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☀️ final ☀️

Deem suporte à fanfic, votem e comentem. Boa última leitura!

não está dos melhores e demorou a sair, como demorou, mas pela primeira vez em um bom tempo, eu senti prazer escrevendo um capítulo dessa fic. espero que gostem.

um obrigada enorme à todos que me acompanharam até aqui.











Naquela manhã, acordado em meio a bagunça de nossos lençóis, de nossos corpos, eu senti o sol nos tocar. E abrindo os olhos, a imagem nua de Jimin se projetou, seus olhos fechados, dormindo com tranquilidade. O sol, adentrando pela janela, cobrindo sua pele caramelo, em tom e gosto.

É um privilégio apenas meu e dele, o sol, poder tocar você, Jimin.

Se soubesse o quanto o adoro, seu ego se tornaria tão grande que seria responsabilidade minha carregá-lo, e meu bem, eu carrego, com todo prazer, só pra que sinta o quanto é importante em minha vida.

E assim, deitados juntos, no silêncio calmo, eu me pergunto onde foi que acertei para merecê-lo. Eu juro, por Deus e minha mãezinha, eu nunca vou sentir algo assim por outra pessoa.

ー Ah, Jimin... ー murmurei, tocando seu rosto com a ponta de meus dedos. ー Você não sabe o quanto eu te amo, hyung.

Me acostumei a ouvir sua cantoria pela casa, e me acostumei ao seu perfume caro que você não gosta de gastar, mas usa porque eu gosto, me acostumei a sua comida quente, as nossas noites quentes, me acostumei aos seus cuidados cautelosos, a sua preocupação, me acostumei as suas mudanças de humor, aos seus olhares mortais, aos seus beijos doces, me acostumei ao fato de que você faz meu coração pular feito um idiota.

Ah, eu sou um idiota.

Não deve ser politicamente correto, mas, caralho, cada lágrima que derramei por ele, valeu a pena.

Se movendo devagar, de forma preguiçosa, Jimin se virou, e como um admirador, eu observei cada pequena mudança de sombra e luz, o sol agora iluminando outras partes, tão perfeitas quanto.

Amar Jimin deve ser um castigo. Pois a mera chance de ficar sem ele é por si só uma tortura medieval, das mais cruéis possíveis.

Caralho, eu até me sinto inteligente quando penso em coisas bonitas pra ele.

Com toda certeza se pudesse ler minha mente, diria para eu parar de ser bobo e crescer. Mas ah, se haviam chances disso acontecer, estas se dissiparam quando meu coração resolveu amá-lo.

Como eu sou meloso.

ー Como você é meloso.

Ouvi, e me virando, saltei da cama com a aparição de Yoongi ali. ー Mas que cacete!

Jimin, consequentemente, acordou também, e avistando Min ali, puxou o lençol, se cobrindo, para segundos depois, me puxar para cama e me cobrir. ー Yoongi!

ー É o quê? Vai ficar bravo comigo? Era esse seu namoradinho que estava há dez minutos te olhando dormir. ー acusou. ー Ele é um psicopata.

ー A-ha! Você que entra na casa das pessoas, invadindo a privacidade alheia, e eu que sou o psicopata! ー me defendi. ー Jimin! Manda ele embora.

Jimin, esfregando rosto com as mãos, encarou o amigo, com sono. ー Por Deus, o que faz aqui?

ー Veja só como fala... parece até que não sou desejado. ー disse, ofendido. ー Logo eu, que cuidei de você como um filho, Jimin.

ー Yoongi, se você fosse meu pai, certamente estaria preso por isso também. ー respondeu, se levantando. ー Sabe bem o que fizemos. E não foi nada que um pai e um filho possam fazer.

Torcendo meu rosto em uma careta, eu encarei Yoongi. Lembrar que esses dois já transaram uma vez na vida me dá calafrios. ー Chega desse assunto, ah! O que você quer, Yoongi?

ー Quero de volta os anos que me dediquei a cuidar desse ingrato ー e agrediu Jimin com a sombrinha que carregava, e Jimin se armou, ameaçando revidar.

Ótimo. Briga de anões. Eu sou o quê, a branca de neve?

Limpando a garganta, Yoongi começou a dizer: ー Vocês vão casar, certo?

