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Capítulo 12

Quando eu estava chegando perto, o Logan controlava cada passo meu com o olhar, deixando a conversa de seus amigos em segundo plano, percebi que ele colocava o anel com a pedra azul igual a minha no seu dedo. O que era bem estranho. Ou, talvez, ele só estivesse tentando me provocar, para variar. Ele me encarou com seriedade, olhar que eu retribuí.

É, acho que eu nunca toquei nesse assunto, mas a nossa pedra era igual, exatamente no mesmo tom de azul. Apenas que a dele era menor, ovalada e se encontrava encaixada em um anel. O que devia significar alguma coisa, eu acho. Já que a da minha mãe era roxa e a do meu pai... Sinceramente? Eu não sei se o meu pai tem ou teve uma pedra um dia.. Minha mãe não precisava mais da dela, só a guardava como recordação, já o meu pai nunca me falou se um dia precisou de uma também. Aliás, eles sempre se fechavam quando eu pedia por detalhes. O que, convenhamos, era um saco.

Mas o Logan me deixou intrigada quando colocou o anel em seu dedo. Ele já tinha deixado claro que não precisava dele na maior parte do tempo. Inclusive, já tinha ficado com ele no bolso, e fora do alcance de sua pele, na minha presença.

Talvez, eu estivesse sexy demais agora para ele resistir. E essa simples possibilidade me deixou com vontade de rir, ainda que eu continuasse irritada. Ou, talvez, não fosse nada disso, como eu logo constatei quando ele disse:

– Pessoal, essa é a minha noiva. – ele falou quando eu parei em frente a ele, meio que invadindo a sua roda de amigos.

O Logan me apresentou para cada um, e eram oito. Muita gente, na minha concepção. Apresentações que eu aceitei e retribuí com sorrisos, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo para mim.

Porque a Lila de antigamente era tímida e nunca se meteria entre um monte de gente desconhecida como fazia agora. Especialmente se eles fossem tão bonitos e com esse aspecto de bem-sucedidos como eles eram. Um grupo bastante intimidador, para pessoas normais.

Aliás, fazia totalmente sentido o Logan estar colocando o anel de noivado do dedo, como se tivesse se esquecido dele, e da noiva. E fazia totalmente sentido eu estar irritada, se eu fosse mesmo a noiva. Considerando que havia uma mulher bonita pendurada no pescoço dele no momento em que eu o vi. Só que: não fazia o menor sentido!

Mulher que imediatamente saiu balbuciando para mim um pedido constrangido de desculpas.

Ah, por favor! Me poupe, Logan!

Eu não falei nada, o que eu poderia dizer depois dele ter anunciando para aquele bando de desconhecidos que éramos um casal? Porque fala sério... noiva, eu? Eu não tinha nem 19 anos! Quem em sã consciência se casaria tão cedo assim? Sem antes ter feito, pelo menos, um teste drive sexual no noivo? Aliás, quem ainda casava virgem hoje em dia?

Sei que esse podia ser o caso de alguém, mas, com certeza, não seria o meu. Porque eu quero testar e aprovar um homem antes de unir minha escova de dentes a dele.

Por isso, como resposta, eu apenas revirei meus olhos. E acabei dizendo:

– Precisamos conversar.

– Claro, amor. – ele disse com uma erguida das suas sobrancelhas grossas, e um sorriso sarcástico. – Agora que você chegou, sou todo seu. Aliás – ele comentou para os amigos, antes de me seguir – ela é mais velha do que parece.

Só que eu não era. Eu tinha apenas 18 anos, e aparentava exatamente isso.

– Como você é irritante – eu grunhi, perto do seu ouvido.

– Eu sei. É divertido te irritar, Marília. Você não faz ideia – e então ele colocou um dos braços ao redor da minha cintura e foi me guiando por um corredor até o seu fim. Até pararmos em frente a uma porta que dizia "acesso restrito aos funcionários."

– A gente não pode entrar aqui. – o meu lado que ainda queria fazer tudo certinho teimou em dizer.

– Relaxa, gata, sou amigo da filha da dona.

– Aquela que estava pendurada no seu pescoço? – falei de má vontade, quando ele entrou na sala vazia, que parecia um vestiário para funcionários, e fechou a porta preta pesada nas nossas costas.

