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24

nota: oiii só avisando que esse capítulo é grandinho e que vocês vão precisar de um lencinho (talvez?). espero que gostem!

...

FELINA

— Espera, espera, imita o diretor de novo — eu digo rindo, com a mão na barriga, e Double Trouble também tenta se controlar.

Eu, Scorpia e Entrapta estamos na parte mais baixa da arquibancada, enquanto Double Trouble está de frente para nós fazendo imitações perfeitas de todo mundo.

— Vocês estão de castigo! Para a detenção, agora! — elu diz com a voz grossa, exatamente como a de Hordak. Eu dou uma gargalhada e rolo para trás.

Entrapta e Scorpia tentam disfarçar a risada, mas eu não. Elu é ótimo em atuar, e descobri isso há pouco tempo.  Vai ser tão bom ser amiga delu pelo resto ano e até depois disso.

Meu celular vibra no bolso e vejo a mensagem. É Adora. Tento procurá-la rapidamente pela multidão, mas as pessoas bloqueiam minha vista.

Adora : onde vc tá?

Eu: na arquibancada perto da mesa da dj.

Adora : você tá sozinha?

Eu: não, o pessoal tá comigo. O que aconteceu?

Adora : eu achei a Sombria

Solto um suspiro cansado. Óbvio que ela está aqui. Nós só estávamos torcendo para que não. Uma hora ou outra vou ter que enfrentá-la de novo.

E vai ser hoje.

Adora : não fica sozinha de jeito nenhum ok?

Eu: ok

Adora : deixa só eu comer esse pedaço de bolo com o Bow que vou atrás de você

Dou um risinho e guardo o celular. Procuro a loira de novo, perto das comidas. Ela e Bow estão conversando e comendo ao mesmo tempo, cheios de chocolate na boca. Glimmer está ao lado do menino, e o braço dele por cima dos ombros dela.

— Aquele filho da mãe, eu sempre soube — reviro os olhos. Bow e Glimmer devia acontecer alguma hora.

— Nossa, mas eu jurava que ele tava com o Sea Hawk — Scorpia diz. Ela está olhando na mesma direção.

— Não, gata, depois do jogo eu vi a Mermista com o Hawk — Double Trouble fala com convicção.

Em segundos, todos nós sentamos lado a lado na arquibancada, fofocando sobre o pessoal da escola. Por um momento esqueço que Sombria vaga por esse salão e a qualquer momento pode me abordar ou sei lá.

Não sei quanto tempo se passa, mas vejo um anjo chegando na nossa direção. Oh, espera, é só a Adora.

(Não me julguem. Ela é a pessoa mais linda do mundo).

Eles nos cumprimentam e voltamos a conversar sobre o baile. Já devem ser quase onze da noite, e a festa agora que está começando. Não me sinto cansada ou com fome, e minha barriga começou a ficar do tamanho de uma ervilha quando soube de Sombria.

Adora aperta minha mão e me prendo a isso. Eu repito a mim mesma que não tenho mais medo da mulher, mas é difícil superar algo que durou anos.

A música eletrônica para um instante, alunos lamentam e param de dançar. Então a mulher fala no microfone que alguém pediu música lenta.

— E lá vamos nós — Scorpia corre de nós, provavelmente indo buscar Perfuma.

— Não vai me chamar pra dançar não? — Glimmer pergunta a Bow. Ele fica vermelho e coça a nuca.

— Me faria essa honra, princesa?

— Já que você insiste — ela dá de ombros e aceita a mão dele. Ambos vão para a pista de dança.

— Vocês vão ficar aí? — eu pergunto à Entrapta e Double Trouble, que assentem. Preferem fofocar mais e observar. — Ok.

Seco minhas mãos suadas na calça, nervosa, e me levanto. Estendo a mão para Adora. Ela pisca como se não acreditasse que isso é real. Acho que nem eu mesma acredito.

Sete meses atrás eu apenas sonhava com isso.

— Você vem? — pergunto.

Ela me encara com seus olhos safira brilhantes, assente com a cabeça e pega minha mão.

Adora está aqui comigo. Isso tudo é real.

Não sei bem o que fazer, mas Adora põe as mãos ao redor do meu pescoço, e num instinto, seguro sua cintura. Minha única visão é seu rosto, e minha nossa, que visão.

— Você tá tremendo — ela ri um pouquinho.

— Você que tá.