ー Bom... ー tentei dizer.

ー Vamos. ー Jimin me interrompeu, me olhando sério.

ー Então, vocês são noivos ー constatou. ー Ah, a que pinto chegamos? ー lamentou. ー Ok. Desde que vocês agora são noivos, precisamos comemorar.

ー Yoongi ー Jimin pôs uma mão em seu ombro. ー Aja como uma pessoa normal ao menos uma vez na vida... se quer encher a cara, apenas mande uma mensagem nos convidando. Não precisa invadir nossa casa e bolar toda uma desculpa para fazer uma festa.

ー Woah! Quem você pensa que eu sou? ー mais uma vez se mostrou ofendido. ー Imagine... eu, encher a cara... o que? Acha que eu quero beber até o cu fazer bico? Hm? Uma cervejinha gelada, hm, a latinha molhada, e bigode de espuminha... hm... ー e lambeu os lábios, antes de olhar sério para Jimin. ー Claro que não!

Mas é claro que não, poxa.

ー Eu só estou sugerindo uma comemoração pelo noivado. E hm, se caso quiserem beber, nós compramos alguma coisa. ー terminou de dizer.

Jimin o olhou, assentindo de forma sarcástica, e depois me olhou. ー Então... vai ter noivado?

Seus olhinhos caramelo eram como suas pistolas de precisão miradas em mim, mas eu sorri, assentindo. E perguntei: ー Onde vamos?

ー Em um barzinho dentro de um parque florestal ー disse, e mirou Jimin. ー Você conhece!

ー Ah, sim ー Jimin concordou, e parecendo se tocar de algo, acusou: ー Você quer dar pro filho do dono!

ー O quê?! ー Yoongi se mostrou puta indignado.

ー É sim! Você deu pra ele aquela vez!

ー Mas... ー Yoongi tentou dizer, e desistindo, apenas disse: ー E daí? Só você pode dar o rabo?

ー Argh... por que quer que a gente vá? ー Jimin questionou.

Yoongi então empinou o nariz. ー Porque eu estou sem dinheiro.

ー E como pode saber se nós temos dinheiro? ー questionei.

ー Você voltou a dar aulas, eu sei. ー disse, e eu fitei Jimin, duvidando se ele havia contado, mas negou. ー Ya, eu sei de tudo. Não adianta me esconder nada.

Girei meus olhos. ー Por que não tem dinheiro?

E Yoongi bufou. ー Porque eu parei de dar golpes, ok? Eu parei de dar golpes. Espero que esteja satisfeito com a resposta, e também que me ajude a transar.

ー Woah, por que eu deveria? ー cruzei meus braços.

ー Daniel San! Eu te ajudei pra caralho quando estava na fossa, eu até me disponibilizei pra trepar contigo. ー disse, e Jimin tossiu. ー E também, se não me ajudar, eu faço seu pinto e seu nariz trocarem de lugar. Eles são do mesmo tamanho mesmo.

ー Vai começar a falar do pau de novo? ー Jimin pôs as mãos na cintura, desafiando.

ー Tá achando que eu sou tu pra tá com o pau dele na boca? ー perguntou Yoongi. ー O pinto dele nem é tão grande... ー deu uma pausa. ー Comparado ao seu buraco, né, Jimin?

E eu tive que me levantar quando Jimin grudou nele, o estapeando e os dois indo pro chão. Com uma mão segurando o lençol, eu tive de separar a breve briga de galinhos. ー Ei, ei! Vocês dois! Parecem dois pinschers brigando, sabia?

E ambos me olharam, antes de me acertarem bons tapas também. Mas farto, eu fugi dali, dizendo: ー Vocês-são-doidos. Doidos!

ー Jimin ー Yoongi suplicou. ー Deixa vai! Vão comigo, eu preciso foder, por favor.

ー Não sei se tá merecendo, Yoongi.

ー Escuta ー voltou a assumir a pose pomposa. ー Me ajuda, que eu te ajudo a casar com o Jungkook.

Ficando em silêncio por um tempo, Jimin parecia analisar a proposta, e depois de um tempo, perguntou: ー Sem separação de bens?

ー Tudo que é dele, é seu, bebê! ー Yoongi garantiu.

Jimin sorriu, de fechar os olhinhos. ー Eu te ajudo, então.

