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Capítulo 16

Fiquei aquele resto de tarde e de noite na casa do Logan vendo mesmo televisão, e foi apenas a primeira vez de muitas. Aliás, isso passou a ser algo constante, eu aparecer por ali, com meus pais de férias e eu me sentindo sozinha. Só que agora eu vinha com convite. Quero dizer, nem sempre.

Às vezes eu ainda aparecia na casa do Logan sem aviso, só que quase sempre, com convite ou sem, eu apertava a campainha e entrava pela porta da frente como uma pessoa normal. Exceto quando eu estava querendo dar um susto nele. O que seria muito divertido, dar um susto nele, se desse certo. Só que nunca dava.

O Logan sem o anel tinha uma audição fantástica e me via chegando antes de qualquer tentativa de susto da minha parte. E falando nisso, sempre que ele me via imediatamente colocava o anel no dedo.

Claro, porque eu estava aprendendo a me controlar e às vezes tinha recaídas. E quando isso acontecia, o meu corpo desobedecia aos comandos do meu cérebro e tentava agarrar o Logan. Porque a vontade de beijá-lo existia o tempo todo, mesmo nos meus momentos comportados. Já que eu, ao contrário dele, estava quase sempre sem a minha pedra.

Ele me ensinava a lutar também, e era divertido. E à noite quando ele me levava de volta para casa a pé, ele sempre fazia questão de me levar apesar de eu insistir que sabia me defender bem sozinha, a gente se envolvia em alguns "salvamentos" digamos assim. Mas nada tão grandioso quanto pular de um prédio em chamas.

Era mais o tipo de ação de salvar mulheres em perigo dos abusadores (o que eu mais curtia fazer) e livrar pessoas de pequenos assaltos a mão armada, por exemplo. Uma vez, até salvamos uma pessoa que estava presa nas ferragens de um carro após um acidente. Erguendo esse carro com uma força irreal para uma pessoa normal.

Por isso, por não sermos tão discretos quanto deveríamos, começamos a ser mencionados nas redes sociais. Mas ainda não em jornais sérios, já que ninguém acreditava em super-heróis. Ainda. E a nossa intenção não era tão louvável quanto a dos super-heróis dos seriados e filmes, a gente não fazia disso o objetivo da nossa vida. Éramos apenas dois jovens se divertindo, só que de uma maneira diferente. No nosso caso, a gente achava divertido salvar as pessoas. Mesmo quando corríamos o risco de levar um tiro.

O que, aliás, nunca aconteceu. Acho que não somos imortais, apesar de nunca ter tentado morrer para saber.

Eu agora andava sempre toda de preto, porque nunca sabia quando teria que entrar em ação. Pessoas se envolviam em perigo a qualquer hora do dia, então eu queria estar preparada. Aliás, essa acabou sendo a minha cor preferida. Por isso, fiz o Logan aderir a moda preta também.

Primeiro, porque ele já curtia a cor mesmo. Já o segundo motivo era por mim, e esse ele desconhecia. Eu achava que o Logan ficava super gato de preto. E ele ficava mesmo. Dava até vontade de beijá-lo, mas não que isso fosse novidade.

Em geral, eu estava com uma calça preta que simulava a de couro da mulher gata, porque acho couro super desconfortável. E a minha calça preferida era uma legging de um tecido meio brilhante que eu, aliás, gostei tanto que comprei duas iguais. E usava blusa preta, quase sempre justa, para combinar.

Além disso, como eu achava mais divertido e adorava curtir com a cara do Logan que dizia que aquilo era ridículo, voltei a usar a minha máscara de mulher gato da festa à fantasia. Enquanto que ele mantinha aqueles olhos amarelos que eu achava ridículo. Talvez ele fosse tão implicante quanto eu, afinal.

Pelo menos, quando ele estava assim, com olhos bizarros, a minha vontade de beijá-lo diminuía.

Por isso, viramos o casal mulher gato e homem gato nas redes sociais, preservando assim as nossas identidades reais. E o Logan continuava reclamando que ele não queria ser um gato, e sim uma pantera. Enquanto que eu achava o nosso nome meio fofo.

Exceto que não éramos um casal, já que ele nunca deixava que eu o beijasse. Tudo bem que eu pedi para ele fazer isso, mas ele bem que podia ser menos controlado. Porque logo após às nossas aventuras e salvamentos, quando a gente começava a se sentir à vontade, o anel sempre voltada para o dedo dele. O que, eu confesso, era meio que um saco.

Eu precisava beijá-lo, ao menos uma vez. Porque às vezes a vontade era meio desesperadora.

