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O que é um pingo pra quem já molhado?

Só Deus sabe como meus pés puderam funcionar depois que eu decidi descer aquelas escadas. A cada passo eu podia sentir minhas pernas bambas.

Deus, não permita que eu seja feito de idiota mais uma vez, por favor. É a última vez que eu peço isso.

Sacando o celular do bolso, eu disquei o número de Yoongi, e enquanto caminhava por minha rua, torci para que ele não mandasse eu ir me foder. Quando ele atendeu, eu quase gritei: — Vem me buscar!

— Tenho cara de taxista, então? — debochou.

— Não, Uber — respondi, tarde demais para morder minha língua. — Eu preciso ir atrás do Jimin.

— Eu tô chegando — Yoongi me disse.

Quando um carro parou ao meu lado e eu vi ali dentro o próprio Yoongi, eu dei um salto, assustado com a rapidez. — Como chegou tão rápido? Eu literalmente acabei de te ligar. Nossa ligação ainda está rodando!

— Eu já estava no caminho — ele disse, e eu vi que havia outro rapaz dirigindo o carro. — Você não me respondeu antes, mas eu vim de qualquer jeito. Tem cordas no porta-malas pra amarrar você. Você iria por bem ou por mal.

Eu realmente me pergunto se eu devo chamar a polícia toda vez que vejo Yoongi.

— Entra! — gritou. — Não tenho a vida toda não, quero voltar antes da cinco que é pra ver o comeback da SNSD na TV.

Eu abri a porta de trás e me enfiei dentro do carro, me sentindo terrivelmente ansioso. Eu mal tive tempo de acenar para o cara que dirigia.

— Quanto tempo vai levar pra chegarmos lá? — perguntei, afobado.

— O trem sai daqui quinze minutos — ele falou tranquilamente.

Eu calculei em minha mente o quanto demoraria para chegarmos na estação, e eu não sabia se estava certo, mas levaria mais que quinze minutos. — A gente não vai conseguir chegar a tempo!

— Ah, aquieta esse rabo — mandou Yoongi. — Só dá pra ir pra Masan de trem, então fica de boa. Não mandei você foder com seu namoro.

— Ah, e a culpa é minha do Jimin ser um paranóico? — me irritei. — Que droga, eu queria saber o que se passa naquela cabeça dele!

— Só bosta — resmungou o loiro, e olhando para o motorista, ele disse: — Jaehyun, acelera essa carroça.

— Quem é ele? — perguntei discretamente para Yoongi.

— Jaehyun — disse. — Ex-marido da YooHee.

Minha boca se partiu naquele momento, e olhando para aquele homem, eu pude ver que ele era bonito, tinha provavelmente mais que 30 anos de idade, mas definitivamente não aparentava ser divorciado.

— Chocante, não é? — Yoongi disse. — Ele foi casado com o demônio, mas não morreu.

— Estou morto por dentro — Jaehyun falou pela primeira vez, acelerando o carro. — O amigo de vocês não sabe do erro que está cometendo.

Aquilo me assustou pra caralho.
Eu me agarrei ao cinto de segurança, enquanto o carro deslizava rápido demais pela rua. Eu queria chegar à estação de trem, mas vivo.

Meu coração tamborilava realmente veloz quando o carro finalmente parou, e antes que eles pudessem sair do automóvel, eu pulei pra fora, correndo para a entrada, passando pelas pessoas, recebendo um xingão de uma tia, eu cheguei à máquina de bilhetes, e quase tive uma crise quando meu cartão não foi reconhecido, claro que depois eu vi que eu estava pondo do lado errado, e finalmente peguei meu bilhete.

Procurando pelo ponto certo, eu olhei para trás e vi Yoongi ter a pachorra de parar para comprar balinhas. Quando eu vi o trem estacionado em frente à sua parada, eu corri até ele, saltando uma fileira de bancos.

Deus, eu sentia como se minha vida dependesse daquilo.

Por que eu tenho que ser tão idiota? É tão cansativo.

