Máscara
Visto uma máscara
pendurada na parede.
Avisto ou a visto?
Não sei.
Poeta é fingidor,
troca de rosto como quem
experimenta vinho.
Todos os vinhos.
A dose certa, calculada.
Um de cada vez,
talvez todas de uma vez.
Talvez uma a mais
ou a menos,
ninguém sabe o que se esperar
da embriaguez literária.
Visto uma máscara,
largo a taça no chão
e caminho pelo salão.
Há ainda muito a se provar.
Assim, o poeta nasce,
prova a máscara
de rebeldia.
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