Perplexo, num canto, eu me perguntei sobre o tipo de pessoas eu estava envolvido.

Mesmo contrariado sobre aquilo tudo, eu não tive muitas escolhas, a não ser pegar minha mochilinha e pôr dentro umas mudas de roupa, já que não havia sequer como discutir com esses dois. É claro que Jimin quis gastar uma hora a mais que o normal ao arrumar suas roupas pra um dia, mas dessa vez eu me impus, mostrando que eu era o homem da casa, deixei ele gastar só 55 minutos.

E jogado no sofá da sala, eu vi Yoongi deixar o banheiro, caminhando até mim. ー Lá tem um rio. Vocês podem foder na água.

Eu lhe dei um olhar indignado então, porque aquilo era um absurdo, digo, que tipo de pessoa ele pensa que eu sou?

E perguntei, seriamente: ー Quão fundo é?

Jimin deixou o quarto, com uma bolsa maior que ele no ombro. ー Podemos ir? Estão esperando o quê?

ー Ah, o quê, né? ー soltei. ー O que será?

ー O que quer dizer? ー questionou.

O olhando, sorri. ー Nada não, anjo... eu!, eu demorei aqui, arrumando minhas coisas. Eu.

ー Oh ー assentiu. ー Exato.

Abrindo a porta, Yoongi nos chamou: ー Vamos rápido com isso, eu... eu não vim ao mundo pra aguentar discussão de casalzinho meloso.

ー Isso não seria você com dor de cotovelo porque nunca consegue um namorado? ー questionou Jimin, enquanto seguíamos para fora.

ー Meu anjo, quem precisa de namorado? Namorados só trazem desgraça. ー respondeu.

ー Nada a ver, Yoongi... ー respondeu.

ー Falou bem o que ficou três meses numa cama enrolado numas faixas, parecendo uma múmia, da catatumba, lá da Cleópatra, do, do como é... Egito! ー acusou. ー Não levo a sério palavra de corno.

ー Quem aqui é corno?! ー resmunguei.

ー Você mesmo ー apontou.

ー Seu cu ー respondi.

ー Cuidado com o chifre! ー gritou ele.

E em reflexo, eu me abaixei, com medo de realmente bater os chifres em algum lugar.

Jimin, do meu lado, mostrou o dedo do meio enquanto Yoongi gargalhava. Mas woah, fazer o quê? São traumas.

Uma vez que se é corno, sempre temerás bater o chifre.

Enfim, entrando no carro de Yoongi, que não, não me pergunte como ele conseguiu, nós nos acomodamos e ele deu início ao trajeto até o mato onde ele ia transar. Quero dizer, a floresta, no bar do amigo dele.

E onde eu ia noivar com Jimin.

Ah, isso me dava tanto medo. Eu pensava ser um romântico à moda antiga (corno e tudo), até isso acontecer, e wow, agora eu não sei se estou preparado. Certo, eu não se casar muda algo, se muda pra melhor ou pior.

Namjoon e Jin estão transando pra caralho agora em outra cidade. Mas isso é só a lua de mel, eu sei bem que eles ainda vão quebrar muito pau. Afinal são Jin e Namjoon, casados. Casados!

E perdido em meus pensamentos, eu só "acordei", quando Jimin, no banco da frente, alcançou meu joelho, me olhando. ー Tudo bem? Pensando em algo?

Eu disfarcei um sorriso, engolindo em seco. ー Não. Hm... como é esse lugar?

ー É mato, Jungkook... com uns rios... uma pousada, um bar, um restaurante... ー Yoongi explicou. ー Uns pássaros, umas capivara... uma cobra se tiver azar... uns cavalos, pocotó-pocotó... uns lugares para acampar... uma valeta para desovar uns corpos? Talvez... bem, não que eu saiba, claro.

Um pouco impressionado, eu preferi não responder, ficando na minha. E com pouco mais de 40 minutos, nós estávamos lá, e o lugar parecia ser meio que uma divisa entre uma cidade e outra, contando que a outra devia ser própria pra área agrícola.

ー É a roça, gente ー Yoongi resumiu. ー Bora, que minha bunda tá... quero dizer, que eu estou com fome.

ー Você tá com fome, mas é outra pessoa que vai comer, né? ー Jimin provocou.