Eu esperei Yoongi e Jaehyun chegarem para entrarmos no trem, e meu coração finalmente se acalmou um pouco. Sentando-me em um banco, vi Yoongi discutir com Jaehyun, dizendo que queria ficar na janelinha.

Eu suspirei e tirei o gorro de minha cabeça, por conta do breve calor. Eu não sabia o que pensar, eu mal sabia o que eu estava realmente fazendo naquele trem.

A única coisa que eu sabia, era que eu precisava tentar pegar o Jimin de volta, mesmo isso me custasse litros de energia e me fizesse perder quilos de credibilidade.

Passar vergonha é o meu hobby.

Por que Jimin precisava ser tão drástico?

O coração dele já foi tão judiado assim?

Céus, mesmo que eu achasse que desistir do amor fosse o melhor opção pra mim, eu jamais conseguiria seguir este caminho. Eu voltaria mesmo para os braços de quem me fez chorar, eu me prestaria à esse papel, pois sou incapaz de contrariar meu tolo coração.

Queria que Jimin pudesse ser um pouquinho assim, uma vez na vida.

Eu sei que esta é minha última chance. Se eu falhar, os resultados não poderão ser alterados.

— O que te fez casar com a YooHee? — Yoongi perguntou à Jaehyun, e eu, sentado de frente para eles, o olhei, na espera da resposta.

Jaehyun suspirou, fechando os olhos por um tempo, antes de dizer: — Eu só… Só me vi sem saída. Eu tinha 23 anos e ela tinha uma conversa doce, ela insistiu tanto, e quando minha ex-namorada me magoou, ela me persuadiu, me fez acreditar que viver com ela era o melhor para mim. De repente minha ex foi deportada para a China… Eu não vi saída para mim.

A cada segundo eu pegava mais nojo daquela mulher.

— Ela faz uma verdadeira lavagem cerebral em sua cabeça — ele adicionou. — É doentio.

Depois daquilo nós ficamos em silêncio, enquanto o trem corria pelos trilhos. Eu encostei minha cabeça na janela, e imaginei Jimin dizendo “sim” para o juiz, “sim, eu aceito me casar com Jun YooHee”. A simples ideia fazia meu estômago embrulhar e meu coração ficar angustiado.

Aflito, eu senti a vontade de empurrar aquele trem com minhas próprias mãos. Aquela uma hora foi possivelmente a mais longa de minha vida.

Meu celular vibrou em meu bolso enquanto Yoongi dormia no banco, e eu atendi, logo ouvindo a voz de Jin. — Onde você está?

— Não sei exatamente — falei.

— Você não acordou sem suas roupas em um motel sujo, não é? — me perguntou.

— Não — suspirei. — Eu estou em um trem.

— Indo pra onde? — continuou o questionamento.

— … — eu não queria dizer, pois eu sentia que eu decepcionaria o meu amigo. — Indo procurar o Jimin.

Silêncio se instalou em nossa linha, e eu já preparava meus tímpanos para o já esperado sermão de Jin.

— Não volte sem ele — foi o que SeokJin me disse, num tom muito sério. — Não volte aqui sozinho, ou eu vou fazer sua bunda arder. E não é da forma boa.

— Não vai mandar eu voltar pra casa? — fiquei surpreso.

— De que adianta, huh? Agora você já está na porra de um trem. — resmungou. — O você acha que é capaz de saltar pela janela?

— Jin… — eu ainda me sentia mal. — Eu tinha que tentar.

— Faça o que teu coração diz — falou. — É o que você sempre faz mesmo.

Sorrindo envergonhado, eu me despedi dele e guardei o celular novamente. Com a cabeça encostada no banco, eu esperei o tempo passar.

Tantas lembranças me vinham à mente enquanto eu não podia fazer nada. Infelizmente as memórias eram limitadas, já que há um tempo eu já não colecionava novos fatos com Jimin.

Amar é se foder.

Eu devia ser sido eleito como a miss otaria.

Meus olhos quase saltaram quando eu vi a estação se aproximar, e mesmo antes do trem parar, eu já estava de pé em frente a porta de desembarque. Eu chacoalhei Yoongi até que ele acordasse, e o arrastei para fora do trem.

