Parte de mim é doce, gentil, altruísta. Mas também é rude, má, egoísta.
Lutam entre si dentro de mim, é sangrento, violento. Mas ninguém vê. Ninguém consegue discernir o que se passa lá dentro.
É eu mesma em constante ebulição e sublimação, num vício sem fim de mutáveis sensações.
Espero pelo dia em que tudo se aquiete e que eu possa dizer: é isso, é o fim.

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17/03/2017