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Cap. 9: Abraço da solidão

Adray ainda estava bocejando. Demorou mais do que esperava no aeroporto, o voo do seu pai atrasou. Não que isso fosse uma coisa ruim, pelo contrário, queria passar o máximo de tempo possível com ele, já que só o veria depois de um longo tempo.

Abriu seu guarda-roupas pegando umas peças simples e leves. Até um tempo atrás, a excursão para Springfield seria uma ótima pedida - ou talvez não - para espairecer, mas ele estava começando a se arrepender. Alguém bateu a porta.

ㅡ Entra mãe.

ㅡ Oi filho, vim ver se já estava acordado.

ㅡ Como pode ver, eu já estou.

ㅡ O voo do seu pai estava marcado para as três da manhã. E você me apareceu aqui as seis. Me explica isso.

ㅡ O voo atrasou. Viu as mensagens no celular?

ㅡ Não. ㅡ Ela olha para parede.

ㅡ Em fim, te avisamos. Mas, mudando de assunto... estava pensando na mãe de Hideki.

ㅡ Sabe como ela como ela está?

ㅡ Pior a cada dia que passa, e as dívidas não param de aparecer. ㅡ Ele encara a janela do quarto, o olhar perde-se no horizonte. ㅡ Temos que ajudá-lo! Mãe, temos condições de pagar todo o tratamento por anos não temos? ㅡ diz ele em súbito.

ㅡ Sim meu querido, mas você está se precipitando. Veja bem, como ficamos nós? Podemos pagar o tratamento por até dois anos, talvez. Mas e depois? Nos endividaremos até mais que eles.

ㅡ Mãe, Temos que ajudá-lo de alguma forma.

ㅡ Vou conversar com seu pai a respeito, mas não prometo nada.

ㅡ Sempre ajudamos aquela família nas horas difíceis e eles fizeram o mesmo por nós. ㅡ Um clima constrangedor se instaurou. Ele voltou-se para o guarda-roupas, e ela encarou suas costas.

ㅡ Como foi lá no aeroporto? ㅡ retomou ela.

ㅡ Tudo normal. Conversamos sobre o tio B antes do embarque. Estamos preocupados com ele.

ㅡ Sabe Adray... quando conheci o Bryan, quando descobri a história dele... criei um amor fraterno que foi recíproco. Fui a segunda amiga dele.

ㅡ Segunda amiga ㅡ Ele virou e a encarou com interesse.

ㅡ Você não sabe de quase nada. Seu tio e seu pai sofreram bullying durante toda a vida. Se fecharam para o mundo e eles foram o apoio um do outro. Um apoio alto-destrutivo, acho eu.

ㅡ O que?

ㅡ As drogas, os delitos, a... ㅡ Ela engoliu em seco ㅡ tentativa de suicídio.

Uma série de pensamentos absurdos passaram como flashes na mente de Adray. Ele sentiu-se triste, e ao mesmo tempo irado.

ㅡ Eles chegaram ao fundo do poço. Mas aí nós chegamos na vida deles.

ㅡ Nós quem? ㅡ Ele penetrou-a com o olhar

ㅡ Samantha e eu, nós sempre fomos muito amigas. Em fim, eles mudaram drástica, não... inexplicavelmente. Abandonaram tudo de ruim e deram a volta por cima. Passaram a ter uma postura diferente. Apesar de ainda sofrerem com as agressões psicológicas, eles lidavam com isso de forma diferente. E olhe só, eles conseguiram o que a maioria não conseguiu. Eles deram a volta por cima, se estruturaram, realizaram seus sonhos e quando tudo parecia perfeito...

ㅡ A família dele é assassinada. ㅡ Diz Adray, encarando o nada, em súbito.

ㅡ Você viu como ele ficou. Tenho medo de ele sucumbir novamente

ㅡ Lamento, mas acho que ele já sucumbiu. ㅡ E a conversa terminou, com o mesmo clima que começou.

Arrumem as malas, a excursão é amanhã.

Berwanger acordou. Estava em sua cama. Porém... havia algo anormal. Como foi parar ali?

Bocejou e se sentou na cama coçando os olhos. Levantou e começou a se movimentar a passos lentos. Desceu as escadas pisando em um degrau a cada dez segundos.

QUE PREGUIÇA, NESSA TINHA RAZÃO, DEVERIA TER DESCANSADO

Finalmente chegou ao Hall e foi até a cozinha. Tudo estava arrumado e a mesa estava posta como para um banquete.