— Já são três horas? — perguntei, procurando pela saída do lugar.

— Duas e quarenta — Jaehyun respondeu.

Eu sou o mais fodido ou não sou?
— E agora? Só Deus sabe quanto tempo vamos levar pra chegar ao cartório! — frustrado, eu passei pelas catracas, deixando a estação.

— Meia hora — Yoongi sabia.

Eu parecia mesmo uma criança birrenta quando entrei naquele táxi, era como se eu houvesse desanimado de ir ao zoológico. Porque porra, o casamento começava as três horas, e mesmo que eu seja ruim de cálculos, eu sabia que iamos chegar atrasados.

— Relaxa Jungkook — Yoongi me deu um tapinha na coxa. — Se a noiva pode se atrasar para o casamento, por que você não? Direitos iguais.

Meu humor estava próximo ao de uma velha que acordou com a diabetes muito alta.

— Com a agilidade do taxista, vamos chegar no casamento quando eles já estiverem na lua de mel — Jaehyun se mostrou irritado.

— Ah… Por que exatamente você tá indo com a gente? — perguntei, me questionando sobre isso pela primeira vez.

— YooHee ainda não teve o que merece — disse ele.

Eu me aproximei de Yoongi e perguntei: — Onde você achou ele? E por favor, me diga que ele não vai tentar assassinar a YooHee.

— Eu li sobre o divórcio da YooHee em um site, e procurei por ele — me disse Yoongi. — E olha, se ele não assassinar, eu mesmo faço isso.

Tudo aquilo me deixou mais nervoso ainda.

— Tem como o senhor ir mais rápido? — Yoongi perguntou ao taxista.

— Não — o senhor respondeu.

— Meu senhor — Yoongi sorriu para ele. — Sabe de onde eu sou? — o homem deu de ombros. — Eu sou de Daegu. Juro, é melhor você ir mais rápido, antes que eu lhe faça comer o taxímetro.

De repente, a velocidade aumentou. Ver os outros carros serem deixados para trás, me fez ficar eufórico, tanto que minhas mãos se moveram sem meu comando. Eu sentia como se tudo fosse dar errado, mas eu precisava tentar, pois também sentia que se eu não desse minha cara à tapa, eu me arrependeria pelo resto de minha vida.

Com toda certeza eu irei me benzer depois daqui.

Pensando nisso, subitamente o carro parou, me fazendo bater com o nariz no banco da frente. Aturdido, eu olhei para as pessoas à minha volta, com o som ensurdecedor das buzinas dos outros veículos.

— Que porra é essa? —Yoongi perguntou depois de cuspir uma bala para fora da boca.

— O carro morreu — o taxista informou.

— Não, o carro parou — Yoongi suspirou, antes de rosnar: — Quem vai morrer é você!

— Devia ter ficado em casa ouvindo Day6 — Jaehyun tinha um olhar cadaveroso.

— Eu vou te processar — Yoongi apontava para o motorista. — Eu vou gravar, eu vou jogar no youtube. Eu vou xingar muito no twitter.

Farto daquilo, eu desci do carro, mas à tempo de ouvir Yoongi me dizer: — Vai na frente, eu logo te encontro.

Assentindo, eu tirei meu casaco e meu gorro, os entregando à ele, e corri para a calçada. Com passos apressados, tentando desviar das pessoas, eu fui o mais rápido que podia.

Enquanto eu corria, em meio aos meus pensamentos bagunçados, me perguntei se aquilo realmente valia à pena.

Mas para o meu coração, Jimin vale à pena.

Bom, o que se espera de alguém que confundia ciências e geografia na escola? Até hoje eu posso jurar que fotossíntese tem algo à ver com as placas tectônicas.

Parei em frente à uma barraca de comida e perguntei: — Por favor, pra que lado fica o cartório dessa região?

— Ah, você segue reto essa avenida até chegar na rotatória, e pega a esquerda, e por lá você logo encontra o prédio. — a senhorinha me informou.

— Obrigado, noona — a agradeci, e voltei à correr.

