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5 | Não precisa falar!


Jimin já tinha declarado guerra a todos os filmes de pessoas presas em mundos de jogos em sua vida, de verdade. E, principalmente, declarado guerra aquele mundo de doces horroroso. Não aguentava mais o cheiro pungente de açúcar presente em todo canto.

Já estavam há mais de uma semana lá, presos, e as ideias do que fazer para sair tinham esgotado-se — exceto o plano de seu pai, que ainda não tinha conseguido realizar. Invadiram o castelo do Rei e conquistaram seu trono, mas não deu certo. Depois devolveram o trono e também não deu certo. Tentaram descobrir algo, fazer um acordo... mas nada também.

Viviam perguntando se existia algum velho sábio naquele mundo, o tipo de NPC que poderia ter a resposta, mas não acharam nada. O mais perto que tinham daquilo era o velho da corrida, que tentaram disputar várias outras vezes de formas diferentes também.

Feliz ou infelizmente, naquele mundo era como se seus corpos estivessem parados no tempo. Não tinham fome, nem sono e não precisavam fazer nenhum tipo de necessidade. Jimin começou a ter a leve suspeita de que estava constantemente alterado pela gin tônica que bebeu aquela vez no bar geek, mas era tão de leve que era difícil ter certeza e tinha suas dúvidas se não estava bêbado por placebo pra ajudar a validar sua hipótese de que estavam presos não só no mundo, mas também no tempo.

Enfim, exploraram o mundo inteiro, que descobriram ser um globo pequeno e que se andassem em linha reta por uns 30km, chegariam no mesmo ponto que partiram. O estudante de física ficou completamente embasbacado em como um planeta de tamanho tão tímido teria uma gravidade semelhante à da Terra, sem contar que era feito de marshmallow e... Logo percebia que não fazia sentido tentar entender como aquele lugar funcionava e que uma gravidade não deveria ser mais impressionante do que ursinhos de gelatina com vida.

Sobre os ursinhos, Dengo e Jimin tinham ficado muito próximos ao longo dos dias. Muito mesmo, e de alguma forma sempre tinha algum ursinho olhando quando o feiticeiro resolvia apertar a bunda do outro de brincadeira, era muito incoveniente mesmo. No final, deixavam para se pegar naquela casa de doces mesmo, que ninguém apareceu para reinvidicar.

Era quase possível dizer que eles eram amigos. Depois de uma semana com apenas a presença um do outro, muitas caminhadas e planos frustrados, provavelmente sabiam as manias e idiossincrasias alheias melhor do que qualquer um. E passavam a noite juntos também. Logo Jimin descartou a teoria de seus corpos estarem parados no tempo, porque o Dengo a cada dia ficava com mais tesão, como se aquela água estranha que ele tomava antes fizesse cada vez menos efeito.

Ou talvez Jimin que fosse muito gostoso mesmo, aquela era uma outra possibilidade. E também tinha o fato de que com mais experiência, Dengo tivesse ficado um pouco melhor... eram várias hipóteses rodeando a cabeça do feiticeiro. Afinal, não tinha muito de diferente para fazer do que pensar em um mundo daqueles, sobrava tempo.

Eles estavam voltando pra casa de doces depois de mais um dia de fracassos. Tentaram descobrir se o velho da corrida tinha algum irmão gêmeo muito inteligente, ou algo do tipo e tiveram que apostar corrida pra saber a resposta. No final, ela foi negativa. Até Jimin, que gostava de frustrar os outros, ficou frustrado.

Cansados, deitaram-se na cama de solteiro que começaram a dividir. Já estavam enjoados do cheiro doce dela, daquele mundo e de tudo. Jimin com certeza ficaria o resto da vida dele sem comer nada doce caso conseguisse voltar ao mundo real. Dengo não pensou muito naquele tipo de coisa, no presente dele alimentavam-se apenas com suplementos em cápsulas.

Jimin ouviu Dengo espirrar ao seu lado e gargalhou alto ao ver um marshmallow, pois fazia bastante tempo que aquilo não acontecia. O outro gemeu de dor, porque aqueles malditos espirros faziam que todo seu nariz ardesse.

— O que você quer, hein, meu dengo? — Jimin murmurou sensualmente, buscando a pele dele por baixo da camisa branca com as mãos enquanto levantava o olhar.

Dengo segurou as mãos do Jimin e as afastou. Espantado, o feiticeiro encarou o rosto bonito confuso. Os olhos redondos e antes cheios de impaciência estavam tomados por um sentimento tranquilo que aquecia-lhe. Recebeu uma carícia delicada nos cabelos loiros antes de ser puxado para um abraço. Jimin prendeu a respiração.

