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1 | Baderneiro&Stalker tomam um susto

— Ei, Tae, quer ir a uma peça de teatro comigo sábado de noite? — Jimin convidou durante o almoço. Seu final de semana estava sem planos e aquilo era simplesmente inconcebível. Não havia prazer nenhum ficar trancado em casa e não agraciar ninguém com sua bela aparência.

— Não vai dar, já combinei de ir em um bar geek com o Namjoon. — Deu de ombros entre as garfadas na comida, sentindo um misto de tristeza e alívio ao rejeitar o convite do Jimin. Era engraçado sair com ele, porém muitas vezes problemático também.

— Ai, sempre quis ir em um bar geek! Obrigado pelo convite! — Jimin bateu palmas silenciosamente, completamente animado.

— Eu não te convidei — Taehyung tentou lembrar.

— Que horas você vai? — Jimin ignorou. Taehyung tentou entrar no mesmo jogo, porém foi perscrutado intensamente pelo amigo. — 19:00, né? Te vejo lá então.

— Jimin... — Taehyung suspirou, porém desistiu no meio do caminho. Sabia que não tinha nada a fazer além de ligar para Namjoon e avisar sobre a nova e inesperada companhia.

Por impulso, Jimin buscou o reluzente isqueiro Zippo do bolso de seu vestido vermelho, que mais parecia um macacão. Brincou algumas vezes com a roda de pedra fracamente, ouvindo seu barulho de arrastar antes de acendê-lo de vez e encarar a pequena chama.

— Jimin, seu doido! No bandejão, não! — Taehyung desesperou-se, já começando a preparar o coração para ser expulso do restaurante universitário. Se tudo desse certo, nenhum alarme de incêndio soaria pelo menos.

Jimin fechou a tampa do isqueiro reluzente, cortando a chama, e o colocou de volta no bolso. Taehyung suspirou aliviado e voltou a comer, um pouco mais tranquilo. Isto é, até a nova invenção do amigo.

— Então você tá de rolo com o Namjoon, é? — perguntou simplesmente. O rosto de Taehyung corou completamente e ele quase engasgou. Como o miserável tinha adivinhado? — Por isso que ficou tenso na hora de me convidar para ir também...

— Eu não te convidei para ir, Jimin! Já falei! — Ainda tinha esperanças daquilo ficar claro, mas o olhar desinteressado de Jimin para suas palavras indicava que aquela era uma esperança vã.

— Vou achar vítimas diferentes de você e do Namjoon então. — Deu de ombros, avaliando a situação. Provavelmente não teria dificuldade de achar mais alguém para passar a noite se não estivesse com Taehyung e o importante é que agora sabia de um lugar que parecia legal para ir. Bar geek parecia muito mais divertido do que peça de teatro naquele momento. — Bom que se você ficar sem assunto para conversar com ele, eu te ajudo.

Sem o peso de ter o amigo estragando diretamente seu encontro, Taehyung riu. De fato, Jimin sempre dava o que falar em qualquer lugar que iam e nem fazia questão de esconder.

Algumas vezes era desconfortável para Taehyung ouvir porque as pessoas no local utilizavam as travessuras de Jimin como justificativa para julgá-lo por coisas completamente descabidas, como as tatuagens cobrindo o corpo quase inteiro e a total desconexão que tinha com normas de gênero. Um dia poderia estar de vestido, outro de terno e gravata. Sempre, porém, de batom vermelho.

Despediram-se depois do almoço, porque apesar de fazerem muitas matérias juntos — ambos cursavam Física — Jimin fazia bacharelado com foco em astrofísica e Taehyung, por outro lado, fazia licenciatura. As aulas de manhã quase sempre eram iguais, mas as da tarde diferenciavam-se um pouco.

Jimin passou o resto do dia de bom humor, imaginando como seria sábado de noite. Apesar de fazer um curso com uma quantidade expressiva de nerds e geeks, todos eles já tinham aprendido a fugir de suas garras nos primeiros períodos e só Taehyung tinha sobrado. Nossa, sentia falta do primeiro período. Era muito bom mesmo implicar com nerds.

