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━ ♡ : 31 Chᥲρtᥱr.

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Sᥙᥒ&Mooᥒ hᥲs tᥕo dᥲddιᥱs¡!

Cᥲρίtᥙᥣo 31↶

¡! Tipo ɑssim, o pɑpɑi do
meu pɑpɑi tɑ́ ɑqui em cɑsɑ
com ɑ mɑmɑ̃e do meu pɑpɑi.  !¡


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MO.NO.TO.NI.A

Significa falta de variação, sensaboria ou insipidez. Resumindo de uma forma clara, algo monótono é aquilo já previsto, sem grandes surpresas.

Muitos enxergam a monotonia como algo negativo, uma característica que sufoca e aprisiona a sua alma em uma rotina sem graça. Mas, para a família Han, essa aparente falta de novidades era, na verdade, uma qualidade, algo muito bom por sinal. Eles não viam a rotina como um fardo, mas sim como uma segurança diária, seguir a mesma rotina, com as mesmas pessoas, nos mesmos horários, não era angustiante — era reconfortante.

A casinha de portas azuis, escondida em uma rua tranquila de um condomínio de casas, era o cenário perfeito para essa estranha história familiar. Lá, cada dia era uma celebração das pequenas coisas: o café da manhã compartilhado em silêncio, as risadas que ecoavam na cozinha durante o preparo do almoço, as histórias e fofocas contadas à mesa no jantar…

Enquanto o mundo lá fora girava em um ritmo frenético, cheio de mudanças e incertezas, os pais desnaturados e seus dois filhos estranhos construíam sua própria versão de felicidade dentro daquela casinha nada sútil. Ali, era um lar.

Durante a semana todos tinham os seus próprios compromissos, mas sábado era um dia sagrado. Foi estabelecido na casa que os sábados eram exclusivos para o descanso e entretenimento de todos da família.

Assistir filmes, dormir até tarde, comer coisas gordurosas, xingar escondido de Han Jisung, reclamar do trabalho, curso ou escola, ler ou jogar jogos online. Tinha uma infinidade de coisas para fazer.

Han Moonbin mesmo, estava na sala, com as costas encostadas no chão e as suas pernas largadas no sofá, um biscoito tipo cookie estava em sua boca e na tela de seu celular estava estava passando um jogo de tiro onde ele jogava com total atenção.

Han Youngsun estava largada no mesmo sofá onde o seu mais velho irmão havia colocado as suas pernas. Ela estava mais uma vez assistindo um filme de temática terror, agora, a noite dos mortos vivos passava em sua televisão e com animação ela teorizava em como seria se realmente existissem zumbis no nosso mundo, provavelmente seriam iguais as múmias, ou não. Vai lá saber.

Mas o homem da casa, Han Jisung não estava largado como as suas extensões genéticas e adotivas, na cozinha, enquanto cantarolava uma música, esperando o seu marido terminar de falar ao telefone, ele dava algumas pinceladas no seu croissant antes de o colocar no forno. Droga, ele já havia se arrependido de fazer coisas simples como croissants, ele deveria ter tirado um tempo para algo mais sofisticado como focaccia, não, os croissants eram bons, era apenas um café da tarde com a família, não era nada demais.

Mesmo assim Jisung estava meio nervoso, como se ele pressentisse a chegada do caos em sua porta. Mas para todos os efeitos, a sua fornada de croissants ia sair um arraso de bom.

Lee Minho, o outro homem da casa também achava isso, seus olhos se desviaram da tela de seu computador e se fixaram no bumbum esbelta de seu marido que se agachava para colocar os pães no forno, pareceu ser uma delícia, os pães, claro. Mas mesmo prestando atenção nas delícias que rondavam a sua cozinha, ele ainda colocava a sua atenção na voz feminina no outro lado da linha, uma de suas funcionárias o explicava o porquê era impossível vender alguns terrenos que estavam no nome de sua família.

Era confuso e estressante, mas não era como se aquilo fosse realmente necessário ou urgente. Já na tela de seu computador estava um um gráfico de valores sobre as terras e os imóveis que a família Lee tinha.

Minho queria vender as de menor preço, com a sua idade e prioridade, era difícil administrar tanta coisa e infelizmente seus pais haviam lhe jogado essa responsabilidade.

Um enorme bico se formou nos lábios rosados de Han. Ele olhou para Jisung com expressão preocupada e disse. ━ Moreco, eu acho que deveríamos entrar na academia. - Jisung resmungou assim que Minho desligou o seu telefone e fechou o seu notebook. ━ Eu engordei três quilos e mesmo assim eu estou fazendo pão, nossa, estamos fora de controle. - E indignado o querido Han comeu um pedacinho de queijo que estava em cima da pia e voltou a falar. ━ Eu não quero acabar com a minha saúde e Deus me perdoe, mas eu nunca pararei de comer. Eu amo comer. - E mais uma vez ele abriu a geladeira pegando apenas um morango e fechando o eletrodoméstico em seguida. ━ O negócio é fazer exercício para não parar de comer.

