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O Lobo

*Antes do capítulo, um pequeno aviso: no final tem um alerta para uma situação de violência e, digamos assim, quase abuso. Não chega a acontecer, mas isso pode incomodar, então avisamos para cuidar da saúde dessas lindas e maravilhosas leitoras.

Boa leitura ❤️🥰


Agatha olhou pela janela mais uma vez, enquanto Haytham lhe ditava a carta.

– Não é educado me ignorar dessa forma... – ele sorriu quando ela se virou para ele de sobressalto. – Quer fazer uma pausa?

– Não é necessário. – ela sorriu de modo doce, limpando um pequeno borrão na mesa e oferecendo a pena a Haytham, enquanto preparava o sinete.

Ele sorriu, balançando a cabeça. Sua doce secretária podia se distrair facilmente, mas cumpria de modo impecável e eficiente suas funções, mesmo sem saber a enorme importância delas para Ordem.

– Bem... – Haytham carimbou com seu anel a cera que selava a carta, pegando o pequeno trapo que Agatha lhe oferecia, limpando as mãos. – Creio que terminamos por hoje. Vou entregar essa carta a um mensageiro de confiança. Você pode tirar o resto do dia de folga e desfrutar de minha biblioteca...

Agatha sorriu, enquanto se levantava e fazia uma mesura educada. Ela parou em frente a uma das muitas prateleiras que Haytham mantinha em seu pequeno escritório, escolhendo um livro e saindo.

– Vejam só... Se não é a minha doce noiva. – Marshal se aproximou dela, sorrindo de uma orelha a outra.

– Não sou sua noiva. – Agatha se desvencilhou dele, passando a mão livre pelas mechas ruivas e continuando seu caminho.

– Sabe o que eu adoro em você? – ele a seguiu até a cozinha, caminhando lado a lado com ela. – Esse seu adorável jeito. Uma linda dama inglesa, tão educada e elegante, mesmo nessa terra selvagem...

Agatha revirou os olhos o ignorando, enquanto pegava a pequena cesta sobre a mesa e colocava o livro dentro dela. Marshal passou a frente dela, obstruindo seu caminho.

– Vou repetir isso novamente, Marshal. Eu. Não. Sou. Sua. Noiva. – ela disse pausadamente, antes de o empurrar e sair para fora.

Ele sorriu, enquanto a olhava, com aquele brilho maldoso nos olhos e ela saía em direção a floresta.

Apesar do frio e da neve que começava a molhar a barra de seu vestido, Agatha gostava de caminhar pela floresta no inverno. A possibilidade de encontrar alguém era quase nula e ela adorava a solidão que aquilo proporcionava.

Ela parou na pequena clareira, afastando a neve de cima da grande pedra achatada e esticando sua toalha sobre ela. Agatha se sentou, espalhando algumas coisas sobre a pedra e tirando o embrulho com a carne, a espera de sua nova amiga.

Connor estava prestes a sair de seu esconderijo quando ouviu e viu a jovem se aproximar. Ele ficou a observando por algum tempo, enquanto ela lia o livro de capa escura.

No momento em que ele decidiu sair, viu o enorme lobo cinzento se aproximar, receoso. Ele pegou o arco em suas costas, ajeitando a flecha, e mirando no lobo.

– Você demorou hoje... – a jovem passou os dedos pelos cabelos cor de fogo, sem tirar os olhos do livro, jogando um pequeno embrulho para o animal. – Espero que vocês gostem...

Ela olhou de soslaio para o lobo, enquanto ele se retirava. Ela sorriu, enquanto começava a juntar suas coisas, descendo da pedra.

– Obrigado por não a machucar... – ela estava de costas para ele, dobrando a toalha. Ela olhou para ele por cima do ombro, os olhos da cor do oceano brilhando e um sorriso gentil nos lábios rosados. – E foi bom ter uma companhia tão silenciosa.

Ela se retirou, ajeitando a cesta no braço, saindo da floresta. Connor sorriu, descendo da árvore e seguindo seu caminho.

Alguns dias depois ele estava de passagem pela mesma clareira, quando viu a garota, debruçada sobre o corpo inerte do lobo, enrolado na toalha.

– Olha o que aquele idiota fez com você... – ela acariciou as orelhas do lobo, com os olhos vermelhos. Ela voltou a deitar a cabeça sobre a pedra, sem perceber quando o grupo de homens de postura perigosa se aproximou da clareira.

Agatha olhou para a pequena comoção que se formava, tentando a ignorar, enquanto ajeitava a cesta em seu braço, seguindo para a floresta.

– Agatha! – a voz de Marshal a fez olhar para ele, enquanto as pessoas abriam caminho. – Minha linda noiva... Veja o que eu tenho para você.

– Não sou sua noiva... – ela olhou para a mão dele, onde ele segurava orgulhoso um grotesco colar feito de dentes de animal.

– Eu tenho uma coisa para você... Finalmente pegamos a fera que estava atacando nossos animais. – Marshal apontou para o chão, enquanto as pessoas se afastavam, exibindo o corpo inerte de um grande lobo cinzento, com a boca manchada de sangue.

– O-O que você fez? – ela correu até o lobo, se ajoelhando ao lado do corpo e acariciando as orelhas do animal. – SEU IDIOTA!

– Agatha, fale baixo... – ele a puxou pelo braço, a fazendo se levantar e rosnando aos pés do ouvido dela.

– ME SOLTA! – ela puxou o braço, tirando a toalha de dentro da cesta. Ela enrolou o corpo do animal, se levantando e saindo em direção a floresta. – E pare de me chamar de sua noiva! Nunca que eu me casaria com um homem como você! E pode tirar da sua mente a ideia de que pode, de alguma forma me usar como degrau para subir no conceito do sr. Kenway!

Agatha se virou, ouvindo Marshal bufar irritado, enquanto algumas pessoas ao seu redor abafavam inutilmente as risadas. Ela caminhou de volta para a clareira, sentindo as lágrimas começarem a queimar sua pele, enquanto ela colocava a loba sobre a pedra, lhe acariciando as orelhas.

⚠️ALERTA DE GATILHO⚠️

– Olha o que aquele idiota fez com você... – ela apertou com mais força o tosco colar de dentes, acariciando com uma das mãos as orelhas da loba, sentindo a garganta apertar. Seu cabelo foi puxado para trás, antes dela bater com a cabeça contra a pedra.

– VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE FEZ? – Marshal a jogou no chão, enquanto ela sentia a visão embaçar e seu sangue manchava a neve de um vermelho vivo. – Você me humilhou na frente de todas aquelas pessoas. Eu vou te ensinar uma lição que você nunca irá esquecer...

Ele olhou de relance para os companheiros atrás de si, todos sorrindo cruelmente. Marshal desafivelou o cinto, um sorriso cruel surgindo nos lábios, instantes antes de uma flecha lhe acertar o ombro.

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