Adora e eu nos abraçamos mais do que eu pensava ser possível. Tocamos nossas testas e nos guiamos em passos lentos. Não tenho certeza se estamos saindo do lugar ou não, se estamos na quadra ou flutuando pelas nuvens. Não presto atenção na letra da música, apenas no instrumento. Ela entra em meu peito como um espírito, uma mágica, o que for, e traz uma sensação de paz a mim e Adora. Sei que ela está sentindo o mesmo que eu, porque está de olhos fechados, sorrindo um pouco, e dançando, segurando meu corpo contra o dela. É a melhor sensação de todas.

Quero abraçá-la para sempre, me sentir segura assim o tempo inteiro.

— Sabe a sensação de tranquilidade que eu mais gosto? — ela diz baixo. Quase tomo um susto, mas abro os olhos e a encaro. Adora morde o lábio. — Mas não pode contar pra ninguém. É segredo.

— Qual é? Não vou contar pra ninguém.

Os olhos de Adora brilham.

— Na época que a Mara me deu o carro, eu saía com ele pra todo lugar sozinha. Especialmente quando tinha insônia... Agora estou com a mesma sensação. Quando é madrugada, e na rádio só toca música eletrônica, algumas mais calmas que outras, e esse é o único som que tem. Até que eu abro a janela e o vento bate no rosto. Não tem ninguém na rua, nenhum carro, pessoa ou animal fazendo barulho. Então, finalmente, eu fico com sono, um pouco de frio, mas ainda quero estar acordada e dirigindo. Fico tão tranquila. É como se o tempo parasse pra mim, de alguma forma.

Adora me olha nos olhos intensamente e faz carinho em meu rosto. Ela continua:

— E estar com você é essa mesma sensação. A gente tem tempo, e eu me sinto bem e em paz.

Adora para de falar, e olho em seus olhos, e minhas pupilas devem estar enormes como as dela. Sinto frio na barriga de novo.

— Eu te amo — digo sorrindo de canto.

De início ela prende a respiração, mas depois sua expressão relaxa, e sei que, definitivamente, isso é amor.

Eu nunca disse isso pra ninguém.

Adora me beija.

— Eu também te amo — ela diz quase num sussurro.

Então nos abraçamos mais.

...

ADORA

Todo o nosso grupo está na pista de dança de novo, dançando e pulando como loucos (que somos mesmo), sem se importar com quem vai julgar.

Eu e Bow somos os viciados em música, então sabemos cantar quase todas. Felina está sempre perto de mim, às vezes dançando com Scorpia ou Double Trouble, mas na maior parte do tempo comigo. Sei que não é muito a cara dela, mas não temos vergonha se estamos juntas. Ela confia em minhas mãos guiando-a, até quando chego bem pertinho dela.

Busco um vulto com os olhos. Sombria está parada, encostada na parede, com os braços cruzados e inexpressiva. Só eu pareço notar.

— A Sombria tá olhando a gente — digo no ouvido de Felina. — Consigo vê-la agora.

— Aquela sebosa — ela retruca.

Eu sorrio. Vamos aproveitar enquanto estamos aqui.

Ela dá um risinho também. Com essa iluminação só a vejo melhor de perto.

Dançamos ao ritmo da música, só nós duas, unidas como carne e unha, gritando em plenos os pulmões para liberar todo o estresse que poderia existir. Esqueço que o mundo ao redor existe.

Ela está tão linda agora. A luz não ajuda muito, mas como seu rosto está praticamente colado ao meu, vejo com clareza seus olhos, um de cada cor, seu sorriso... Eu a amo.

Felina está com um olhar diferente. Retribuo do mesmo jeito.

Abraço-a pela cintura, e ela me beija. É do mesmo jeito de quando ficamos no Halloween, um ato com mais desejo que romance. Não me afasto. Nos agarramos como se uma de nós fosse escapar.

— Você trouxe batom? — ela diz. — Porque vai precisar retocar.

Saímos da pista de dança correndo. Eu rio abertamente, seguro a mão dela, guiando-a até o lugar privado mais próximo: um canto escuro que leva até o banheiro. Não há ninguém por perto, e Felina me deixa entre ela e a parede.

Não vou dizer que não estou nervosa, porque estaria mentindo. Mas não tenho medo. Quero estar com ela obtemos inteiro. E não há como resistir a ela, especialmente quando beija meu pescoço, centímetro por centímetro, até morder minha orelha.

— Eu não quero fazer isso agora. Em um banheiro. Quer dizer, perto de um — digo, afastando-a com delicadeza.