Minho conseguia ver muito bem onde o seu marido havia engordado, mas ele não conseguia ver os quilos a mais como um problema, ele tinha até gostado das gordurinhas muito bem localizadas. ━ Se for pra ficar com uma bunda gorda e gostosa como essa, eu prefiro que você coma cada vez mais. - Disse o marido, que sorriu se levantando e se aproximando do Han, logo o abraçando em completa ternura. Minho não havia medido as suas palavras maliciosas, mas tomou extremo cuidado com o seu beijo, que foi lento, cheio de carinho e amor envolvido. ━ Mas faça o que bem entender, eu te amo de qualquer jeito. - Uma breve pausa foi feita e assim que ele refletiu, acabou desabafando. ━ Mas, te ver bem e saudável me deixa mais tranquilo. - Ele respondeu espalhando mais beijinhos inocentes pelo rosto de seu amado maridinho. ━ Inclusive eu acho que eu também engordei um pouco, a Youngsun também tá meio gordinha e o Moonbin tá esticando rápido demais, a nossa alimentação está boa até demais, devemos dar uma acalmada?

Uma acalmada?...


Bem, era certo confirmar que a alimentação da família Han havia mudado drasticamente desde a chegada de Minho, o cronograma familiar havia sido reorganizado de forma radical por Jisung, que em vez de seguir uma dieta rígida usando de base apenas alimentos extremamente saudáveis, ele se deu por vencido ao conhecer os gostos alimentares de Minho, que sem prezou o sabor.

Obviamente, a família não consumia apenas besteiras. Eles mantinham uma alimentação equilibrada, com legumes, verduras e refeições saudáveis. No entanto, Lee ainda mantinha o hábito de comer um pouco além da conta, especialmente quando se tratava das delícias que Jisung preparava. Era algo que ele não conseguia evitar, de certa forma, era divertido.

Afinal, Jisung tinha em seu marido um admirador incondicional, alguém que elogiava sua comida todos os dias, sem exceção.

Mas Minho não ficou para trás. Criado por uma mãe que nunca negou os afazeres domésticos, ele sempre foi habilidoso na cozinha, especialmente quando se tratava de preparar doces. Sempre que possível, ele surpreendia a todos com guloseimas deliciosas, conquistando ainda mais as crianças e, é claro, seu querido marido. Enquanto a família Lee resolvia tudo com dinheiro, apostas e, às vezes, até com terrível medo, a família Han tinha uma abordagem diferente, tudo se resolvia pelo estômago. Era a comida que unia, acalmava e conquistava.

Youngsun, a caçula da família Han, considerava o café da manhã um momento sagrado. Com a ajuda do pai cozinheiro, ela preparava suas próprias torradas, sem culpa e sem medo de ser repreendida por aqueles que sempre repetiam que “meninas devem comer pouco”. Para ela, o desjejum era uma oportunidade de “estourar o pau da barraca” e comer até sua barriguinha dizer chega. O pequeno sol da família Han adorava comer e sentia grandes emoções ao saborear um bom prato de comida feita com carinho e um bom tempero. Assim como os filmes de terror a deixavam animada, seu coração se acelerava ao experimentar sabores que a encantavam.

Moonbin, o primogênito, também gostava de comer, embora não com o mesmo entusiasmo que a irmã. Para ele, o verdadeiro prazer estava no ritual de sentar-se à mesa com os pais e a irmã. Aqueles momentos eram reconfortantes, quase terapêuticos, aquilo o acalmava. Comer sem pressa, saborear cada garfada, tomar uma bebida refrescante e ouvir as pequenas discussões e fofocas que seus pais compartilhavam durante as refeições, tudo isso o fazia sentir-se profundamente acolhido. Ele sabia que não estava sozinho, especialmente quando a sua opinião sobre os pratos ou sobremesas eram levadas a sério.

Esses pequenos gestos de amor e cuidado, tão simples quanto significativos, reforçavam os laços que uniam a família, transformando cada refeição em uma celebração de afeto, pertencimento e claro, uma grande bancada cheia de fofocas que nunca edificará a família, mas que servia muito bem como um passatempo.

Jisung estava quieto, mas não se esqueceu de questionar a grosseria vinda do marido. ━ Gorda e gostosa? -  Ele ergueu a mão, apontando o seu dedinho para o alto e respirou fundo, certo de que era o momento perfeito para um breve “piti”. No entanto, seu chilique foi interrompido pelo toque inesperado da campainha. Eles não estavam esperando visitas. ━ Filho, pode ver quem é, por favor? ━ Han gritou, ainda olhando fixamente para Minho, que continuava a sorrir de maneira doce.

Maldito idiota Lee. Ele não tinha o direito de falar que a bunda de seu marido estava gorda sorrindo daquele modo, era um desrespeito puro! 