Seguindo aquela imensa avenida, eu praticamente parei de sentir meus pés, notando meu coração dar piruetas em meu peito, acompanhei minha camisa ficar molhada de suor, e meu corpo todo ficar acalorado, mesmo naquela época fria do ano.

Eu podia estar em casa, aproveitando minhas férias, engordando até que não pudesse mais ver meu pênis. Mas não, eu estava correndo na rua, numa puta tarde fria.

Desacelerei meus passos quando cheguei à rotatória, apoiando minhas mãos nos joelhos, tentei me acalmar, já ciente que o nervosismo apenas me atrapalharia.

“... e pega a esquerda…”

— … Esquerda? — olhei para as três direções em minha frente e lados.

Okay, a rua em minha frente não poderia ser, já que ela era uma continuação da avenida por qual eu vim. Devia ser uma das ruas laterais.

— Droga… — grunhi, irritado comigo mesmo. — Qual é a esquerda?

Respirando fundo, eu fechei os olhos, tentando me concentrar. — Nós escrevemos com a mão direita, certo? Certo… Eu acho.

Movi minha mão como se fosse escrever, e vi à qual lado ela pertencia, portanto, fui na direção contrária, a esquerda. Puxando ar para dentro de meus pulmões, eu voltei à correr, com meus braços dando impulsos ao meu corpo, enquanto eu tentava controlar o fluxo de oxigênio.

Meu peito parecia queimar, mas eu não tinha certeza de era devido à corrida.

Meus olhos varreram cada prédio daqueles, a procura do correto. E quando eu finalmente vi a fachada indicando que aquele era o cartório, eu atravessei a rua e andei até ele.

Os guardas nas portas me encararam da cabeça aos pés, talvez desconfiados do meu cabelo bagunçado e do suor em minha roupa. Mas eu acenei e entrei na recepção, indo até a atendente.

— O que deseja, senhor? — me perguntou.

Impedir um casamento.

Porra, onde está o Yoongi?

— Uh… — eu não fazia a menor idéia do que dizer.

— Senhor…?

— Eu vou esperar minha irmã — inventei. — Ela está testemunhando um casamento.

— Oh, o senhor pode esperar aqui na recepção, temos bancos aqui — ela me disse.

— Acontece que ela está com a perna fratrurada, eu preciso ajudá-la a descer — disse.

— Não se preocupe, temos elevadores — ela sorriu ao apontá-los.

— Ah, que bom… — sorri falso. — Eu só vim porque é muito recente a fratura, ela precisa de apoio para andar. Meu pai trouxe ela, mas precisou sair.

Só dessa vez Jesus, por favor, na moralzinha.

— Ah, sendo assim — ela disse. — Deixe sua identidade e pegue este crachá.

— Obrigado — sorri um pouco nervoso, entregando meu rg e apanhando o crachá. — Onde fica o andar onde está havendo o casamento?

— Terceiro andar — falou, e assim eu a deixei.

Dentro daquele elevador, eu só pude pensar no quão fodido eu era. Digo, eu mal sabia como fui capaz de inventar aquela desculpa, e eu notei mais uma vez que eu sou um idiota, pois eu não tenho certeza, mas posso até ser preso por isso.

Mas já era tarde pra me arrepender.

Quando a porta se abriu,  eu vi as pessoas que transitavam no corredor, estavam todas bem vestidas, e esperando em volta de uma porta.

Me aproximando, eu pude ouvir os cochichos.

— A YooHee é uma inconsequente, como pode estar se casando com um rapaz de passado tão infame? — uma senhora comentava.

— Vamos ser honestos, o rapaz que é um doido por estar fazendo isso. A YooHee é o capeta em forma de mulher. — um cara respondeu.

— Ah, qualquer um aceitaria ficar com a YooHee, depois de ver quanto dinheiro ela tem. — uma moça riu.

— Com licença — pedi, e eles me olharam. — Eu quero entrar.

— Você não pode entrar… — o rapaz falou. — Só os noivos, alguns parentes e testemunhas podem entrar.

— Eu não te perguntei — disse à ele, recebendo exclamações chocadas.

Passando por eles, eu abri a porta, devagar, olhando pelo pequeno espaço. Eu me descobri cardíaco naquele exato momento.

