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Capítulo 41

Ludmilla Oliveira POV

-Isso não é possível. - A mulher a minha frente disse. - Meu marido já tinha me convencido a vir aqui, e a não procurar a desviada da Brunna. - Reclamou. - Mas agora, ter que ser atendida por você?

-Sra. Gonçalves, você poderia se acalmar, por favor? - Renato disse.

-Somente se me enviarem para ser atendida por outra pessoa. - Disse.

-Eu não quero que você seja atendida na minha empresa menosprezando minha filha desse jeito, Sra. - Meu pai defendeu. - Se sua postura não mudar, vou ser obrigado e chamar um segurança.

-Não será necessário. - Mirian disse, me lançando um olhar de desprezo. - Eu mesma farei questão de sair daqui. - Levantou da cadeira.

-Será um prazer não te atender. - Falei. - Tenha um bom dia, Srta. Gonçalves. - Acenei.

-Ludmilla, o que foi isso? - Meu pai perguntou.

-Longa história, pai. - Bufei.

-Alguém pode me explicar o porquê diabos aquela mulher saiu daqui soltando fogo pelo nariz? - Minha mãe adentrou a sala. - Ludmilla!

-Oi, mãe. - Falei. - Aquela é a mãe da Brunna.

-A Brunna, filha de Jorge Gonçalves? - Perguntou e eu assenti.

-Como vocês se conhecem? - Perguntei curiosa.

-Eu e Jorge sempre fomos amigos, desde a época da escola. - Disse. - Isso faz muito tempo.

-Ah, entendi. - Falei. - O Jorge não tem nada contra mim, mas a Mirian me odeia. - Revirei os olhos.

-E você pode me explicar o motivo? - Perguntou ainda mais curioso.

-É só porquê nossa filha se envolveu com a filha deles. Mirian acha que a filha dela foi levada para o caminho errado e foi a Ludmilla que guiou.

-Ah, mas que idiotice. - Renato disse.

-Eu fui demitida da escola porquê eu dava aula para a Brunna, e a gente começou a ficar. - Dei de ombros.

-Onde a Brunna está agora? - Meu pai perguntou.

-Em casa. - Falei.

-Com o pé quebrado. - Minha mãe completou.

-E você está aqui em vez de estar com ela? - Perguntou. - Ludmilla! Não foi assim que eu te criei. - Riu. - Trate bem as moças, filha.

-Vá cuidar dela, Ludmilla. - Minha mãe disse e eu somente sorri, levantando da cadeira e indo de rumo a minha casa, lembrando do que Brunna havia dito.

Eu estava louca para ajudá-la a tomar banho.

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