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Capítulo 15

Foi muito fácil, e instintivo, as minhas pernas que já estavam em cima do Logan, se moverem para se encaixarem melhor, comigo ficando toda em cima dele. Com um joelho de cada lado, e com o Logan aprisionado no meio. Foi tipo num pulo, como o de um gato ao avistar a sua caça. E ele era a minha caça.

O Logan, se não quisesse ser atacado, podia ter pelo menos facilitado a minha vida e colocado uma camisa. Porque agora o peito dele parecia altamente apetitoso, e ao meu alcance. E foi por isso que eu, sem pensar direito, algo que era incapaz de fazer, me inclinei para beijar o peito dele. E tocá-lo. Ah, sim, ele parecia duro, numa consistência irresistível. E foi por isso que as minhas mãos se inclinaram na mesma direção, junto com a minha boca.

Só que, quando eu estava prestes a atingir o meu objetivo, quase sentindo o gosto daquela pele que parecia deliciosa na ponta da minha língua, o Logan me impediu. Ele segurou os meus braços e me conteve. Aparentemente, mesmo com o anel no dedo ele era tão forte como eu. Porque o Logan foi capaz de me afastar, e de me colocar de volta de no meu lugar.

Algo que, provavelmente, nenhum outro homem conseguiria.

E isso não foi o suficiente. Porque eu estava insatisfeita, e eu queria mais. Agora, olhei para o rosto dele com atenção, em todos os detalhes. Eu queria colocar a orelha do Logan na boca, e de lá lambê-lo até os lábios, juntando a boca dele com a minha. E eu queria cheirar o pescoço dele também. Que parecia ter um cheiro bom demais. E foi por ele, pelo pescoço, que eu comecei um novo ataque.

Levei meu rosto até o pescoço, e ele permitiu que meu nariz deslizasse por ele. E ele realmente tinha um cheiro bom. Gostoso. E por isso, eu não resisti. Eu não queria só o cheiro, eu queria o gosto também. E eu precisava desesperadamente de um beijo dele. Mas antes, eu tinha que provar o pescoço. Só que quando a minha língua finalmente encontrou um pedaço da pele do Logan, dessa vez no pescoço, ele me afastou. De novo.

O que foi o saco.

Frustração era pouco para descrever o que eu sentia. Só que, antes de um novo ataque, dessa vez eu me segurei. Fiquei observando-o. Provavelmente, como um gato analisa a sua presa antes do golpe final.

E ele estava me olhando também. Com aqueles olhos tão escuros, que agora não lembravam em nada os amarelos de gatos. E observando-o, eu encontrei no Logan algo que eu nunca imaginei: medo. Não o medo de um novo ataque, eu percebia isso, mas o medo de não resistir.

Porque ele estava imóvel, mas sua respiração era ofegante. Ele resistia, mas parte dele não queria resistir, mesmo com o anel. Então, talvez, eu devesse tentar uma nova abordagem.

Por isso, comecei a tirar a minha blusa. Porque talvez, se eu ficasse nua da cintura para cima como ele estava, ele também se sentisse como eu. Uma atração impossível de resistir. E eu não queria que ele resistisse mais, eu precisava dele com desespero. Precisava da boca dele na minha boca. E da boca dele em partes de mim. E da minha boca em partes dele. Começando pelo peito e pelo pescoço dele talvez.

Só que, antes que eu pudesse tirar a minha blusa, ele foi mais rápido, me entregando o colar. E então... tudo parou.

– Ai, meu Deus! – exclamei assustada, voltando ao meu lugar no sofá numa postura defensiva. Completamente ereta agora.

Aquilo foi demais! Tinha sido muito pior do que quanto eu ataquei o Dani. Não tinha?

Eu achei que com o Dani tivesse sido forte porque eu era louca por ele, a minha mãe disse que era necessário a gente se sentir atraída pelo cara antes. Então como explicar isso com o Logan... ? Tinha sido muito forte, mais forte do que foi com o Dani. E aquilo era... assustador demais!

Por isso, eu repeti:

– Ai, meu Deus! O que foi que eu fiz?!

Porque eu não era assim! Nunca fui assim!

– Não foi tão ruim. – ele estava sério, e parecia um pouco preocupado comigo. Porque a minha expressão não devia ser das melhores.

– Como não foi tão ruim?! Eu estava tirando a roupa! E me esfregando em você como uma gata no cio! Isso não é normal! Como eu posso ficar sem o colar em público?

