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𖤍𖡼↷𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

ARIA definitivamente não queria ter sido transferida para U.A, uma escola no Japão, e ido morar com sua vó, mas ela supunha que qualquer coisa era melhor do que morar com seus pais exigentes e que nunca pareciam ver de fato quem ela era, que Aria era algo muito além do que sua individualidade. Mas ela sentia que havia crescido com apenas um único objetivo depois que sua individualidade despertou, e este era o de trazer orgulho para a família Walker, mesmo que ela tivesse que sofrer para atender todas as expectativas que seus pais malditos colocavam sobre ela. Aria, definitivamente, odiava aquela sociedade de merda que só se importava com status e individualidades poderosas como a dela.

Chegar dias depois que as aulas na U.A tinham começado era como um karma para Aria; todos já tinham se apresentado uns para os outros e agora ela estaria sozinha para fazer isso. Ela definitivamente odiava ter conseguido a vaga naquela escola graças a influência de seu pai. Queria ter ficado nos Estados Unidos, onde seus amigos estariam por perto, e não em um lugar onde não conhecia ninguém, morando com a avó que já não tinha condições de cuidar de si mesma, quem dirá cuidar de Aria.

Ela sentia que sua vida era uma grande piada. Queria desesperadamente se livrar de tudo aquilo, mas a pressão de sua própria família a impedia de fazer suas próprias escolhas. Ela queria ser química, não super heroína. Aria queria ser pesquisadora, não ficar presa a uma vida que de nada a agradava só por ter nascido com uma individualidade forte. Antes ela não tivesse, antes Aria tivesse nascido sem individualidade nenhuma! Se ela pudesse, definitivamente se livraria daquele fardo e daria para alguém que fosse da fato apreciar. Se pudesse, Aria trocaria de vida com a primeira pessoa desejando ter o que ela tinha e não queria.

Enquanto fitava todos aqueles pares de olhos grudados em Aria, ela apenas torceu o nariz, desejando poder sumir daquela sala cheia de aspirantes a super heróis. Era simplesmente patético e ridículo que ela estivesse ali naquele lugar quando tudo o que ela mais achava idiota eram crianças fingindo serem adultos. Parecia mais uma piada, e Aria se perguntou se não tivesse passado a vida inteira sendo forçada a treinar para ser algo que seus pais queriam se ela teria escolhido aquilo por vontade própria. Aria achava totalmente improvável.

Ela podia ver a curiosidade de todos a respeito dela. Afinal, Aria tinha vindo dos Estados Unidos e ainda conseguido sua vaga através de uma indicação. Na teoria, isso deveria significar algo, certo? Para Aria, era apenas uma dor de cabeça. Sentia que era tudo muito ridículo enquanto escutava Aizawa Shota, seu professor, o herói profissional Ereaser Head, falar para todos quem ela era. Aria podia ter feito isso ela mesma, mas a verdade é que não queria ser obrigada a falar, mesmo que soubesse que teria que mostrar a aquele bando de curiosos quem ela era. Já podia sentir a eletricidade correndo pelas suas veia, a ansiedade ameaçando fazer seu controle se esvair.

-Você pode explicar sobre sua individualidade, se quiser. - Aizawa disse, atraindo a atenção de Aria. Bom, ele tinha de fato os levado para o espaço de treinamento, o que não deixava dúvidas sobre o que ele queria que Aria fizesse. Claro que ela não tinha um pingo de vontade de mostrar sua individualidade. Por ela, eles podiam logo começar com seja lá que treino o sensei estava pensando em passar ou ir direto para a aula, mas todos os olhares sobre Aria a fizeram ter certeza que ela não conseguiria fugir disso.

Aria não disse nada, afinal, odiava ter que colocar as coisas em palavras. Ninguém nunca entendia os termos técnicos que ela usava e nunca compreendiam a profundidade da individualidade dela. No final das contas, só tinha uma forma de fazer as pessoas entenderem, e isso era mostrando. Por isso, ela apenas estendeu as mãos, deixando a eletricidade correr por suas veias.

Ela conseguia sentir todas as energias ao seu redor; para Aria, era fácil manipular isso da forma como desejava. Na química, matéria é determinada por tudo aquilo que tem um peso e ocupa um lugar no espaço. Como todas aquelas pessoas a encarando e enchendo Aria de irritação, todos eles eram matéria. Como o ar que eles respiravam, a água que bebiam, a comida que comiam, tudo isso era matéria.

Mas existiam três coisas que não eram consideradas matéria, mas sim fontes de energia. Luz. Calor. E som.

E Aria podia manipular eles do jeito que quisesse.

Por isso, quando raios se formaram nas pontas de seus dedos, todos apenas piscaram. Definitivamente não tão impressionados, mas aquela era só a ponta do iceberg. Aria gostava de deixar o melhor para o final. Quando eles descobrissem na prática o que ela era capaz de fazer.

-Mas que merda. Só isso que consegue fazer? - a risada cruel de um dos alunos foi o que chamou a atenção de Aria. Ela apenas arqueou uma sobrancelha para o loiro de olhos vermelhos que a olhava como se fosse um ser superior. Aria apenas riu. -Grande bosta, sua individualidade é igual a do cara de burro.

-Ei! Cara, nada legal. - Aria não estava tão impressionada assim pelos seus colegas de classe, definitivamente. Ela apenas fitou o outro garoto de cabelos loiros, com uma parte preta. Por um segundo, os olhos dele que pareciam faíscas, se fixaram nos de Aria, a olhando com interesse. Ela desviou o olhar, fitando o garoto de olhos vermelhos que a tinha tirado na frente de todos.

