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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄

EXISTIAM muitas coisas que irritavam Aria, mas a principal dentre essas coisas, eram vilões burros. Na sincera opinião dela, se você queria ser um vilão, no mínimo deveria ter um bom plano e uma mente brilhante. Pelo menos fazer valer a pena a forma como estava se arriscando. Mais que isso, deveria ter um objetivo bem traçado, mesmo que fosse o objetivo mais idiota de todos os tempos. Você deveria saber pelo que estava lutando, fosse por dinheiro ou para destruir a sociedade. Quando você só estava causando o caos por causar, Aria definitivamente achava ridiculamente burro. Uma pessoa sem objetivos na vida, para Aria, era alguém vazio e digno de pena.

Tinha sangue escorrendo pelo pescoço dela e manchando seu uniforme azul como seu cabelo. Não por causa de um ataque de vilões, já que todos os presentes ali pareciam ter o cérebro do tamanho de uma ervilha. Alguns pareciam sequer o ter. Mas quando o portal se abriu para separar os alunos da 1-A, mandando cada um para um canto, quando os vilões decidiram atacar a USJ no meio da aula, Aria havia despencado em queda livre e batido a nuca com tanta força no chão que rasgou sua pele e a deixou zonza e desnorteada por um segundo.

Mas Aria sempre conseguia se recuperar rápido. Não tinha a opção de falhar, então teve que aprender das piores formas possíveis a lidar com sua própria dor. Uma concussão não iria a parar, não fácil assim. Estar sozinha no meio da USJ repleta de vilões era algo que deveria a incomodar, mas não incomodava; Aria sabia muito bem o como se virar, e daquela vez não seria diferente. Muita gente já a tinha deixado na mão em muitos momentos de sua vida, mas a única coisa que jamais havia falhado com ela, havia siso sua própria individualidade. Algo que ela controlava com maestria.

Na área onde ela estava, tinha um número considerado de vilões. Eles não a tinham notado, pois sequer conseguiam a ver. Apesar de ser mais difícil usar sua individualidade para se manter invisível e precisasse de muita concentração e habilidade, Aria estava usando como um escudo para se proteger até saber exatamente qual era o nível daqueles vilões burros ao seu redor. Mesmo que claramente fossem burros, ela não era do tipo que subestimava individualidades. Até mesmo o ser mais ignorante poderia se tornar forte dependendo do quão incrível fosse sua individualidade.

Ela respirou fundo, deixando a energia correr por suas veias. Seus sentidos sempre pareciam melhorar quando ela o fazia, afinal, Aria começava a sentir tudo o que não era matéria se agitando ao redor dela. Era como segurar um fio emaranhado e o puxar para si, o moldando da forma como bem entendia e bem desejava. Uma vez que você entendia e sabia quais eram as formas de enrgia, se tornava fácil usar elas para produzir algo diferente. Como usar luz, calor e som juntos para produzir uma grande explosão capaz de destruir muita coisa ao seu redor. E incapaz de afetar Aria o suficiente para a machucar.

A eletricidade sempre fora o que Aria mais gostava. Ver os raios saindo das pontas de seus dedos, invadindo tudo e sendo capaz de eletrocutar era o que Aria mais gostava. Sim, haviam partes mais poderosas de sua individualidade, mas definitivamente não eram tão divertidas quanto os raios. Nem mesmo as explosões, o fogo ou o som infernal eram tão agradáveis para Aria. E definitivamente não traziam a ela toda a confiança que a eletricidade era capaz de trazer, fazendo Aria se sentir muito mais segura na hora de produzir um ataque.

Os vilões não estavam esperando pelo ataque de Aria, afinal, sequer foram capazes de a ver até que a eletricidade dela estivesse os atingindo em cheio, fazendo um por um cair desmaiado no chão. Ela não tinha interesse de matar ninguém, mas os deixar apagados era de certa forma gratificante, o grito desesperado dos vilões enquanto eram eletrocutados era como uma canção para os ouvidos de Aria. A garota de cabelo azul de sentia gratificada ao ver que tinha dado um jeito naqueles vilões tão fácil assim, a fazendo ter a total certeza de que eles eram fracos e apenas uma distração para fosse lá qual fosse o plano maior daquela invasão. Afinal, se tinham conseguido invadir a U.A, a mente por trás daquilo de fato deveria ser genial, diferente dos vilões que estavam lutando contra eles naquele momento.