Mas o que?

Quem teria feito tudo aquilo? Espera, aquele cappuccino, aquele jeito de arrumar a mesa...

SAMANTHA!

Ele só podia ter perdido o juízo. Sua esposa está morta. Enterrada.

MORTA!

ㅡ Bom dia querido. ㅡ Aquela voz... Era ela. Era Samantha.

COMO É POSSÍVEL?!

Virou-se e ei-la ante seus olhos, sua esposa, o amor da sua vida.

ㅡ Sa-Samantha... é você? ㅡ Lágrimas começaram a descer por seu rosto e um sorriso bobo surgiu repentinamente.

ㅡ Sim querido, sou eu. ㅡ Ela sorri calorosamente o abraçando. Ele retribui. Seus lábios se unem em um longo e louco beijo. - Senti sua falta.

ㅡ Também senti a sua, meu amor. ㅡ Disse ele ㅡ Você está linda. ㅡ elogiou.

ㅡ obrigado meu amor. Vamos sentar? Fiz isso para você. ㅡ Ele senta ainda incrédulo e sorridente. Estava ao lado dela novamente, da sua esposa, sua amada.

Beijou-a novamente, dessa vez mais louca e desesperadamente, precisava, com urgência sentir aqueles lábios macios dançarem nos seus, precisava sentir de novo, aquele fogo ardendo em seu peito, como na primeira vez.

Recostou a cabeça no peito dela. Podia sentir as batidas de seu coração e o movimento dos seus pulmões.

ELA ESTÁ VIVA. AQUI COMIGO!

ㅡ Vamos comer?

ㅡ Vamos! ㅡ Diz ele, serelepe.

Aqueles foram os mais maravilhosos minutos que já se passaram, em muito tempo. Conversou, riu, beijou, aquilo estava sendo... indescritível. De repente a porta se abriu.

ㅡ Mãe? Pai? Chegamos! ㅡ Aquelas vozes... dizendo em uníssono... só podia ser...

Bryan correu desesperado para sala de estar. Sim, eram seus filhos: Jolie e Romero. Voou como um falcão em direção a eles e os abraçou.

ㅡ Filha! Filho! ㅡ dessa vez não suportou, e se deixou levar pelas emoções. Chorou ali mesmo.

ㅡ Pai! ㅡ Os dois falaram em uníssono se aconchegado ao abraço.

ㅡ Filha você está linda... linda, linda, linda. Continua sendo a princesa do papai. ㅡ O sorriso inocente e caloroso da garota o levou às alturas. Ele mesmo esquecera do quão maravilhoso e contagiante era aquele sorriso.

ㅡ E você filhão. Como está forte, e bonito! ㅡ Ele abraçou o filho o mais forte que pôde. ㅡ Você é meu orgulho, Romero. Meu orgulho. Papai te ama filho. ㅡ Abraçou-o novamente chorando de felicidade. ㅡ eu amo todos vocês.

ㅡ Nós também te amamos B. ㅡ Disse Samantha se aproximando. Todos se aconchegaram nos braços de Berwanger. Como ele sentiu falta dessa sensação! Deus como sentiu! ㅡ Eu sempre amarei e protegerei vocês, minha família! ㅡ Tinha seu maior patrimônio novamente, e nada iria tirá-lo dele.

De repente, uma luz fortíssima tomou conta de seus olhos e tudo foi ficando distante e distorcido como se ele estivesse em um carro a mil quilômetros por hora. Esticou seus braços para puxar sua família com ele, mas foi em vão.

Bryan ergeu o rosto subitamente, despertando. Estava sentado em sua cadeira. Em sua frente o computador com as imagens que estivera investigando. Tudo não passou de um sonho. Se levantou cambaleante e foi em direção ao quarto. Entrou e fechou a porta com violência as lágrimas rebeldes não precisavam mais descer contra sua vontade, ele sedera afinal. Estava com eles. Com sua família tão perto dele... mas não era real. Sua felicidade não era real. Agora, ele precisava desabafar, pôr para fora tudo o que estava prendendo.

Até mesmo uma fortaleza imponente e impenetrável, tem seus pontos fracos!

Sorriu fria e secamente com o pensamento. Agora tudo que precisava era chorar um pouco, confortado pelo travesseiro e pela solidão.

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