-Se acha tão inútil assim, mostra qual a sua. Por que não tenta me atacar? - o sorriso provocativo de Aria sempre servia para ativar o pior das pessoas, ela sabia. Daquela vez, não foi nada diferente.

-Vocês dois, sem brigas. - Aizawa sensei começou, mas não parecia tão inclinado a interferir. E ela percebeu que ele não faria isso quando o garoto avançou em sua direção, explosões pipocando nas palmas de suas mãos.

Ela sequer se moveu quando o garoto conhecido como Bakugo Katsuki ergueu a mão direita na sua direção. E Aria apenas estendeu a sua própria, sua mão agarrando a dele e sugando aquela explosão até não restar nada.

-Explosão, é? Legal. - ela riu, aproveitando o choque dele para estender sua palma contra o rosto do garoto. E no segundo seguinte, lançando uma explosão contra ele, o fazendo cair e deslizar pelo chão. -Mas simples demais. Também sei fazer isso.

-Quê?! Você tem duas individualidades?! Você é igual o Todoroki? - um garoto de cabelo verde disse, arregalando os olhos. Aria apenas arqueou uma sobrancelha.

-Eu tenho uma individualidade só. - ela retrucou.

-Sua filha da puta, tá achando que tá brincando com quem? - mais uma vez o loiro reclamou, se levantando para atacar Aria. Dessa vez, ela devolveu com luz e calor: fogo. Uma rajada de fogo que apenas deu tempo o suficiente para ele desviar.

O restante da turma estava em um profundo silêncio perplexo enquanto viam Bakugo Katsuki atacar Aria como se não ouvesse amanhã. E ela desviou de novo e de novo, até se encher e decidir que talvez usar o som não fosse ser tão ruim assim. O som infernal que fez todos tamparem os ouvidos com força para não desmaiarem foi a única coisa que fez Bakugo recuar.

-Como você faz isso?! É incrível! - Izuku Midoriya disse de forma animada, seus olhos brilhando em uma empolgação que fez Aria torcer o nariz. -Você tem o controle da eletricidade que nem o Kaminari, explosões quem nem o Kacchan, fogo que nem o Todoroki e o som que nem a Jirou! O que mais você consegue fazer?! Como você faz tudo isso?

-Tem uma explicação bem simples, na verdade. - ela disse, abrindo um meio sorriso. -Minha individualidade são formas de energia. Eu consigo controlar...

-Luz, calor e som! - ele completou, fazendo Aria ficar surpresa pela primeira vez. Ah, então eles tinham um desses. Eles tinham um nerd! -Isso é demais! Faz sentido. Eletricidade é luz e calor, fogo também. Explosão é luz, calor e som. Você consegue ficar invisível mudando a trajetória da luz quando ela passa por você?

Pela primeira vez desde que colocou os pés no Japão, Aria se sentiu verdadeiramente animada.

-Sim! Sabe, é só ter uma boa noção da física que consigo dar um jeito. É um pouco mais complicado, mas tô aperfeiçoando minha individualidade nisso. Explosões também não são meu forte, eu odeio. - Aria retrucou, fazendo Bakugo a olhar com indignação.

-E como você parou a individualidade do Kacchan? - ele continuou. -É por você controlar as formas de energia, você tomou pra você?

-Ahan. Individualidade geradas por elas não me afetam, então a dele é inútil comigo. - Aria retrucou, abrindo um sorriso maldoso para o loiro que revirou os olhos.

-Eu ainda vou ser o número um, porra.

Aria teve a coragem de rir.

-Se eu quiser ser a número um, sinto em te informar, mas você vai ficar apenas chorando no cantinho. - ela cantarolou. Dessa vez, quando Bakugo avançou na direção de Aria, Aizawa se colocou no meio.

-Já chega. - Aizawa disse, olhando feio para os dois. -Agora que tiveram a oportunidade de conhecer Aria e sua individualidade, vamos voltar para a sala.

Um gemido de infelicidade foi o que saiu de todos eles. Definitivamente a única coisa que habitava naqueles cérebros idiotas era a vontade de se tornarem heróis. Para Aria, a maior força era a intelectual. Gente burra a irritava mais do que qualquer outra coisa no mundo, por isso ela torceu o nariz enquanto desejava apenas poder sumir daquele lugar.

Mais uma vez naquele dia, seus olhos encontraram com olhos que pareciam faíscas a olhando com curiosidade. Aria apenas arqueou uma sobrancelha para o garoto, abrindo um sorrisinho maldoso para ele.

-Perdeu alguma coisa aqui, meu querido? - ela provocou. Mas diferente do que ela queria que tivesse acontecido, ele apenas abriu um sorrisinho para ela.

-Perdi meu coração. Acho que me apaixonei. - ele retrucou. Aria fez uma careta.

-Então acho melhor o recuperar pra não acabar tendo ele partido, gatinho. - ela zombou enquanto passava por ele, pressionando o dedo indicador contra sua testa e empurrando pra trás.

E se tinha algo que Aria odiava mais que gente burra, era garoto adolescente emocionado.

E se tinha algo que ela aprenderia, era que Kaminari Denki era o mais emocionado de todos.

Boa noite povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Um capítulo mais tranquilo só pra apresentar a Aria pra vocês e espero que gostem!

Inclusive, sim, ela é ner
justamente por eu ser nerd. E antes que venham falar alguma coisa, eu desenvolvi a individualidade roubada assim porque deu vontade e simplesmente porque eu sou química e queria colocar algo da minha área na minha fanfic! E é sobre isso, povo

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 30/01/23
Republicado em: 18/08/24

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