Depois disso, o som da música e os murmúrios das vozes e das gargalhadas se tornaram abafados.

– Tá com ciúmes, gata?

– Ah, pelo amor de Deus! Lógico que não! – eu revirei meus olhos, de novo – E dá para parar com isso, de me chamar de gata?

– Claro, Marília. – ele parou de falar e então ficou me encarando, todo sério, mas não uma seriedade do tipo aborrecida como era o meu caso – Então? O que você quer comigo? O teu namorado não vai ficar com ciúmes, com esse teu sumiço?

– Não. Em primeiro lugar, ele não é meu namorado. Não que isso te diga respeito. Em segundo lugar, eu disse que ia ao banheiro. E depois, ele não tem motivos para se preocupar.

– Não? E que tal ele deva se preocupar com o fato de você não saber ficar longe de mim? – ele ironizou, mas vi que parecia bastante satisfeito com suas palavras.

Pelo menos, era o que indicava o sorrisinho que despontava em um dos cantos de seus lábios.

– Eu só vim aqui porque quero saber o motivo de você ter mentido. – falei, apertando os meus lábios, e uma mão contra a outra, para controlar a raiva que ele me fazia sentir. De novo.

Mesmo com o colar, era tudo mais intenso agora. E eu detestava me sentir assim. Porque, quando eu me sentia assim, eu tinha vontade de chutar as partes baixas do Logan. O que não seria adequado. Pelo menos, não se eu quisesse que ele falasse depois. E eu queria.

– Eu menti? – ele pareceu surpreso – Quando?

– Você disse que não morava aqui, que por isso teria que ficar comigo no meu quarto. Isso foi um golpe muito baixo, até para você.

– Não. Eu nunca menti. Eu disse que meus pais não moravam aqui. Nunca falei nada sobre mim. E naquela noite, eu queria ficar com eles, já que não nos vimos com tanta frequência ultimamente.

– Então você mora aqui? – isso me desconcentrou. Porque eu não esperava.

– Moro.

– Desde quando? – acabei perguntando, já que aquilo para mim era uma imensa novidade. Que eu não sabia o que me fazia sentir.

– Há oito meses. Eu precisava de um estágio para fazer meu trabalho de conclusão.

– E conseguiu um logo aqui? – eu estava confusa. Aquilo não fazia muito sentido...

Não era coincidência demais, ele ter se mudado para perto de mim, pouco após a minha transformação?

Só que ele não tinha como saber disso, onde eu morava... Não tinha como ele me conhecer antes, ou tinha? Depois que eu me transformei, passei um longo tempo enclausurada dentro de casa, sem ver ninguém. Muito menos ele. Aliás, eu nem sabia da existência dele... Achava que eu era tipo a única.

Então... eu tinha que parar de pensar que tudo o que ele fazia era para me irritar, ou que girava em torno de mim. Porque não fazia sentido.

– É. – ele se limitou a dizer, com uma erguida rápida de sobrancelhas. Sobrancelhas que eu não achava mais tão grossas, apesar de ainda achá-las irritantes.

– Então por que teus pais não ficaram na tua casa? – perguntei ainda desconfiada. Para mim, nada me tirava da cabeça que ele era algum tipo de perseguidor.

– Porque, se você visse onde eu moro, veria que não havia a menor possibilidade. Nós não somos ricos, Marília, e a única maneira de eu bancar algo aqui era alugar um apartamento bem pequeno. Tão pequeno que mal tem espaço para mim.

– Ah. – e aquilo me deixou sem palavras.

Talvez, no fim das contas, eu tivesse me precipitado em julgá-lo.

– E como teus pais apareceram um dia depois da gente se encontrar? Foi uma coincidência?

– Não. Eu soube que era você. Porque nós somos, você sabe... parecidos. E eu sabia que meus pais sentiam falta dos amigos com quem eles tinham perdido o contato, e que eles eram os teus pais.

– E você contou para eles sobre o nosso encontro?

– Sim, naquela noite mesmo. Então eles ficaram tão entusiasmados que pegaram e estrada e vieram ainda de madrugada.

– Ah.

