04 | Sinta o ritmo
Conforme os dois se aproximaram, Joohyun pode observar os detalhes daquela celebração, e ficou ainda mais encantada.
No centro da roda haviam algumas dançarinas, com os trajes tradicionais de hula, feitas com saias decoradas, e a cabeça adornada de coroa de flores. Os músicos estavam do lado, tocando os instrumentos tradicionais havaianos.
Ao lado, havia uma mesa montada, com muitas frutas da estação e pratos típicos da região, de uma forma que enchia os olhos. Pois Tudo foi montado conforme a posição da luz d alua, a fim de privilegiar a real homenageada da festa.
— Me sinto privilegiada em apreciar essa cultura de perto. – ela falou enquanto olhava pra Taehyung. – muito obrigada.
— eu também me sinto arrepiado em poder presenciar a cultura havaiana de tão perto... – ele falou. – eu me encanto toda vez que vejo.
— Agora eu entendo o motivo de vocês terem ficado aqui. – ela falou. – é realmente mágico! É como se eu voltasse no tempo.
Joohyun sempre foi criada pra acreditar que a tecnologia trazia o progresso. Mas honestamente, ela nunca tinha se sentido tao bem antes. Não tinha sequer a vontade de tocar no celular, de tão envolvida com a apresentação a sua frente.
Sem que ela percebesse, suas mãos começaram a acompanhar os movimentos das dançarinas de hula. O ritmo era realmente contagiante.
— Parece que alguém quer dançar... – Taehyung pontuou ao ver aquela cena.
— Eu quero, mas não sei nada! – ela falou.
— quem disse que precisa saber? – ele tirou os chinelos. – eu também não sei nada e to dançando.
— meu deus, porque você tirou o chinelo?
— pra sentir melhor o ritmo. – ele riu. – a musica do hula pulsa por qualquer lugar.
Por fim, joohyun se rendeu e também tirou o chinelo. A areia estava fria, mas era satisfatório sentir a areia massageando os pés, conforme eles seguiam o ritmo da hula. De fato, era só necessário imitar os movimentos das mulheres, e seguir o ritmo do batuque.
— pronto, quer chegar mais perto? – ele propos. – acho que você ta linda dançando.
— serio?
— sim. – ele pegou a mao dela e a guiou sobre as outras pessoas dançando hula. Joohyun apenas se permitiu ser guiada pela areia, e se distraiu enquanto observava a decoração feita de tochas ao redor da areia, que sequer viu quanto Taehyung parou de súbito.
— ai! – os dois gritaram em meio ao esbarrarão. Contudo, o grito tinha saído por motivos diferentes.
— Você me assustou, Taehyung! – ela levou a mao ao peito. – sério, achei que poderia ter sido um ladrão...
— é que algo me espetou. – ele grunhiu.
— meu Deus, então foi sério! – ela falou. – vem, vamos sentar em algum lugar pra ver o que aconteceu.
— isso que dá sair por ai sem chinelos... – ele bufou. – droga, minha família já avisou tanto...
— você só ficou animado porque ta todo mundo descanso também. – ela falou. – mas para de se culpar e vamos ver o que foi...
Dessa vez foi Joohyun que o guiou para uma rocha próxima, iluminada por uma luz de uma tocha. Enquanto ele analisava o pé, joohyun foi à procura dos chineles, e voltou com os dois pares intactos.
— e aí, conseguiu ver o que aconteceu? – ela falou ao se aproximar. – é muito grave?
— Ainda bem que não foi caco de vidro! – ele tirou um espinho preto e mostrou a joohyun. – tive só o azar de encontrar um ouriço.
— mas não vai precisar ir ao hospital?
— se fosse um vidro ou lata sim... – ele falou. – mas como foi só um espinho, o risco que corre é só eu ficar mancando mesmo.
— jura? – joohyun falou. – olha, eu posso te acompanhar num hospital, ou algo assim...
— não, eu só vou lavar e passar uma pomada. – ele falou. – vai ficar tudo bem.
— já que é tao simples assim, eu te acompanho. – ela argumentou. – pode se apoiar em mim, quero te acompanho até o restaurante da sua família.
— não é má ideia, já que fica perto... – ele se levantou. – mas não preciso de ajuda eu posso andar so-
Ele soltou um grito de dor.
— droga, não vou poder apoiar o pe no chão!
— vem aqui, eu te ajudo. – ela ficou ao lado dele. – se apoia no meu ombro.