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Na sala de estar, Moonbin havia terminado a sua partida, então, após ouvir o pedido de seu pai, ele se levantou do chão e andou até a porta com o celular em mãos, já pronto para mais uma boa partida de seu jogo. O garoto, sem muita cortesia abriu a porta, avistou um homem e uma mulher, normal, humanos, como sempre. O adolescente apenas os olhou esperando que em vez de olhos brilhando e sorrisos bobos, algo fosse falado naquele momento, mas sem respostas, ele começou. ━ No que eu posso ajudar? - Ele os perguntou guardando o celular em seu bolso. ━ E já aviso, meu pai não quer comprar nada, já ajudamos instituições de caridade e não estamos interessados em saber sobre a palavra do Senhor Jesus Cristo.

A mulher, visivelmente emocionada, não conseguiu dizer uma palavra. Ela virou o rosto, sentindo o calor subir em suas bochechas, que agora estavam coradas. Já o homem ao seu lado, assumiu as rédeas da situação e respondeu com entusiasmo, claramente animado com aquele encontro. ━ Oi, Moonbin! Eu queria tanto te conhecer. Eu sou seu vovô, o pai do seu pai. - Sim, o pai do seu pai. Um pai que tinha um filho que também era pai. Um avô. Moonbin ficou parado por um instante, tentando processar aquela informação. Rapaz, era muita coisa para assimilar de uma só vez. 

No entanto, o cérebro brilhante do pequeno Einstein não funcionou tão bem dessa vez. Moonbin piscou várias vezes, tentando juntar as peças daquele quebra-cabeça de dez mil peças. Lentamente, ele concordou com a cabeça, observando o rosto do homem com atenção. Agora fez sentido, ou pelo menos começou a fazer. Aquele não era o pai do seu pai, mas sim o pai do seu outro pai, ele tinha dois pais, então ainda se confundia um pouco com algumas coisas como aquela. Mas finalmente, Moonbin conseguiu entender. ━ Tá legal, vovô. Espera aí. - Ele fez um gesto para que os dois permanecessem na entrada, virou-se e, em passos largos, dirigiu-se à cozinha, parou ao chegar na porta e falou calmamente, tentando evitar que a frase saísse estranha ou confusa.  ━ Pai e Pai, tem um cara lá fora dizendo que é meu avô. Eu nem sabia que tinha avô e avó... Tô confuso, mas eles parecem bem animados. 

Jisung desfez o seu lindo sorriso e se afastou de seu marido resmungando preocupado. ━ Isso pode ser muito ruim ou muito bom. - Jisung ainda reclamava enquanto tirava o seu avental apressado, Minho por outro lado estava despreocupado, com calma ele perseguiu o seu marido pela cozinha apenas lhe dar um beijo, que de alguma forma o acalmou um pouco.

━ Ruim?- Moonbin murmurou sem entender.

Mas, despreocupado, Lee respondeu o seu filho. ━ Dependendo de qual vovô, eu saio daqui dentro de um camburão ou eu permaneço aqui, feliz e sorridente. - Minho brincou com o garoto e bagunçou os cabelos dele caminhando junto de todos até a sala onde, na porta de entrada o tal casal estava esperando, era visualmente perceptível, eles estavam ansiosos. ━ Hoje é dia de felicidade.

A mulher era linda, cabelos longos, pretos e completamente lisos e combinando com o salto valentino, ela usava um conjuntinho social da mesma marca. Han Jisung sabia bem da única pessoa em seu círculo familiar que usaria uma marca de luxo em um dia qualquer como aquele.

A sua humilde e gentil sogra. Lee JinAh.

Agora, o homem cabeludo, se parecia estranhamente com Minho, ele não usava coisas luxuosas, nada além de sua aliança, que estava cuidadosamente polida, um relógio visualmente caro, mas antigo e um escapulário de São Bento. Han havia percebido, aquele era o seu sogro e ele sim havia ficado com um pouco de medo, pois mesmo ele sendo de baixa estatura, as histórias infinitas que o seu marido contava sobre os tempos ativos de seu pai o fazia tremer um pouco. A primeira impressão foi que sim, ele era um homem sorridente e visualmente calmo, mas aquele homem calmo já havia jogado um cara de uma ponte, então o certo era Jisung ter cuidado com o seu sogrinho.

Lee Jinwook, um ex-presidiário, pai de família e ativo nos negócios sujos da família Lee, aquele era o seu querido sogrinho.

Mas, mesmo rodeado por histórias assustadoras e boatos mortais, o homem tenebroso não deixou de fazer um biquinho choroso quando viu, pela primeira vez em meses, o seu querido filho. ━ Pai, caramba. - Minho não pensou tanto como o seu marido, ele apenas correu e o abraçou com toda a força que conseguiu ter naquele momento. Era a saudade, a saudade de ter ficado tanto tempo sem abraçar uma parte importante de sua vida. ━ Cara, que saudades eu senti do Senhor, como foi lá? Saiu mais cedo? - Minho não se desgrudou de seu amado Pai, aquele era o tempo deles e ninguém teve coragem de os interromper.