Ela não pensou muito a respeito disso. Sabia que as pessoas de sua turma talvez fossem precisar de ajuda. Por isso Aria apenas suspirou, esfregou uma mão na outra para dispersar a eletricidade, e contornou os corpos caídos enquanto caminhava em busca de alguém. Ela torceu um nariz quando um vilão insistente tentou segurar aeu tornozelo.

-Por que você não cai morto logo? - ela murmurou com irritação, levantando o pé direito e descendo a sola de sua bota branca contra o nariz do vilão, o apagando totalmente e vendo sangue começar a escorrer do nariz que ela tinha acabado de quebrar. Ela não podia se importar menos. Moral e ética era algo que às vezes desaparecia de dentro de Aria, principalmente quando tudo o que restava em seu coração era a raiva e a frustração. E naquele momento ela se sentia bem frustrada. Mandar aqueles vilões fracos para lidar com eles era quase como um insulto! Aria tinha quinze anos e ainda assim acabou com eles com apenas um golpe. Era simplesmente patético que aquilo fossem considerados vilões. Estava mais para um bando de idiotas.

As primeiras pessoa que Aria encontrou foram Jirou e Yaoyorozu, na companhia de um atrapalhado Kaminari. Ela apenas suspirou percebendo que o idiota, mais uma vez, tinha excedido sua individualidade e seu cérebro parado de funcionar, o deixado daquele jeitinho inútil que facilmente poderia o levar a ser morto. Principalmente quando ele estava sendo mantido como refém para um vilão, o que fez Aria soltar um suspiro, usando sua individualidade para se manter invisível maos uma vez.

A única pessoa que Aria queria ferir era aquele vilão, por isso foi cuidadosa em se esgueirar por trás dele. Aria conseguia sentir a eletricidade dentro do vilão, o que a fez ter certeza que a individualidade dele era similar a de Kaminari. Ela não podia arriscar algo que não funcionaria. Não quando o vilão estava literalmente agarrando Kaminari pelo pescoço. Ela precisava de algo rápido e que fosse eficiente. Algo que faria o vilão apagar de uma vez por todas. E pela primeira vez ela percebeu que sua individualidade naquela situação não iria servir o suficiente para fazer o vilão soltar Kaminari.

Ainda assim, Aria conseguiu pensar e agir rapidamente. Ela se aproximou do vilão o suficiente para conseguir puxar toda a energia de sua individualidade para si mesma. Aria percebeu o quão alarmado o vilão ficou ao sentir sua energia sumindo sem explicação, o que a divertiu de certa forma.

Alarmado, o vilão soltou Kaminari. Aria se tornou visível para Yaoyorozu e Jirou, por tempo o suficiente para lançar um olhar que ambas entenderam perfeitamente. Jirou foi rápida em lançar sua individualidade sobre o vilão, o fazendo dar um grito alarmado quando o som atingiu seu ouvido.

Ele era grande, mas Aria não podia se importar menos com isso quando ergueu a perna e chocou sua bota contra o nariz do vilão. O chiado de dor dele fez Aria rir enquanto ele cambaleava para trás, a mão pressionando o rosto. A raiva dele direcionada a Aria era nítida.

-Segurem o idiota do Kaminari antes que ele faça mais merda. - Aria disse, fogo se alastrando pelo braço direito enquanto ela o erguia e lançava na direção do vilão. -Vou distrair esse merda pra fugirmos daqui.

Era um bom plano. Ela conseguiria dar um jeito naquilo, apesar das adversidades. Mas para o desânimo de Aria, ela não precisou. Pois bem naquele momento, os professores resolveram aparecer para os salvar. Ela podia se sentir irritada por terem demorado tanto, por terem permitido tudo aquilo de acontecer, mas Aria estava tão cansada que apenas cambaleou e quase caiu no chão. As mãos firmes de Yaoyorozu a seguraram antes que isso acontecesse.

Aria nem tinha se dado conta do quão exausta estava e do quão afetada tinha sido. A adrenalina correndo por suas veias tinha a impedido de perceber, mas agora que tinha passado, Aria sentia todos os seus músculos pesados. Sua visão estava começando a ficar turva.