E, para melhorar, enquanto saía da aula de Astrofísica Estelar e ia para Física Quântica I, encontrou Namjoon pelos corredores do Instituto de Ciências Exatas e aproveitou pra dar um tapinha cheio de significados nas costas dele. Pela expressão neutra e quase desgostosa do veterano, provavelmente já tinha sido notificado por Taehyung da breve aparição de Jimin no encontro.

E aquela cara desgostosa só poderia significar uma coisa. Jimin parou Namjoon e buscou algo no fundo de sua mochila antes de entregar a ele, que encarou o objeto com enfado. Era uma camisinha.

— Sou muito novo para ter sobrinhos — Jimin justificou.

— Homens cis não engravidam, Jimin — Namjoon lembrou. Jimin deu de ombros.

Como camisinhas sempre eram úteis e necessárias apesar da impossibilidade de dar sobrinhos ao Jimin, Namjoon enfiou o presente no bolso. Jimin sorriu, a noite de Taehyung seria animada.

E foi animada mesmo. Quando chegou no bar geek às 19:00 do sábado, Taehyung e Namjoon já estavam se beijando fervorosamente em um cantinho do bar, ofendendo grande parte da população local, que orgulhava-se de sua castidade até a morte. Mesmo assim, não podiam expulsá-los porque carregavam o escudo do Link, de Zelda estampado nas costas das camisas. Jimin riu ao observar a cena e foi sentar-se em um balcão mais distante.

Dividiu as atenções que antes repousavam no seu casal de amigos enquanto pedia um drink ao barman. Não só não tinha nenhuma peça no corpo que remetesse a algo da cultura nerd — um dresscode implícito do local —, como simplesmente não utilizava nada que um homem normalmente faria. Vestia calças justas de vinil preto que misturava-se à bota de cano alto e salto agulha. A cintura da peça era baixa, exibindo a barriga cheia de tatuagens intrincadas e o piercing no umbigo antes da pele ser coberta por um cropped branco de moletom e mangas longas.

E havia, claro, o religioso batom vermelho.

Ficou muito satisfeito em observar o barman — bem boa pinta — apoiar em sua frente um drink roxo do qual saía uma fumaça. Algo relacionado a Harry Potter, se lembrava bem. Só sabia que era bem bonito mesmo e bastante espalhafatoso, do jeito que gostava.

Bebericou e percebeu, satisfeito, que era uma espécie de gin tônica modificada e começou a varrer o ambiente com o olhar, procurando sua presa. Uma noite de sábado quieta era uma noite de sábado desperdiçada.

Basicamente o bar possuía quatro áreas. O bar propriamente dito, onde Jimin estava sentado e era relativamente mais vazio; uma área com mesas largas para jogos de tabuleiros e de cartas, onde eram servidos aperitivos do restaurante; uma de fliperama e outra com alguns sofás ao redor de uma grande projeção que passava Senhor dos Anéis e as pessoas podiam pedir pipoca. De fato, para todos os gostos. E tinha o seu casal de amigos, que utilizava uma das mesas de tabuleiro para outro tipo de jogo.

As possibilidades eram muitas, então Jimin pegou seu isqueiro e o acendeu discretamente. Um sorriso nasceu nos seus lábios rubros e fartos enquanto observava a chama crepitar.

— Você é o melhor de todos, papai! — exclamou exultante antes de fechar a tampa do Zippo e terminar de virar seu drink, sentindo o álcool queimar por sua garganta.

Levantou-se de seu banco e marchou no salto agulha até o sofá onde quatro homens — de aparência bastante introvertida, já que nem riam junto aos outros — assistiam um cara com pé peludo correndo por aí na projeção. Jimin gostava mais de trazer caos com palavras, porém daquela vez não resistiu em fazer algo mais explícito.

Sentou no encosto para as costas do sofá, chamando a atenção do homem que apoiava-se ali. O nerd o encarou com uma expressão de desagrado e Jimin até que achou a aparência dele agradável, tirando a cara azeda. Deu uma risadinha e o homem voltou a assistir o filme, cruzando os braços.

Jimin esperou mais um pouco antes de debruçar-se e deitar por completo no encosto do sofá, incomodando dessa vez os três homens que estavam sentados de uma vez. Eles nem olharam para trás, achando que aquilo atiçaria Jimin a provocar mais e recusaram-se a interagir com alguém que obviamente não pertencia àquele lugar.

