Brunna Gonçalves POV

Era de noite e eu acabei realmente indo para a casa da Dayane, que agora estava no sofá ao lado de sua namorada, Patty escolhendo um filme e eu deitada e comendo pipoca, ainda não acreditando que a beldade de olhos verdes vai até minha casa.

-Amanhã temos aula da Ludmilla de novo? - Perguntei.

-Sim, Chancho. - Dayane disse. - Já estamos no meio do ano e você ainda não gravou os horários, quem aguenta? - Zombou.

-Não sou obrigada, Dayane Jane. - Revirei os olhos.

-Dayane, me faz cafuné? - Júlia perguntou.

-Tá carente hoje? - Dayane disse. - Quer doce come bala. - Riu. - Ouch. - Esfregou a mão no seu braço ao que Júlia deu um tapa nela.

-Silêncio suas desviadas de deus, e me ajudem a escolher um filme. - Patty disse.

-Que isso, Pattycat! - Arregalamos os olhos e rimos.

-Estou ansiosa para amanhã. - Sorri e mordi meu lábio.

-Hmmmm, quer ver a Oliveira né Bru? - Dayane provocou.

-Talvez sim. - Respondi e todas me olharam. - O que?

-Brunna, todos sabemos que você odeia álgebra. - Elas assentiram. - Então não é pela aula, e sim pela professora.

-A Patty está certa. - Júlia concordou. - E o Caio, Bru?

-Eu não sei, Julibear. - Suspirei.

- Vamos tentar não pensar nisso, ok? - Patty mudou de assunto. - Vamos assistir logo alguma coisa.

-Yep. - Falei vendo ela colocar um filme qualquer.

Pouco tempo depois estávamos todas dormindo uma por cima da outra.

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Acordei com os passos apressados e pesados da Dayane correndo pela sala.

-Merda. - Ela exclamou. - Acordem!

-Uhg, o que foi? - Falei sonolenta e esfregando meus olhos.

-Estamos atrasadas porra! - Ela disse. - A aula da Ludmilla já começou, sabia, Bruninha? - Ela disse quando me viu fechando os olhos novamente.

-O que? - Arregalei meus olhos que doeram com a claridade que entrava pela janela.

-Vamos, rápido! - Júlia levantou apressada.

-Meu celular não despertou, não? - A baixinha disse pegando o aparelho. - Tocou 6 vezes. - Bateu em sua própria testa, levantando também do sofá.

Levamos 10 minutos para nos arrumar e ir para a escola correndo. A Ludmilla vai me matar, merda, merda, MERDA!