– Te deixei sem palavras, não foi? – ele sorriu – Porque você sempre tem a tendência de pensar o pior de mim.

– Talvez porque – eu retruquei, ele não estava totalmente perdoado – você diga coisas idiotas como "essa é a minha noiva" ou "eu sou o cara que vai cair de boca"... você sabe onde... "e você vai gostar." – fiz uma careta só de me lembrar disso.

Afinal, era realmente um péssimo modo de iniciar a amizade com alguém. Se é que essa era a intenção dele. Mas era um péssimo modo também de abordar alguém com todas as intenções.

E ele, ao invés de se sentir no mínimo envergonhado – eu estaria no lugar dele! – começou a gargalhar. O imbecil!

– Não sei por que me dei o trabalho de vi aqui – eu disse, irritada de novo com ele – Aliás, o Daniel deve estar a minha espera.

– É. – ele comentou, ainda rindo. E aparentemente nada abalado com a minha suposta eminente saída. Claro, porque ele era o ser mais irritante do mundo!

Mas, antes de sair, eu me virei para perguntar. Porque ele podia ser irritante, mas eu ainda precisava dele. Ele, e só dele, podia me dar o que mais ninguém podia.

– Você ainda vai aparecer na segunda ou na terça-feira lá em casa, não é?

E ao ouvir a minha nova pergunta, ele parou de rir. E então respondeu:

– Não sei. Você quer que eu vá?

– Não é que eu queira, mas eu gostei do que a gente fez. E não me animo a fazer esse tipo de coisa sozinha.

– Porque você tem medo de ficar sem o colar.

– É.

– Não que goste da minha companhia. – ele constatou. Mas não parecia ofendido, nem chateado. Pelo menos, não que eu conseguisse ver isso.

– É. – de novo, eu admiti. Adiantaria negar quando a verdade era óbvia?

– Então por que eu deveria ir, se você nem menos gosta de mim? O que eu ganho com isso?

– Ah, fala sério! – eu resmunguei – Sei que você se divertiu, tanto quanto eu!

– Você se divertiu? – ele chegou mais perto, dando dois passos na minha direção.

– Foi legal. – eu falei, tendo que erguer a cabeça para olhá-lo nos olhos.

Negros. Misteriosos. E nada menos bonitos do que os azuis do Daniel.

Aliás, falando no Dani, eu precisava voltar. Ninguém podia passar tanto tempo assim no banheiro. A menos que a fila estivesse imensa. Ou que estivesse com dor de barriga. O que não era muito charmoso.

– Então? Você vai aparecer? – eu disse em um tom de voz mais baixo, me sentindo um pouco retraída com a proximidade dele.

– Não sei. – ele respondeu, dando um passo para trás, e parando de ficar tão perto.

Porque perto assim, como ele estava antes, me deu até vontade de beijá-lo. Uma vontade rápida, que logo passou. Mesmo assim, ela apareceu e me deixou um pouco assustada. Sério isso?

Maldita atração pelos caras gostosos pós 18 anos! E essa atração não poupava nenhum que se aproximasse, pelo jeito. Mas, pelo menos, eu estava de colar porque senão... o estrago seria grande.

O que o Logan faria se eu tentasse beijá-lo? Sinceramente? Não faço ideia e não quero pensar no assunto.

– O que você estava pensando agora? – ele franziu a testa, parecendo intrigado.

– Nada. – eu disse, rápido demais.

– Não parecia nada. E, Marília, você é uma péssima mentirosa – ele falou, desconfiado.

– Eu sei. Mas estou melhorando. Tenho que ir. Mas você vai lá na terça, não vai?

– Não sei. Ainda não decidi. – ele acabou sorrindo – E, depois, deixar você na dúvida é muito mais divertido.

– É claro. – eu também acabei cedendo e sorri – Porque você adora me irritar. Desde que a gente se conheceu.

– Verdade. E, você, ficou triste que a gente não saiu no jornal?

– Não. Achei que as pessoas não fossem acreditar mesmo. Fala sério, olhos de gato? Pessoas pulando do alto de um prédio em chamas e saindo andando?

– É. O arqueiro e o Flash também demoraram a serem levado em contas.

– Só que nós não somos super-heróis.