— Dengo... — sussurrou temerosamente e a voz saiu abafada, pois estava com o rosto enterrado no peito do outro. — Você sabe que tem que tomar cuidado comigo, certo?

— Sei.

Jimin suspirou, um pouco desacreditado da resposta. Ao mesmo tempo que seu coração palpitava, um sentimento estranho o rodeava, sufocando. Bem, teria que lidar com aquilo.

— Dengo, é sério. Não dá para saber quando meu humor e minhas vontades vão mudar. Eu gosto de brincar com as pessoas, mas não com corações. Eu só queria te deixar atraído por mim.

— Estou sabendo — ele concordou baixinho, Jimin bufou.

— Não parece! Esse seu espirro de antes foi algum tipo de declaração pra mim?

— Sim.

— Você gosta de mim? — Resolveu investigar o que era que Dengo queria falar.

— Também — respondeu tranquilamente, acariciando as costas do feiticeiro com delicadeza.

— Que merda, meu dengo... — Jimin suspirou, amedrontado com a próxima pergunta. Ele sempre fugia daquelas situações. — Você me ama?

— Sim. Você sabe que não tenho um repertório de sentimentos muito bom, mas parecia condizente.

— Faz só uma semana que a gente se conhece, sabe? Sou só seu alívio na cama. — O sentimento estranho o sufocava cada vez mais e um suor frio faz-se presente enquanto o peito martelava.

— Eu sei. Mas pra mim foi uma semana finalmente entendendo o valor do que é subjetivo também. Acabou sendo intenso. — Dengo estava tão calmo com aquilo tudo que Jimin nem conseguia acreditar que logo ele mesmo estava quase explodindo.

— Então... você não quer mais impedir o próprio nascimento? — Jimin arriscou perguntar, um pouco ansioso por aquela resposta. Aquele assunto era tão sério, tão longe das suas provocações bobas e imediatas que sempre achava difícil tocá-lo.

— Não sei ainda. Mas é a primeira vez que eu tenho alguma dúvida sobre isso. Não acha que é um avanço?

— Uhum... espero que a dúvida te impeça e que a certeza de querer existir venha.

— Vamos ver... — Dengo suspirou.

— Mas sério... Você realmente não deveria me amar nem nada emocional desse jeito, eu só queria brincar — insistiu, a voz cada vez mais baixa.

— Eu sei! — Dengo gargalhou e afastou o abraço para poder encarar Jimin diretamente. — Também estou brincando com você do meu próprio jeito. Por que você acha que eu nunca falei seu nome?

— Para não me dar o gosto da vitória?

— Sim — concordou, rindo. Jimin acompanhou a risada, pois sentia-se estranhamente próximo dele, mesmo que nem soubesse o maldito nome dele. — E para implicar um pouco e ter um pouco de controle também. Meu nome não é interessante ou importante de verdade, sabe? Só não queria te entregar tão fácil assim.

— Seu nome é importante pra mim! — Jimin retrucou, o tom de voz irritado. Como aquele sentimento estranho não ia embora, deixou que a naturalidade das conversas da última semana guiasse suas falas. — Preciso de nomes para contar minhas histórias e essa com certeza é a mais inédita que já aconteceu comigo.

— Mesmo sendo um feiticeiro? Achei que sua vida sempre é repleta de coisas fantásticas.

— Se você considerar assistir aulas de física e irritar pessoas em baladas só pela implicância fantástico, talvez sim. Mas de fato é sempre muito útil perguntar coisas ao meu pai.

— Entendo. — Riu mais uma vez. — É Jungkook.

— Quê? — Jimin arregalou os olhos, nem respirava.

— O meu nome. Agora você tem ele, é Jeon Jungkook.

Jimin continuou com os olhos arregalados, completamente em choque por longos segundos. Uma trovejada alta invadiu seu corpo novamente, tão alta que lhe fazia vibrar. Quando finalmente piscou, não estava mais na casa de doces. Embaixo dele, em vez de açúcar, havia tecido de verdade. E aquele cheiro doce e enjoativo foi substituído por suor e fritura, que no momento estava estranhamente convidativo.

Não foi difícil entender o que tinha acontecido. O burburinho das pessoas e barulhos de lutas de espadas indicavam claramente que, depois de mais de uma semana, estavam de volta ao bar geek.

