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Capitulo 01

– Hanna, precisamos de você!

– Coronel, por favor. Eu não-

-– Tenente, eu te indiquei a escola de estado maior para que não precisasse mais voar. Mas você é o aviador mais experiente aqui, eu preciso de você. Se eu tivesse qualquer outra escolha eu faria.

– Eu não acredito ser capaz. – As mãos dela fechadas em punho tremiam.

A ideia de subir em um caça novamente, ainda mais em uma missão que envolveria tanto risco, Hanna poderia desmaiar ali mesmo com as lembranças dos dois anos que passou como aviadora.
O coronel se levantou da cadeira, seus olhos estavam cheios de sentimentos fortes encarando os olhos da mulher.

– Você está errada. Eu acredito que você consegue, mesmo acreditando eu não te forçaria se não fosse preciso. Tenente Hanna Perova, eu preciso de você. Eu preciso da mulher que só realizava as manutenções mas quando foi preciso subiu em um caça e salvou aquelas pessoas sem exitar, derrubou quase todos eles, e mesmo caindo conseguiu a sobrevivência de seus companheiros. Seu posto por essa bravura, seu orgulho, eu preciso dessa garota gênio indestrutível como um tanque de novo, só mais uma vez.

– Eu destruí o caça, eu não consegui salvar todos, quase não sobrevivemos e seu filho que estava com a gente voltou sem o braço. Eu não consigo nem fechar o zíper do uniforme até o pescoço.

– Mas sobreviveram, você trouxe meu filho vivo. Se não fosse você, se não fosse sua bravura eu nunca mais veria meu garoto.

O coração de Hanna continuou duro, mas seus olhos estavam úmidos, a súplica de seu superior, ela podia sentir que ele se ajoelharia para que ela aceitasse essa missão.

– De quantas pessoas estamos falando?

– cinquenta e dois militares, e pelo menos cento e trinta civis. – Ela perdeu o ar.

– Por que tem tantos civis e poucos militares naquele lugar?! Aquilo é uma base!

– Era um projeto, durante as preparações do desfile, eles receberam jovens que estão se formando no ensino básico. Para o incentivo de servir. Só que foram cercados, detectaram três caças inimigos sobrevoando a área. O exército está preparado para invadir e retomar o lugar, eles só precisam que eliminem a ameaça dos caças.

– Você quer que eu vá, um contra três? Está me pedindo para morrer, coronel.

– É nosso dever, tenente. Eu não posso mandar mais ninguém, as instruções foram claras. Você deve ir. Só você pode conseguir isso sozinha.

– Certo. – As mãos da mulher relaxaram ao lado de seu corpo assim como sua expressão.

Uma missão suicida, apostando a vida de jovens civis, e de vários soldados. Dada as mãos de quem viveria um inferno estando no ar novamente. Para o azar de Hanna, ela era uma louca suicida desde muito jovem e isso não tinha mudado.

– Quando eu voltar, quero uma aposentadoria gorda. De cada uma das posições que eu servi somadas e quero ser reconhecida. E nunca mais, nunca mais, eu vou chegar perto de um caça.

– Vou pensar e ver o que eu consigo.

Hanna saiu da sala, fechou a porta do escritório, sua respiração estava desregular. De punhos fechados caminhou até o seu próprio caça que tinha passado os últimos anos mexendo e consertando simbolicamente, criando algo que fosse aguentar o tranco se aquilo se repetisse, não pensava em pilotar de jeito nenhum, tinha criado para outra pessoa. Agora ele já tinha sido preparado por seus colegas, ela jogou suas duas bolsas na traseira do menor caça de todos disponíveis, o T-024, vestiu o uniforme de olhos fechados, talvez se evitasse o espelho poderia enganar um pouco sua mente.

– Hanna.

Ela se virou para o dono da voz, Lucas, sem um braço, nunca mais voaria nem seria obrigado a isso.

– Você consegue. Você é forte.

Sem muita expressão, com a mão esquerda e a única, ele bateu continência.