E o que não impressionou o filho aconteceu. As lágrimas de Lee Jinwook começam a rolar. ━ Ah, meu precioso filho, que saudades suas. O papai sentiu muita falta dos teus abraços, meu querido grande homem, não teve um dia sequer que eu não pensei em você. - A demonstração de afeto familiar deixou todos chocados. Ainda mais Youngsun que observava de longe com uma carinha feia por estar um pouco enciumada ao ver seu papai sendo abraçado por um estranho.

Mas, JinAh, cheia de melação e arrependimento paternal pós saída de cadeia entrou na casa caladinha, carregando várias sacolas, ela as colocou no chão e tirou os seus sapatos os deixando na entrada. ━ Meu genro, você está mais saudável, estou gostando de ver. Está comendo bem? - A mulher o abraçou se certificando que o seu genro estava confortável com o afeto, desde a última vez que ela havia visto o Han, ele havia ganhado um pouco de peso, ele pareceu estar saudável. ━ Desculpe não te avisar, eu queria fazer uma surpresa pro Minho, o Jijin foi liberado uns meses antes por bom comportamento. Ele saiu ontem e o que mais ele desejou foi conhecer vocês. - Comentou contida, mas visivelmente animada. ━ Pode não parecer, mas ele é um pai babão e eu acho que vai ser um avô pior ainda.

JinAh começou a falar enquanto passava as mãos de forma carinhosa em suas bochechas. Han não soube bem se gostava ou odiava tanto afeto, a família Lee era cheia de peculiaridades e amor fraternal, algo que era facilmente espalhado pelos cantos,chegava até a ser novo, era estranho ser amado daquele jeito.

Mas, o mais estranho foi ter o seu sogro em prantos ali, na sua frente, pronto para o beijar, abraçar e falar sobre mil e um assuntos em minutos. Jinwook no final era um homem sensível, era um alívio saber que seria bem tratado por seus sogros. 

━ Ah, meu genrinho, muito obrigada por cuidar do meu filho amado, ele sempre mereceu ser feliz e eu ficava triste de saber que ele não encontrava o grande amor da vida dele. - Entre os soluços que vinham como um extra pela cena digna de novela, o mais velho Lee terminava de se confessar com um enorme biquinho em seu rosto jovial, mas ainda sim, pouco envelhecido. ━ Eu encontrei o meu amor cedo, aproveitei cada minuto da minha vida ao lado dela, minha linda rosa, então eu ficava com medo do meu filho encontrar o amor tarde demais, sabe, de vocês não conseguirem se amar por tanto tempo, era assustador pensar em não ter netinhos, de ter um genro, ai que tristeza . - Quase que as lágrimas voltaram, o mais velho Lee era forte, mas não tanto para aguentar tanta saudade do filho e tanta animação pelo seu primeiro encontro com a sua mais nova parte da família. ━ Mas ele tem você agora, graças às Deusas desse mundo, eu espero de coração que a vida de vocês seja cheia de alegria e compreensão.

A mulher mais velha esboçava um lindo sorriso indo de encontro com o primogênito da família Han. ━ Esse deve ser o Moonbin, o garoto inteligente e gentil. Seus pais te admiram demais. - JinAh sabia que o garoto odiava muito contato, então ela ergueu a mão esperando que ele a apertasse. ━ Eu sou sua vovó, mesmo não tendo carinha de vovó. - JinAh sorriu carinhosa e Moonbin sorriu de volta, ainda sem jeito de como a tratar.

O garoto nunca havia imaginado a ideia de ter uma avó, parecia algo estranho. Desde o início, seu pai, Jisung, sempre deixou claro que não tinha pai ou mãe. Porém, por uma ironias do destino, Minho lhe apresentou um avô chorão e uma avó extraordinariamente gentil e gata.

Mas o garoto, mesmo animadinho, não conseguiu expressar tanta animação quanto sentiu, ele apenas comentou o que lhe encucou. ━ Não tem cara mesmo, a senhora é muito bonita. - Concordou com si próprio pensando em como a genética dos Lee era boa.

E como um ataque de fofura, Jinah beijou a sua bochecha meio sem jeito pelo elogio. Mas, querendo dar atenção aos seus dois netinhos, ela logo se abaixou e apontou para a garotinha que estava afastada, segurando o controle da televisão com toda a força e zelo do mundo. ━ E você é a Youngsun, a espertinha que gosta de filmes de terror e de comer muitas coisas gostosas, né?