Em vez de sair saltitando de felicidade pelo lugar, como esperava que faria ao finalmente voltar, apenas ficou preocupado. Agarrou Jungkook contra seu corpo com força.

— Ei, eu estou descalço! — resmungou nervosamente, tentando enterrar tudo aquilo. — Minhas botas também devem ter voltado pra cá de algum jeito, não é? Me ajuda a procurar, Jungkook.

— Você vai omitir nossa reação vitoriosa de ter voltado pro lugar certo? — Jungkook riu com o raciocínio do outro, observando este pular para fora do sofá na frente da TV que passava Harry Potter. Jimin ofereceu a mão para ajudar e ele acatou, puxando o feiticeiro para um abraço assim que levantou-se. — É, eu realmente gostei muito de como meu nome soou na sua boca.

— Saudades da época que você espirrava marshmallows em vez de falar essas coisas — reclamou, completamente corado enquanto fugia do aperto. Raramente seu rosto ficava quente daquele jeito e estava muito confuso com o desenrolar das coisas. Confuso, agitado e borbulhando, sentia-se completamente estranho.

— Não sinto, meu nariz doía muito. — Jungkook tomou uma das mãos do Jimin com a sua, acomodando-as confortavelmente uma contra a outra. — Precisamos achar sua bota, né? Se ela estiver em uma posição parecida com onde ela ficou lá no mundo dos doces, está pra lá.

— Ah, sim... — Jimin concordou fraquinho antes de começar a ser arrastado. Ambos chamavam atenção no bar e Jimin, sinceramente, ficou impressionado em como Jungkook simplesmente não parecia ligar para aquilo. Não era todo mundo que tinha esse sangue frio para julgamentos. — Mas você deveria soltar minha mão...

— Mas você bem parece estar gostando dela... — Jungkook devolveu, levantando uma sobrancelha. Jimin corou e, ao fazê-lo, percebeu que tinha perdido completamente seu argumento. Jungkook obviamente notou; era raro Jimin ter algum rastro de timidez no rosto e não deixaria aquilo escapar. Sorriu, inclinando-se para buscar um selinho.

— Jungkook, me solta! — Jimin reclamou mais uma vez, nervoso. — Eu posso parecer gostar de você agora, mas isso pode mudar a qualquer momento, tá? Não se arrisque.

— Sim... Mas pelo que você ficou falando no meu ouvido na última semana, é assim com todo mundo, não é? Ninguém pode garantir alguma coisa pra sempre justamente por sermos seres subjetivos ou algo do tipo.

— Que merda.

— O quê?

— Você está certo. — Jimin suspirou. Realmente não tinha como negar o ponto do Jungkook e ficou surpreso em quanto ele ficou bom em fazer aquele tipo de contestação em apenas uma semana de reflexões filosóficas e diálogos. Isso tudo por causa de sua necessidade de preencher o vazio de estar perdido e de tentar aplacar a preocupação de seu dengo deixar de existir.

Quanto mais investigava seu peito, mais entendia que a única resposta para todo seu nervosismo era justamente gostar do Jungkook. Desde que conversou aquela vez com seu pai, suspeitava que voltariam para o mundo deles assim que Jungkook lhe dissesse seu nome de bom grado. Mesmo assim, aquele nome chegou aos seus ouvidos de forma tão imprevisível, tão fora de seu controle e manipulação, que sentiu-se especialmente vulnerável. Nem tinha comemorado o fato de que sua teoria estava certa, porque mesmo prevendo ela, foi pego de surpresa.

— Imagino que sim. É tão ruim assim? Pensei que você fosse o cara do "ai, é um desperdício não se emocionar!" — Jungkook retrucou mais uma vez, arrepiando o feiticeiro da cabeça aos pés.

Jimin bufou e soltou a mão de Jungkook com força e impaciência, marchando irritado com os pés descalços até uma das mesas em que um grupo de geeks jogava RPG. De canto de olho, percebeu que Taehyung e Namjoon ainda se pegavam em um canto daquela área e raciocinou que provavelmente pouco tempo tinha passado-se na vida real mesmo que tivessem ficado fora a semana inteira. Com seu maior foco ainda em mente, roubou um papel e uma caneta e inclinou-se na mesa.

— Com licença — pediu depois de ter atrapalhado tudo e ser alvo de olhares furiosos e embasbacados das pessoas da mesa. Bufou novamente, porque claramente ainda tinha aquela esperteza provocante dentro dele, mas não entendia a falha de funcionamento dela quando o assunto era Jungkook.