Como se aquilo funcionasse com Jimin... O jovem riu e finalmente parou de tentar equilibrar-se naquele pequeno pedaço do móvel, rolando pra frente e caindo em cima dos homens sentados.

Eles até tentaram resistir, sentando bem na pontinha do sofá, os olhos ainda fixados no filme enquanto Jimin acomodava-se deitado de lado na parte de trás do assento, achando tudo muito engraçado.

— O pé peludo aparece demais... Quando que o loiro bonitão vai aparecer? — reclamou em um tom de voz manhoso, mas foi ignorado.

Continuou soltando abobrinhas propositalmente, sem calar a boca, de uma forma que fosse impossível ignorá-lo de tão irritante. Finalmente, um dos homens levantou irritado e encarou-lhe firmemente. Jimin riu, doido pela briga.

Contudo, este apenas saiu caminhando, mas alguns minutos depois voltou com alguém que trabalhava no bar. Jimin bufou frustrado. Sua presa tinha fugido, mas pelo menos trouxe outra.

— Senhor... — o responsável disse, porém também não parecia muito confiante. — Por favor, sente normalmente e fale coisas produtivas sobre o filme.

— Produtivas? — Jimin esparramou-se ainda mais no sofá, já que os outros dois homens também tinham desistido dele. — Ora, temo que isso seja relativo. Ou o senhor acha que eu me daria ao trabalho de gastar saliva por algo que considero improdutivo?

— Hm... — O homem não sabia como retrucar aquilo. — Você poderia se sentar por favor?

— Por quê? Ficar deitado é proibido? — respondeu e novamente o outro homem ficou sem ter o que responder. — Não tem nenhum aviso por aqui proibindo deitar...

— É que é uma questão de educação... ficar sentado para que mais pessoas possam usar o espaço. Não pegar o lugar dos outros também — tentou explicar e Jimin caçou seu celular, digitando algo lá.

— De acordo com a Wikipédia, educação é "o processo de facilitar o aprendizado ou a aquisição de conhecimentos, habilidades, valores, crenças e hábitos." O que também é relativo. E se eu fui educado a deitar nos lugares? Ser errado é apenas uma questão moral definida por um grupo específico, ao qual eu não me encaixo. Ou você acha que deitar é um ato intrinsecamente ruim?

Os homens entreolharam-se, sem saber como responder aquilo, porém igualmente irritados, porque o tom de deboche na voz de Jimin era claro. Ele não estava argumentando por achar que seus atos eram normais, e sim por saber que era irritante e querer prolongar aquilo.

O responsável ameaçou chamar o segurança, mas logo Jimin rebateu que não estava fazendo nada condenável pela lei. O homem que estava assistindo o filme e chamou o outro, deu de ombros e foi embora, como se desistisse do assunto. Jimin bufou, tinha sido rápido demais.

Passou um tempo ainda aproveitando o sofá e esperando que alguma presa aparecesse, porém ninguém veio, a área tinha sido completamente abandonada. Como aquilo não tinha graça mais, levantou-se e voltou a prescrutar o ambiente. A resposta veio rápida daquela vez, nem precisou consultar seu pai.

Os olhos captaram com facilidade o comportamento suspeito de um homem. Como se não bastasse chamar atenção por seu visual, também fora do dresscode, ele observava furtivamente uma garota jogando no fliperama. Jimin refletiu se não seria o clichê do badboy apaixonado pela nerd.

Com o cabelo negro em um undercut, jaquetas e calças jeans rasgadas, o homem alto e bem apessoado realmente não parecia fazer parte do local. Apesar de ter ido até lá na esperança de zoar com uns nerds, Jimin ardeu de vontade de provocar aquele homem estranho.

Caminhou e apoiou-se despretensiosamente na lateral de uma máquina de fliperama, sabendo que ali atrapalharia o homem de observar a garota. Prendeu uma risadinha ao vê-lo bufar e procurar um novo lugar pelo canto dos olhos.

A cada novo local que o badboy encontrava para espiar a garota, Jimin achava um correspondente que atrapalhava o ato. Longos minutos foram dominados pela atividade infantil e cada vez ficava mais claro para o badboy que aquele loiro maldito estava divertindo-se às suas custas, mesmo sem olhá-lo diretamente. Até que chegou no fim de sua paciência.