Lá estava Jimin, vestido em um terno preto feito nankin, com seu cabelo platinado muito bem arrumado, as mãos entrelaçadas em frente ao corpo. Ele não podia me ver, mas eu vi em seu rosto o desânimo, os olhos apagados e a forma como ele apenas fitava os próprios sapatos.

Como ele pôde fazer isso consigo próprio? Há quanto tempo ele vem acumulando esse medo?

— Jun YooHee, se aceita Park Jimin como seu legítimo esposo, diga “sim” — o juiz dizia.

— Sim — ela nem hesitou.

Meu coração se afundou dentro do peito, e senti como se aquilo fosse o fim de minha própria vida. Era uma sensação realmente dramática, e era dolorosa como o inferno.

— Park Jimin, se aceita Jun YooHee como sua legítima esposa, diga “sim” — o juiz repetiu os dizeres.

Eu devia invadir a sala naquele momento, mas eu senti como se precisasse ouvir aquilo da boca de Jimin. Era uma tolice, mas era minha verdadeira vontade.

Jimin não respondeu nada. Ele olhou para os papéis sobre a mesa,  e foi perceptível como seu peito subiu e desceu, mostrando que ele estava nervoso.

— Park Jimin — o juiz chamou sua atenção. — Aceita se casar com Jun YooHee?

Não, não, não, não, não. Não, meu amor, não.

— Jimin! — YooHee o olhou, visivelmente apreensiva e entressada. — Responda.

— Eu… — ele puxou a gravata do pescoço, a afrouxando na intenção de poder respirar melhor talvez.

Diga logo, acabe com isso, seja lá como for o final disso.

— Responda, Jimin! — foi o que eu disse, abrindo a porta por inteiro.

Todos me olharam, e Jimin deixou seus olhos praticamente saltarem para fora de seus aros, os lábios se partindo em espanto.

— O que é isso, agora? — o juiz pareceu perder a paciência.

— Responde! — pedi, aflito. — Sim ou não?

— Alguém tire esse moleque daqui! — YooHee gritou.

Havia uma grande confusão naquela sala, todas as pessoas presentes ficaram inquietas, mas meus olhos só viram Jimin, só viram seu jeito assustado.

— Suma daqui! — vi YooHee vir em minha direção, furiosa.

— Os guardas, por favor! — o juiz deixou a sala, irritadissimo.

Todas as pessoas ali se voltaram contra mim, mandando eu ir embora, me insultando. Mesmo com YooHee tentando me empurrar para fora, e as pessoas tentando me puxar também, minha atenção continuou em Jimin.

Meu coração realmente pareceu parar quando ele veio em nossa direção, e usando sua força, puxou YooHee para longe de mim, e empurrou os rapazes que tentavam me puxar. — Deixem ele! — quando ele disse isso, um dos homens levantou o punho em minha direção, mas Jimin segurou seu braço. — Não toque um dedo sequer nele!

— Que merda você está fazendo, Jimin?! — YooHee agarrou suas roupas.

— Eu não… não posso. — Jimin disse à ela, sua voz saindo pesada. — Me perdoa, mas eu não posso.

— Você prefere esse moleque? — ela bateu com grande força no peito de Jimin. — Prefere alguém que pode te magoar você à qualquer momento? Alguém que não pode lhe dar futuro algum? Você é realmente o idiota que eu sempre pensei que você fosse!

A forma como ela esmurrou o tórax de Jimin e arranhou seu rosto, fez com que eu ficasse furioso. — Se liga, mulher! — puxei Jimin para longe dela. — Você é horrível! Deixe ele em paz, já está na hora de você cair na real.

— Arrebentem-esse-garoto — ela disse entre dentes, e os rapazes caíram por cima de mim, me levando ao chão.

Ótimo.

Sentindo um soco acertar meu estômago, eu acabei por estremecer de dor, mas estiquei uma de minhas pernas e chutei um dos caras, agarrando os braços de outro, quase os torci, até ele gritar de dor, e notei que Jimin tentava puxá-los para longe de mim.

