar continuou com brindes a cada gole em homenagem a Maite. Todos comiam com uma felicidade estranha, mesmo com o triste motivo da ceia, eles não se sentiam mal, apenas celebravam pelo fato de suas vidas terem sido privilegiadas pela presença da Anja.

Stella que nada entendia, distribuía sorrisos engraçados fazendo as risadas se multiplicarem.

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