Kevin lê os apontamentos de Athreus e Jenny sobre o androide Maximus XL e fica impressionado com os cálculos e equações deles.
Kevin: Ele é um génio! As equações estão todas certas!
Kevin larga o ficheiro e pega no contrato.
Kevin: 10% do trabalho será feito pela Innovation X, blá, blá, blá, fico com a patente, blá, blá, blá, Whiskas saquetas. Vou ligar ao Liam para dizer que aceito.
Kevin pega no telemóvel, mas, quando marca o primeiro número, ouve um barulho na cozinha.
Kevin: Quem está aí?
Kevin vai até à cozinha, onde vê uma figura grande, com cerca de 1.95 metros, que lhe está a roubar a comida.
Kevin: Hey! Quem és tu?
Kobalt: Oh, peço desculpa, como não vi ninguém, decidi fazer uma sandes. Já agora, não tens fiambre.
Kevin: Eu gostaria de saber quem és tu!
Kobalt: Oh, tipo, controlo o magnetismo. Basicamente, sou uma espécie de Magneto, só que mais forte. O meu nome é Kobalt, já agora.
Kobalt estica a mão para Kevin a apertar, mas este ignora.
Kevin: Posso saber o por quê de me vires roubar comida?
Kobalt: É que eu sou um bocado sem abrigo.
Kevin: Como assim um bocado? Ou és, ou não és!
Kobalt: Calma, mano, não te quero fazer mal, mas se continuares a ser agressivo, podes ter a certeza que respondo com mais violência.
Kevin: Já chega, sai da minha casa!
Kobalt: E se não o fizer?
Kevin usa a sua telecinese para o expulsar de sua casa.
Kevin: E não voltes!
Kevin fecha a porta e desta vez tranca-a.
Kevin: Sem abrigo irritante, teve sorte de eu não chamar a polícia!
De repente, todos os objetos metálicos de sua casa começam a voar na direção da porta.
Kevin: Mas que raio?
Kevin abre a porta e vê Kobalt, com os braços esticados, a puxar todo o metal nos arredores até ele.
Kobalt: Achavas que estava a gozar? Eu controlo tudo o que é magnético!
Kevin começa a pensar numa forma de parar o caos que Kobalt está a causar.
Kevin: Tudo o que é magnético, huh?
Kevin abre os braços e transforma tudo o que estava a pairar em objetos de metais não magnéticos.
Kobalt: Mas que... Como é que fizeste isso?
Kevin: Os meus poderes são extremamente bizarros, eu consigo moldar a realidade de maneiras que são apenas possíveis em sonhos, sim, é uma bênção, mas também é uma maldição para já, visto que não os controlo completamente, nem tenho conhecimento dos limites deles.
Kobalt: Uau. Desculpa pela confusão, a sério, mas, a verdade, é que fui posto fora de casa pelos meus pais depois de eles terem descoberto os meus poderes, chamaram-me de aberração, que não tinha lugar na casa deles, aquelas tretas racistas que algumas pessoas ainda têm na cabeça, apesar de já quase ninguém se importar.
Kevin: Isso é triste, mas não é por isso que podes entrar na casa das pessoas, roubar-lhes a comida e invocar o pânico no bairro delas, o que me lembra.
Kevin repete o gesto e todos objetos voltam ao seu estado natural.
Kevin: Por favor, arruma tudo, de todas as casas, como estava, consegues fazer isso, certo?
Kobalt: Nas calmas!
Kobalt levanta os braços e faz tudo regressar aos seus locais de origem.
Kevin: Fazemos assim, miúdo, podes ficar cá, comer a minha comida, aprender tudo o que te posso ensinar, em troca, tratas de tarefas básicas, tipo lavar a loiça que sujas e a roupa que vestes, combinado?
Kobalt: Apenas as minhas coisas ou as tuas também?
Kevin: Vais ser um aprendiz ou uma empregada? Claro que são só as tuas coisas!