— Ei! — Aproximou-se de Jimin, com um tom de voz grosso, querendo parecer ameaçador. — Qual o problema que você tem comigo?

— Problema? — Jimin repetiu, piscando os olhos inocentemente, cínico do jeito que só ele poderia ser. — Por que eu teria algum problema com alguém que nem conheço?

— Também gostaria de saber — o homem resmungou, cruzando os braços completamente impaciente.

— Mas eu não tenho problema nenhum com você, meu dengo... — Jimin aproximou-se dele e segurou a gola da jaqueta jeans, deslizando seus dedos para baixo aos poucos enquanto direcionava um sorrisinho ladino a ele. — Mas se quiser, eu posso ter.

— Ao contrário de você, não vim aqui pra me divertir com obscenidades. — Afastou as mãos do Jimin, que continuava sorrindo, ainda mais agora que fora desafiado. — Na verdade, não sei o que você tá fazendo por aqui, acho que ninguém te daria o que você quer.

— Que mentira! Meus amigos estão indo muito bem, olha! — Apontou Taehyung e Namjoon beijando-se em uma das mesas, quase chegando ao limite do que era aceitável em público. Jimin tinha certeza que logo iam embora e que Namjoon usaria seu belo presente.

O badboy, bem menos bad do que aparentava e mais reclamão mesmo, olhou para onde foi apontado e quase entrou em choque ao ver aquele tanto de língua. Definitivamente... as coisas eram completamente diferentes do que estava acostumado. Beijos eram estranhos.

— Veio aqui fazer o que, hein? — Jimin perguntou, pondo uma expressão inocente de novo. — Só ser stalker daquela garota? Isso é bem problemático e assustador, sabe? Passar a noite com alguém consciente da sua presença como eu é bem mais saudável e divertido, garanto.

O outro gelou ao perceber que estava tão clara a sua perseguição, e ficou puto, porque sabia que aquela cara de inocente falando aquelas coisas era obviamente falsa. Droga, sua noite realmente estava ficando mais trabalhosa do que esperado.

— Não estou sendo stalker!

— Uhum... Deve ser. — Jimin deu de ombros e olhou para o lado, subitamente desinteressado. Aquilo fez o sangue do badboy ferver.

— Não estou! — repetiu, mais incomodado do que imaginou que ficaria ao ser acusado de ser um stalker. E aquele foi seu erro, porque Jimin era do tipo que se alimentava de revoltas alheias e estava bem claro que achou seu pote de ouro. Pegou seu celular novamente.

— Olha, aqui na Wikipédia tá falando que uma das táticas de perseguição de um stalker é esperar a passagem da vítima nos lugares que ela frequenta. Tenho certeza que a moça frequenta esse bar, avaliando o pijama de unicórnio que ela está vestindo e que ela parece bem boa no fliperama. Você, por outro lado...

— Eu não sou stalker! — repetiu, como se o mesmo argumento fraco fosse servir agora. Jimin quase desanimou com aquilo... tinha dado pontos de discussão tão interessantes pra ouvir a mesma ladainha de volta. — Eu... eu só tenho algo a fazer.

— Que é stalkear a garota — Jimin afirmou e o outro ardeu de irritação. Respirou fundo, pronto pra simplesmente ignorar Jimin e, obviamente, aquilo não passou batido. — Se me ignorar eu vou lá contar pra ela que tem um stalker entre nós.

— Por que você faria isso?

— Porque eu sou uma alma ética e moral. Perseguição é crime, sabia? Eu estaria apenas protegendo a vítima, meu dengo.

— Eu não sou um stalker e nem seu dengo!

— Qual é seu nome então? — perguntou. — O meu é Jimin, mas se você largar do stalking e vier se divertir comigo eu deixo você me chamar de outras coisas...

— Não te interessa. — Cruzou os braços, completamente irritado.

— Tudo bem, fica sendo meu dengo enquanto isso. — Jimin sorriu, em um tom doce e falso.

— Hoseok... — ele falou à contragosto. Jimin levantou uma sobrancelha, achando aquilo estranho e olhou seu isqueiro rápido, antes que levasse uma bronca de usar fogo em lugar fechado.

