Cachoeira
Quero água.
Daquelas águas que caem
caem
caem
sem medir, sem hesitar.
Daquelas ilimitadas
e que a gente sempre olha passar,
correr, mas que nunca
é a mesma água.
A mesma alma.
Alma de rio, alma de gente.
Alma de qualquer um que
acalme o presente.
Só água.
É a mesma água que
quero que corra pelo meu corpo,
que molhe meus cabelos,
passe pelo resto do corpo
e me ensope.
Limpe.
Leve embora tudo.
Água que com força desmedida
chia em meus ouvidos,
ferve poesia e
sussurra...
O rio.
Eu rio.
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