Enquanto isso, meus pais não voltavam. Já fazia quase um mês que eles estavam tentando consertar o que quer que fosse, e apareciam muito pouco, e muito rápido, lá em casa para me ver. Quando eles me ligavam, eles faziam isso todos os dias, o que me obrigou a carregar o celular para cima e para baixo, eles estavam tão empolgado com seu progresso, que eu não tinha coragem de pedir para que eles voltassem. Por mais que eu sentisse a falta deles. E eu sentia muita falta.

Pelo menos, eu tinha o Logan. Nós éramos amigos agora, e ele me fazia companhia. Já o Dani eu não via mais tanto. Eu ficava muito tempo envolvida com o meu trabalho de confeiteira e, o resto do tempo, o livre, eu passava com o Logan. Então quase não via o meu ex melhor amigo.

Agora, eu estava no sofá do Logan, que era onde ele dormia também, pois era um sofá-cama que nesse momento estava em formato de sofá. Mas às vezes eu via televisão nele também em formato de cama. Era confortável e era gostoso usar a roupa de cama dele e seu travesseiro cheiroso.

Aliás, na primeira vez em que eu senti esse cheiro, o do travesseiro com cheiro de Logan, tentei beijá-lo​ de novo. E mais uma vez, ele me rejeitou. O que era muito chato. Por isso, eu quase não fazia mais isso de atacá-lo. Não por não querer, porque eu ainda queria. Só que aprendi a conviver com aquilo.

Porque na vida real as pessoas não saem simplesmente beijando as outras, porque têm medo de serem rejeitadas. Bom... eu também tinha. Não exatamente medo, mas, a cada vez que ele não me beijava, meio que doía. E, sinceramente, a cada dia doía mais.

Apesar disso, eu gostava da companhia dele. Ele, afinal de contas, era divertido e era o meu igual.

Além disso, eu já estava acostumada a ter uma paixonite enrustida por um amigo, e a esconder isso muito bem. Afinal, algumas coisas mudam na gente, outras de certa forma continuam as mesmas.

– Vamos hoje à noite na tua casa lutar de novo? Dessa vez, você segura, e eu dou os socos. – O Logan sugeriu. Estávamos no apartamento dele em um sábado à tarde, sentados no sofá. Chovia e fazia um pouco de frio, então eu não queria ir para a rua.

Com segurar, ele se referia a uma almofada própria para socos com luva de boxe.

– Pode ser. – eu disse, um pouco entediada. Mais por preguiça e não por rejeitar a ideia de lutar com ele. – Esse cara é chato. – falei me referindo ao​ Barry Allen, do seriado The Flash.

– Eu não acho.

O Logan tinha me feito assistir filmes de super-heróis. Quero dizer, eu já conhecia o Batman, o homem aranha e o super-homem antes. Mas estava me familiarizando agora também com o Capitão América (lindo), com o Thor (outro lindo), com o Hulk (charmoso), e com o Homem de Ferro (apesar de coroa, bem bonitão). Tipo, era agradável olhar para todos eles. Bastante agradável, aliás.

Já contei que depois do meu aniversário de 18 anos eu fiquei meio tarada? É, eu fiquei. Tem um lado meu nada imune a homens gostosos.

Só que o Barry? Era feio e tinha uma cara esquisita, na minha opinião. Além disso, eu o achava meio bobinho. Por isso, eu estava entediada.

– Preferia até aquela série de ontem, Agents of S.H.I.E.L.D.. Só que, é claro, você tinha que ter estragado a graça da série para mim dando um spoiler. – falei fazendo um careta.

Só porque eu estava suspirando sem querer por um cara que eu achava gato... Foi sem querer mesmo. Tipo, ele meio que apareceu sem camisa e eu... acho que até suspirei. Porque sem o colar eu não consigo dominar totalmente os meus hormônios acasaladores que se interessam por caras gostosos. Até os que estão na televisão.

E o cara ficava gostoso demais sem camisa. Apesar dele ser meio velho para mim. Não posso fazer nada se esses caras atores de 30 anos são tão gatos. Acho que eles malham todos os dias, ou se conservam em formol. Porque eles ganham, disparado, de muitos novinhos.

Só que não do Logan. Ele fica tão bem sem camisa quanto esses autores. O que é um saco. Porque, às vezes, tenho que policiar suspiros involuntários por ele também.

Depois disso, do meu suspiro e da babação pelo cara da TV, o Logan largou um irritante spoiler:

– Não se empolga muito com esse cara que na verdade ele é o vilão.

E o Logan adorou fazer isso, eu percebi, de estragar a série para mim. Só pelo modo como ergueu as sobrancelhas e sorriu debochado. E eu tive vontade de dar um soco na cara dele.