– De novo, eu digo, não foi tão ruim.

E algo no tom de voz dele me deixou um pouco mais calma. Mas só um pouco.

– Não foi mesmo? – perguntei, quase choramingando. E eu me detestava choraminguenta. Aliás, essa palavra existe? Se existe, eu também a detesto.

– Não. Você não foi agressiva. Você nem tentou me tocar, você sabe onde. Você só tentou... – ele parecia sem jeito. Mas acho que não era por ele, era por mim. Porque ele sabia que eu ainda era inocente. Já ele, era... meio experiente demais para o meu gosto – me lamber.

– E isso não é tão ruim? Eu querer te lamber? – fiquei intrigada, e ainda choraminguenta. Ah, que mala!

– Depende do que você tentasse lamber – ele explicou, me deixando tão sem jeito agora quanto ele.

– Ah! – eu arregalei meus olhos, ao me dar conta do que ele dizia. E aquilo era demais para mim. – Eu nunca mais vou tirar o colar. Nunca. Nunca. Nunca mais!

– Nunca? Você não disse que queria aprender? Isso faz parte do aprendizado, Marília. Vamos tentar de novo.

– Quando? – só com a hipótese, eu fiquei apavorada.

– Agora. – ele sugeriu, me estendendo a mão para que eu lhe entregasse o colar.

– Não. De jeito nenhum! – eu disse, apertando mais o colar entre os meus dedos.

– Você pode confiar em mim.

– Eu... – mordi meus lábios, indecisa. – Você me acha feia? Tipo... não tem medo que eu te seduza?

E ele sorriu. Como se estivesse achando graça.

– Não. Eu não te acho feia, pelo contrário. Eu te acho, como deixei claro quando nos conhecemos, gostosa.

– Então não tem medo de se deixar levar?

– Se você tivesse tirado a roupa, como tentou fazer, – ele falou bem sério, e eu fiquei morrendo de vergonha. Mas, ainda assim, não deixei de olhar para ele – talvez eu não fosse mesmo capaz de resistir. Mas, confie em mim, Marília, eu não vou deixar as coisas chegarem a esse ponto.

– Sabe? – eu disse afrouxando os dedos do meu colar, mas ainda incerta quanto a entregá-lo – Tanto os meus amigos, quanto a minha família, me chamam de Lila. Você devia tentar também.

– Não. Eu não quero.

– Por quê?

– Porque eu não sou igual aos outros.

– Percebi... – eu disse, analisando-o agora. Comecei a minha inspeção pelo seu rosto e depois baixei meus olhos para o seu peitoral sem camisa, e gostoso. – E você bem que podia facilitar a minha vida e colocar uma camisa.

O meu comentário fez com que ele sorrisse de uma maneira convencida. E fez com que ele me provocasse também, é claro.

– Então a Marília com colar está confessando que também me acha gostoso?

– E você já não sabe disso? Se sabe tudo sobre a minha pedra, e tudo sobre tudo como adora dizer, deve saber como ela funciona.

– E como ela funciona? – ele ergueu as sobrancelhas, me dando um sorriso meio zombeteiro.

– Segundo a minha mãe... – eu fiz uma careta para repetir exatamente as palavras dela – o instinto de acasalamento só funciona quando a gente já se sente atraída por um cara. Mas, daí, teve aquele cara do incêndio, que eu mal conhecia, e mesmo assim...

– Talvez – ele disse agora, como se tivesse chegando nesse momento a uma conclusão. A uma conclusão que ele parecia ter gostado – você não quisesse acasalar com ele. Talvez você só quisesse beijá-lo.

E não me passou batido que ele usou a palavra acasalar com muito mais naturalidade do que eu. Só esperava que não fosse por ele já estar bastante familiarizado com o ato. Porque aquilo era... eca! Eca! Eca!

Imaginá-lo agindo feito um gato no cio, com outras, me deixava de mau humor.

– É. Talvez eu só quisesse beijá-lo. – eu falei, pensando que no caso do Dani, e no dele, eu quis muito mais. – Então... talvez eu deva tentar com outros caras, para ter certeza e...

– Não. – ele me interrompeu. – Me dá o colar. – ele falou em um tom irritado. – É arriscado, Marília, você precisa aprender primeiro. Me dá o colar. – ele repetiu, dessa vez com uma voz um pouco mais gentil.