Sun exageradamente concordou com a cabeça e comentou observando os seus próprios pés por estar envergonhada com a atenção daquela mulher bonita. ━ Sim, é sim, mas eu não tive vovó por muito tempo, então como eu te chamo senhora vovó? - A perguntou genuinamente confusa com os apelidos.

Mas, assim que JinAh pensou, ela logo respondeu.━ Sem isso de senhora, só… Vovó… - Concordou claramente.

Youngsun, não querendo estender a conversa só comentou. ━ Mas o cabelo branco e o óculos de Dumbledore não tá com você, não parece vovó. - Concordou consigo mesma.

A autoestima da jovem senhora foi até as alturas, seu ego e senso de beleza nunca mais seriam abatidos após tais afirmações da sua netinha. JinAh percebia que Youngsun não queria elogiá-la, ela só estava comentando a verdade. ━ Mas eu sou uma vovó gatinha. - A tal vovó gatinha sorria de modo gentil.

Piscadelas, um biquinho sútil e um longo suspiro sairam da garotinha. ━ Minha família está toda confusa, sabia? Aiai. - Youngsun logo desabafou. ━ Meu papai casou com meu outro papai, meu irmão é filho de outro papai que não é nenhum dos dois papai, minha mamãe não é mais minha mamãe, porque ela achou melhor sair da terra e morar lá longe nas nuvens, minha vovó parece ser só mamãe e não vovó, e tipo, e o vovô parece ser assustador, mas tá chorando mais que uma garotinha mimada com chiclete no cabelo. Vovó gatinha, a Sunsun fica confusa assim. - A garotinha se aproximou mais da mulher indignada com tudo que o seu cérebro de criança tinha que absorver.

O Jovem senhor parou com toda a choradeira e a respondeu firmemente. ━ Eu choro mesmo, eu sempre quis que a minha família crescesse, meu sonho era ser vovô, fala que eu sou o vovô de vocês, por favor. - Jinwook se aproximava de Youngsun e assim que enxugou as lágrimas, ele a pegou no colo e tocou calmamente nos cabelinhos bagunçados da garotinha. ━ Olha que lindeza, por todos os santos, que menina fofa, eu vou chorar!

Mas a jovem criança achava tudo aquilo uma viadagem, ela já tinha que lidar com um papai chorão, agora piorou, havia chegado um vovô chorão. Esses homens sensíveis! Era fato, ela não aguentava mais. ━ Vovô, parece o papai Ji, ele é sensível e chora por tudo. - Não foi um comentário, era uma reclamação mesmo.

Minho não entendia o porquê de tanta comoção, então apenas os instruíram a sair da entrada da casa. ━ Entrem, vamos para a sala.

Jinah, deu dois passos para trás, pegou as dezenas de sacolas que estavam jogadas no chão e logo foi ajudada por Jisung que não havia entendido como uma mulher de braços tão finos e unhas tão grandes conseguia carregar tanto peso. Sua sogra era assustadoramente forte. ━ Trouxemos presentes para as crianças, como o Jijin não sabia o que dar, eu achei melhor só comprar tudo o que nos chamava a atenção.

Han sorriu tocado por tanto carinho vindo dos sogros. ━ Ah Sogrinha, não precisava. Se você fez isso para ganhar o coração das crianças, foi tudo em vão, a Youngsun já está apaixonada por você. - Ele riu baixinho apontando para a garotinha que ainda estava no colo do vovô, mas a sua atenção estava na mulher. Youngsun a achava linda.

Youngsun falou, mas não queria elogiá-la, era só a mais pura sinceridade. ━ Vovó, eu quero ter o cabelo grande e bonitão como o seu… quando eu crescer eu vou poder fazer desenhos legais igual o seu no meu corpo?- A garotinha se referiu às dezenas de tatuagens que Jin Ah tinha em todo o seu corpo, ela havia amado, era diferente. Sun gostava.

Ah, e como seria um sonho ter uma netinha com os gostos parecidos, obviamente Jinah concordou com toda a animação possível.

━ Amada, depois dos dezoito você vai poder tudo! - A mais velha falou animada, mas ao ver o casal fazendo um sinal de “POR FAVOR, NÃO” ela explicou, com muito cuidado. ━ Mas você tem que pensar muito ao fazer uma tatuagem querida, e sim, aos dezoito pode fazer de tudo um pouco… - Mais uma vez ela percebeu um desespero rápido nos dois pais e não entendeu bem. ━ Menos roubar, matar e manipular. -Concordou lembrando de quando começou a educar os seus próprios filhos, ela sentia saudade da juventude de ambos. Mas, mais uma vez sentiu os olhares de desespero. ━ Enganar pode, né? Se ela seguir o nosso… - Murmurou pensando na hipótese da pequenina herdar metade do império Lee.