Logo escreveu o que queria e rasgou o pedaço de papel da sua anotação, voltando a andar até Jungkook, que lhe esperava confuso no mesmo lugar. Ao perceber que tinha chamado mais atenção ainda, empurrou o homem até um corredor vazio do fliperama e enfiou a mão pra dentro da cueca dele, acomodando o papel lá.

— Por que você enfiou um papel na minha bunda? — Jungkook perguntou divertido.

— Porque eu quis — devolveu Jimin antes de empurrá-lo contra uma parede (era melhor manter-se longe das máquinas por enquanto). Tomou os lábios dele com avidez e urgência.

— O que é isso tudo? — Jungkook riu após fazer o feiticeiro gemer na sua boca ao simplesmente corresponder o beijo.

— Eu tô revoltado.

— Com o quê?

— Realmente estar gostando de você e estar moralmente encurralado dentro da minha própria filosofia. Então cala essa boca e me beija, quem sabe eu não me canso logo desse seu rostinho bonito.

— Hm... — Jungkook puxou os fios loiros de Jimin com cuidado e fez com que ele o encarasse. Quase fraquejou, porque Jimin era muito lindo, mesmo com o batom vermelho todo borrado por causa do beijo e sua boca parecia ainda mais apetitosa e carnuda. — O que tem nesse papel que você enfiou na minha cueca?

— Meu endereço... — resmungou.

— Pra um rostinho que você pretende cansar logo?

— Pretender é diferente de cansar de fato... — resmungou mais uma vez e foi puxado para mais um beijo.

— Taí um lado seu que eu não conhecia... — Jungkook murmurou contra os lábios dele. Jimin estava irritado com o quanto derretia-se com aquele beijo que só era experiente por causa de seus próprios ensinamentos. Criou um monstro.

— Prepotência a sua achar que pode me conhecer em só uma semana...

— Então junto ao seu endereço, posso considerar isso um convite?

— Pense o que quiser sobre isso. — Jimin deu de ombros e afastou-se dos beijos vorazes, porque aquilo estava confundindo demais sua cabeça. — Mas tenho uma condição.

— Qual?

— Gosto muito que você seja meu dengo, mas se interfonarem no meu apê, eu só abro se for pro Jungkook...

— Jimin...

— Pelo pouco que você me contou do futuro, ele parece muito entediante. Acho que eu posso fazer o favor de te mostrar umas coisinhas novas de vez em quando...

— Jimin...

— Fica quieto! Eu não estou acostumado a dizer esse tipo de coisa, então não me interrompa! — resmungou mais uma vez. Jungkook riu e voltou a ficar calado, mas acariciou a cintura agora tão familiar com as mãos. — Tem que ser o Jungkook, porque quem eu quero beijar é você, seu substituto mais geneticamente capaz não me convém.

— Você não pode ter certeza disso — retrucou Jungkook.

— De fato, não tenho como te provar tal coisa. Mas essa minha cara de idiota não é prova o suficiente de que eu quero você me beijando? — Uniu os lábios mais uma vez com um certo desespero ansioso e amedrontado de estar dizendo coisas que, mais do que provocar emoções nos outros, provocavam nele mesmo. E talvez não soubesse lidar com aquilo tão bem quanto achava. Suspirou entre os beijos, eles encaixavam bem demais. — Fui eu que te ensinei a beijar assim... Não deveria ser tão gostoso.

Jungkook não respondeu com palavras, apenas colou ainda mais o corpo do Jimin no seu e levou uma das mãos da cintura até os cabelos loiros, enroscando os dedos lá antes de iniciar um novo beijo. Cada vez mais entendia por que suprimiam libido no tempo em que vivia, era mais poderoso do que pensava.

— Jimin... — murmurou ao afastar o beijo e encarar o rosto tão corado e bagunçado quanto o seu. Quando tinham começado a ficar tão atordoados com a presença um do outro daquele jeito?

— Não fala nada! Finge que vai sair um marshmallow maldito do seu nariz se você falar qualquer coisa! — Jimin impôs, mas logo arrependeu-se. Da fala e de tudo que tinha ensinado ao seu dengo, não só o beijo.

Arrependeu-se porque foi arrebatado pelo olhar dele, que demonstrava com facilidade tudo que as palavras não diziam. Uma mensagem muito simples, contudo muito mais intensa do que Jimin sequer esperava receber. Ele considerava-se um catalisador de emoções, porém nunca achou que seria receptor daquela. Nunca achou que nublaria o olhar de alguém sem ser de prazer ou irritação.