— Por que você tá mentindo, meu dengo? — perguntou e o outro arrepiou-se. Definitivamente, aquele cara de batom vermelho era muito estranho. Nunca tinha acreditado em contos sobre inferno e essas coisas religiosas, mas o batom vermelho, o fogo e a intuição completamente sobrenatural lhe fizeram repensar.

— Não estou. — Engoliu em seco, com medo de não parecer convicto o suficiente. Realmente foi pego de surpresa.

— Está, sim. Me recuso a te chamar de um nome que não é seu, então vai continuar sendo meu dengo.

— Não sou seu dengo — insistiu, mas continuou parado onde estava, com os braços cruzados. Jimin riu ao perceber que ele não sabia o que fazer, mesmo irritado daquele jeito.

— Vou te ajudar, tá bem? Tô me sentindo bonzinho hoje. — Deu uma risadinha provocativa. — Você tem três opções. Primeira: me largar aqui e continuar tentando ser um stalker, que obviamente vai dar errado, porque eu vou lá avisar a sua vítima. Segunda: me dizer seu nome e ter uma noite divertida e dentro da lei comigo. Sou super capaz de ignorar o fato de que você é um stalker estranho, você deveria aproveitar a oportunidade. Terceira: simplesmente ir para casa. Dentro da lei também, mas muito menos divertido do que ficar comigo, garanto.

O badboy bufou, passando a mão no cabelo longo e deixando ainda mais à mostra o undercut. Jimin realmente gostava daquilo, tanto que queria ficar com o cara mesmo que aparentemente fosse um stalker. Descruzou os braços, completamente frustrado de ter sua missão interrompida.

— Vou voltar pra casa então.

— Me conta pelo menos seu nome real antes de ir, meu dengo! — Jimin insistiu, pousando a mão no braço dele. Queria poder relatar aquela história com detalhes para Taehyung e uma história com personagens sem nome era sem graça.

— Não! E não sou seu dengo! — reclamou mais uma vez, dessa vez com o tom de voz mais alto, chamando atenção dos outros ao redor. Jimin franziu o nariz em desagrado. Recusava-se não saber o nome dele.

— Me diz seu nome ou eu te revelo, stalker! — ameaçou e segurou o pulso do outro, aproximando-se da área de fliperama onde a menina ainda estava na máquina, rodeada por outras pessoas. Provavelmente era boa mesmo.

Desesperado, o Não-Hoseok — ou melhor, o Dengo — mudou a rota, puxando Jimin de volta e escondendo-se em um corredor de máquinas de fliperama vazio, já que todas as pessoas daquela seção do bar estavam concentradas no jogo aparentemente impecável da menina lá no outro corredor. Jimin riu e apoiou-se na lateral de uma máquina rosa, puxando o outro para perto.

— Diz que não quer saber de mim, mas tá me puxando pra um cantinho vazio, dengo... que coisa. — Riu e afundou seus dedos naqueles cabelos negros e longos, trazendo-o para mais perto. Sorriu satisfeito ao ver que ele encarou-lhe nos olhos. Um pouquinho de manipulação não faria mal, seu pai entenderia que ele precisava de um nome para contar a história. — Me diz seu nome.

O outro arregalou os olhos, percebendo que algo estranho acontecia com sua consciência. Ele queria muito dizer seu nome. Do nada. E aquela vontade era tão, tão forte que sabia que não poderia ser natural. Ele raramente tinha vontade de algo.

Desesperado e com seu nome na ponta da língua, porém ainda mais convicto de que não queria dizê-lo de forma alguma, buscou o botão de emergência em seu peito. Jimin observou a movimentação curioso e arregalou os olhos ainda mais quando, subitamente, uma esfera branca, de aparência e som eletrizados, os rodeou.

Foi tudo tão rápido que não entendeu o que estava acontecendo. Um barulho de trovão soou e logo depois seus saltos agulha afundaram, fazendo com que caísse em um local macio. À sua frente, o badboy continuava de pé, porém com uma expressão de pura confusão e incredulidade no rosto também.

Jimin, ainda caído no chão, olhou ao redor. E era tudo rosa claro. Rosa, branco e azul em alguns pontos. E o cheiro. Tudo cheirava a doce, a açúcar. Encarou seus pés, vendo o salto afundado no chão macio em que caiu confortavelmente. Fitou as mãos, também apoiadas no local, rosa e branco. Parecia... marshmallow.

— Dengo... Onde estamos?

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