ー Ah?! Me respeita, garoto, que eu não te dei essas liberdade, não. ー respondeu. ー Vai falar assim com teu candango, aí.

Jimin riu, o seguindo pela trilha. ー Foi você quem chegou lá em casa implorando pra gente te ajudar a vir pra cá, pra você cruzar né?

Yoongi empinou o nariz. ー São necessidades naturais. Vai dizer que você também não fica com saudade de transar?

Jimin soltou uma risadinha. ー A gente faz tanto que nem dá tempo de sentir saudade, bebê.

Yoongi então se virou, atacando Jimin com tapas, eu tive que me enfiar no meio, os separando. ー Argh! Caramba! Vai, Yoongi, vai transar, puta merda!

ー Vou mesmo ー respondeu, irritado. ー E você vai tomar no cu, Jimin.

ー Já tomei, você que não tomou ー Jimin ainda soltou.

ー Olha, Karate Kid, você segura essa puta que você chama de namorado, antes que eu afogue ele num copo d'água ー resmungou.

ー O que você quer dizer com "copo d'água"? ー Jimin gritou.

ー Meça sua altura e depois pense de novo, anjo ー deu de ombros.

Pasmo, Jimin quis atacá-lo, mas eu segurei. ー Você é só um centímetro maior!

ー Um centímetro, mas sou ー disse, pondo a mão na cintura, mandou um beijo.

ー Por Deus, eu já disse que vocês dois chihuahuas brigando? ー os questionei.

ー Não era pinscher? ー me perguntou Jimin.

O olhei. ー Não são a mesma raça?

Jimin suspirou e então me fez um carinho no cabelo. ー Não, bebê...

E durante o restante do caminho ele foi me explicando sobre aquilo, e a diferença entre os dois. No fim, quando a trilha teve sua primeira parada, eu já me sentia um bom conhecedor do mundo animal.

Yoongi então puxou o celular do bolso, e arrumou o cabelo, checando a aparência, ajeitou a mochila nas costas também, e rumou o bar, qual parecia um lugar bem interessante até, com algumas coisas típicas da região, e algumas pessoas por ali.

ー Quer ver o Yoongi flertar? ー Jimin me ofereceu.

ー Nah... eu já sei como ele faz. Ele olha nos olhos e diz poucas coisas, todas em duplo sentido, enquanto toca o rosto e finge estar entediado. ー expliquei. ー Não é?

Jimin, em silêncio, me encarou por um tempo. Não de um jeito bom.

Rindo forçado, eu disse: ー ... foi o que ele me contou. Claro.

ー Claro ー Jimin repetiu, pondo seus óculos escuros, saindo na frente. O seguindo, continuamos pela trilha, e passando por baixo de uma ponte, eu descobri que nem era um lugar tão remoto assim, ficava no caminho de uma via popular nas rotas de viagem. E eu achando que estava na terra do King Kong.

ー Vamos ficar aqui ー Jimin apontou, quando alcançamos uma clareira, com o rio a frente, e há alguns quilômetros, ou metros, ou qualquer medida dessas que nunca vou entender. ー Pelo fogo do Yoongi, eu diria que ele vai tentar partir pra fodeção o mais rápido possível. E eu tenho certeza que ele não volta até deixar desidratar as bolas daquele cara. Então, senta e espera.

Como se eu tivesse alguma escolha, pra começo de história, eu disse: ー Tudo bem. Podemos ficar aqui.

Tirando a mochila das costas, eu a abri e apanhei a manta, logo a estendendo sobre o gramado. E apontei: ー Pode sentar, babe.

Me dando um olhar meio desdenhoso por cima do óculos, Jimin se sentou, e tirou os tênis, mas não disse nada. Eu engoli em seco, me sentando também, encarando o rio, eu demorei a falar, e quando falei, foi: ー Rio bonito...

ー Ai, cê não começa já a me estressar, Jeon Jungkook! ー Jimin soltou em seguida, se levantando todo irritado.

Paradinho, eu olhei em volta, procurando alguma resposta. ー O rio... não é... bonito?

Jimin caminhou até a beira dele, pondo as mãos na cintura. ー Me diz!

Céus, o quê?!

ー Por Deus, Park Jimin, estamos falando da mesma coisa? ー perguntei.