— Saiam de cima dele! — Jimin os chutava, mas em seus olhos haviam grossas lágrimas.

Minha visão estava turva, e tudo que eu sentia eram as agressões, ouvindo o alto barulho das pessoas.

— Nem me chamaram pra derrubar umas vacas! — ouvi dizerem, e reconheci a voz de Yoongi. — Olha a merda que você fez, Jungkook.

Eu só consegui me reerguer quando Yoongi começou a acertar a cabeça dos homens, com uma sombrinha de flores. De pé, eu vi os guardas entrarem no corredor. Eu tentei agarrar a mão de Jimin, mas YooHee o puxou para o lado dela.

— Você não pode me deixar Jimin! — ela suplicou à ele. — Eu não tenho ninguém, você é o único em minha vida. Por favor, eu te amo!

— Ah, toma vergonha na tua cara! — Yoongi parecia puto da vida.

— Jimin! — YooHee se ajoelhou em seus pés e agarrou suas pernas. — Não me deixe.

E saber que eu já me prestei a esse mesmo papel, com o mesmo Jimin.

— Eu te amo — ela repetia.

Enquanto os guardas tentavam controlar a situação no lado de fora da sala, Jaehyun entrou, dizendo: — Ama?! Você não ama ninguém, YooHee!

A mulher se chocou novamente ao ver o ex-marido ali, e eu pude ver a confusão no olhar de Jimin. Jaehyun continuou: — Você não ama, você só deseja! Homens jovens e bonitos são como bolsas pra você, você os vê e os tenta comprá-los, e se não consegue, você faz o possível pra ter isso de forma suja!

— Cale a boca, Jaehyun — ela grunhiu. — Seja obediente, como sempre, e suma daqui.

— Eu nunca mais vou acatar suas ordens — ele falou firmemente. — Deixei você me dominar por tempo demais! Eu fiz tudo como você queria. E o que me restou? Nada! Você arrancou tudo de mim! Eu fiz tudo que você mandou, eu me isolei da sociedade, eu vesti as roupas que você queria, eu mudei meu cabelo, eu perdi peso, eu deixei a garota que eu amava! Pra quê? Pra você se cansar de mim cinco anos depois, pra você pedir o divórcio depois de encontrar um cara mais novo e mais bonito. Apenas aceite, YooHee, namorar garotos de 24 anos não te fará ficar mais jovem, você continua envelhecendo. Você está velha, e não há nenhuma pessoa nesse mundo que ame você!

Silêncio se instalou naquela sala antes de Yoongi dizer: — Ela não está doente porra nenhuma, Jimin. Ela fez você sair da academia do Jungkook, ela queimou seu filme com seus antigos clientes naquela época. E no fundo, você sabe de tudo isso, não é?

Jimin não respondeu, ele abaixou a cabeça e passou as mãos pelo rosto, parecendo frustrado. Jaehyun lhe disse: — Eu realmente faço idéia de tudo que ela te disse, rapaz. Ela te faz pensar que tu está no fundo do poço, e te faz pensar que só ela pode te tirar de lá, certo? Mas acredite, ela irá se cansar de você assim que você fizer alguns aniversários, assim que ela encontrar um novo rapaz.

— Não os ouça, meu amor! — YooHee pediu à ele. — Eu te amo… Eu juro. Eu posso lhe dar o que você quiser, pense em tudo que pode ter comigo.

— Eu vou vomitar e fazer você engolir meu vômito, mulher asquerosa! — Yoongi ameaçou acertá-la com a sombrinha.

— É tudo culpa sua! — ela se levantou cheia de ódio. — Você planejou isso tudo, não é Min Yoongi?! É sempre você!

— Foi sim, sua fodida — ele pôs as mãos na cintura. — Vai fazer o que, maracujá de gaveta?

YooHee de repente pulou em Yoongi e agarrou seu pescoço, o esganando. Na tentativa de ajudar, Jimin tentou puxá-la para longe, e eu agarrei os braços dela, tentando afastá-los, enquanto Jaehyun tentava puxar Yoongi na outra direção.

Foi neste momento que os oficiais entraram na sala, e cada um de nós foi agarrado por um guarda.