– Mas poderíamos ser. Você seria uma mulher gato perfeita.

– Isso foi uma cantada? – eu debochei. – Porque se foi, não funcionou.

– E eu seria o homem gato perfeito – ele continuou, ignorando o que eu disse. – Poderíamos fazer sucesso e sair no jornal, se você quisesse.

– Não. Na verdade, eu conversei com a minha mãe e ela nos mandou ser mais discretos. Disse que é arriscado e que não é por isso que estamos aqui.

– Eu sei.

– É? E você sabe então o que ela quis dizer com "não é por isso que estamos aqui?" Porque tipo... aqui onde? E motivo do quê?

– Sei. Mas já disse que esse tipo de informação você nunca vai tirar de mim. Por mais sedutora que esteja, como hoje com essa roupa, eu sempre vou resistir.

Eu revirei meus olhos, e disse:

– É muito fácil resistir a qualquer coisa com esse anel.

– Verdade. Por isso, sempre que eu puder vou usá-lo perto de você. Minha boca é um túmulo, Marília. Aliás, posso usá-lo no dedo agora e não mais escondido, já que você apareceu e oficializou o nosso noivado. Torna tudo muito mais fácil para mim. A noiva aparece, e eu preciso colocar o anel no dedo que estava escondido. Por motivos que serão óbvios para as outras pessoas.

– Claro. – fiquei de novo de mau humor. Meu estado constante com ele. Mas dessa vez, eu tinha razão. Olha a besteira que ele inventou sobre a gente! – Para você poder se agarrar com outras e trair a noiva, no caso eu. Muito conveniente para você. Mas eu não curto muito a ideia de ficar com fama de corna, sabia?

– Eu disse que você estava com ciúmes. – e ele riu, se divertindo de novo às minhas custas.

– Nos seus sonhos!

– Sabe... você falou essa mesma frase quando a gente se conheceu. Talvez você queira realmente que eu sonhe com você, Marília.

– Tá. – falei já meio de saco cheio das brincadeirinhas dele – Agora eu tenho que voltar.

– Eu sei. Só mais uma coisa... Sobre o que a tua mãe falou...

E isso freou uma nova tentativa de eu me mover.

– O quê?

– Pode não ser para isso que estamos aqui, mas isso não impede nada. Temos um tempo livre e podemos nos divertir. Só precisamos, talvez, ser mais discretos, nada de pular de um prédio em chamas.

– Tá certo. Por incrível que pareça, dessa vez eu concordo com você. Mas, agora, tenho que ir. – falei já me movendo. Mas, antes de abrir a porta negra, eu acrescentei – Então até terça.

E, é claro, que ele não ia perder a piada e a chance de debochar, porque respondeu:

– Nos seus sonhos.

Deixei a sala rindo. Não pude evitar. E logo me encontrei com o Daniel, no mesmo bar onde eu havia me separado dele. Ele não parecia muito feliz ao me ver:

– Onde você estava?

– No banheiro. – não tinha sequer ensaiado uma desculpa para dar. Então é como dizem por ai: as pessoas distraídas são as mais sinceras. Ou mais ou menos. Considerando que eu não estava de fato no banheiro. E que eu só mantive a mentira inicial.

– Esse tempo todo? Eu estava ficando nervoso, Lila. Você já andou sumindo de outra festa antes.

– É, mas, dessa vez, eu não sumi. Eu estava mesmo no banheiro. Só fiquei meio mal do estômago.

– Ah... E você está bem agora? Vomitou? Quer que eu te leve para casa?

– É... eu vomitei – na verdade, tinha pensando mais em uma dor de barriga. Mas achei que vômito fosse uma desculpa mais elegante. Ou não. Talvez fosse até mais nojento... – Mas só um pouco.

– Tá se sentindo bem? Quer ir para casa agora?

– Ah... É, quero ir para casa.

Porque, de repente, a noite estava acabada para mim. E achei que era melhor ir embora mesmo, antes que o Logan voltasse e o Daniel o reconhecesse.

Quando o Daniel insistiu para ficar comigo, na minha casa, já que meus pais não estavam, eu não aceitei. Queria ficar sozinha. Ele pareceu meio triste com a minha recusa, mas foi embora assim mesmo.

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