ー Ya, nunca estamos, né ー resmungou, tirando os óculos de forma dramática.

ー Claro que não! ー arriscando me levantar, eu abri a boca para falar, mas a fechei, para então tentar de novo. ー Eu... a... é sobre meus pêlos no sabonete, não é?

ー Jungkook!

ー Argh!, eu nem esfrego no meu saco, eu não sei como vão parar lá. Eu passo na mão e então lav

ー Jeon Jungkook! ー repetiu, mais e mais irritado.

Resolvendo ficar em silêncio, eu tentei falar com minhas expressões, que visivelmente diziam: "baby, baby eu te amo, briga comigo não, só me diz o que aconteceu, porque quando eu tinha 8 anos eu só percebi que meu peixinho havia morrido quando depois de notar que ele já estava dormindo há duas semanas".

Girando os olhos, Jimin bateu o pé no chão. ー Você não quer noivar, né?

E como se o mundo se iluminasse e tudo ganhasse um sentido, as nuvens sumiram com uma rajada homogênea de vento, carregando cada mínima partícula daquele nevoeiro para longe, bem longe, far away, e com o sol crescendo em minha direção, minha mente sentiu uma revolução interna e externa, quase como se meus cabelos ficassem loiros e eu virasse um super sayajin.

ー Jimin... ー soltei, num sopro. ー É isso?

ー "É isso?" ー me imitou, com um tom três vezes mais tosco. ー Jungkook...

ー Jimin...

ー Jungkook! ー reclamou, batendo o pézinho de novo.

Jimin! ー chamei, apelando, e respirei fundo. ー Ya... por que é tão importante?

ー Eu peguei o buquê!

ー Era um laço.

ー Com o mesmo significado ー contornou, e se aproximando devagarinho, fez um bico, olhando meio baixo. ー Você... ー apontou o dedo em meu peito. ー meu noivo. Eu... ー apontou para si. ー seu noivo.

Ih, rapaz...

ー Jimin, eu... sei lá. Precisa? ー perguntei, honestamente. ー Yoongi ia fazer nosso noivado, mas ele foi dar meio hora de relógio parado.

ー Não quer? ー questionou.

ー Não é isso... ー tentei dizer.

ー Não quer, né?! Tá bom, então! ー decidiu, e me dando as costas.

ー Woah, eu pensei que depois da última vez que você noivou, estivesse traumatizado com noivados. ー brinquei.

Mas não pareceu ter graça, desde que Jimin me olhou por cima do ombro, antes de agachar-se e começar a chorar.

ー Puta merda, não! ー pedi, correndo até ele. ー Jimin... nãããão... nenê, não!

E me curvando sobre ele, para consolá-lo, eu não tive tempo sequer de respirar, quando com um golpe rápido, Jimin me agarrou e me jogou na água.

Afundando por um tempo, mal tive tempo de pensar no quão traiçoeiro e filho da puta, Jimin era. E nadando para cima, eu arfei, em busca de ar, passando as mãos pelos olhos e cabelo, eu apontei, ofegante: ー Sua putinha esperta!

Ele riu, mordendo o lábio, desdenhou, checando as unhas. E irritado, eu bati a mão na água, jogando água nele, e bravo, ele me praguejou: ー Seu esperma mal desenvolvido!

Eu só joguei mais, até o ponto que ele correu, e eu provoquei: ー Vai correr, né? É de açúcar, docinho? Ou tá com medo?

ー Medo devia ter você ー resmungou, e caminhou de volta para a beira. ー Que eu te quebro, moleque.

ー Me quebra? E quem vai te foder enquanto isso? ー perguntei, sorrindo. ー Alguém te faz gemer tão alto e desesperado daquele jeito? Alguém fica até de manhã saciando esse teu fogo? Porque olha, o cara precisa ser muito bom pra aguentar você ein. Nunca vi uma vadiazinha mais louca por sexo igual você.

Absurdado, Jimin tentou me chutar, mas eu agarrei sua perna então, o puxando para dentro da água, e um pouco desesperado, ele se agarrou em mim, como um gato com medo de se molhar. Sem entender direito, eu ri. ー Tem medo de água, Jimin?