Felina respira e recupera o fôlego.

— Nem eu, na verdade. Achei que você queria — sua voz sai baixa e rouca.

— Eu quero, muito, mas acho que aqui não é a hora certa — confirmo. Ela assente. — Vamos esperar, então.

— Eu te amo.

— Eu também te amo — dou um beijinho na ponta de seu nariz.

Nos encaramos por dois segundos. Puxo-a para um beijo longo e quente. Ela me segura pelas costas e pernas, de algum jeito, e tiro o casaco do terno dela.

Quero fechar os olhos e viajar, mas ao mesmo tempo quero olhar para ela, ver sua pele e beijar todos os cantos possíveis. Suas mãos percorrem meu cabelo, e as minhas suas costas até mais embaixo.

Não podemos evitar, e rimos, muito. Não porque é engraçado, e sim porque é libertador.

Ainda podemos ficar aqui pelo tempo que quisermos.

...

FELINA

Aproveitei que estávamos perto do banheiro para limpar o rosto. Adora e eu ficamos manchadas de batom, e isso deu para consertar, mas as outras marcas em outros lugares é algo que só sai com gelo.

Ela sai primeiro, e fico aqui embaixo, encarando meu rosto no espelho, inclusive meu cabelo. Pode parecer loucura, mas cabelo curto é ainda mais difícil de se arrumar do que quando é comprido.

Eu abotoo a camisa e ponho de volta meu casaco. Me sinto ótima.

Saio do banheiro e volto para a quadra. Ainda tem muita gente aqui, e não tenho ideia da hora. O pessoal não parece nem um pouco cansado, e eu também não estou.

Do outro lado da quadra, Sombria me encara. Ela apenas acena com a cabeça, sutilmente, para o lado, indicando para conversarmos lá fora. Estou acostumada com isso dela. No início não há muitas palavras, mas quando ela abre a boca é como uma avalanche de insultos.

Faço um sinal com a cabeça. Estou sozinha, merda.

Pego celular e ligo para Adora. Seja lá onde ela estiver, tem que me atender.

— Oi, eu tô indo lá fora. A Sombria... — digo atropelando as palavras. Busco a loira na multidão, e ela está sentada não muito longe de mim. O semblante dela fica nervoso na hora.

— Cuidado.

— Vou ter. Você sabe o que fazer, né?

Ela assente com a cabeça. Agora está furiosa.

Então encerro a chamada. Eu também sei o que fazer. Preciso de tempo.

Saio da quadra. Estamos no estacionamento da escola, e a rua está silenciosa, o ambiente de vento frio que me faz abraçar meu próprio corpo.

Sombria não parece se importar com isso. Está com a postura cansada de sempre, olhos cinzentos e obscuros, assim como as olheiras enormes vistas de longe. Parece que alguém não teve boas noites de sono...

— O que você quer? — digo cuspindo as palavras. Ela se vira lentamente para mim. Tento manter uma distância saudável. Não quero que me toque de jeito nenhum, mas preciso ficar próxima o suficiente.

— Um "oi" para começar já seria ótimo.

— Eu não tô nem aí. Diz logo o que você quer de mim.

Ela passa a mão no rosto, cansada, e suspira. Fico parada onde estou e acho que jamais senti tanto nervosismo na vida. Tento me concentrar na música vinda da quadra, mas não adianta.

— Quero que você volte para casa.

...

oi, gente! como estão? espero que tudo bem ❤️

vocês gostaram?

puts eu adorei escrever esse capítulo, tudo pareceu tão certo. coloquei muito sentimento mesmo. elas duas são tudo pra mim e a cena da dança aaaaaaa meu deus do céu

e olha o próximo é difícil viu, vocês vão ter que se preparar bastante.

olha eu não to acreditando que a fic tá acabando, sério, é uma parte de mim indo embora

ah, e eu queria, do fundo do meu coração, agradecer a vocês por tudo! a fanfic alcançou 20K na quinta-feira e eu tomei um susto kkkkk meu deus, eu nunca pensei que chegaria nesse nível em tão pouco tempo. foi um esforço recompensado, e tudo graças a vocês! muito obrigada mesmo, isso me deixa super feliz ❤️

capítulo 25 na segunda-feira 🤧 é sério gente, se preparem porque eu mesma fiquei abalada. tragam bazucas pra sombria e lenços de papel, talvez um chá de camomila

beijão ❤️ se cuidem!

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