Jinah era responsável pelas casas noturnas, seu marido tinha um bom negócio com compras de casas e lotes abandonados, sem contar da herança que o seu pai havia lhe deixado, Jinwook era dono de todas as casas de apostas da cidade. Minho era o proximo a linha de “sucessão” ao trono desestruturado daquele conglomerado ilegal, mas sempre pensando em suas responsabilidades, ele abdicou de suas tarefas e montou o seu próprio negócio. Ser filho de Lee Minho era como ganhar na loteria não legalizada.

Mas como um pai preocupado ele respondeu rápido. ━ Ela quer ser cozinheira, quer cozinhar, cozinhar em uma cozinha profissional. - Lee se sentou no sofá ao lado do esposo que suava por carregar tanto peso e logo concluiu. ━ Assim que ela completar uma boa idade vamos a colocar em um curso de culinária. - Youngsun realmente tinha um amor nada secreto por comida, mas o motivo pelos pais da jovem almejarem tanto tal futuro para ela era fácil de se explicar. Youngsun era uma criança assustadoramente criativa que não tinha medo de muita coisa, dar poder e a ensinar como machucar alguém apenas iria facilitar a garotinha virar uma delinquente ou uma criminosa.

Mas, triste, Jisung explicou aos avós da garotinha. ━ Sim, ela quer ser uma chef, depois que ela viu a série do Hannibal, ela quis se tornar uma grande chef de cozinha, abrir um grande restaurante e por aí vai. - Jisung sorriu chateado e logo começou a murmurar frustrado com a paixão da garota. ━ Eu, o pai dela, sou o dono de um dos restaurantes mais bem frequentados de toda a coreia, mas é claro que o sonho de ser uma chef saiu de uma série fictícia sobre um psicólogo que gosta de cozinhar e comer de maneira gourmetizada partes humanas, claro. - Riu meio puto e logo se recompôs vendo que não era hora para chorar.

━ Não vamos tocar no assunto, isso o deixa chateado. - Minho murmurou para os pais vendo que o seu doce maridinho já estava começando a se irritar com o seu mais novo rival, Hannibal Lecter.

━ E Moonbin, o que você quer ser quando crescer? . - Jinwook o perguntou interessado.

Moonbin se assustou ao citarem o seu nome, por um momento ele pensou que apenas prestariam atenção na Youngsun, que era a mais nova e a mais interessante. ━ Formado. - Respondeu claro, sem muitos rodeios, ele quis dar uma resposta melhor e mais interessante, mas sinceramente, ele só queria fazer qualquer coisa e trabalhar com algo que envolva números. ━ Eu acho que vou fazer contabilidade, agora do que eu vou viver é um mistério, nunca pensei muito nisso, por mim eu passaria a minha vida toda estudando. Então, só ter um dinheiro bom e um tempo de qualidade para aproveitar a minha família está ótimo. - Moonbin concordou lento. Ele não tinha vontade de ser uma pessoa muito importante, só tinha o sonho de viver confortável e fazer algo que gostasse, como estudar, ficar perto de sua família e ajudar algumas instituições de caridade.

Jinah concluiu lento vendo que a resposta do seu neto era estranhamente madura, mesmo para a sua idade.  ━ Seus filhos são interessantes. - Observou Jisung que ficou sem graça pelo elogio.

Jinwook concordou com a sua mulher e logo riu o contando descontraído. ━ Os nossos queriam se tornar um lutador de Taekwondo e o outro o detetive conan. - Quando crianças, os irmãos Lee tinham sonhos sem diferentes, o mais velho se lembrava de como os seus filhos se dedicavam para realizar os seus próprios sonhos e como havia sido doloroso os abandonar após se tornarem adultos.

Minho sorria chamando a atenção de Jisung, era louco saber que nem sempre o Lee ameaçou pessoas por dinheiro. ━ Mas foi quase, um se tornou agiota e o outro advogado. A fruta nunca vai muito longe do… - Ficou em silencio por um curto momento tentando se lembrar de como era aquele maldito ditado popular. ━ uhm, casco? Pé? Árvore? Enfim.

Han não conseguiu se segurar e soltou uma bela risada pela confusão. ━ Mas e você Senhor Lee, como está se sentindo depois de sair da prisão? - Jisung sorriu tentando puxar um pouco do assunto.

Jinwook estava animado com o ambiente familiar, sua esposa, o seu filho, o seu genro e até os seus netinhos estavam juntos, todos prestavam atenção nele, era como um sonho, ele estava prestes a chorar novamente. ━ Chateado, acho que perdi muito tempo, eu queria ver minha família mais vezes reunida assim e eu queria que o meu caçula estivesse conosco. -Suspirou chateado ao se lembrar de seu filho mais velho, que por agora estava longe. ━ Mas, tudo bem. Eu pelo menos posso ver vocês, o ar familiar renovou muito, é confortável estar assim, me sinto até mais leve. - Seus olhos voltaram a se encher de lágrimas, mas ele conseguiu se conter.