ー Argh... ー soltou, fechando os olhos, e eu gargalhei mais. ー Não brinque com isso! ... eu não sei nadar.

ー Hm... ー soltei, e ameacei soltá-lo, o que bastou para que se agarrasse mais e mais, soltando gritinhos. O abraçando, eu sorri: ー Vai ter que se segurar em mim se quiser sobreviver.

ー Me ajuda a sair! ー pediu, e esticou a mão para alcançar a beirada, mas eu não permiti, apenas me afastando mais. ー Jungkook!

ー Vai ter que me tratar muito bem se não quiser se afogar ー falei.

Jimin nem respondeu, agarrado a mim como se eu fosse um pedaço de porta e ele a Rose. ー Um homem desse tamanho não sabe nadar... que papelão, Jimin. Pensei que fosse um homem com O maiúsculo.

Jimin me olhou então, e tremendo o queixo, me corrigiu: ー É com H.

ー Ya, é verdade... ー murmurei, e zombei. ー É verdade também que você não sabe nadar.

ー Não aprendi a nadar, mas aprendi a escrever. Os dois há 80 km por hora... quem ganha? ー questionou.

ー Não se brinca com isso! Eu tenho dicifulda... dificuldades! ー grunhi. ー E você depende de mim!

Girando os olhos, ele encostou o queixo em meu ombro. ー ... é gostoso ficar na água. ー quando ele disse isso, eu ameacei então soltá-lo. ー Jungkookie!

Rindo, eu o abracei mais gentilmente, e nadando devagarinho, o levei pelo rio, deixando ele sentir o balanço da água, e soltando risadinhas em meu ouvido, ele quase fez eu morrer de amor, mas me contive. Suspirando então, eu o levei para um conjunto de grandes pedras, e o deixando sentado sobre uma delas, o olhei, em silêncio.

Ele me olhou em silêncio também, até que dissesse: ー Tudo bem, Jungkook. ー e acariciou meu rosto. ー Tudo bem não noivarmos.

Apoiando meu queixo em sua coxa, o olhei com carinho. ー É que eu já te considero meu marido.

Vendo suas bochechas se tornarem rubras igual dois tomatinhos, Jimin sorriu, bobo. ー ... eu também. Marido.

Apoiando as mãos na pedra, eu empurrei meu corpo para fora, alcançando os lábios dele, deixei um selar longo, antes de voltar pra água, e então beijei suas coxas desnudas e molhadas. ー Podemos noivar por 15 anos, como esses casais legais.

Rindo, Jimin assentiu, e penteando meu cabelo para trás, me olhou nos olhos. ー Você é minha sorte, sabia?

ー Eu sou? ー sorri, curioso e ele assentiu. ー Por quê?

ー Porque você torna tudo que é ruim em algo bom. Porque você traz coisas boas, e melhora meus dias, você simplifica, e acha soluções... me acalma, me ilumina. ー disse, e surpreso com as palavras, eu fiquei envergonhado, ao ponto de tentar esconder meu rosto em suas pernas. ー Olha aqui, Jungkook... ー pediu, e mesmo constrangido, eu olhei. ー Eu te amo. De verdade.

ー Eu sei ー murmurei, sorrindo fraco. ー E eu te amo.

Sorrindo também, ele ficou em silêncio, um silêncio bom, desses que deixa o sentimento preencher o lugar de qualquer barulho.

E admirando Jimin, seu rosto vermelhinho, o sorriso viçoso, os lábios rosados, e os olhinhos fechados, o cabelo loiro caindo de forma adorável, mexendo lentamente os pezinhos debaixo da água, eu vi o sol surgir por trás das nuvens, vindo de frente, e o iluminando, o potencializando, deixando o brilho e calor dele crescer, aparecer. Pra si. Pra mim.

Fim.
















Yoongi P.O.V (rs)

Fim uma ova. Quem dita as regras aqui sou eu.

Porque eu não sou dono da razão, mas sou sócio.

E céus, como restou a mim a tarefa de dar os devidos resumos dessa história, aqui estou eu, como se eu realmente me importasse com essa gente. Paciência, são essas as desvantagens de ser o mais qualificado.

Vamos lá. Jimin e Jungkook não casaram, bom, ao menos até agora não, e isso já deve fazer umas 78 primaveras, mas se acalme, eles ainda são tão melosos quanto um casalzinho de 16 anos de idade postando "você é meu mundo, mozão" no status do whatsapp.