— Você tem que voltar pro seu tempo? — perguntou baixinho e amedrontado. Seus ombros caíram e soube, naquele momento, que não conseguia impedir que seus olhos também fossem janelas para as palavras não ditas. Cada traço de suas irises refletia a reciprocidade que cresceu silenciosamente aquele tempo todo para que seu racional não notasse e oprimisse antes que fosse engolido de jeito. As pupilas queriam captar tudo em sua frente.

— Tenho muitas coisas pra resolver lá. E do jeito mais difícil agora. — Jungkook assentiu com a cabeça e Jimin engoliu em seco. Não sabia se ficava triste com tudo, ou aliviado pelo outro significado da frase.

— A gente nem achou minhas botas ainda...

— Você que atrapalhou.

— Jungkook...

— Hm?

— Você não acha um desperdício uma história apresentar um personagem e não aproveitá-lo depois? Ele tem que aparecer mais vezes! — Suas mãos agarraram os ombros dele.

— É verdade...

— E você foi tolo o suficiente pra me dizer seu nome e...

— Acho que foi isso que nos fez voltar pra cá, na verdade, então não acho que foi tolo assim.

— Fica quieto e deixa eu terminar meu discurso! Então... você me deu o seu nome.

— Dei.

— Seria um desperdício se eu não utilizasse mais você como personagem das minhas histórias. Mesmo que seja um personagem viajante... Viajantes visitam mais de uma vez a mesma parada, não é?

— Acho que sim.

— Pare de fazer essa cara de sonso, você já entendeu o que eu quis dizer, não entendeu? — Reclamou, mas logo não resistiu à urgência e puxou-lhe para outro beijo. Depois de uma semana de presença ininterrupta, a ideia de não ter mais ele ao seu lado parecia estranha. Jungkook sorriu contra sua boca, indicando que tinha entendido, sim.

— Desculpa... queria ouvir mais.

Cruzaram os olhares mais uma vez e, entendendo o que tinham que fazer, afastaram-se com um último selinho. Jimin suspirou mais uma vez, completamente desacreditado com todas aquelas coisas em seu peito. Não tinha feito daquilo um ensinamento, mas talvez Jungkook também tivesse aprendido a ser um catalizador de emoções, e ainda mais hábil do que ele mesmo era.

— Seu dispositivo funciona? — Jimin perguntou e Jungkook assentiu após agitar o pulso, olhando algo que o feiticeiro não enxergava.

— Estou indo... — Jungkook murmurou após configurar seu salto temporal em completo silêncio. Os dois estranharam aquilo.

— Boa viagem, Jungkook.

— Repete meu nome, Jimin.

— Jungkook.

— Você estava certo, eu realmente gosto muito de como meu nome soa na sua boca... — suspirou enquanto fios eletrizados de luz branca começavam a formar uma esfera ao seu redor. Jimin mordeu os lábios.

— Últimas palavras de despedida? — Jimin falou em um tom pomposo, tentando distrair-se da própria melancolia.

— Só que eu vou ter que voltar pra ouvir mais vezes... Você dizendo meu nome.

— Então vou ter que dificultar pro seu lado, meu dengo — respondeu antes da esfera terminar de esconder o badboy que, na realidade que estava, conhecia há apenas alguns minutos.

O trovão arrebatou seu corpo novamente, e, daquela vez, reverberou junto a uma gama de emoções completamente nova.

Jimin passou longos minutos encarando o vazio antes de suspirar e ir procurar suas botas. Suas botas e Taehyung, independentemente do que ele estivesse fazendo com Namjoon. Refletiu, por um momento, que deveria ter conferido com Jungkook se ele entendia a caligrafia com a qual tinha escrito seu endereço... Bem, Jungkook daria um jeito de conseguir. Agora, seu foco era encontrar alguém.

Tinha que contar aquela história logo e abrir espaço para a continuação de umas certas emoções inesperadas.

⇢🍭⇠

TO QUE NEM NETFLIX, POSTEI TUDO DE UMA VEZ IRRAAAAAAAAAAA

Bem, foi isso!! Espero ter trabalhado cada um dos detalhezinhos que vocês pediram de forma satisfatória e que vocês tenham gostado da história! Espero que quem não faça parte do projeto e tenha caído aqui de paraquedas tenha gostado também!

Escrevi com muito carinho e já fiquei apegada aos jikook, confesso, sou bobinha :( espero que eles também tenham sido cativantes para vocês. Ai, eu nunca sei superar fim de fanfic, me desculpem kkkk

Enfim, eu tô no twitter como @callmeikus e esse projeto tem o #DoandoUmaIdeia

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