E assim, de um jeito estranho, ele me fez confiar nele. Vai entender a lógica... Se fosse só por coação eu nunca entregaria a minha pedra como eu fiz.

Só que foi imediata, a sensação dessa vez. Ele tirou a pedra de mim, eu fiquei sentido o toque dos seus dedos na minha mão... E foi tudo muito mais suave.

Dessa vez, eu queria tocar nas mãos dele. O que eu fiz, e ele deixou. O tempo todo me olhando, mas deixou.

E era boa essa sensação também, essa exploração de cada dedo dele com os meus. Depois, eu quis tocar no rosto dele, que estava prestando atenção em cada movimento meu. E foi o que eu fiz, espalmando a mão com suavidade em cada lado do seu rosto, sobre as bochechas. Deixando a parte central do rosto, que envolvia os olhos fixos em mim, o nariz que respirava mais rápido agora, e a boca... A boca que eu queria, e que eu precisava, beijar.

Eu sabia que se eu fosse com muita sede, me jogando como fiz antes, ele me afastaria. Então, eu me aproximei em movimentos lentos, como uma gata faria para se aproximar de um pássaro que ela sabia que voaria com um movimento mais brusco. Fui lenta, e sedutora.

Cheguei pertinho, com os olhos fixos nos deles, com as mãos ainda no mesmo lugar, em seu rosto. Com a respiração dele se tornando cada vez mais rápida...

Lenta e sedutora... E, dessa vez, ele me deixou se aproximar, permitindo que eu pousasse os lábios sobre os dele com suavidade. Mas, quando a minha língua ousou invadir e abrir espaço para dentro da boca dele, ele afinal me afastou.

Ele respirava fundo. Mas, assim mesmo, me colocou no meu lugar, e voltou para o dele.

– Por favor, só um beijo. – eu queria tanto que cheguei a implorar. O que a Lila com o colar com certeza acharia patético. A que ponto eu cheguei?

– Não. – ele negou, apesar de não parecer muito convincente.

Por isso, eu insisti.

– Só um beijo. E eu prometo que eu paro.

– Ok. – ele disse chegando perto. Só que ao invés de me beijar, ele colocou o colar na minha mão. – E agora? Você ainda quer me beijar?

Algo em mim ainda queria, queria bastante, eu sabia que sim. Mas eu estava plenamente lúcida agora, e com domínio de mim mesma. Por isso respondi:

– Não.

– Foi o que eu pensei. – ele respondeu, todo tenso. E depois acabou relaxando os traços de seu rosto e sorrindo. – Isso foi incrível! Você foi incrível, Marília!

Ele parecia um pouco surpreso e contente ao mesmo tempo. E eu sabia que era por mim.

– Eu fui? – estranhei – Por quê?

– Você foi muito mais suave, muito mais controlada do que na primeira vez. Eu não achei que isso fosse possível, aprender tão rápido assim. Mas vindo de você não me surpreende tanto.

– Por quê? – pelo seu sorriso parecia um elogio, mas eu ainda não estava bem certa.

– Porque vai fazer quase um ano que você se transformou... Um ano! E você ainda é, você sabe... – ele pareceu sem jeito no final.

– Virgem. – eu completei a frase por ele. Porque, ao contrário dele, eu não tinha mais vergonha disso. – E é só porque eu não gosto de me sentir assim. Sem controle. Só vou fazer sexo com alguém quando eu estiver no comando.

E ele começou a rir. E, é claro que, para encher o meu saco, acabou largando uma de suas frases irritantes:

– Achei que você fosse do tipo que falasse "fazer amor" e não "fazer sexo".

Eu revirei meus olhos. Ele podia ser legal às vezes, mas em outras vezes ainda continuava meio mala.

Como eu estava irritada, acabei largando o colar na mão dele. Cruzei meus braços e fiquei ereta no sofá.

– O que foi? – acho que ele estranhou a minha expressão.

– Nada, só estou me controlando.

– Controlando o que? A vontade de me beijar?

– Não. A vontade de te bater. – falei de mau humor.

– Sabe? – ele não pareceu abalado pela minha menção de bater nele – Isso seria legal. A gente podia lutar, treinar juntos. Vai ser legal usar a força de verdade em alguém, já que você é igual a mim.