O Kim se apoiou no ombro da morena, e eles caminharam lado a lado. No começo, ele teve receio d esse apoiar nela, mas logo percebeu que ela era uma mulher forte fisicamente, e ele se permitiu relaxar um pouco até chegarem perto do restaurante.
Taehyung suspirou de alegria ao ver que o estabelecimento de seus tios ainda estava com luzes acesas.
— obrigado por me acompanhar até aqui. – ele falou ao se desvencilhar do abraço.
— eu sei que você ta doido pra se livrar de mim, mas faço questão de te acompanhar até la dentro. – ela juntou o braço dele novamente. – só volto pro hotel quando souber que realmente não aconteceu anda sério com você.
— ah tente... – ele supirou. – eu fico grato que se importe tanto comigo.
— claro que me importo. – ela sorriu. – você me mostrou um lado maravilhoso do Havaí.
— então você gostou mesmo do encontro? Mesmo com essa confusão?
— eu fiquei um pouco preocupada com o acidente, mas fiquei feliz com a sua presença.
— ah, mas isso é obvio. Porque sem mim você não conseguiria ir até o luau...
— não só por isso... – ela desviou o olhar. – mas porque a sua presença deixou a minha viagem menos solitária.
Taehyung piscou. Ok, ele sabia que ela tinha vindo sozinha, porque a reserva do quarto foi feita para apenas uma pessoa. Ma era surpreendente, de fato, ouvir aquilo de uma pessoa rica, e que provavelmente tinha tudo de bom e o melhor.
Não era justo continuar com falsidade para cima de joohyun, que estava abrindo seu coração com ele.
— Bae, eu fico feliz que tenha gostado do luau... – ele pigarreou. – mas eu te levei lá não pra ser gentil ou meigo. Tive um interesse por trás.
— jura?
— é, eu queria mostrar que essa região é bonita demais pra ter a interferência do dinheiro.
— mas você está certo! Eu realmente acredito que esse patrimônio cultural deva ser reservado...
— não, Joohyun. – ele falou. – eu fiz tudo isso pra te convencer que você não compre o restaurante dos meus tios. Que não transforme em rede de fast food.
— sua prima... te falou?
— sim, no momento que eu entrei ela falou sobre chamar meu tio, mas eu quis impedir. confessou. – Eu não quis perder meu emprego.
— mas você esteve comigo só por interesse? Essa noite foi só por interesse?
— no começo, o intuito foi esse. – ele falou. – mas eu gostei verdadeiramente de estar com você, joohyun.
— você foi mais sincero que muitas pessoas estão comigo há anos. –ela deu um meio sorriso triste. – você é tipo d egente que gostaria de ter ao meu lado.
— isso é uma proposta...
— inicialmente, de emprego. – ela falou. – calma, eu não vou transformar esse restaurante no fast food. Quero só investir dinheiro, e ajudar seus tios a crescerem.
— você esta falando que quer ser sócia?
– não pretendo largar tudo la em Seul, mas venho voltar de vez em quando pra ver como estão as coisas.... e deixar você de gerente.
— o que?
— sim, é exatamente isso. – ela falou. – você não vai perder seu emprego, porque quero deixar o negócio em suas mãos.
— joohyun, isso é incrível! – ele pareceu deslumbrado.]
— ótimo, então me prove que é digno de tudo isso. – ela falou. – vou depositar minhas chances em você.
— vou chamar meu tipo agora mês— a frase não pode ser completada, porque ele caiu no chão. A euforia foi tanta que ele esqueceu que estava com o pé machucado. E ainda por cima, levou joohyun junto.
—ai céus, desculpa! – ele falou. – desculpa tente, não quis te machucar.
— eu estou bem.
— que droga, eu cuidei tanto pra não te levar pro chão antes, e agora isso acontece...
— calma, eu não sou de porcelana! – ela riu. – ta tranquilo.
— o problema é que mal comecei o emprego e já te deixei com pé atrás...
— ah, isso não tem problema. – ela riu. – porque de qualquer forma, eu estou impressionada com você, Taehyung Kim.
— ah, então vou mostrar que mereço. – ele se aproximou sorrateiramente para um beijo cálido.
Joohyun não teve vergonha de abrir os lábios para receber um beijo de língua. Estava há anos sem beijar ninguém então aproveitou a oportunidade pra explorar bem a boca do rapaz, que parecia igualmente voraz.
— estou aprovado?
— amorosamente sim. – ela riu. – de qualquer forma, você seria o principal motivo da minha volta.
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