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018 | go fuck yourself

PAYTON MOORMEIER

—E aí, já pegou quantas?—Joey pergunta se sentando no sofá onde estou com a voz já alterada

—Umas 13

—Uhul, ganhei de você! Eu peguei 16

—Acho que vai mudar pra 17—falo apontando para uma garota que não parava de encarar o mesmo

—Caralho, ela é gata—me olha com os olhos arregalados e eu concordo—Tchau, se eu não voltar, já sabe né...

Vejo Joey se aproximando da garota e depois de alguns minutos os dois já estão saindo da casa.

Começo a observar a movimentação da festa mas paro assim que sinto a presença de alguém se sentando no sofá. Olho para o lado e no mesmo instante arregalo os olho ao me deparar com Kenzie Blevins. Eu tô querendo pegar essa garota há muito tempo.

—Oi Payton—se aproxima

—O-oi Kenzie

—Sabe...Soube que tem bastante quarto lá em cima. O que você acha de a gente ocupar um?—distribui beijos no meu pescoço

—Claro. Eu adoraria—pego em sua mão e vamos juntos até o andar de cima

Na tentativa de achar algum quarto vazio, passamos em frente a um que me faz franzir o cenho ao escutar alguém pedindo ajuda.

—Tá escutando isso?—aponto para a porta

—Não. O que?

—Alguém pedindo ajuda—ela se aproxima mais

—Não, deve ser só algum casal com um fetiche estranho

—Não parece ser isso, tem alguém em perigo

—Para Payton, tá viajando demais

—Olha, se você não acredita então acha um quarto e me espera lá dentro que eu já vou—ela dá de ombros e continua procurando

Colo minha orelha na porta e meu coração acelera no instante em que reconheço a voz. Era a voz de Maisy.

Sem pensar duas vezes, giro a maçaneta da porta que está destrancada e adentro o quarto.

—Porra! Sai de cima dela filho da puta

—P-payton?—a garota diz com a voz embargada

—Calma. Tá tudo bem, eu tô aqui—a puxo para um abraço—Agora se veste pra gente ir embora, tá?—assente

Vou até o garoto que agora está no chão e distribuo alguns socos em seu rosto fazendo com que o mesmo desmaie.

—Vai se foder!—grito por fim tirando meu cabelo do olho

May termina de se vestir e era nítido o medo em seus olhos. Entrelaço nossas mãos e descemos as escadas atraindo alguns olhares curiosos mas apenas ignoramos.

Entramos no meu carro e a garota apoia a sua cabeça na janela permitindo que lágrimas de alívio escorram.

Estaciono o carro na frente da minha casa e a garota me olha confusa.

—Por que não me deixa na minha casa?

—É...Porque...Porque o Joey levou uma menina lá—ela revira os olhos—Acho melhor você dormir na minha casa essa noite—assente

Subimos as escadas e entramos no meu quarto, abro a gaveta que guarda o controle da minha led e ligo a mesma na cor rosa.

—Eu quase fui estuprada—a abraço—Obrigada Payton

—Não precisa agradecer—ela me aperta mais forte—Toma um banho, vai ajudar a te acalmar—assente e entra no banheiro

May sai do banheiro só de toalha e eu a olha confuso.

—Eu não tenho roupa. Pode me emprestar alguma?

—Ah é, desculpa, eu esqueci—vou até o quarto de Faith pegando assim uma camiseta e um shorts de moletom—Aqui, minha irmã não vai se importar—entrego as roupas pra May e ela entra no banheiro novamente

A garota sai do banheiro, agora vestida, e se deita na cama. Se aproxima de mim e deita a cabeça no meu peito fazendo com que um sorriso apareça no meu rosto.

—Boa noite Pay

—Boa noite May

Assim que sinto sua respiração pesada indicando que dormiu, me ajeito na cama e faço o mesmo que ela.

[...]

Acordo e me assusto ao ver May sentada na minha poltrona me encarando.

—Que susto

—Desculpa—ela diz rindo—Você pode me levar pra casa?

—Claro, mas podemos tomar café da manhã primeiro?—ela assente

Entro no banheiro, faço minhas higienes e desço as escadas já encontrando May sentada na bancada da cozinha.

—Pode ser cereal?—pergunto procurando algo a mais no armário—Desculpa não ter mais nada pra comer

—Tá tudo bem, pode ser sim

Pego duas tigelas no armário e coloco um pouco de cereal em cada uma. Abro a geladeira pegando o leite que estava na porta e despejo um pouco também.

—Aqui—entrego a tigela pra ela

—Obrigada

—May—ela me olha—Posso te perguntar uma coisa?

—Aham—leva mais uma colherada até a boca

—Você sabe qual era o nome do menino?

—Acho que era Jackson—ela pensa mais um pouco—É, era Jackson Burns

—Filho da puta—sussurro—Você vai denunciar né?

—Eu não sei. Tenho medo de ele tentar fazer algo de novo

—Ei—pego em suas mãos—Ele não vai fazer porque eu não vou deixar. Se quiser, eu posso ir contigo até a delegacia—ela assente

[...]

—Obrigada Payton! Por tudo!— diz assim que chego em sua casa

—Não preci...

—Precisa sim, se não fosse por você, eu...—ela suspira—Enfim, obrigada—me dá um beijo na bochecha e sai do carro

001. tentei escrever esse capítulo umas 3 vezes e o resultado foi esse, sofro

002. votem e comentem!!

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