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Dave Schmidt

- O que você disse? - perguntou, com a voz rouca. Seus olhos escuros encaravam fixamente o garoto indiano à sua frente, que segurava a mochila aberta e vazia. Segundos depois, Dave e os outros jovens fazem a mesma coisa e descobrem algo que os deixam ainda mais aterrorizados: todas as mochilas estão vazias.

- Motorista? - gritou Lily. - aconteceu algum engano, cara. Nossas mochilas estão todas vazias. Cadê os suprimentos?

Da cabine do motorista, o único som que eles conseguem ouvir é de várias risadas. Dave sente um calafrio. Sem nenhum suprimento, como eles sairiam de lá? Ou melhor, eles sairiam de lá? Seus pensamentos foram interrompidos pelo garoto indiano.

- Eu sempre soube que havia algo por trás disso tudo.

- Como assim? - Dave virou a cabeça para ouvir quem acabara de perguntar; uma garota muito pálida, sentada ao seu lado tinha o corpo inclinado para a frente e as sobrancelhas franzidas. O nome dela era Fran, ele se lembrava. Foi a primeira a ser escolhida, e parecia ser a que menos temia tudo aquilo.

- Eu não sei como explicar, mas tem algo muito errado nisso aqui. Eu não sei o quê, e muito menos o porquê, mas eu sei que tem.

Fran cruzou os braços, parecendo não muito satisfeita com a resposta.

Dave quis falar, mas se sentia perdido demais para tal.

À sua esquerda, uma garotinha choramingava bem baixinho. Acho que ela se chama Maxine, ele pensou consigo mesmo. Ela parecia tão desesperada quanto ele.

- Max? - falou. Ela levantou a cabeça e o fitou, os olhos bastante avermelhados. - não precisa chorar. Vai ficar tudo bem.

- Não vai não... - soluçou, meio engasgada. - eu quero a minha mãe.

- Você poderá vê-la quando sairmos daqui.

- Não sairemos daqui. Eu sei disso.

Contrariando totalmente ao que ele era, passou um braço ao redor dos ombros dela, que chorou ainda mais.

- Mas que droga! - reclamou Matthew. - estamos indo para um lugar que nem sabemos se conseguiremos sobreviver, não temos suprimentos, e agora temos que aguentar essa garota chorando feito uma coitadinha.

- Não seja tão babaca - falou James, o garoto de olho roxo e braços musculosos. - ela está com medo.

- Todos estamos - argumentou Matthew.

- Pelo menos ela não fugiu feito uma gazela amedrontada - disse Fran. James riu e Matthew lhe mostrou o dedo do meio. - Eu não tenho medo de um dedo, se você quer saber.

- Eu não quero saber.

- Ótimo. Babaca.

- Vocês dois podem calar a droga da boca? - Lily se exaltou, levantando do assento, ao mesmo tempo que o caminhão parou e ela foi arremessada para a frente, onde bateu o rosto na parede metálica.

Escutaram sons de passos do lado de fora e segundos depois, uma luz muito forte invadiu o fundo do caminhão. A porta havia sido aberta.

Quando seus olhos se ajustaram à claridade, e eles foram levados ao lado de fora, notaram que se encontravam num deserto imensamente grande que eles não conheciam.

- Para onde vamos? - Alan quis saber.
- Onde é que a gente tá? - indagou Lily, o cenho franzido.

Ninguém os respondeu. "Eles estão armados" Dave percebeu, temeroso. "É agora que vamos morrer". Mas, ao invés de sacarem suas armas, os três homens que os levaram até ali, os guiaram pelo deserto até uma ponte e, do outro lado, um portão com grades altas e negras os aguardava.
- Façam fila - um dos homens ordenou, enquanto atravessava a ponte. Silenciosos, os Sete obedeceram. Do outro lado, em frente ao portão, ele pararam.
Um dos homens o destrancou.
Dave se esticou para poder ver o que havia lá dentro, mas não conseguiu ver muito mais que as paredes de pedra daquele lugar que lhe dava medo e muita névoa acima do chão.
O terceiro homem, o mais baixo de todos, passou pelo portão e se agachou; tornaram a ouvir sons metálicos de chave girando na fechadura.
- Que diabos...!? - Dave murmurou. Assim como ele, os outros também prenderam a respiração.

O homem se levantou e, do chão, puxou algo que parecia ser uma porta. Só que no chão. Todos inclinaram os corpos para a frente. Uma escada começava ali e descia em direção à escuridão.

- Podem descer - disse um dos homens, como se aquilo fosse super normal.

- E os nossos suprimentos? Como vamos sobreviver lá embaixo? - questionou Lily.

- Desçam, antes que eu perca a paciência.
Eles engoliram em seco e trocaram olhares nervosos, decidindo metalmente quem iria primeiro.
- Eu vou - era a voz de Fran, que passou por Dave e desceu os degraus em direção ao desconhecido.
James e Alan foram os próximos a descer, silenciosos.
A mau-humorada Lily foi logo após dar uma boa olhada no deserto à sua volta.
Matthew foi em seguida. Dave reparou que ele não queria fazer aquilo tanto quanto os outros, mas armas nas cinturas dos homens de preto o fizeram criar alguma coragem.
- Agora vocês dois. Andem! - vociferou.
Max olhou para Dave e ele forçou um sorriso para ela.
- Vamos? - a convidou, estendendo a mão aberta.
Com os olhos cheios de lágrimas, ela assentiu e segurou a mão trêmula dele.
Ambos desceram os degraus ao mesmo tempo, tentando descobrir o que viria a seguir. Ambos tremeram quando o local escuro se tornou ainda mais escuro por conta do alçapão que acabara de ser fechado. Ambos chegaram ao chão e encontraram os colegas parados, sérios, seus rostos iluminados por archotes pendurados nas paredes de pedra.
- Bem-vindos ao Submundo - disse uma voz robótica, surgindo do nada.

A partir do próximo capítulo a história realmente começará, porque eles finalmente chegaram ao Submundo.
Espero que estejam gostando, gente. Escrevo pra fazer as pessoas se sentirem bem e contentes com o que  lêem. Se vocês estão bem, eu estou bem também.

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