A mulher entregou um lenço ao marido antes de desabafar. ━ Estar ao lado do nosso caçula, isso seria bom . - Jinah murmurou irritada com toda aquela situação. Ela não achava certo um filho guardar mágoa de seus pais por tanto tempo, eles nunca haviam o machucado ou o destratado, não havia motivos, bem, eles pensavam que não. ━ Mas não podemos cobrar amor de quem não quer nos dar nem ao menos atenção. - E sendo mais compreensiva possível com todo o assunto, a mulher deu os ombros tentando não se importar muito com a sua saudade.

Minho se calou por um momento, o clima sempre se estranhava quando Donghyuck era citado, um bom filho, um bom irmão, um garoto com um futuro promissor que os odiava, era algo frustrante.

Lee respirou fundo e comentou irritado. ━ Ele vai casar, eu quase não fui chamado para o casório. - Ele informou Jinwook que concordou silenciosamente. ━ Mas é o que a Mãe falou Pai, o que eu posso esperar dele? Na primeira oportunidade de nos abandonar ele fez, eu só larguei o dojang por causa dele, eu só comecei a trabalhar cedo para ajudar a mamãe a pagar a porcaria dos cursos dele, você estava preso, nós estávamos passando por uma barra sem você e não, eu não te culpo porque você fez o que fez pela família, mas eu acho que o único que não entende é ele, esse cara é um… - Minho se calou ao lembrar que seus filhos estavam presentes. ━ Sacrificamos muito para ele ser o que é hoje, mas pra que? Para sermos jogados pro escanteio e o pior de tudo é que eu ainda não deixo de o amar como irmão, aquele moleque merecia uns tapas. - Cruzou os seus braços desviando o olhar para um lado que não estava cheio de olhares entristecidos.

Um longo suspiro foi ouvido. ━ Eu não fui chamado pro casamento do meu próprio filho. - Jinwook murmurou chateado.

Mas, Jisung não compartilhava de uma dor solidária, ele havia ficado irritado por tais relatos e já havia pegado um pouco de ódio de seu cunhado desconhecido. ━ Ele merecia umas palmadas. - Han comentou arrumando os seus cabelos e cruzando os seus braços. Ele não entendia como tinha gente burra no mundo, Donghyuck tinha pais que o respeitavam, que o amavam e que realmente queriam estar perto de si, mas ele simplesmente os havia afastado. Donghyuck descartou algo que Jisung sempre sonhou em ter, aquilo lhe dava nos nervos, era invejável. ━ Sogro, eu só não te convidei pro nosso casamento porque só casamos no papel, não fizemos nem uma festa sequer. - Mas ele, mesmo vendo que o clima não foi um dos melhores ele explicou.


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Jisung preferiu fazer um café a tarde no jardim, era o grande dia especial cujo os seus sogros finalmente estavam juntos e desfrutando de uma bela tarde em família, seria bom um ambiente ao ar livre e aquela era uma boa desculpa para olhar um pouco das suas flores. Então Minho foi ajudar na cozinha, seus croissants estavam quase prontos e um bom café deveria ser feito.

Youngsun, como se recusou a ajudá-los, puxou Jinah para o seu quarto, pronta para mostrar para a sua vovó querida a sua coleção de bonecos e pelúcias horrorosas, que estranhamente eram fofas. A mulher havia amado a coleção, os brinquedos e até a grande coleção de fotos tremidas que a garotinha guardava em seu pequeno e maligno covil do mal, ou melhor, seu quarto. Tudo ali continha uma beleza intrigante.

Mas Moonbin não teve muita sorte, ele, sendo um filho que sempre procurou ajudar os pais, se prontificou a arrumar a área gourmet ao ar livre para todos desfrutarem de uma linda tarde de família. Era legal, se não fosse pelo seu mais novo avô, que não conseguia ficar nem um momento quieto e lhe fazia várias perguntas, Jinwook queria o conhecer e não, o não tão pequeno Han não se sentia muito incomodado com a conversa, mas ter alguém prestando atenção em todos os seus movimentos era estranho, seus pais mantinham distância, sempre o deixavam o mais confortável possível. Mas o seu avô, por não o conhecer, havia lotado esse espaço com perguntas e comentários, além das carícias no topo de sua cabeça. Moonbin não quis reclamar, era legal, mas era estranho. Ele não havia se acostumado com família, ele nunca tinha tido um avô.

Nossa, agora ele tinha um avô e uma avó. Isso o impressionou.

Eai, tem apelido?. - JinWook estava ocupado passando um pano na mesa.

Moonbin desdobrou a toalha de mesa e logo a jogou por cima da mesa agora limpa. ━ Mon, Moonmoo, Binnie. Enfim, eu sou o seu neto agora, me chame como achar melhor. - Concordou calmamente terminando de arrumar o espaço.

━ Não te preocupa? É muita coisa nova para você… - Cruzou os braços por um breve momento e logo largou o pano no ombro esquerdo do garoto. ━ Eu posso te dizer, você ter uma avó e um avô não é tão ruim, ter pessoas com quem você possa contar é muito bom.