– Você usaria a força de verdade em mim?! Por acaso não aprendeu que em mulher não se bate nem com uma flor?! – fiquei horrorizada com a proposta dele. Eu sentia tudo mais intenso sem o colar.

– Eu não iria te socar, nem nada isso. Mas ia ser divertido a gente treinar. Golpes de lutas, essas coisas.

– Eu gosto de boxe. Só que com a minha mãe, que me ensinou a lutar, eu tenho que maneirar na força.

O que eu só aprendi a fazer depois de machucá-la algumas vezes. E ela disse que não ligava, que aquilo era necessário para me ensinar. Mas, sabe como é, as mães em geral mentem pelo bem dos filhos.

O engraçado é que o meu pai nunca se ofereceu para lutar comigo, só a minha mãe. A minha mãe era ótima em sua técnica, só não tinha a mesma força do que eu.

– É disso que eu estou falando! – ele falou, empolgado, e se aproximando um pouco mais de mim. O que fez com que eu me inclinasse para trás, movimento que não passou batido por ele, que estranhou – O que foi isso? Por que você está fugindo de mim agora?

– Eu estou controlando a vontade de te beijar – eu disse, cerrando os dentes.

Porque controlar essa vontade era muito complicado. Chegava a doer de uma forma física.

– Sério? Você já é capaz disso? – ele parecia satisfeito. E então se levantou do sofá logo após eu ter assentido com a cabeça.

O que me deixou intrigada.

– Aonde você vai? – perguntei.

– Vou facilitar a tua vida. Passamos para a fase dois. E isso foi muito mais fácil do que eu imaginava. – ele disse, logo encontrando uma camisa e a colocando.

O que foi uma pena. Porque, por mim, ele não precisava vestir nada. Por mim, ele podia era se despir do resto. Porque a Lila sem o colar era meio tarada. A Lila sem o colar ainda estava doida de vontade de se jogar sobre ele, só que estava resistindo se agarrando ao encosto do sofá.

– Você não sente mais vontade de me beijar? – ele perguntou, em pé e um pouco longe de mim agora.

– Saber disso faz parte do treinamento?

– Sim.

– Eu sinto! – confessei, com alívio por, pelo menos, poder falar nisso. – Estou morrendo de vontade!

– E como você consegue... não tentar nada? – ele parecia curioso.

– Porque... eu cansei de ser rejeitada.

E isso o fez rir.

– Bom... – ele disse ainda achando graça – Você está agindo como a maioria das pessoas, Marília. Elas não saem atacando as pessoas, por mais atração que sintam, quando acham que vão ser rejeitadas.

– E por que isso não faz com que eu me sinta melhor? – resmunguei.

– Porque esse é só o primeiro dia. Mas sei de uma coisa que vai fazer. – ele disse se aproximando e colocando o colar na minha mão.

Imediatamente tudo aqui dentro de mim, que brigava para sair e gerava até dor, passou.

– E agora? – eu perguntei.

– E agora você pode passar ao resto da tarde e da noite aqui, treinando o teu autocontrole comigo.

– Como?

– Bom, eu vou sentar ali – ele disse, apontando para a mesa do computador – E fazer o meu trabalho, o que eu fazia antes da sua interrupção. E você pode ver um filme ou um seriado na minha TV. Pode parecer estranho, mas eu não tenho TV aberta, só tenho Netflix. Então, você pode assistir aqueles seriados que eu curto e que você nunca viu.

– De super-heróis?

– É, porque já que você não pode fugir do que é, pode começar aceitando o que é.

– Eu não sou uma super-heroína.

– Não. Mas poderia ser, se quisesse, no resto do tempo que vamos ficar por aqui. Você pode ser o que quiser, Marília. Mesmo assim, acho que você ia gostar dos seriados que eu curto. Você senta aqui – apontou para o sofá – eu sento ali – apontou para a cadeira junto à escrivaninha – nós mantemos uma distância e você pode ficar tirando e colocando o colar, conforme quiser, controlando assim a tua vontade de me atacar. Acho que você já provou que é perfeitamente capaz disso. E, se precisar de ajuda... Bom, eu estarei ali.

Fiquei pensando na proposta dele.

– Tá... Pode ser.

– Só que antes – ele disse, me encarado com as sobrancelhas erguidas – você vai ter que limpar a tua bagunça. A vassoura para juntar os cacos de vidros está atrás da porta da cozinha.

– Certo. – e ele me fez rir. Nada mais justo, eu acho. 

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