É "ai, Jiminie, eu te amo, meu amorzinho" pra cá e "ai, Jungkookie, come meu cuzinho" de lá, como se o mundo realmente aprovasse essa poluição sonora, visual, e sensitiva. Casais apaixonados deveriam ser os primeiros a ser extintos na próxima vez que um meteoro atingir a terra.

Aí você me pergunta: mas tio Yoongi, não foi você que ajudou eles a ficarem juntos?

E primeiro, eu não sou seu tio, que eu não tenho idade pra isso. Segundo, Jeon Jungkook sem Park Jimin é ruim, Jeon Jungkook sem Park Jimin é pior ainda.

Porque fulano faz cagada e o trouxa aqui que tem que limpar. Eu me pergunto o que seria da plebe sem mim.

Continuando, Jungkook voltou a dar aulas de karatê, e desde que eu fiz uma visita à uma das aulas, todos aqueles pivetes melequentos o chamam de "Daniel San", eu não sei porquê. Vai entender.

Jimin conseguiu um emprego como professor de karatê também, na academia rival à de Jungkook. Bem, em toda competição, os alunos de Jeon perdem, mas as crianças ganham doces e é dito a elas que será melhor da próxima vez.

Não será não.

De qualquer forma, eles se mudaram. Jungkook alugou uma casa amarela, por causa de um fetiche super secreto de Jimin em ser chicoteado no rabo, enquanto as pessoas da rua pensam que eles são doces e amáveis por morarem numa casa amarelinha igual camponeses de um desenho de ratos que usam chapéu e óculoszinhos.

Mentira, é só porque o Jimin acha fofo.

Fofo é o meu pau chorando de emoção, vermelhinho de vergonha.

E na boa, mais nada aconteceu. Da última vez que eu liguei, eles estavam fodendo pra caralho, mas isso nem precisa ser mencionado, já que eles estão sempre fodendo pra caralho.

Se isso me abala de alguma forma? Ha!, eu cresci, e não preciso de sexo pra viver. A necessidade sexual nada mais é que uma pressão social e capitalista, que incentiva a sociedade a gastar o que não têm, dando créditos em cartões para pessoas endividadas, só para poder cobrar juros. É tudo por causa dos Estados Unidos. Fuck Trump.

Sexo, sexo... quem precisa de sexo? Eu que não. Escrevo meu número na porta de banheiros com a mensagem "chama na madruga bb" só de pira.

Resumindo, nada aconteceu, só umas coisas, mas fora essas coisas, mais nada, tirando o que aconteceu, é claro.

Jin e Namjoon continuam a mesmíssima merda, aquela frescura de casamento foi só pra gastar dinheiro, porque rico adora gastar dinheiro em coisa inútil. Ou seja, não mudou nada, ta a mesma bosta, só que com um anel no dedo.

Coisa besta. Odeio gente besta. Continuam brigando igual antes, porque o lance de paz em ti paz em mim tua felicidade minha felicidade foi só texto retirado do tumblr. Nada que uma escritora de fanfic não possa fazer.

Enfim, casaram, disseram que tudo ia ser rosas e creme de leite batido com açúcar, igual sobremesa de Natal, mas nada mudou. Não querendo te desiludir, mas o amor perfeito não existe. Seus otários.

Aí, bom, vejamos, aquele Taehyung, aquele gostoso, pá, altão, bumbum redondinho, e sorriso maroto, hm, chega manteiga derrete, então, ele realmente não voltou com aquele lá, o Hoseok, ein, sorrisão Colgate, e movimento sensual, ah, aquelas pernas, ein, aquele sapão. É, não voltaram a namorar.

Por quê? Porque nem tudo é rosas.

Finais felizes existem para alguns, e finais feliz também existem para outros, mas de formas diferentes. Entende?

É isso, aí, pode parar de chorar!

Acho que é isso, né? Chega, chega de falar dos outros. Que eu não sou fofoqueiro, eu só sei dessas coisas por acaso, só porque eu estava passando e eventualmente ouvi. Hum.

Agora pode acabar. Que eu que mando.






















//nos vemos nos agradecimentos finais! e feliz ano novo! :)

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