Moonbin concordou sorrindo contido pela vergonha, mas logo negou tanta preocupação vinda de Lee Jinwook. ━ Vovô, meu pai biológico sumiu, meu padrasto era quinze anos mais novo que a minha mãe, sim, minha mãe, ela faleceu, pra ajudar né, e eu, que tenho quatorze anos tenho um pai meio adotivo presente que é agiota, que está na casa dos vinte. Me preocupar? Ah, isso é luxo, minha Vó é uma cafetina e não, essa não é a parte que me choca, mas saber que ela sim tem a idade de ser a minha mãe e não a minha vó e você vô, é a cara do Pai Min, o que me faz ficar a vontade ao seu lado, mas eu não posso deixar de pensar que você a uma semaninha atrás estava na cadeia. Não que eu tenha algo contra, eu fico até animado já que não é todo mundo que tem um avô que foi pra cadeia, é… - Gesticulou com a mão tentando voltar a falar, mas apenas se calou concluindo que sim, na real era uma loucura.

Jinwook ficou calado por um momento, mas logo comentou animado. ━ Ele e eu somos idênticos mesmo, né? - Orgulhoso o Lee mais velho jogou os seus cabelos para trás e se aproximou do garoto contando um segredinho. ━ Minha genética é boa, a sua também, certifique-se de ter filhos, viu? Esse mundo precisa de pessoas bonitas como a gente e meu neto, só não faz igual o vovô, eu engravidei a tua avó com treze anos. Por isso eu sou jovem, um avô jovem, gato, gostoso e bonito. Meu, você já reparou na sua avó? Eu amo ela, não é por isso que eu a amo ainda, mas… ela tá gostosa até hoje, se ligou naquele rabão?

Moonbin se sentiu estranho, era como se ele estivesse tendo um derrame, ou um avc. Han Moonbin esteve por um momento desesperado, aquele homem se parecia muito com Lee Minho e não, não era só de rosto. O garoto estava desesperado de pensar em ter outro Lee Minho em sua vida. ━ O Paaaaaaaai, o Vô tá falando que a vovó é gostosa. - Moonbin tampou a boca chocado lacrimejando pelo trauma de imaginar aqueles dois “idosos” fornicando. ━ Isso não é legal, não, não.

Mas, ao abrir a janela do segundo andar, a mulher de longos cabelos pretos olhou para baixo vendo que o seu amado marido tentava calar o garoto de qualquer forma. Ao seu lado, Youngsun, que havia subido em um banquinho, também tinha enfiado a sua cabeça para fora tentando ver o do porque seu irmão gritava tanto. Lee Jinah soube, era impossível deixar o seu amado sem supervisão. ━ Lee Jinwook, que porra você tá falando para os seus netos? - Ela o perguntou em alto e bom tom, mas nunca perdendo a sua classe.

Já o mais velho riu desconfortável com o olhar mortal de sua esposa e respondeu calmo e baixo. ━ Nada não, só falei que você era muito bonita e que eu te amava muito mesmo…

Mas, acompanhado do marido, Minho ja apareceu segurando uma garrafa de café e reclamando abertamente. ━ Eu sabia que ia dar ruim deixar vocês sozinhos. - Mas, colocando a garrafa em cima da mesa, ele apontou para a mulher que estava no segundo andar e falou. ━ Não fala palavrão Mãe, a Youngsun é cheia de ficar repetindo essas coisas. - Ele a alertou e vendo que a sua pequena garotinha estava com os olhos brilhando, sedenta para falar um palavrão. ━ Mas que buceta, viu… o Jisung vai me matar.

E como um encosto, um suspiro longo e assustador veio atrás de si, sussurrando. ━ Vou mesmo moreco, que tipo de palavreado é esse na frente das crianças? - Han estava ali, com um belo sorriso nos lábios, segurando uma bandeja cheia de croissants e meio puto com tais palavreados de baixo calão. Era tão difícil assim não falar palavrões perto das crianças. ━ Eu acho que podemos discutir isso hoje, né morequinho? - Sua voz estava doce, mas, Minho sentiu medo, o mais puro medo de toda aquela doçura falsa. Provavelmente ele ia escutar um ótimo monólogo de duas horas sobre boas influências e como os pais influenciavam as falas de suas crianças.

Mas, Jinwook murmurou, enquanto pensava fielmente em apenas um apelido. ━ Morequinho é de fuder, de verdade menor, é de fuder.

━ PAI! - Minho chamou a atenção do mais velho mais uma vez, que colocou as suas mãos para cima.

━ Desculpe. - Murmurou ainda pensando. ━ Morequinho é do caralho, vish. - Sussurrou apenas para si próprio.

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Sᥙᥒ&Mooᥒ hᥲs tᥕo dᥲddιᥱs¡!

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•💕• special.

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