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Nove da noite, minhas mãos tremiam um pouco, vou confessar, eu não estava nada tranquilo. Esperava o porteiro liberar minha entrada no prédio, para buscar o Jimin, e também estava cogitando fugir dali enquanto dava.

- Pode subir - o porteiro avisou, eu o agradeci e entrei no elevador.

No espelho eu chequei minha roupa, uma camisa branca de botões e uma calça preta, é, não tenho muita criatividade e talvez eu esteja parecendo um uma testemunha de Jeová, mas acho que Jimin não vai se importar.

Eu cheguei em seu andar e apertei a campainha de seu apartamento, limpei o suor em minhas mãos e tossi um pouco.

Droga, eu estava parecendo um adolescente prestes a levar uma garota pro baile e tinha que encarar seus pais antes de irmos.

Jimin, você me causa coisas estranhas.

Ele era diferente sabe, muito mais experiente que eu, muito mais sedutor que eu, mais esperto... Eu me sentia um merdinha ao seu lado.

Aish, devo ser pretensioso demais por pensar em ter algo com ele. Fala sério, Jungkook, é o Park Fodendo Jimin, é a quantidade de areia acima da capacidade que sua carroça pode levar.

No entanto, Jin faz eu ter esperanças.

Ouvi o ranger da porta e finalmente fui recebido.

E droga, droga, droga!

Isso não é justo, Jimin!

Ele estava usando apenas uma camisa branca que ia até a metade de suas coxas, o cabelo loiro bagunçado e uma escova de dentes na boca.

- Entra - ele deu seu sorriso angelical, e tentou esconder a calda de demônio atrás das costas.

Eu entrei, as pernas quase travando.

- Chegou cedo - ele se virou e foi para o banheiro.

- São nove horas - encontrei voz para falar.

Merda! Que afronta!

- Oh Deus - Jimin voltou, sem a escova e enxugando a boca com uma toalha. - Você é o primeiro que realmente chega na hora.

- Mas é o correto, não é? - me sentei no braço do sofá. - Você marcou às nove.

- Que adorável - ele sorriu, se aproximou de mim, e me deu um selinho demorado. - Nem me arrumei ainda.

- Eu espero - minha voz saiu fraca, seu perfume me deixava chapado.

- Se eu soubesse que você chegaria na hora - disse Jimin, se colocando entre minhas pernas, os braços em meus ombros. - Eu teria vestido alguma coisa para te receber.

- Não tem p-problema - meus olhos estavam fechados enquanto ele acariciava minha nuca.

- Tem sim - beijou meu pescoço. - Isso não é jeito de receber uma visita em casa.

Um arrepio doloroso percorreu minha espinha.

- Eu nem vesti nada por baixo - ele sussurrou em meu ouvido. E guiou uma de minhas mãos até sua cintura. - Viu?

Nem sinal de boxer por baixo da camisa.

Jin, porque? Porque eu?

Força, Jeon Jungkook!

- Vá se vestir, então - lhe empurrei sem brutalidade, ele me olhou surpreso, mas forçou um sorriso. - Vou ficar aqui, te esperando.

- Preciso comer alguma coisa antes - ele suspirou e caminhou até a cozinha, mas parou na porta e se escorou no batente, parecendo um gatinho manhoso. - Me acompanhada. Por favor.

Eu respirei fundo e lhe acompanhei até a cozinha, me sentei na mesa e ele começou a abrir os armários, e a cada inclinada sua camisa quase subia.
Não sei se consigo.

Jimin se esticou, na pontinha dos pés, para pegar um pacote em cima do armário e sua camisa levantou, revelando metade de sua bunda, redonda e farta.

Ele é mau.

- Me ajuda, Kook - choramingou, vendo que não conseguia alcançar o que queria.

Kook!

Eu me levantei para ajudá-lo, mas ele não saiu do lugar, então eu tive que prensá-lo contra a pia para pegar o pacote. E eu soltei um gemido quando meu membro encostou tão generosamente em seu bumbum quase nu.

Haja controle.

- Obrigado - ele disse quando lhe entreguei o pacote de biscoitos, a voz sapeca.

Eu me sentei na cadeira novamente, leso, mole e duro.

- Na verdade - ele deixou os biscoitos de lado. - Não quero comer.

Filho da mãe.

- Vou me arrumar - passou por mim bagunçado meu cabelo.

Vai ser uma noite longa.

// eu disse que os próximos capítulos seriam mais animadinhos rsrsrs
WINGS CARALHO, CYPHER PT 4, EU TO URRANDO
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