– Vou esperar seu retorno em mais uma vitória, tenente.

Hanna não disse nada, seguiu para os últimos preparativos.
O caça deixou o chão, seu sangue corria por todas suas veias e artérias mas alguma calma, no meio do pânico e a pressão contribuíram para que fingisse que estava tudo bem para si mesma. Mesmo quando seu estômago vazio queria por suas tripas para fora, mesmo enquanto ela se aproximava do que poderia ser sua morte.
Quando ela avistou os dois caças inimigos, seus olhos se abriram mais, os civis, os militares, as pessoas com suas famílias, todos estavam contando com esse momento.

– Que o mundo vá se foder.

Essas foram suas palavras desde que deixou o escritório. Seus olhos cerraram e ela gritou enquanto atirava.

– VÃO SE FODER SEUS FILHOS DA PUTA DESGRAÇADOS, SEUS MERDAS ANTAS DESMIOLADAS FEDORENTAS CHEIAS DE CACA DE CAVALO E BEBÊS RECÉM NASCIDOS.

Um caça abatido.

– VÃO FUMAR VEZES COM MACONHA NO BUMBUM MURCHO DAS COITADAS DAS MÃES DE VOCÊS ARROMBADOS DO CARALHO, SONEGADORES DE IMPOSTOS!!!

Outro caça abatido.

– FILHOS DA PUTA, VOCÊS VÃO COMER PAPA DE TRIPAS SUJAS DE BALEIA ATÉ EXPLODIREM, VOU ACABAR COM VOCÊS!

O terceiro foi abatido, então surgiu mais um, ela não queria nem saber, não prestou atenção e nenhum dano que foi causado a seu caça, ou como estava sendo irracional naquele momento e todos podiam ouvir.

– EU VOU COMER SUA MÃE E SUA VÓ JUNTAS SEU- SEU- AAAAAAAAAAH!!!!

O quarto caça inimigo foi abatido, só então ela prestou atenção nas vozes em seu ouvido.

– Tenente, isso foi-

– Por favor não diga nada. Estou sobrevoando a área, dêem o sinal para que avancem. Eu – sua voz engasgou.

Ela estava completa de suor, seu corpo estava tremendo, precisava chegar ao chão naquele instante.

– Não posso dar mais apoio aéreo. Espero que mais alguém tenha chegado.

Ela arrancou os fones, lágrimas quentes desciam pelas bochechas, por algum milagre ela tinha conseguido. Não tinha mais ameaça, pelo menos era isso que deveria ser garantido com os abates.
O T-024 deu um tranco quando algo caiu em cima, os motores soavam bem danificados que estavam a mantendo no ar por um fio pararam naquela hora e o caça despencou.

O peso de seu próprio peito contra os cintos e a dor em seu rosto quando acordou a trouxe a realidade rápido demais para não entrar em choque.
Hanna se lembrava de despencar, algo estava em cima do caça, grande demais e forte demais para detonar o motor e derrubar os dois. Tinha caído na água, mas foi rápido demais seguido de um lançamento sem sentido.
Era como se a água tivesse engolido o caça, e cuspido para fora numa velocidade compatível a da queda.
O ejetar do banco não tinha funcionado o paraquedas tinha aberto, não, aberto não,  estourado dentro, a tampa de abertura voado. E ela ficou presa ao T-029. Isso tinha salvo sua vida.
Agora estava pendurada pelas cordas presas dentro do lugar do piloto. Enquanto o próprio caça, estava pendurado nos galhos de um tipo de árvore.
Não, não pareciam árvores, assim que Hanna escalou a corda de volta à cima do caça, aquelas árvores de troncos pálidos cinzentos e folhas roxas até mesmo pretas só alertavam mais ainda que tudo estava errado. Dessa vez ela n tinha caído numa floresta na terra, esse lugar... Ela olhou para o céu em meio a seu choque, tirou o capacete, duas enormes luas iluminando o céu tão vermelho quanto o sangue descendo de sua bochecha.
Onde caralhos tinha ido parar?

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