-Tenho quase certeza que tive uma concussão. - Aria murmurou torcendo o nariz enquanto Yaoyorozu passava o braço por sua cintura, a mantendo firme para que Aria não caísse. Por um segundo, Aria até ficou desconcertada. Muheres bonitas como Yaoyorozu tinham esse efeito sobre ela, ainda mais quando estavam tão perto assim, e a garota de cabelos azuis não pode deixar de sentir o rosto queimando de forma patético. Ah, sim, além de bonita, Yaoyorozu era inteligente, uma grande perdição para Aria. Ela poderia facilmente fingir um desmaio só para Yaoyorozu a segurar em seus braços.

-Os professores já lidaram com esses vilões e nós vamos cuidar de você. Vai ficar bem logo, Aria. - Yaoyorozu garantiu com tanta confiança que fez Aria rir. Aquele maldito espírito de herói era a única coisa que irritava Aria, e até era meio hipócrita já que ela também era um projeto de super heroína. Mesmo que odiadse com todas as suas forças aquilo tudo. Ela ainda sonhava com o dia em que se livraria daquele fardo, no dia que as garras de seus pais não mais estariam sobre ela. Aria aguardava ansiosamente por esse momento.

Os vilões foram detidos e alguns conseguiram escapar, mas Aria não conseguiu processar tudo o que tinha acontecido. Descobriu que aquele ataque de fato se tratava de algo com um objetivo bem maior do que só trazer o caos: eles queriam matar All Might. E mesmo que Aria não fosse lá muito fã do herói número um, até mesmo ela tinha que admitir que querer matar justamente ele era uma grande burrice. All Might era o homem mais forte dos últimos tempos, soava simplesmente ridículo acharem que teriam alguma chance de sucesso naquela missão ridiculamente repleta de vilões meia boca.

Aria apenas suspirou, permitindo que cuidassem de sua concussão e limpassem o sangue seco em seu pescoço. Ela observou em silêncio o restante dos seus colegas de classe surgirem, um por um. Alguns com ferimentos, mas ninguém com algo grave, o que fez Aria ficar satisfeita. Pelo menos não estava em uma turma repleta de fracotes, isso era bom.

-Há! Parece que alguém se machucou, não é mesmo? Eu disse que seria o número um. - a voz de Katsuki Bakugo era a última coisa que Aria queria escutar naquele momento. Ela se contentou em apenas revirar os olhos enquanto se virava o suficiente para observar o garoto que sorria com maldade para ela. Aria deu uma risada sarcástica.

-Me subestimar vai ser seu maior arrependimento. - as palavras de Aria repletas de um peso que atingiu em cheio o garoto, se afundaram dentro dele, o fazendo apenas a olhar, sem nenhuma resposta boa o suficiente. As faíscas que pareciam brilhar em uma crueldade dentro dos olhos de Aria fizeram Bakugo ter certeza que aquela garota deveria ser mantida como aliada, e não como uma inimiga. Ele sempre esteve acostumado com os outros o bajulando por ter uma individualidade forte; mas agora, encontrar alguém que inegavelmente tinha uma bem mais forte que a dele o fazia perceber, em partes, que o mundo não girava ao seu redor. Se quisesse ser o número um, precisaria manter os olhos bem abertos em relação aquela garota.

Naquele momento, Bakugo percebeu que Aria facilmente poderia ser uma raposa. Ardilosa e totalmente misteriosa, Aria parecia prestes a dar o bote quando menos se esperava. Ela não era facilmente manipulável, mas poderia ser uma grande manipuladora se quisesse. Alguém para se manter os dois olhos bem abertos na presença.

Aria sorriu com maldade para Bakugo e quando ele retribuiu o sorriso da mesma forma, estava selada de uma vez por todas as desavenças entre os dois. Nenhuma amizade surgiria ali, mas sim uma grande rivalidade que facilmente poderia terminar em uma tragédia.

Agora quem dos dois seria o perdedor, era o que descobririam com o passar do tempo. Porque apenas um deles poderia triunfar naquele mundo. E nenhum dos dois estava disposto a ceder.

Data: 04/01/23
Republicado em: 26/01/25

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