— Vocês estão presos! — disseram.

Sentindo as algemas frias passarem por meus pulsos, tudo que eu pude sentir foi “fodeu”.

Fodeu muito.

— Isso é um absurdo! — YooHee berrava. — Sabem quem eu sou?

Exceto por ela, nós fomos o caminho todo até as viaturas em silêncio. Eu realmente não sabia o que pensar, eu apenas me vi dentro de um carroceria de um carro de polícia, e de repente eu não fazia ideia de como meu dia se transformou naquilo.

Apenas após o carro partir, foi que eu vi que Jimin estava na mesma viatura que eu, as mãos presas atrás do corpo, e as pernas encolhidas, sua cabeça apoiada nos joelhos.

Em engoli em seco, incapaz de dizer algo à ele, tentando processar tudo que aconteceu, não só desde hoje de manhã, mas desde quando conheci Jimin.

Quando o veículo parou no sinaleiro, eu pude ouvir que Jimin chorava. Aquilo partiu meu coração, mas nem minhas mãos eu poderia usar para tentar acalmá-lo.

Como nós pudemos chegar nesse ponto?

Acho que no fundo é perda de tempo tentar encontrar um culpado para tudo isso.

Não demorou para que nós chegássemos à delegacia, e quando o guarda nos levou até o interior do lugar, eu quis me esfaquear com uma tesoura sem ponta. A vontade só aumentou quando eu fui obrigado a assinar um papel, antes de ser levado para a cela.

YooHee foi levada para a ala feminina, enquanto nós quatro fomos postos na mesma cela.

— Min Yoongi preso — Yoongi comentou, sentando-se no chão. — Por que eu não estou surpreso?

Não havia humor na voz dele na verdade.

— Que bosta — Jaehyun se sentou no banco, parecendo entediado.

Eu me sentei no chão, me encostando à parede, e vendo Jimin se sentar na outra ponta do banco, tirando o paletó do terno, bagunçando o cabelo e finalmente suspirando. — Como a gente vai sair daqui, Yoongi? Você por acaso pensou nisso antes de invadir um cartório?

— Veja bem, meu plano era te mandar um kakao, dizendo “oh, chega aí, 'bora fugir desse casamento”, a culpa não é minha se o karate kid chegou chutando cadeira, mandando todo mundo deitar no chão — Yoongi se defendeu.

Jimin me olhou pelo canto dos olhos, abaixando a cabeça em seguida, parecendo constrangido.

— Você chegou a dizer “sim”? — Yoongi perguntou à ele.

Jimin o olhou, e depois de um tempo, disse: — Não. Eu travei na hora.

— Por quê? — Jaehyun o questionou.

Jimin olhou para um ponto não-específico e sorriu cheio de tristeza. Calmamente ele disse: — Aquele “sim” nunca sairia por minha boca enquanto Jungkook estivesse em minha mente. Eu só demorei demais pra notar isso.








//AH SE ESSAS PAREDES NAO FALASSEM
AH SE O TRAVESSEIRO NAO CONTASSE
TODAS AS NOITES DE AMOOOR
QUE EU VIVI COM VOCÊ

hello motherfuckers

uma menina no twitter disse que sunboy ta na mesma à dez capítulos, eu só queria dizer que: SÃO TREZE CAPITULOS, TREZE

sei que eles já estão separados a 48575 dias... mas eu queria desenvolver bem essa parte.

se fosse fácil escrever eu atualizaria todo dia eU JA TERIA ESCRITO O DOBRO DE LIVROS DE GAME OF THRONE porra gente :(

JIMIN NAO CASOU UAU :O

LOVE YOURSELF OORRA, CARA CARA CARA, QUES ATORZAO PORRA MDS EU TO AAAA CARAKHO O YOONGI COM O CIGARRO O JK DE CADEIRA DE RODAS VEM PAGAR MEUS ROUBO TAEHYUNG VEM BICHOOO EU EU EU-

meu twitter @ namjowl pra quem quiser me seguir yo

acho que na próxima att vai ter comentários e tweets aqui

votem e comentem se puderem! amo vcs <33//

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