Depois disso, fiquei de mau humor e fui para casa, por mais que ele tenha insistido para que eu ficasse. Só que eu não fiquei. Ninguém mandou ele dar spoiler. Aliás, só voltei a ver qualquer coisa com o Logan quando ele prometeu nunca mais fazer nada parecido.

E hoje de manhã ele foi me buscar bem cedo, às 5 da manhã, quando eu estava no décimo segundo sono. O que me deu vontade de socá-lo de novo. E não do modo divertido como quando a gente brincava de lutar.

Mas só até ele dizer:

– Está chovendo. Eu posso te ensinar agora a sair na chuva sem se molhar.

Eu sempre quis fazer isso! Mas nunca tive a oportunidade. Só que...

– Mas tem que ser tão cedo? – resmunguei, abrindo meus olhos com muita dificuldade.

– Sim, porque não tem ninguém nas ruas. E a gente não é como o Barry que consegue correr super-rápido só deixando um raio vermelho. No nosso caso, as pessoas nos veriam.

E foi desse jeito que ele me convenceu a duas coisas ao mesmo tempo: a deixar a minha cama quentinha as cinco da manhã e a ver o The Flash no Netflix. E valeu a pena a primeira coisa porque andar super-rápido na chuva e não se molhar é tudo de bom. Quanto ao The Flash...

Além dele ser feio, tinha mais uma coisa que me irritava:

– Fala sério! Tem coisa mais clichê do que ele ser apaixonado em segredo pela melhor amiga? – isso me deixava de mau humor. Porque, tipo, eu tinha sido assim também e vendo o Barry eu percebia o quanto aquilo era idiota.

Talvez, se eu tivesse sido diferente, ou feito diferente, eu pudesse ter ficado com o Daniel antes. Quando eu ainda era apaixonada por ele. Ou talvez não. Porque eu sabia que ele não me via do mesmo modo.

Mas eu podia ter arriscado, ou não? Só que eu sabia que a Lila de antigamente nunca arriscaria. Porque a Lila de antigamente era idiota como o Barry. E era isso, na verdade, que me deixava de mau humor.

Depois que eu falei isso, sobre o clichê, tudo o que o Logan fez foi me olhar e sorrir um modo meio debochado. Acho que ele sabia sobre o Dani.

E ele me irritava quando agia assim, rindo de mim.

– Queria ver o Arrow. – eu comentei. Porque o arqueiro, que apareceu no seriado do Barry, era muito gato.

– Você não acha que ele é muito velho para você? – o Logan comentou, no seu modo usual de deboche.

– Acho. Mas eu não quero me agarrar com ele, só quero olhar para ele. E o Oliver Queen é muito mais agradável de olhar do que o Barry.

– Pelo menos os caras da televisão você não tenta atacar. – ele disse de bom humor. Acho que ele, na verdade, curtia o fato de eu tentar beijá-lo.

Só que eu não curtia. Talvez eu curtisse, se ele me beijasse de volta.

Sim, eu tinha a desculpa da falta do colar para o meu descontrole. Mas ele não sabia que mesmo com o colar encaixadinho no meu pescoço, a vontade persistia.

– Verdade. – eu admiti, sorrindo para ele apesar de tudo. Alguma graça, lá no fundinho, havia nessa situação toda. E hoje em dia eu preferia rir das minhas desgraças a chorar.

Agora eu não andava mais mal-humorada o tempo todo. Eu me sentia mais livre, e mais feliz.

Só que o que o Logan não sabia, ele não tinha percebido até o momento e eu que não iria contar, era que eu não queria atacar mais ninguém. Ninguém que não fosse ele.

Quero dizer, ainda faltava eu ver o Daniel sem colar para ter a prova. Mas eu estava fugindo disso por puro medo. É, eu ainda continuava medrosa. Porque duas coisas podiam acontecer, se eu ousasse ver o Dani sem a pedra, e eu não sabia qual das duas era a pior.

Ou eu podia sentir tudo aquilo forte por ele, de novo, e atacá-lo como já fiz uma vez... E eu sabia que o Dani não seria capaz de me frear como o Logan fazia e então... aconteceria o que tentei evitar há um ano, considerando que o meu aniversário era na semana que vem.

Ou... numa segunda hipótese... eu podia simplesmente não sentir nada pelo Daniel. O que indicava que eu estava apaixonada. Só que por outra pessoa.

E as duas coisas eram apavorantes.

Por isso, eu continuaria evitando o Dani, pelo menos até o meu aniversário. Quando eu sabia que ele não iria deixar passar batido. Afinal, comemorei a maior parte dos meus aniversários anteriores ao lado ele. E eu não queria que isso mudasse, assim como eu sabia que ele também faria questão de estar presente. Como ele de fato esteve.



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